Categoria: Cidade

A PRIVATIZAÇÃO DA FACIP

O vereador Rivelino Rodrigues(PMDB) foi ao rádio nesta terça-feira para falar sobre o projeto de lei do prefeito Humberto Parini que trata da privatização ou terceirização da Facip. A certa altura de sua entrevista, Rivelino se disse favorável ao projeto e garantiu que apenas entidades filantrópicas poderão participar da licitação a ser feita pela Prefeitura.

Vejamos, então, um trecho do artigo 3º do tal projeto:

“Art. 3.º  A Feira Agrícola, Comercial, Industrial e Pecuária de Jales – FACIP poderá ser promovida mediante permissão, através de processo de licitação, na modalidade adequada, com observância da Lei n°. 8.666, de 21 de junho de 1.993, com suas alterações posteriores, inclusive podendo participar do certame licitatório associações e organizações sociais filantrópicas, desde que atendam aos requisitos do ato convocatório…”

Vejamos, também, o artigo 6º:

“Art. 6.º  Será considerada vencedora da licitação a pessoa jurídica que oferecer a proposta mais vantajosa para a administração pública municipal acima de R$10.000,00 (dez mil reais) por ano, sem prejuízo do cumprimento das demais exigências a serem estabelecidas no edital.”

Como se vê, o vereador Rivelino enganou-se ao informar que somente entidades filantrópicas poderão participar da licitação. Na verdade, o que o projeto deixa claro é que poderão concorrer quaisquer pessoas jurídicas, inclusive as associações e organizações filantrópicas, desde que atendam os requisitos.

Baseado na informação equivocada, o comentarista do Antena Ligada, João Luiz Garcia, fez um longo e igualmente equivocado discurso. Na verdade, ninguém é contra a privatização da Facip e tampouco contra o fato de as pessoas ganharem dinheiro com ela. Muito pelo contrário, quem arrisca seu rico dinheirinho num evento como a Facip merece ter seu lucro.

O que a maioria das pessoas se coloca contra, acredito, é a forma como a Facip foi tercerizada por Parini nos dois últimos anos, sem nenhuma  transparência. Aliás, se o prefeito Parini cumprisse o que o candidato Parini pregava, a Facip teria sido privatizada em 2005 e não somente  agora, quando seu mandato está chegando ao fim.

Na minha modesta e dispensável opinião, assuntos como a privatização da Facip e a venda da Folha de Pagamento deveriam ser encaminhados pela prefeita eleita, sob pena de os atos serem revistos em janeiro. O resto é casuísmo.   

DOMINGO, EM JALES, A 9a.ETAPA DO CAMPEONATO DE KART

O cartaz acima está anunciando a 9ª Etapa do Campeonato de Kart, que está sendo promovido pelo Kart Club de Jales. Como diz o cartaz, as disputas da 9ª Etapa estão previstas para o próximo domingo, na Avenida Roque Viola, a partir das 14:00 horas. Mais informações, inclusive com vídeos e fotos das etapas anteriores, podem ser vistas aqui.

RADAR MÓVEL VAI ATÉ NOVEMBRO

Ao contrário do que havia informado o chefe de gabinete do prefeito, professor Léo Huber, o contrato firmado entre a Prefeitura de Jales e a empresa L.T.Comercial, para aluguel do radar móvel implantado em nossa cidade, não venceu no final de setembro.

Mesmo assim, a nossa futura prefeita Nice Mistilides – que prometeu dar um fim ao radar – não terá que se preocupar com isso: o contrato, com duração de dez meses, deverá vencer, na realidade, no início de novembro e não será prorrogado.

Faço o esclarecimento, pois muita gente ouviu e leu o anúncio de que o serviço seria desativado no final de setembro e, como o radar continua sendo visto pelas ruas da cidade, vez em quando alguém liga para perguntar se o contrato havia sido renovado. Não foi.

Falando nisso, nos próximos dias terei que ir à polícia, novamente. O meu amigo Edgar – que opera o radar – registrou um B.O. por conta de uma brincadeira que fizeram com ele no Facebook e repercutida também aqui no blog. Vida de blogueiro não é fácil!    

JORNAL DE JALES: CIDADE DIVIDIDA

O Jornal de Jales deste domingo traz um balanço completo das eleições em Jales e na região, incluindo uma entrevista da prefeita eleita, Nice Mistilides, em matéria do jornalista Luiz Ramires.

Na coluna “Fique Sabendo”, o editor Deonel Rosa Júnior fala das pesquisas realizadas pelo médico-veterinário José Antonio Guizzo, que, há dois dias das eleições, apontavam empate entre Nice e Flá. Foi a pesquisa que chegou mais perto do resultado final.

