Blog do Cardosinho

Matéria do jornal A Tribuna, deste final de semana, relata que o ex-prefeito Humberto Parini e sua ex-oficial de gabinete, Marli Mastelari, foram condenados pela Justiça de Jales ao pagamento de multa equivalente a dez vezes o último salário recebido por eles. Os dois poderão recorrer da sentença ao TJ-SP.

Parini, vocês sabem, não recebia salários da Prefeitura, já que ele optou por continuar recebendo o salário de agente fiscal de rendas do Estado, que era muito maior. De qualquer forma, o salário do prefeito de Jales, em dezembro do ano passado, era de R$ 9.822,22. Já no caso de Marli, o salário era de R$ 4.049,60. Isso significa que, juntando tudo, a multa deverá chegar a cerca de R$ 140 mil.

Além disso, eles tiveram seus direitos políticos suspensos por três anos e estão proibidos de contratar com o poder público durante esse mesmo período. A condenação é por conta da participação de Marli na empresa “Em Foco – Cursos Livres Ltda”, como sócia da ex-primeira-dama Rosângela Parini.

Rosângela, no entanto, não foi condenada. Para a juíza que julgou o caso, “não foram amealhados elementos suficientes para comprovar a prática de atos ímprobos por parte de Rosângela”. Já no caso de Parini e Marli, o entendimento da juíza foi bem diferente: “ambos os requeridos violaram a legalidade e a moralidade de modo intencional, ou seja, com dolo, para reciprocamente se beneficiarem em detrimento da boa administração”.

Em sua sentença, a magistrada registrou que Parini permitia inclusive que Marli se ausentasse do trabalho durante o horário de expediente para participar de licitações em cidades da região. “Obvio que o prefeito tinha conhecimento de que ela (Marli) estava à frente da gerência, uma vez que a empresa era também de sua esposa (Rosângela)”, escreveu a juíza.

Se os prezados leitores quiserem saber mais sobre o caso, vejam aqui.

Facip é modo de dizer. Na verdade, os supostos maus-tratos estariam acontecendo no recinto de exposições “Juvenal Giraldelli”, para onde a Prefeitura está levando os equinos e bovinos apreendidos na zona urbana.

Hoje, no Jornal do Povo, o repórter Osmar Rezende entrevistou um morador que denunciou maus-tratos a animais lá no recinto onde é realizada a Facip. Segundo o morador, os animais ficam presos em galpões, sem comida e sem água. Ou seja, passando fome e sede. 

Este aprendiz de blogueiro esteve por lá e constatou que, em alguns casos, realmente, não tinha água para os animais. Quanto à comida, foi possível ver que alguém havia jogado um pouco de capim nos galpões.

A Prefeitura, já que apreendeu os animais, deveria ter o cuidado de dar a eles o tratamento  adequado. Mas não se pode culpar unicamente a Prefeitura. Afinal, se os fiscais do município apreenderam esses animais é porque eles, seguramente, estavam onde não deveriam estar. A verdade é que muita gente insiste em criar animais soltos por aí, o que não é permitido.  

O vereador Gilbertão foi chamado à UPA, na manhã desta segunda-feira, por conta da reclamação de usuários com relação à demora no atendimento. Segundo relatos, quando o vereador chegou à UPA, a fila de espera já tinha diminuído bastante, mas algumas pessoas já esperavam pelo atendimento há mais de duas horas.

As informações que obtivemos foi de que apenas uma médica estava atendendo. Normalmente, a UPA disponibiliza dois médicos, mas um dos profissionais escalados para trabalhar hoje alegou um problema de saúde e não compareceu ao plantão. Várias tentativas foram feitas para arrumar-se um substituto, mas, ao que parece, isso só foi conseguido depois das 11 horas da manhã.

Para complicar ainda mais a situação, hoje é o “Dia do Funcionário Público” e os postos do Estratégia de Saúde da Família não funcionaram, sobrecarregando a UPA.

Um leitor do blog enviou a foto acima, que mostra a entrada de um estabelecimento localizado um pouco antes do Distrito Industrial III. Segundo ele explicou, a massa asfáltica que aparece na foto foi  “jogada”  na semana passada, por alguns servidores municipais da equipe de tapa-buracos.

