O médium e diretor da Associação Espírita Beneficente Paulo de Tarso, Paulo Roberto Roveroni, conhecido como Paulinho de Deus, foi preso preventivamente suspeito de estupro de vulnerável, em Catanduva, cidade a 390 km de São Paulo. A prisão aconteceu na quinta-feira (4) em cumprimento de mandado de prisão com base em um inquérito policial da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher).
De acordo com a Polícia Civil o inquérito que investiga o médium é baseado na denúncia de uma mulher, hoje com 25 anos, de ter ter sido abusada pelo homem desde a infância. Depois da prisão de Paulo, na semana passada, a reportagem apurou que outras duas mulheres procuraram a DDM da cidade para relatar supostos abusos sofridos e denunciar o médium.
O caso veio à tona depois que a mãe, junto com a filha que teria sido uma das vítimas, procuraram a polícia para relatar o suposto estupro. Segundo a mulher, que por segurança pediu para não ter a identidade divulgada, a filha sofreu abusos sexuais do médium dos 3 aos 23 anos.
“O Paulo era uma pessoa considerada de bem e eu jamais desconfiei de qualquer coisa. Minha filha sempre teve muitos problemas psicológicos, era uma menina sem amigos e ficava muito retraída e eu não entendia o motivo. Há um ano ela começou a fazer acompanhamento psicológico e foi depois disso que conseguiu me contar tudo o que havia acontecido durante esses 20 anos”, conta a mãe.
Ainda segundo a mulher, o médium teria dito à menina que os atos eram processos de cura espiritual. “Ele dizia que precisava fazer aquilo para que ela [a filha] fosse curada, porque havia espíritos ruins tentando influenciá-la”, explica a mãe.
Paulo foi preso por policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Catanduva. Ele está na cadeia da cidade aguardando transferência para o presídio de Céu Azul (PR). Por se tratar de caso de estupro de vulnerável, a Polícia Civil não deu detalhes sobre as investigações.
O que diz a defesa
A defesa de Paulo afirmou em nota que as acusações contra o médium são infundadas e não retratam a realidade dos fatos.
“Em relação à prisão de Paulo Roberto Roveroni, tem-se que, em que pese ele estar preso preventivamente, não há elementos, por ora, que possam imputar a ele a prática de qualquer crime. As acusações que fizeram contra a pessoa de Paulo Roberto Roveroni, além de infundadas, não retratam a realidade dos fatos. No deslinde da ação penal, será demonstrado, através de provas documentais e testemunhais que referidas acusações foram realizadas com o objetivo de manchar a reputação de Paulo e do Centro Espírita Paulo de Tarso”, diz o comunicado.
Onze pessoas morreram aguardando por um leito para tratamento da Covid-19 em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. A informação foi confirmada pela Secretaria de Governo da cidade à reportagem da Rádio BandNews FM.
No momento, 16 pessoas estão esperando por tratamento em Taboão da Serra. A Prefeitura diz que a cidade não tem UTIs e que, desde a última sexta-feira, moradores estão falecendo na fila à espera de uma vaga.
A administração municipal diz que vai criar, até o final de semana, mais leitos, totalizando 70 exclusivos para Covid-19. Com essas novas vagas, a expectativa é de que a fila seja zerada em Taboão da Serra.
Essa notícia o ex-urubólogo Alexandre Garcia não irá comentar. Deu no UOL:
Médicos e enfermeiros dos principais hospitais de São Paulo dizem que ainda ouvem, com frequência, relatos de pacientes internados em leitos de UTI (unidades de terapia intensiva) para covid-19 que tomaram ivermectina para combater o novo coronavírus. O vermífugo é usado há 40 anos na África e na América Latina, mas não tem eficácia no tratamento contra a covid-19, segundo a própria fabricante.
O UOL conversou com oito médicos e enfermeiros dos hospitais das Clínicas, São Luiz, Albert Einstein, Sírio Libanês, Samaritano e Oswaldo Cruz. De acordo com eles, os pacientes —alguns que foram intubados por complicações da covid-19— disseram ter tomado ivermectina de maneira preventiva ou quando apresentaram os primeiros sintomas, em casa.