E no editorial, o jornal faz uma análise interessante do resultado das eleições em Jales, recomendando sabedoria e prudência à prefeita eleita. Eis um trecho do que foi publicado:

“Na verdade, a cidade está literalmente dividida aritmética e simbolicamente. A prefeita se elegeu com 48,16% dos votos válidos. O segundo colocado, Flávio Prandi Franco, o Flá, teve 46,18% que, somados aos 5,66% do terceiro candidato, Clóvis Viola, dá 51,84%. Ou seja, mais da metade.

A face visível desse racha pode ser vista com maior nitidez na eleição para a Câmara Municipal – sete dos 10 eleitos não estiveram no palanque vencedor.” 

A TRIBUNA: PREFEITA ELEITA JÁ PREPARA COMISSÃO DE TRANSIÇÃO

O jornal A Tribuna chega às bancas e aos assinantes, nesse domingo, com uma matéria assinada pelo repórter Alexandre Ribeiro, o Carioca, repercutindo entrevista da prefeita eleita Nice Mistilides. A nova mandatária falou sobre suas prioridades, funcionalismo, terceirizações, relacionamento com a Câmara, etc.

O jornal traz, também, as mensagens de agradecimento de Flá Prandi e Clóvis Viola e as reações dos candidatos a vereador Du Venturini e Marynilda Cavenaghi, que receberam mais votos que sete dos dez vereadores eleitos, mas acabaram ficando fora da Câmara. Em outra matéria, A Tribuna apresenta os seis vereadores de Jales eleitos pela primeira vez.

E na página A-3, tem o artigo do Marco Antonio Poletto que, nesta semana, trata de um assunto que ainda vai ser muito debatidos nas próximas semanas: as pesquisas eleitorais.

A ETERNA LUTA ENTRE O BEM E O MAL

Eu não tive o privilégio de ouvir as entrevistas que a prefeita eleita, Nice Mistilides, deu às nossas emissoras de rádio. De modo que o mais prudente seria me dispensar de palpitar sobre tais entrevistas. Alguns amigos, porém, me ligaram para falar de coisas que teriam sido ditas pela futura prefeita.

E uma dessas coisas – pelo que me foi dito – remonta à única guerra que jamais terá fim: a eterna luta entre o bem e o mal. Segundo meus interlocutores, Nice teria dito que sua eleição foi a vitória do bem contra o mal. Evidentemente que ela – uma guerreira armada com as 7 virtudes cardeais – representaria o bem. E os adversários, Flá e Clóvis – supostos praticantes  dos 7 pecados capitais – personificariam o mal.  

Sobre o assunto, recebi, hoje, uma correspondência enviada por um eleitor. Ele mandou nome e sobrenome, mas, como sei que mantém negócios com a Prefeitura, achei de bom tom omiti-los. Mas, vamos ao que ele escreveu:

Com o final das eleições, parece que tudo está voltando à normalidade e, com o tempo, as rodinhas de bate-papo em barzinhos e padarias vão esquecendo o assunto política. Mas é só o que parece! Na quarta-feira passada, 10/10, a futura prefeita de Jales concedeu entrevista a uma emissora de rádio da cidade, onde, por sinal, foi muito infeliz.

Em sua fala, ela colocou a sua vitória como sendo uma “vitória do bem contra o mal”. Fiquei pensando qual seria o sentido daquelas palavras, uma vez que, das várias eleições que vivenciei, esta foi uma das mais limpas, graças, entre outras coisas, ao excelente trabalho do juiz, doutor Eduardo, e do pessoal do Cartório Eleitoral.

Só nos cabe pensar, então, que os adversários da futura prefeita – Flá e Clóvis – foram desonestos e fizeram uma campanha suja e sem pudor. Notem como são os políticos… A vitória foi incontestável, pois foi o povo quem a elegeu e isso faz parte da democracia. No entanto, uma coisa tem que ser dita à nossa população: nós, que não votamos na prefeita eleita, não aceitamos a pecha de representantes do mal.

Eu moro em Jales há 39 anos. Aqui nasci, tenho minha família e, como eu, Flá, Clóvis e outros 14.155 eleitores, não somos coniventes com o mal. Somos tão jalesenses quanto os 13.153 (que ela diz ser o bem!) que elegeram a nova prefeita. Queremos respeito, pois a eleição foi legítima. Moramos em Jales, amamos esta terra e não queremos que ela se transforme em campo de batalha.

Estamos torcendo para que a prefeita deixe as armas de lado e governe para todos, com humildade e sem distinção, pois, se somos de Deus, não há porque proclamar o mal. Jales é do bem! O nosso povo é bom! Portanto, parabéns a todos os candidatos que tiveram a coragem de se colocar à disposição dos eleitores, com o objetivo de servir ao povo e à cidade.

JALESENSE CONQUISTA PRIMEIRO LUGAR NO ‘PRÊMIO JOVEM CIENTISTA’, DA USP

A moça deve ter puxado à mãe! O meu amigo, professor José Antonio de Carvalho, conhecido nas lides pelo singelo apelido de “Zebu”, está exultante. E não é para menos!