A foto não mostra os servidores ou o caminhão da Prefeitura, mas vou confiar na palavra do leitor. Vejam um trecho do que ele escreveu:

Sei que pode parecer mesquinharia, pois o valor gasto pela Prefeitura com essa ‘obra’ deve ser bem menor que o que se gasta com o celular da prefeita, por exemplo. Mas não é o valor gasto e sim a atitude que me deixa indignado, pois se trata de um mau exemplo. Afinal, todo mundo sabe que aquele estabelecimento pertence a uma parente de um assessor particular da prefeita. Isso só mostra que, nessa cidade, o que vale mesmo é ser amigo do rei. Ou da rainha. Eu estou aqui no distrito  há muitos anos e a única coisa que mereci da Prefeitura até agora  foram algumas promessas… 

Com efeito, a Prefeitura não deve ter gasto grande coisa com isso, mas o leitor tem razão em reclamar do tratamento diferenciado que se dá a uma contribuinte – por conta de um parentesco – enquanto a maioria dos empresários do Distrito III, ali pertinho, continua sem ter muita atenção do poder público. 

Post Scriptum: O advogado Luiz Fernando de Paula ligou para esclarecer que o serviço feito na entrada do estabelecimento à beira da rodovia não teve a participação da Prefeitura. Segundo ele explicou, foi a empresa que está realizando a duplicação da rodovia quem utilizou algumas sobras de asfalto e, a pedido da dona do estabelecimento, fez a pequena intervenção.

Por confiar na fonte e ter passado uma informação incorreta e injusta à frente, peço desculpas às partes envolvidas, inclusive à dona do estabelecimento e, principalmente, aos leitores.

Um dia desses, fui até o Cine Jales, lá no final do viaduto “Antônio Amaro”, para uma visita ao amigo Adílson Campos, ex-prefeito de Fernandópolis e meu ex-colega de Banco do Brasil.

O Adílson, vocês sabem, é o responsável – juntamente com o advogado Alisson Maia, seu sócio – pela reativação do cinema em Jales. Eles começaram exibindo alguns filmes no nosso Teatro Municipal e, em virtude do sucesso da iniciativa, decidiram investir em um prédio para instalar uma sala de cinema.

O Cine Jales tem sessões de terça a domingo e, pelo que pude ver, trata-se de um espaço bem aconchegante, com quase 150 poltronas. E, apesar da perspectiva da inauguração de mais um cinema em Jales, o Adílson e o Alisson continuam confiantes.

E continuam, também, investindo para oferecer mais qualidade e conforto aos cinéfilos jalenses. O próximo passo é a instalação de mais algumas caixas de som, para melhorar a sonorização da sala.

O Jornal de Jales deste domingo está destacando o caso do servente de pedreiro Dorivaldo Porfírio de Lima, que ganhou repercussão nacional. De acordo com o jornal, o assunto voltará à tela da TV, hoje, durante o programa “Domingo Espetacular”, da Record.

Outro destaque do JJ é a audiência pública que será realizada pela Câmara Municipal, na próxima quarta-feira, 30, quando estará em discussão o Orçamento Municipal para 2014. Os pagadores de impostos poderão saber onde a prefeita Nice pretende gastar as receitas da Prefeitura no ano que vem.

As visitas do campeão paraolímpico, Alan Fonteles, e do ex-ídolo da Jovem Guarda, Luiz Carlos Clay, são outros assuntos do JJ. Fonteles, três medalhas de ouro no Mundial Paralímpico da França, veio falar sobre sua trajetória esportiva, enquanto Clay veio participar de uma palestra da Adhonep.

E em sua prestigiadíssima coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior informa que alguns prestadores de serviços da Expo Show estão começando a perder a paciência com o atraso na quitação de seus haveres. “Um deles andou confidenciando que o documento que tinha em mãos foi para o banco e deu meia-volta”, escreveu o jornalista.

Alguém resolveu mandar um recado para a nossa administração. A faixa da foto está estendida à beira dos trilhos da ferrovia, um pouquinho depois de onde acaba (ou começa, sei lá!) a Rua Doze.

O problema ali não é só o mosquito da dengue. O local, segundo  vizinhos, é utilizado por alegres rapazes (ou moçoilas, sei lá!) para encontros – digamos assim – um tanto quanto incomuns. E, a se julgar pela quantidade de camisinhas jogadas nas redondezas, o movimento é razoável.

