A notícia é da assessoria de imprensa do Instituto Lula:
O juiz André Carvalho e Silva de Almeida recebeu a queixa-crime proposta por Luiz Inácio Lula da Silva contra o historiador Marco Antônio Villa, que passou a ser réu na ação. Vila é acusado de cometer os crimes de calúnia, injúria e difamação, após ter feito afirmações mentirosas com o objetivo de atingir a honra do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva na TV Cultura. A decisão, de 25 de novembro, é do juiz André Carvalho e Silva de Almeida, da 30ª vara criminal da Justiça de São Paulo, que recebeu, em setembro deste ano, queixa-crime dos advogados de Lula referente a comentário feito em 20 de julho.
Em 19 de novembro, Lula e Villa compareceram a audiência de conciliação, mas nem o ex-presidente retirou a ação, nem o comentarista da rádio Jovem Pan e da TV Cultura se retratou de suas declarações.
No referido comentário, Villa disse que o ex-presidente “mente, mente”, que é “culpado de tráfico de influência internacional”, além de “réu oculto do mensalão”, “chefe do petrolão”, “chefe da quadrilha” e teria organizado “todos os esquemas de corrupção”. Na ocasião, o historiador fez questão de ressaltar que “quem está dizendo sou eu, Marco Antonio Villa”, embora não tenha apresentado sequer uma evidência das graves acusações que fez.
A Câmara Municipal de Jales reuniu-se ontem, em sessão ordinária, e, mais uma vez, adiou a votação do parecer do Tribunal de Contas a respeito das contas do ex-prefeito Humberto Parini e do ex-vice, Clovis Viola, relativas a 2012. O parecer, como se sabe, é desfavorável à aprovação das contas.
O vice – que foi incluído na encrenca porque assumiu a Prefeitura por 30 dias, nas férias de Parini – será o maior prejudicado com uma possível desaprovação das contas, uma vez que isso poderia impedi-lo de disputar as eleições de 2016. Cotado para ser o vice de Callado no ano que vem, Clóvis tratou de se movimentar ontem.
À tarde, ele conversou com alguns vereadores. À noite, ele compareceu à Câmara para, ao lado do ex-secretário João Missoni Filho, acompanhar a sessão. E deve ter respirado aliviado quando a vereadora Pérola Cardoso(PT) solicitou o adiamento da votação, o que foi aprovado por todos os vereadores, exceto por Tiago Abra(SD), que votou contra.
O principal motivo para o adiamento foi a ausência do vereador Nenê do Pet Shop, que faltou à sessão. Os vereadores favoráveis a Parini e Clóvis desconfiaram – com alguma razão – que, sem Nenê, não conseguiriam os sete votos necessários para “derrubar” o parecer do TCE e aprovar as contas da dupla.
Nos bastidores da sessão, comentava-se que pelo menos três vereadores – Gilbertão, Jesus e Tiago Abra – eram votos certos contra Parini e Clóvis. Com a ausência de Nenê, restariam apenas seis votos supostamente favoráveis à aprovação das contas, número insuficiente. A solução, então, foi o adiamento para a próxima sessão, marcada para o dia 07 de dezembro.
Do jornalista Fernando Brito, em seu blog, o Tijolaço:
O “coxismo”, o “moralismo”, o golpismo e, agora, a mais desumana abjeção.
No Brasil destes tempos, vivemos a primavera dos canalhas.
Surgiu em Curitiba – agora, ao que parece, transformada naquela famosa cervejaria da Baviera – um tal “Movimento Pela Reforma de Direitos”, que divulga, na internet – assinado, até esta noite, felizmente, apenas por 128 imbecis – pedindo a retirada do que chama de “privilégios” que os deficientes têm, legalmente.
Querem, por exemplo, a redução em 50% de filas e assentos exclusivos para deficientes, porque ficam muito tempo esperando vaga no shopping; querem também o fim da isenção de impostos na compra de carro, quem sabe para não ter mesmo vaga nenhuma para deficiente, senão as para cadeiras de rodas, o fim das gratuidades para deficientes em atividades culturais e, claro, o fim das cotas para deficientes nos concursos públicos e nas grandes empresas, porque ” quem for bom vai ser contratado, sendo deficiente ou não”.
