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EM 23 DIAS, COVID DESTROÇA FAMÍLIA LEVANDO MÃE E TRÊS FILHOS

Neste Domingo de Páscoa, o bispo dom Reginaldo Andrietta relatou no rádio a visita que fez a uma pessoa da Diocese, para levar ajuda espiritual a ela, que se encontra deprimida com a perda de três familiares para a covid. É inacreditável o que essa doença está fazendo com algumas famílias e, ainda assim, tem gente que continua brincando com ela.

A notícia é do G1:

Morreu na sexta-feira (2), vítima da Covid-19, o motorista Adeílton Ferreira, membro de uma família em que três pessoas já haviam falecido no intervalo de 23 dias por causa da doença, no mês passado. Além dele, morreram a mãe e dois irmãos, todos moradores de Macaparana, na Zona Norte de Pernambuco.

A primeira morte foi de Allef, de 25 anos, que aconteceu em 7 de março. No dia 20 do mesmo mês, faleceu o irmão dele, Ademilson, de 34 anos. Na terça-feira (30), morreu a mãe dos rapazes, Maria Áurea Oliveira, de 67 anos. Adeílton, de 39 anos, era o irmão mais velho.

Distante 121 quilômetros da capital pernambucana, Macaparana tem cerca de 25 mil habitantes e nenhuma UTI para Covid. No município, até a sexta-feira (3), foram registrados 817 casos e 14 mortes.

Adeílton deixa, além da esposa, dois filhos, um de 15 anos e outro de 4. As mortes aconteceram sem que os parentes pudessem receber a informação sobre o outro, já que estavam todos intubados quando ocorreram os óbitos.

Segundo Adriana, o marido contraiu o novo coronavírus com a mãe, que dever te pego a doença com os outros dois filhos.

“Eles eram muito ligados. Um dia, a mãe, que deve ter pego a doença com os outros dois filhos, passou mal e meu marido foi prestar o socorro. Foi quando ele se infectou”, disse.

JORNAL NACIONAL: MORRERAM MAIS BRASILEIROS POR COVID EM MARÇO DO QUE A SOMA DE 109 PAÍSES EM UM ANO

Deu na revista Fórum:

Na edição de ontem, sexta-feira (2), o Jornal Nacional destacou por um longo tempo, em letras garrafais, que a Covid-19 matou mais brasileiros em março do que a soma das mortes pela doença em 109 países nos últimos 12 meses.

“Agora a gente vê um gráfico com dados do site ‘Nosso Mundo em Dados’, que é ligado à Universidade de Oxford, e olha só: ele mostra que apenas no mês de março o Brasil teve 66.573 mortes por Covid, segundo a BBC. É um número tão grande que é maior do que a soma dos óbitos em 109 países durante toda a pandemia”, diz Alan Severiano, que apresenta diariamente os dados da Covid-19.

“Esse grupo aqui inclui 36 países com Índice de Desenvolvimento Humano mais alto do que o Brasil, como Coreia do Sul e Austrália e 26 países com mais de 20 milhões de habitantes, como Angola. Esses 109 países tiveram juntos 64.571 mortes ao longo de toda a pandemia”, completa.

Em pleno feriado, quando é reportado menor número de dados sobre a Covid-19, o Brasil registrou 2.922 novos óbitos pela doença nas últimas 24 horas no boletim fechado às 18h32 da sexta-feira (2). No total, 328.206 brasileiros já morreram em decorrência da contaminação do coronavírus desde o início da pandemia, há cerca de um ano.

ESTUDO APONTA QUE PESSOAS DE QI BAIXO TENDEM A SER INTOLERANTES E DE DIREITA

E precisava de estudo? A notícia é do portal iG:

Um estudo publicado na última edição da revista alemã Emotion  mostrou, por meio de pesquisa, que as pessoas que tiveram uma nota mais baixa em testes de inteligência costumam ser apoiadores de causas da direita e a favor de temas de intolerância, como racismo, xenofobia e homofobia. 

O estudo é o primeiro do mundo a identificar tendências emocionais em pessoas com déficit de inteligência. No total, 983 estudantes belgas participaram dos testes emocionais, reconhecimento de emoções e situacional. Os que tiveram apontamentos de QI mais baixo, mostraram ter tendências de autoritarismo e apoio a causas políticas da direita.