Voltando à faixa, em que pese o esforço do cidadão que a colocou, dificilmente ele será atendido nos próximos cinquenta anos.  

Como já era esperado até pelas criancinhas da pré-escola, a prefeita Nice Mistilides enviou correspondência à Câmara, na tarde de sexta-feira, comunicando que não vai poder prestar esclarecimentos à CEI da Facip na terça-feira, como estava marcado.

Ressalte-se que foi a própria Ungida quem sugeriu a data. Ela está alegando “compromissos” de última hora para adiar seu depoimento. Da mesma forma, a nora da prefeita, Angélica Boletto, que também seria ouvida na terça-feira, arrumou um “compromisso”.

Por outro lado, fontes confiáveis garantem que alguns conselheiros da prefeita estão tentando convencê-la a adotar um plano “B” para acertar as contas da Expo Show. O plano consistiria em obter uns R$ 600 mil com um empresário e, em troca, entregar-lhe o direito de fazer a Facip nos próximos três anos.

As mesmas fontes informam que já existem dois empresários – um de São Paulo e outro de Santa Fé do Sul – sendo devidamente sondados.

Enquanto isso, a Expo Show continua dando o que falar. Cópias de cheques e gravações de conversas estão rodando por aí.   

O jornal A Tribuna deste final de semana destaca a onda de assaltos que aconteceu em Jales, nos últimos dias. Entre a noite de terça-feira e a manhã de quinta, foram registrados três assaltos a mão armada. Uma mercearia, uma lanchonete e um posto de combustíveis foram visitados pelos facínoras.

E, por incrível que pareça, foi exatamente os dois crimes cometidos pelo filho de um servente de pedreiro que levaram Jales ao noticiário nacional na semana passada. O fato de o pai do assaltante ter se proposto a pagar os prejuízos causados a dois comerciantes continua repercutindo nos principais órgãos de imprensa do país.

A decisão do Tribunal de Contas do Estado(TCE), que está condenando a ADERJ a devolver cerca de R$ 82 mil aos cofres públicos e o bloqueio dos bens de 15 pessoas acusadas de fraudes na aplicação de verbas repassadas pelo Ministério do Turismo são outros destaques de A Tribuna.

O jornal traz, também, uma matéria contando tudo sobre o caso da empresa Em Foco Cursos Livres Ltda, de propriedade da ex-primeira-dama Rosângela Parini e de sua primeira amiga, Marli Mastelari.  A  empresa está levando o ex-prefeito Humberto Parini e a própria Marli a serem condenados pela Justiça de Jales.

O jornal tem outros assuntos palpitantes e, além disso, tem também os preciosos artigos do vice-prefeito Pedro Callado e do intrépido Marco Antônio Poletto. A coluna social do Douglas Zílio está imperdível como sempre e, por fim, ainda tem a coluninha de intrigas políticas escrita por este aprendiz de blogueiro.

Ao contrário do que algumas cabeças coroadas esperavam, as denúncias levadas pelo irrequieto Lauro Figueiredo, o Matogrosso, ao Ministério Público Federal, estão caminhando. E estão caminhando mais rápido do que se poderia imaginar.

Hoje, Matogrosso recebeu duas notícias. A primeira, informal, diz que nos próximos dias poderemos ter novidades sobre o caso dos uniformes escolares. A segunda, formal, está no ofício ao lado, que ele recebeu nesta sexta-feira.

O ofício diz que a denúncia protocolada por Matogrosso sobre eventual prática de crime de estelionato contra a Previdência Social foi remetida à Polícia Federal em Jales para instauração de Inquérito Policial. O ofício está assinado por ninguém menos que o polêmico procurador da República, Álvaro Stipp.

A denúncia diz respeito ao chefe de gabinete da prefeita, professor Roberto Timpurim. Se eu entendi bem, Matogrosso noticiou ao MPF, que Timpurim teria se afastado de suas aulas no Estado, por problemas de saúde e, no período em que era “readaptado” pela Secretaria da Educação, continuou trabalhando na Câmara Municipal.

Antes, porém, de bater às portas do MPF, o ex-fogueteiro teria levado a denúncia à Diretoria Regional de Ensino, que, de acordo com Matogrosso, arquivou o caso sem abrir nenhum procedimento.