Há cerca de quatro horas ele publicou no Facebook uma notícia dando conta de que uma de suas filhas, a Ana Eduarda Zulim Carvalho, acaba de faturar um importante prêmio científico, em concurso promovido pela USP. Vejam o que ele escreveu:

“Desculpem-me a imodéstia e o atrevimento, mas, como não estou me contendo de alegria, resolvi dividir com os amigos o sucesso de minha filha Ana Eduarda, que conquistou o 1º lugar no prêmio Jovem Cientista – 2012, realizado na USP em São Paulo.”

O Zé sempre foi um pai dedicado e preocupado com a educação das filhas. Eu era funcionário do Banco do Brasil e me lembro muito bem que – quando elas ainda eram crianças – o Zé Antonio fez um plano de previdência para cada uma das filhas, onde, mensalmente, ele depositava uma quantia em dinheiro com o objetivo de garantir o estudo delas. Pelo jeito, valeu a pena! Parabéns ao “Zebu” e à Ana Eduarda! 

ESTADISTA PARABENIZA JORNAL DE JALES PELOS 41 ANOS DE FUNDAÇÃO

Não é qualquer jornal que chega aos 41 anos com a vitalidade do Jornal de Jales. O periódico foi fundado em 1971, pelos jornalistas Zeca Moreira e Chico Melfi – que aparece faceiro na foto acima, ao lado do Deonel – e tem a sua importância reconhecida até pelo nosso estadista. Vejam a notícia que está pendurada no site Região Noroeste:

O Jornal de Jales comemorou no dia 10 outubro 41 anos de fundação. Destacando a importância do tradicional órgão de imprensa de Jales, o prefeito Humberto Parini, encaminhou ao seu diretor, Deonel Rosa Junior, o seguinte ofício:

“Em nome do povo do município que temos a honra de administrar queremos cumprimentar Vossa Senhoria e funcionários do Jornal de Jales, no dia em que comemora o seu 41º aniversário de fundação, efeméride importante e merecedora de destaque.

Tradição de imparcialidade, o Jornal de Jales é testemunha ocular a nossa história, registrando os fatos com competência e responsabilidade. É porta-voz da nossa gente, sempre na vanguarda das lutas em prol do progresso e desenvolvimento de Jales.

Parabéns!”

ARTIGO: “TORPE AGRESSÃO”

Eu não tenho Facebook, de maneira que frequento muito pouco essa rede social. Mas, durante as eleições, acompanhei algumas discussões que movimentaram o Face. E uma das páginas que andei olhando, até por recomendação de amigos, foi a do Pedrinho Callado.

Confesso que achei algumas colocações do Pedrinho um tanto quanto – digamos assim – deselegantes e pouco condizentes com a educação que ele deve ter recebido de seu pai, o doutor Pedro Callado, e com os ensinamentos de seu avô, o seo Roberto Callado, dois homens equilibrados e cordiais.

Na verdade, pelo pouco que vi, Pedrinho agiu, em certas ocasiões, quase como um pit-bull enfurecido, esquecido de que as campanhas passam e os amigos permanecem. Numa de suas manifestações, ele se referiu ao professor Doca, pai do candidato Flávio Prandi, como sendo uma pessoa de caráter duvidoso.

A acusação já seria grave, se o atingido pudesse se defender. Mas, no caso do professor Doca, a acusação, além de injusta, se torna mais grave, porquanto ele – falecido já há algum tempo – não poderia se defender.

Feitas essas colocações, reproduzo abaixo, o texto que me foi enviado pelo Francisco Gerez Garcia, o corintianíssimo Paco, a respeito da atuação do Pedrinho no Facebook: 

JALESENSES MARCHAM PELA SANTA CASA

A foto acima, que tomei “emprestada” do Face da Adriana Mariano, mostra alguns dos jalesenses que participaram, nesta quarta-feira, da passeata organizada pela Santa Casa de Misericórdia de Jales, “Tabela SUS, Reajuste Já!”, que objetiva sensibilizar os governos federal e estadual para adequar os pagamentos dos atendimentos realizados através do Sistema Único de Saúde – SUS.

O movimento foi realizado em pelo menos 80 cidades. Em Jales, a caminhada partiu da Catedral em direção à Avenida Francisco Jalles, até o cruzamento com a Rua 6, próximo ao Banco do Brasil, e retornou pela avenida, até o ponto de partida. Depois, todos se reuniram na Praça “Dr. Euphly Jalles”, para juntos, mostrarem a força do movimento.

O provedor da nossa Santa Casa, José Pedro Venturini, disse ao assessor de imprensa da Câmara, Douglas Zílio, que a passeata serviu para “mostrar que os hospitais sem fins lucrativos e as Santas Casas, não conseguem mais sobreviver com valor que é pago pelo SUS por cada atendimento”. Ele ainda afirmou que “a população tem consciência das dificuldades dos hospitais, mas mesmo assim recorrem a esses atendimentos, pois são os únicos oferecidos numa determinada região”.

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