“Resultados foram unívocos. Pessoas que apoiam líderes fortes e que não se importam com desigualdades mostram níveis de desequilíbrio emocional “, explica o psiquiatra autor do estudo, Alain Van Hiel.

O mesmo pesquisador lembra, porém, que o estudo precisa ser identificado com cuidado e não tem intenção de criar uma briga de ideologias.

“Ideologia não pode ser discutida por meio de análises emocionais apenas. Esse estudo mostra uma tendência de autoritarismo, típica da direita , entre os personagens com notas baixas, mas é uma pequena mostra”.

JUIZ GAÚCHO E ESPOSA MORREM DE COVID COM INTERVALO DE POUCAS HORAS

Do portal da Zero Hora:

O juiz José Antônio Dias da Costa Moraes, 68 anos, da 2ª Vara Criminal de Pelotas, morreu na manhã desta terça-feira (30) devido a complicações da covid-19. Mais antigo magistrado de primeiro grau no Rio Grande do Sul, ele morreu poucas horas após perder a esposa, Solange Aparecida de Matos Moraes, 56, também vítima do coronavírus. Solange morreu na noite de segunda-feira (29).

O Tribunal de Justiça do Estado (TJ-RS) divulgou nota de pesar, lamentando o caso. O presidente da Corte, desembargador Voltaire de Lima Moraes, prestou condolências em nome do Poder Judiciário gaúcho aos familiares de Moraes.

“Magistrado exemplar, sendo que suas decisões sempre se caracterizaram pelo equilíbrio, bom senso e comprometimento com o desejo de fazer efetiva Justiça”, afirmou o presidente da Corte, por meio de comunicado.

PREFEITO QUE PERDEU O IRMÃO E O PAI PARA A COVID CHORA AO ANUNCIAR MEDIDAS RESTRITIVAS

Deu no DCM:

O prefeito de Mongaguá, Márcio Melo Gomes (Republicanos), chorou em live ao lembrar da morte do pai e do irmão pela covid-19.

O prefeito justificava a comerciantes o motivo das medidas restritivas e afirmou, chorando:

“Como eu queria hoje sair desta live e poder ouvir do meu pai e do meu irmão assim: ‘eu quebrei, o meu comércio quebrou’. Sabe por que? Porque nós já quebramos e com a vida nós conseguimos dar a volta por cima. E eu não vou ouvir deles isso mais porque, infelizmente, por essa doença, eles perderam a vida”.

O pai, Givaldo Alves (64), e o irmão, Givaldo Melo (33), do prefeito morreram respectivamente nos dias 22 e 28, com menos de uma semana de intervalo.

Márcio Melo afirma que não queria “quebrar” ninguém e que “não existe nada mais precioso do que a vida”.

Mongaguá é uma das cidades do litoral paulista e, assim como seus vizinhos, enfrenta um colapso de saúde.

O município litorâneo não tem mais leitos de UTI e transfere seus pacientes para hospitais da região.

Eis o desabafo do prefeito:

PREFEITO DE GUARARAPES MORRE DE COVID. É O QUINTO PREFEITO VITIMADO PELA DOENÇA

A notícia é do portal da Terra:

O prefeito de Guararapes, Tarek Dargham (PTB), de 68 anos, morreu na tarde desta segunda-feira, 29, em decorrência da covid-19. A prefeitura da cidade do interior de São Paulo decretou luto oficial por três dias.

Tarek estava internado desde o dia 10 de março na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Beneficência Portuguesa, na capital. Ele deixou esposa, três filhos e quatro netos. Tarek estava no segundo mandato consecutivo, após sua reeleição em 2020.

O prefeito em exercício, Alex Arruda, do mesmo partido, divulgou nota comunicando a morte do titular do cargo. “É com uma dor imensa no coração que a prefeitura de Guararapes comunica o falecimento do prefeito Tarek Dargham.

“Nesta hora difícil devemos encontrar conforto na nossa fé e pedir a Deus que o acolha e que dê o merecido descanso eterno. Combateu o bom combate! Ficará sempre e na nossa memória”, postou na página oficial do município.

No ano passado, Tarek Dargham e o vice, Alex Arruda, foram reeleitos para o mandato 2021 a 2024. Esse era o quinto mandato do prefeito a frente de Guararapes.

