Constantemente humilhado e desautorizado por Bolsonaro, Sergio Moro, ainda ministro da justiça, tornou-se um porta-voz do governo encarregado de mascarar as diversas violências que se alastram pelo país. O site The Intercept publicou matéria, acompanhada por um vídeo, em que contesta a afirmação de Moro, de que “não há tortura em presídios do Pará”. Eis a matéria do The Intercept:
O ministro da Justiça Sergio Moro fez uma visita, na segunda-feira(07) a alguns presídios de Ananindeua, município paraense vizinho a Belém. Fez questão de caminhar ao lado de Maycon Cesar Rottava, coordenador da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária até a última sexta, 4, quando foi afastado pela justiça devido a uma denúncia assinada pelo MPF acusando seus agentes de torturar detentos.
A quem perguntava sobre o afastamento de Rottava, publicado ontem no Diário Oficial, Moro, responsável pela força-tarefa, respondia que a situação não passava de um “mal-entendido”, como me foi relatado por uma das pessoas presentes à inspeção, que preferiu não se identificar.
Para o ministro, a “disciplina em presídios” que vem sendo aplicada pelos seus subordinados “é imprescindível e inegociável”. As 700 detentas do Centro de Reeducação Feminino de Ananindeua discordam. Elas relatam terem sido espancadas e obrigadas a sentarem apenas de calcinha em cima de um formigueiro, como mostram vídeos com relatos das presas à OAB do Pará obtidos com exclusividade pelo Intercept.
O vídeo pode ser visto abaixo, mas eu recomendo às pessoas de “estômago fraco” que não vejam:
O ex-lateral Cafu está sob investigação da Polícia Civil de São Paulo após a descoberta de um relatório que supostamente teria registros de depósitos feitos pela facção criminosa PCC. As informações são da revista Veja.
Marcos Evangelista de Morais, nome do ex-atleta, aparece em registros de Décio Gouveia Luiz, o Décio Português, responsável financeira pela contabilidade da facção criminosa. O capitão do penta teria sido beneficiado pela compra de um terreno em Alphaville, na região metropolitana de São Paulo, segundo a publicação.
Décio Português foi detido no dia 14 de agosto e transferido, no mesmo mês, para a Penitenciária de Presidente Wenceslau, no interior de São Paulo. Além de lavar o dinheiro do grupo, ele também é acusado de esconder os valores recebidos pelo PCC.
Deu no site especializado em notícias jurídicas JOTA:
‘‘Ataques pessoais à figura do julgador remete a tempos obscuros da nossa sociedade. A insatisfação de um governante municipal divulgada na mídia, diante de uma decisão judicial até o presente momento mantida pela instância recursal, consiste em grave ataque à democracia. O interesse público está acima de interesses pessoais, políticos e religiosos’’.
A afirmação, em nota oficial divulgada no domingo, 06, é do presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), desembargador Claudio de Mello Tavares, em face de críticas de caráter pessoal, do prefeito carioca Marcelo Crivela, à juíza Mirela Erbisti, da 3ª Vara de Fazenda Pública da Capital. Ela determinou o fechamento da Avenida Niemeyer, há meses, depois da morte de duas pessoas por conta de deslizamentos.
Desde maio, a juíza de primeira instância vem se manifestando contra a reabertura da via, que continua interditada, mesmo após pedidos da Prefeitura para que volte a funcionar em dias de sol, sem chuva.
O prefeito do Rio de Janeiro afirmou publicamente, na quinta-feira passada (3/10): ‘‘A juíza que fechou a Niemeyer, vocês precisam conhecer ela. Ela se chama Mirela. Ela tem um site na internet. O site chama ‘togadas e tatuadas’. Ela ensina mulheres a se vestir, como conseguir um namorado. É uma coisa interessante. Aquele site dela é uma coisa interessante. Muito bem. Eu sou engenheiro. Já fiz cem obras. Graças a Deus, nunca caiu”.
O site JOTA costuma ser comedido e objetivo em suas notícias e, talvez por isso, não mencionou outro trecho da fala do prefeito, onde, segundo o jornalista Joaquim Carvalho, do DCM, Marcelo Crivella “usou uma linguagem cafajeste para se referir à juíza”.
“A juíza tem seus 40 anos, e ela é muuuuito bonita. Tem uma beleza de parar o trânsito. Mas não precisa praticar, né, pessoal?”, disse o prefeito, ironizando a interdição da avenida. “É difícil encontrar mulher teimosa, isso é raro… Normalmente elas concordam… Normalmente...”, continuou o irônico Crivella, em meio aos risos da plateia.