É claro que sempre existiu gente má, perversa, emocionalmente doente, gente que acha que pessoas com deficiências físicas ou mentais deveriam mesmo é ser eliminadas – talvez sem se dar conta que eles próprios, neste caso, poderiam ser, por deficiência de humanidade.
Mas o que repugna é que, no Brasil de hoje, estes ratos saíram de suas tocas imundas.
E os “politicamente corretos”, alegando “democracia” e “republicanismo” não os chamam do que são: filhos da puta, com as minhas desculpas às putas, que não merecem isso.
Eles podem até não saber disso, mas são nazistas. São os homens da “eugenia”, os que consideram seres humanos inferiores por natureza, os que não os veem como seus irmãos mais frágeis, ao qual qualquer irmão protege.
Deus nos livre de que tenham filhos com deficiências, porque estas crianças precisam de gente que ame, de gente que apoie, de gente que só os discrimine com mais amor, mais atenção, mais carinho, mais delicadeza.
Só há um tipo de deficiente que não merece isso, os deficientes de humanidade, de compaixão, de coração, como estes – de novo, perdão, escrotos.
E se alguém disse que temos de aceitá-los assim, porque isso é a democracia, então maldita seja esta democracia.
Acho que isso é só uma pressãozinha do Judiciário, mas seria interessante se a votação voltasse a ser na antiga cédula de papel. Pelo menos, os eleitores poderiam demonstrar novamente aquela velha criatividade que a urna eletrônica exterminou. Além disso, a apuração do votos voltaria a ter alguma graça. A notícia é do G1:
Uma portaria publicada no “Diário Oficial da União” desta segunda-feira (30) e assinada pelos presidentes dos tribunais superiores informa que o corte no orçamento do Judiciário vai inviabilizar as eleições de 2016 por meio eletrônico.
Ao todo, o contingenciamento impedirá a utilização de R$ 1,7 bilhão do orçamento do Supremo Tribunal Federal (STF), Superior Tribunal de Justiça (STJ), Justiça Federal, Justiça Militar da União, Justiça Eleitoral, Justiça do Trabalho, Justiça do Distrito Federal e Territórios e Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A portaria é assinada por Ricardo Lewandowski, presidente do STF e do CNJ; Dias Toffoli, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE); Laurita Vaz, vice-presidente do STJ e presidente em exercício do conselho da Justiça Federal; Antonio Levenhagen, presidente do TST; William Barros, presidente do Superior Tribunal Militar; e Getúlio Oliveira, presidente do TJDFT.
A portaria desta segunda não explica os motivos que inviabilizarão o uso das urnas eletrônicas no ano que vem.
“O contingenciamento imposto à Justiça Eleitoral inviabilizará as eleições de 2016 por meio eletrônico”, diz o texto publicado.
Eis a capa do 15º disco da baiana Daniela Mercury, lançado na sexta-feira, 27, somente com músicas de autoria da própria cantora. A capa, com foto de Célia Santos, mostra Daniela e a esposa, a jornalista Malu Verçosa, reproduzindo imagem icônica de John Lennon e Yoko Ono que ilustrou a capa da revista Rolling Stone nº 335, publicada nos EUA em janeiro de 1981.
Em entrevista, Daniela diz que o intuito da capa não é chocar. “O meu intuito com essa capa é me posicionar de uma forma bela. É usar essa imagem como uma expressão da minha vida, da minha arte, do meu amor. O amor é o grande elemento da transformação. Fiz uma capa linda que representa um manifesto feminista num momento em que as mulheres ainda precisam se afirmar. Através dessa capa, eu me conecto com John e Yoko em suas manifestações de paz e amor, contra qualquer tipo de violência“.
Daniela disse que já foi convidada diversas vezes pela Playboy para posar nua, mas nunca quis. “Agora, uso meu corpo, minha nudez, para fazer um manifesto pacifista na luta contra a homofobia. Aos que mandaram eu me esconder, eu me mostro nua. Não tenho vergonha de amar. Teria vergonha de odiar“.
Aos 50 anos de idade, completados em julho passado, Daniela parece estar em ótima forma.
Esse reservatório da Sabesp chegou em Jales no dia 20 de agosto de 2014. Com 30 metros de comprimento e capacidade para 150 mil litros de água, ele exigiu uma operação especial, que envolveu até a polícia, para conseguir chegar até o local da instalação, no Jardim São Jorge.