Dargham é o quinto prefeito paulista no exercício do mandato vitimado pelo coronavírus desde o início da pandemia. No dia 28 de dezembro, morreu o prefeito de Mairiporã, Antonio Shigueyuki Aiacida (PSD), de 71 anos. No dia 14 do mesmo mês foi registrado o óbito do prefeito de Pardinho, Benedito da Rocha Camargo Junior (PSDB), quando estava em seu quarto mandato.

No dia anterior, a covid-19 vitimou o prefeito de Santa Clara d’Oeste, Wair Jacinto Zapelão (PSDB). Em junho passado, morreram com a doença os prefeitos de Santo Antônio de Aracanguá, Rodrigo Santana Rodrigues (DEM), e de Borebi, Antônio Carlos Vaca (PSDB).

NA AUSTRÁLIA, POLÍTICOS SE UNEM CONTRA COVID E PAÍS NÃO TEM MORTES DESDE DEZEMBRO. NO BRASIL, NEM A JUSTIÇA SE ENTENDE

Enquanto aqui no Brasil nós estamos chegando à marca de 320.000 mortos por covid, na Austrália – país com quase 25 milhões de habitantes e o mesmo clima do Brasil – já faz três meses que o vírus não faz uma única vítima. Desde o início da pandemia, o país contabiliza 909 óbitos e, desde dezembro de 2020, não registra uma única morte pela covid.

O sucesso da Austrália contra o coronavírus não tem nada a ver com tratamento precoce ou ivermectina, como alguns bolsonaristas propagadores de fake news chegaram a divulgar aqui no Brasil. Por lá, o único medicamento utilizado é o remdesivir, quando o paciente está internado.

O sucesso, segundo especialistas, deve-se às medidas rigorosas tomadas logo no início da pandemia, que incluíram o isolamento social, o fechamento de fronteiras e o lockdown, tão detestado por Bolsonaro e seus seguidores.

Outro detalhe: na Austrália, todas as lideranças políticas fizeram uma espécie de pacto pela vida. Primeiro-ministro e governadores decidem juntos o que precisa ser feito e caminham todos juntos na mesma direção, sem rancores partidários.

Ao contrário do que ocorre no Brasil – onde os políticos não se entendem e a Justiça toma decisões conflitantes – na Austrália os políticos se uniram inclusive para convencer a população de que seriam necessários sacrifícios e que seria preciso abrir mão de alguns direitos individuais.

Aqui no Brasil, enquanto um juiz diz que o direito à vida e à saúde dos brasileiros está acima de tudo, inclusive ao direito de ir e vir, outro juiz decide ao contrário, colocando a Constituição acima de tudo e classificando o lockdown como uma espécie de “estado de sítio”.  

Na Austrália, o lockdown foi encarado por todas as autoridades como algo necessário para salvar vidas. Como resultado disso, a vida no país já começa a voltar ao normal. Na quinta-feira da semana passada, um estádio ficou quase lotado, com 70.000 espectadores para ver uma partida de rugbi.

Enquanto isso, aqui no Brasil, ninguém se entende. Vejam o que está acontecendo aqui em Jales: enquanto o promotor estadual recomenda que os municípios da região “analisem eventual necessidade de decretação de Lockdown”, o promotor federal ajuíza ação para suspender o lockdown decretado pelo prefeito de Jales.

Enquanto isso, Santa Casa e UPA seguem com todos os leitos ocupados e pessoas seguem se contaminando e morrendo sem atendimento.

HOMEM FANTASIADO DE MORTE RECEPCIONA TURISTAS QUE INSISTIRAM EM IR AO LITORAL

A notícia é da revista Fórum:

Os turistas que, a despeito das restrições impostas, se dispuseram a ir para Bertioga, no Litoral Norte de São Paulo, se depararam, nesta sexta-feira (26), com uma cena no mínimo inusitada. Um homem vestido de morte e segurando uma cruz negra, recepcionou veículos que transitavam pela rodovia Rio-Santos.

A recepção do sujeito fantasiado de morte foi facilitada por uma barreira sanitária montada pela prefeitura de São Sebastião, na divisa com o município de Bertioga, que parava os veículos com placas de outros municípios para realizar um teste de covid-19 em seus ocupantes. 

O primeiro dia de barreira sanitária em São Sebastião (SP) registrou 18 pessoas positivas para covid-19. A ação que se iniciou na segunda-feira (22) segue até dia 2 de abril. 

O prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto (PSDB), anunciou nesta sexta-feira que “o Hospital Regional, instalado em Caraguatatuba, chegou a 100% da ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e agora os pacientes infectados pela covid-19, que demandem internação, serão encaminhados a hospitais de outras regiões”.