É certo que ela gosta de tatuagens, mas isso é um problema dela. Conforme ela mesma diz, a tatuagem é produto da liberdade de expressão e não pode ser censurada, mesmo em concurso público para a magistratura, a menos que atente contra os direitos e garantias constitucionais. “Um juiz não pode ter a tatuagem de uma suástica, por exemplo”, explica a juíza.
É certo, também, que a juíza gosta de se expor, atuando intensamente nas redes sociais, mas isso também é problema dela. Dia desses, ela foi ao Rock in Rio para ver o show do Bon Jovi e fez questão de registrar isso, com fotos no Instagram e no Facebook.
Em seu artigo, Joaquim Carvalho diz que a magistrada não chama a atenção apenas por sua beleza física e tatuagens. “Ela é uma pessoa preparada“. E talvez seja isso que esteja incomodando Crivella. Afinal, o chefe da igreja dele – o impoluto Edir Macedo – defende a tese de que as mulheres não devem estudar muito, pois isso as tornam independentes e insubmissas ao marido.
O ex-locutor Asa Branca está passando por um momento difícil em relação a sua saúde. Com câncer em estado terminal, ele revelou em entrevista à VEJA, publicada no último sábado (4), que está arrependido por ter feito carreira nos rodeios.
Aos 57 anos, ele enfrenta a doença que atingiu sua boca e garganta. O ex-profissional dos rodeios atribui seu sofrimento a sua conivência com os maus tratos dos animais nos eventos que narrava.
“Estou pagando toda a dor que causei e incentivei os outros a causar nos bichos dos rodeios”, revelou.
Asa Branca foi considerado o maior locutor de rodeios do Brasil e, na época do sucesso, descia de helicóptero nas arenas de todo o país.
“Dos rodeios grandes aos pequenos, a festa era de alegria para o público, mas de dor e sofrimento para os bichos. Eu via tudo isso na época, mas não me importava”, destacou.
O novo posicionamento do ex-locutor acabou chamando a atenção de ativistas da causa animal, como Luísa Mell. “Acho louvável ter uma referência de dentro do rodeio que reconhece como essa indústria é cruel”, disse ela.
Asa Branca é portador do vírus HIV e tem oito válvulas na cabeça em decorrência de uma criptococose contraída em 2013. Os especialistas chegaram à conclusão que o ex-locutor não aguentaria se submeter a sessões de quimioterapia, tampouco a uma cirurgia.
Por este motivo, Asa Branca ficou sob cuidados paliativos, com tratamentos que ajudam a minimizar as dores, mas sem esperança de cura.
Esses portais paraibanos estão sempre trazendo notícias interessantes. Vejam, por exemplo, o que saiu no portal Polêmica Paraíba:
A estonteante primeira-dama de Cachoeira dos Índios(PB), Mabel Gonçalves, confirmou a sua separação do prefeito Allan Seixas(PSB), com quem foi casada 17 anos. O casal tem três filhos – duas meninas e um rapaz.
Nossa reportagem apurou que o casal, que estava separado desde junho, tentou uma reconciliação em agosto, mas o prefeito Allan Seixas teria traído a esposa, pondo um fim definitivo no casamento. A informação foi confirmada pela agora ex-primeira-dama.
Em fevereiro deste ano, Mabel Gonçalves – que é farmacêutica formada – viralizou nas redes sociais após postar fotos sensuais no seu Perfil do Instagram (aqui). As imagens tiveram repercussão nacional com elogios e muitas curtidas nas fotos que realçavam a beleza da então primeira-dama do município.
Uma das fotos estava acompanhada por uma declaração de amor ao marido: “Vestígio de um dia de sol com meu marido lindo”, dizia o texto.
A nossa reportagem tentou por diversas vezes ouvir a versão do prefeito sobre a acusação de traição, mas não tivemos sucesso. Até o fechamento desta matéria não obtivemos nenhum retorno por parte de Allan Seixas ou de qualquer pessoa da sua equipe.
Uma mulher de 28 anos foi condenada a 13 anos de prisão na quarta-feira por ter cortado parte do pênis e os testículos do amante com uma tesoura de poda em Córdoba, na Argentina. Um júri popular decidiu por unanimidade que o ato representava uma tentativa de assassinato.
O crime contra o músico Sergio Fernandez, de 42 anos, aconteceu no dia 25 de novembro de 2017. Brenda Micaela Barattini confessou ter planejado o ataque, mas disse que não tinha a intenção de matá-lo. A arquiteta também deverá pagar US$ 493.665 ao ex-amante, depois que cumprir sua pena.