Não há, por enquanto, nenhum levantamento ou estudo que monitore quantos pacientes internados fizeram uso deNa semana passada, um profissional do Hospital Municipal de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, já havia dito ao UOL que recebeu pacientes que haviam tomado o vermífugo.
A reportagem teve acesso a dados de um hospital particular de São Paulo que apontam que, dos 49 pacientes internados na unidade até ontem, seis tomaram ivermectina ou cloroquina. Três estão internados em estado grave na UTI. Outros três estão na enfermaria.
“Quando vou intubar a pessoa, ela reclama: ‘doutor, eu tomei ivermectina em casa, não é possível’. Eu tento explicar que ele não tem verme, mas não ajuda em nada na covid”.
O tratamento precoce com ivermectina e cloroquina são defendidos pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus apoiadores. No entanto, dezenas de estudos indicaram que a substância não tem eficácia no tratamento contra covid e que não há remédios que façam efeito no tratamento precoce. Normalmente, a cloroquina é usada no tratamento de doenças como lúpus e artrite reumatoide.
Tudo leva a crer que, aqui em Jales, a gasolina deverá passar a custar algo em torno de R$ 5,65 e R$ 5,68. Acho que já passou da hora daquele pessoal dos Leões da Praça começar a protestar. A notícia é do Brasil 247:
A Petrobras definiu nesta segunda-feira (8) novos preços para a gasolina e o diesel cobrados nas refinarias e sacrifica ainda mais a população brasileira. O aumento será de 8,8% para a gasolina e 5,5% para o diesel. Em valores nominais, a gasolina encarece 0,23 por litro, alcançando o patamar de 2,84 por litro, e o diesel avança 0,15, chegando ao nível de 2,86 por litro.
O aumento reflete as elevações do dólar, cotado às 12h desta segunda-feira, 8, a 5,73, e o petróleo brent, que chegou a valer 70 dólares. Com as elevações, a gasolina já aumentou 54% desde o início do ano, e o diesel 41,5%. Esta foi a sexta alta nos preços dos combustíveis.
O aumento passa a valer a partir desta terça-feira (9).
O presidente da Associação de Engenheiros da Petrobrás (Aepet), Felipe Coutinho, afirma que a petroleira é capaz de abastecer o mercado nacional com valores menores do que os praticados atualmente. “O preço que estamos pagando na bomba hoje, seja de gasolina ou diesel, é o preço que o brasileiro estaria pagando caso não tivessem acontecido a campanha do ‘Petróleo é Nosso’, a criação da Petrobrás, a construção de um parque de refino e a descoberta de petróleo no Brasil”, afirmou ele em entrevista concedida ao portal Petro Notícias.
Coutinho acrescenta que a Petrobrás “pode praticar preços inferiores aos de paridade de importação e, ainda assim, manter alta lucratividade e geração de caixa suficientes para administrar sua dívida e fazer novos investimentos”.
Amanhã, terça-feira, (9/03), às 14h, o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, apresenta o primeiro estudo feito com base em dados e documentos oficiais sobre o impacto da Lava Jato no mercado de trabalho e na economia. O levantamento, feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) a pedido da Central, consumiu um ano de pesquisas.
De acordo com a pesquisa do Dieese, com a Lava Jato o país perdeu R$ 172,2 bilhões de investimentos, o que equivale a 40 vezes os R$ 4,3 bilhões que o Ministério Público Federal diz ter recuperado com a operação.
O setor mais atingido foi o da construção civil, que perdeu 1,1 milhão de postos de trabalho, ao todo a operação destruiu 4,4 milhões de postos de trabalho formal.
Os cofres públicos deixaram de arrecadar R$ 47,4 bilhões em impostos, sendo R$ 20,3 bi em contribuições sobre a folha de salários.
Em Alto Paraíso de Goiás (GO), na Chapada dos Veadeiros, a disputa é entre comerciantes e a prefeitura. Como o município decidiu postergar o lockdown, comerciantes se uniram e decidiram parar por conta própria. O argumento é o de que a cidade não possui leitos de UTI.