Na última quarta-feira (24) fez exatamente 1 ano que o presidente Jair Bolsonaro chamou a Covid-19, pela primeira vez, de “gripezinha”. Nesta sexta-feira (26), a “gripezinha” do titular do Planalto bateu novo recorde e matou 3.650 brasileiros nas últimas 24 horas. Os dados são do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).

Trata-se da segunda vez que o país bate os 3 mil mortos em um só dia. O número real, no entanto, deve ser ainda maior, já que os dados do Ceará não foram contabilizados por problemas técnicos.

Com os novos óbitos, o Brasil chega a 307.112 mortes e decorrência da doença do coronavírus desde o início da pandemia.

APÓS LOCKDOWN, ARARAQUARA NÃO REGISTRA NENHUMA MORTE POR COVID NAS ÚLTIMAS 24 HORAS

Na última semana, Araraquara teve o mesmo número de óbitos registrados em Jales: 14. E ainda tem alguns “cientistas”, como o Alexandre Garcia, que dizem que o lockdown não funciona. Deu no Brasil 247:

O prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), afirmou nesta sexta-feira (26) que a cidade não registrou mortes nas últimas 24 horas, no mesmo dia em que a capital paulista bateu novo recorde, registrando 1.193 óbitos.

O município do interior paulista está há 20 dias sem pessoas na fila por espera de leito. As amostras com confirmação de Covid-19 também caíram de 53%, no auge da pandemia em fevereiro, para 7% de ontem para hoje.

Araraquara foi a primeira cidade de São Paulo a adotar o que chamaram de lockdown total, fechando inclusive serviços essenciais, como supermercados e postos de gasolina, por um período de 15 dias.

O lockdown de Araraquara começou em 21 de fevereiro. Pesou na decisão, além do crescimento dos casos e das filas nos hospitais, o alto índice de pessoas infectadas na cidade pela variante P.1., mais transmissível e que agrega maior carga viral.

Ontem, quinta-feira, o prefeito Edinho Silva relatou a experiência da cidade e descreveu o lockdown como um “remédio doloroso”, que “penaliza setores que já estão penalizados, mas dá resultado”.

“Nenhum prefeito toma medidas duras como as que nós tomamos se não for a última saída. O lockdown é um processo bem complicado. Ele para a economia local, torna vítima o pequeno e médio empresário, o prestador de serviço, o empreendedor individual. Ele agrava ainda mais a situação das famílias já em vulnerabilidade, porque aumenta o desemprego e diminui a renda. E arrebenta a arrecadação própria do município. É um processo muito difícil”, disse.

O número diário de mortes por Covid-19 em Araraquara começou a cair algumas semanas após o confinamento. Só para se ter uma ideia, do último sábado (20) até esta sexta-feira (26) foram registrados 14 óbitos, o que é correspondente a metade do que foi confirmado nos sete dias anteriores, que teve 28, e a um terço do registrado 15 dias antes, quando houve 42 óbitos.

ECONOMIST: BOLSONARO É AMEAÇA À SAÚDE DOS BRASILEIROS E AO MUNDO

Deu no Brasil 247:

revista inglesa The Economist publicou um texto em sua mais recente edição condenando a má gestão da pandemia da Covid-19 por parte do governo Bolsonaro. 

O texto diz que está faltando seriedade a Bolsonaro e cita os diversos momentos onde o presidente defendeu tratamentos sem comprovação científica, protestou contra bloqueios e tentou impedir a divulgação de dados sobre a pandemia. Segundo a revista, Bolsonaro é uma “ameaça à saúde dos brasileiros”.

“Em 23 de março, quando o número de mortes diárias atingiu o recorde de 3.158, Bolsonaro foi à televisão para se gabar do progresso da vacinação no Brasil. No entanto, enquanto o distanciamento social for necessário, o presidente continuará sendo uma ameaça à saúde dos brasileiros. Ele entrou com ações no Supremo Tribunal Federal contra três estados, incluindo a Bahia, que reforçaram os bloqueios”, diz o texto.

A revista destaca ainda o avanço da variante brasileira P1, que é até duas vezes mais transmissível e reinfecta de 25 a 61% daqueles que tiveram Covid-19.

E conclui: “Jair Bolsonaro tem muito a responder. Suas ações são ruins para o Brasil – e para o mundo”.

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