O local onde o reservatório seria instalado – ao lado da sede da AACAJ, nas proximidades do cemitério antigo – já estava preparado. A instalação fazia (e continua fazendo) parte de um projeto que visa atender com mais eficiência as necessidades dos moradores do Jardim São Jorge e outros bairros próximos.
Nada menos que 15 meses depois, a Sabesp ainda não conseguiu executar a instalação. O motivo? Quando se preparava para colocar o reservatório de pé, a Sabesp descobriu que precisaria de uma autorização do COMAR – Comando Aéreo da Região – já que o reservatório poderia causar problemas ao intenso tráfego aéreo daquela região da cidade, que fica próxima ao nosso Aeroporto.
Desde então, a Sabesp tenta conseguir a tal autorização. Segundo informações, a instalação já tem um parecer favorável do Cindacta – outro órgão ligado ao tráfego aéreo – mas, não obstante constantes ligações do pessoal da Sabesp, a autorização do COMAR continua parada na mesa de algum burocrata do órgão.
Querem outro caso curioso? Em dezembro de 2014, o blog foi procurado pelo dono dos terrenos acima, no Jardim Tangará, proximidades do Aeroporto. Ele contou que se preparava para cercar os terrenos com um muro de dois metros, quando foi surpreendido com a presença de um fiscal da Prefeitura, que, a mando do então secretário de Obras, Aldo Nunes de Sá, o notificou sobre o embargo da obra.
Na ocasião, o rapaz disse que “a vizinhança ficou contente quando falei que ia cercar os terrenos, mas nessa cidade tudo é muito complicado. Um rapaz que trabalha no Aeroporto foi até o Aldo e exigiu que ele mandasse parar a obra. O bairro já tem casas e muros com quase cinco metros de altura, mas, segundo a Prefeitura, o meu muro de dois metros poderia atrapalhar os aviões que descem no Aeroporto“.
Segundo foi explicado ao dono dos terrenos, a construção do muro contrariava uma lei que só permite novas obras nas proximidades do Aeroporto Municipal mediante a aprovação do 4º Comando Aéreo.
Transcorrido um ano, os terrenos ainda estão sem o muro. Resumindo: já que estão falando em mudar o Estádio e a Rodoviária de lugar, talvez fosse o caso de o prefeito Pedro Callado escalar uma Comissão Temática para estudar também a mudança do Aeroporto para outro local.
A notícia é da assessoria de imprensa da Santa Casa de Jales:
A terceira edição da campanha “Na Santa Casa eu Boto Fé” irá sortear um Ford Ka, 0km, completo, no dia 12 de dezembro pela loteria federal, e o alerta vai para as pessoas que ainda não adquiriram os cupons para participar do sorteio, pois o prazo final das vendas será dia dez de dezembro.
Com apenas R$ 9,99 é possível terminar o ano de carro novo e ainda contribuir com a Santa Casa. Segundo a responsável pelo setor de captação de recursos, Cristiane Fachola, faltam poucos dias para os interessados garantir o número para o sorteio.
“Já podemos considerar mais um sucesso essa campanha, estamos tendo parcerias das prefeituras, câmaras municipais e secretarias de saúde dos 16 municípios referenciados a instituição. Porém, enfatizamos que as pessoas devem correr para comprar o seu cupom e não deixar para última hora. Agradeço desde já a todos que estão colaborando com as vendas e quem já garantiu sua chance de ganhar um carro novo”.
Os cupons estão sendo vendidos no setor de captação de recursos, recepção do hospital, banca do Edu e Luiz, supermercados e ambulantes. A divulgação do ganhador do carro será na segunda-feira, 14 de dezembro.
O professor Antônio Rodrigues Belon está convidando os apreciadores dos bons filmes para mais uma sessão de cinema promovida pelo Cine Jales e o Centro Cultural “Ponto de Partida”, marcada para essa segunda-feira, 30, às 20:00 horas.