Batizada de “lockdown voluntário”, a paralisação prevê comércios de portas fechadas por 15 dias a partir da segunda (8). Cerca de 45 comércios, que vão desde pousadas, restaurantes e casas de veraneio, aderiram.
A Universidade do Porto, no norte de Portugal, suspendeu por 90 dias um professor de economia que, entre outras falas preconceituosas, disse que “as mulheres brasileiras são uma mercadoria”. A denúncia feita por 129 alunos ressalta que o docente constantemente discriminava os estudantes brasileiros.
No documento, ao qual Sputnik Brasil teve acesso, o grupo de alunos da licenciatura em Ciências da Comunicação (Jornalismo, Assessoria, Multimédia), da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), externaliza sua preocupação com a má conduta do professor Pedro Cosme da Costa Vieira.
Segundo eles, muitas de suas falas incitam o ódio e constituem crimes de assédio e discriminação. Os estudantes listaram 12 exemplos de comentários preconceituosos do docente enquanto ministrou a disciplina “Introdução à Economia” nos anos letivos de 2018/19 e 2019/20. O caso foi noticiado pelo jornal Público e confirmado pela Sputinik Brasil.
Professor auxiliar da Faculdade de Economia do Porto (FEP), Costa Vieira é descrito pelos estudantes como figura polêmica, mesmo antes de dar aulas na FLUP. Eles recordam que o docente já havia proferido frases racistas como “A pretalhada que atravessa o Mediterrâneo devia ser abatida a tiro”.
Em 2020, 5.477 novos estudantes estrangeiros entraram nas universidades portuguesas, somando um total de 58.092, dos quais mais de 50% são brasileiros. Mestranda em Antropologia no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, a cearense Renata Ribeiro diz que poderia escrever um livro sobre o preconceito contra seus compatriotas.
Ela cita desde casos de professores, como um que generalizou afirmando que os brasileiros não dominam o inglês, ao exemplo de um aluno que insinuou que as estudantes brasileiras saem com os professores, que já levariam preservativos para a sala para usar com elas após as aulas.
A notícia é do jornalista Rogério Gentile, no UOL:
A Igreja Mundial quitou às pressas a dívida com o proprietário de um imóvel na cidade de Guararema, no interior paulista, a fim de tentar sustar a quebra do sigilo bancário do apóstolo Valdemiro Santiago.
O pagamento foi feito na terça-feira (2 de março), horas depois de o UOL noticiar que a juíza Monica Di Stasi, da 3ª Vara Cível de São Paulo, decretou a quebra do sigilo com o objetivo de investigar se o patrimônio da Mundial se confunde com o do seu fundador.
A Mundial pagou R$ 53.650, valor total em aluguéis cobrados por S.L.S.J. em mais de um processo. Em documento enviado à Justiça, a igreja diz que, com o pagamento, torna-se “desnecessária a realização da quebra do sigilo bancário dos réus”. Além do apóstolo, a decisão atingiu as contas de Mateus Machado de Oliveira, que à época era presidente em exercício da igreja.
O apóstolo e Mateus haviam argumentado no processo que a dívida era da igreja, e que eles não poderiam ser atingidos pela cobrança. “Valdemiro Santiago não faz parte do contrato social da igreja e nem assinou o contrato de locação como fiador”, afirmaram os advogados do apóstolo no processo.
Segundo a defesa do apóstolo, ele apenas prega a palavra de Deus na Mundial. “Não existe confusão patrimonial entre igreja e a pessoa física do sr. Valdemiro, não havendo nenhuma ligação entre os dois.”.
S.L.S.J. disse à Justiça que o fundador da Mundial leva uma vida “nababesca” enquanto a igreja responde a mais de mil processos por dívidas não pagas. “É pública e notória a sua conexão com a Mundial”, afirma no processo. Para ele, há uma evidente tentativa de se “ocultar” o patrimônio.
A juíza, que limitou a quebra do sigilo ao período de vigência do contrato, de 28 de agosto de 2018 a 26 de janeiro de 2021, ainda não analisou o pedido da Mundial.
Ex-bispo da igreja Universal do Reino de Deus, Valdemiro fundou a Mundial em 1998, na cidade de Sorocaba. A igreja diz contar atualmente com cerca de 6.000 templos em 24 países.