Como se pode observar no cartaz acima, o filme da vez é “Roma, Cidade Aberta”, que concorreu ao Oscar de “Melhor Roteiro”. Conta o drama de um líder da Resistência que é procurado pelos nazistas e se refugia no apartamento de sua amante, sem saber que está cometendo um erro. Rosselini usou verdadeiros soldados nazistas, como extras, na intenção de dar às cenas um efeito mais realista.
O Cine Jales – Avenida Francisco Jalles, 2991, em Jales – e o Centro Cultural “Ponto de Partida”, apresentam, no dia 30 de novembro, segunda-feira, às vinte horas, uma nova atração.
“Roma, cidade aberta” é um filme italiano e alemão, de 1945, um drama de guerra dirigido por Roberto Rosselini. Precursor do neorrealismo do cinema italiano, tornando o diretor e a atriz Anna Magnani os ícones da nova tendência.
Com locações reais e atores amadores, “Roma, Cidade Aberta” foi considerado um dos maiores filmes da história do cinema pela crítica mundial.
As atividades do cineclube destinam-se ao público em geral, sem a cobrança de ingressos. Gratuitamente.
A solidariedade de moradores de Jales (SP) vai garantir um pouco de conforto aos desabrigados da tragédia de Mariana(MG). O desastre com a barragem foi há mais de 20 dias e as vítimas ainda sofrem muito com as consequências. Na cidade do noroeste paulista, um grupo conseguiu arrecadar mais de 50 mil litros de água mineral.
Um grupo de amigos de Jales faz parte de uma associação e está acostumado a organizar ações solidárias na região. Desta vez a preocupação foi um pouco mais longe, até Mariana, a cidade mineira destruída pelo rompimento de barragens de minérios. E a ideia de arrecadar água para as famílias ganhou força logo que começou a ser divulgada. “Ficamos comovidos porque a água é uma coisa essencial para nossa vida e nós precisávamos levar isso para eles”, afirma o empresário Ricardo Albino.
Os moradores da região abraçaram a campanha e as doações chegaram de várias formas, carregamentos de galões de 20 litros e garrafas pequenas. Para quem ajudou pode ter sido pouco, mas é de um em um, que o grupo conseguiu lotar caminhões com água.
Foram necessários três caminhões para transportar a água arrecadada. No caminhão, os amigos encararam mil quilômetros, 12 horas de viagem, mas ninguém pensou muito no trajeto. A única preocupação era distribuir tudo o quanto antes para quem precisa. “É uma maneira de ajudar o pessoal de Mariana e região, que está necessitado, principalmente de água. A associação se envolveu para levar água para eles”, diz o tabelião Aílton Amaro.
O pessoal de Jales chegou na sexta-feira (27) em Mariana. Eles tiraram fotos da distribuição da água. O grupo deixou os galões na Santa Casa, no asilo e também distribuiu para pessoas que encontravam nas estradas rurais.
O Jornal de Jalesdeste domingo está destacando as conclusões das comissões temáticas escaladas para discutir o desenvolvimento da cidade. Uma das comissões está propondo a construção de um novo estádio municipal, “em local amplo, com espaços para convivência, feiras, eventos, shows e outras atividades, a ser construído com recursos da venda do antigo”. E outra comissão sugeriu a mudança do terminal rodoviário para perto da rodovia “Euclides da Cunha”.
O jornal destaca, também, a votação das contas do ex-prefeito Humberto Parini e do ex-vice Clóvis Viola, referentes a 2012, último ano da administração da dupla. Na terça-feira, 24, informa o JJ, os vereadores se reuniram com representantes do Instituto Municipal de Previdência Social para buscar informações sobre um dos itens que levaram o Tribunal de Contas a emitir parecer desfavorável à aprovação das contas.
A provável volta de José Devanir Rodrigues, o Garça, à provedoria da Santa Casa de Jales; a receita dos engenheiros para uma empresa manter-se saudável em tempos de crise; o curso de gastronomia voltado para o turismo rural, realizado pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais e seus parceiros; e o caso de Fernandópolis, onde a Justiça afastou três vereadores de seus cargos, são outros assuntos do JJ.
Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior informa que o professor doutor Domingos de Freitas Filho lamentou que muita gente, inclusive amigos pessoais e colegas de magistério, tivessem prestado mais atenção à frase “enquanto essa corja estiver no poder” e menos às ideias propostas por ele na entrevista que concedeu ao Jornal de Jales.