Brenda usou um ” jogo sexual ” para cometer o crime. Ela vendou a vítima e começou a fazer-lhe sexo oral. Em seguida, amputou-lhe o pênis com uma tesourade jardinagem . Ele foi socorrido por vizinhos que ouviram os gritos.
Inicialmente a mulher alegou que fez o que fez para se defender de um ataque sexual. O músico passou oito dias em coma. Ele diz que ainda sofre ataques de pânico por pensar que todas as mulheres o querem matar durante o ato sexual.
A motivação do crime foi uma vingança contra Sergio que compartilhou vídeos de sexo e imagens íntimas dos dois com amigos. “Ele me transformou em um objeto sexual. Violou a minha privacidade e destruiu a minha carreira. Fiquei arruinada”, alegou a mulher perante o juiz.
Bolsonaro não cumprimentou Chico pela conquista do prêmio, um dos maiores reconhecimentos da literatura em língua portuguesa, quando foi divulgado o resultado, em maio.
O Prêmio Camões de Literatura foi instituído em 1988 pelos governos do Brasil e de Portugal com o objetivo de consagrar um autor de língua portuguesa que, pelo conjunto de sua obra, tenha contribuído para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural de nossa língua comum.
Segundo reportagem da coluna Radar, da revista Veja, as três vias do diploma, assinadas pelo presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, já chegaram ao governo para o crivo de Bolsonaro, antes de retornarem a Lisboa. Estão com Osmar Terra, a quem a Cultura está subordinada.
Chico foi escolhido por unanimidade, pelo júri formado por representantes do Brasil, Portugal, Moçambique e Angola. A cerimônia de entrega ainda será marcada, em Lisboa.
Na semana passada, o Itamaraty vetou a exibição de um filme sobre o cantor, compositor e escritor numa mostra de filmes no Uruguai.
E já tem gente dizendo que se trata de uma conspiração do PT para pagar a fiança do Lula e tirá-lo da prisão. Haja criatividade! Do portal MSN:
A aposta vencedora da Mega-Sena desta quarta-feira saiu para o PT. Um bolão feito na liderança do partido ganhou, sozinho cerca de R$ 120 milhões. Os números sorteados foram: 04 – 11 – 16 – 22 – 29 – 33.
O grupo tem 49 pessoas de deputados, assessores a funcionários da Câmara. De acordo com dois vencedores, que pediram anonimato, confirmaram ao Estado, cada um apostou R$ 10. Cada um vai ganhar cerca de R$ 2,5 milhões.
Assim que saiu o resultado, o grupo saiu comemorando pelo corredor chamando a atenção de quem passava. De acordo com um dos vencedores, há mais de dez anos, em todos os sorteios, eles apostam.
Além do grupo, 406 apostas acertaram a quina (cinco números) e vão levar R$ 19.407,24 cada uma. Na quadra (quatro acertos) foram 24.366 apostas ganhadoras, que receberão R$ 461,96 cada uma.
O prêmio dos petistas é o terceiro maior prêmio acumulado neste ano e um dos 20 maiores da história. O maior foi sorteado em maio, para um sortudo que apostou pela internet e levou R$ 289 milhões.
A Justiça do Trabalho condenou o Banco Santander S.A. a pagar uma indenização de R$ 274 milhões por estabelecer metas abusivas aos trabalhadores, além de provocar o adoecimento mental deles. O processo foi movido pelo procurador Paulo Neto após constatar, em investigação, o alto índice de estresse a que os bancários eram submetidos.
Em nota publicada hoje, o Ministério Público do Trabalho afirma que, em 2014, a empresa registrou média de dois afastamentos por acidente e doença mental por dia. Além disso, 26% dos bancários afastados por esse motivo no Brasil entre 2012 e 2016 eram contratados do Santander.
O juiz do Trabalho responsável pela decisão, Gustavo Carvalho Chehab, da 3ª Vara do Trabalho de Brasília, disse que “se o réu fosse posicionado na relação de maiores incidências de transtornos mentais ocupacionais, estaria ocupando a sétima posição, a frente de atividades econômicas como hipermercados e telemarketing”.
Além de pagar a indenização por danos morais coletivos, a decisão judicial exige que a empresa proíba a submissão de trabalhadores a metas abusivas e que estabeleça essas metas em negociação coletiva com a entidade representativa da categoria.
Para o procurador Paulo Neto, “a conduta do banco é absolutamente grave e ilícita” e, ao exigir dos funcionários objetivos inalcançáveis, comete “grave violação aos preceitos constitucionais que asseguram o trabalho decente, a saúde, a vida digna e a redução dos riscos inerentes ao trabalho”.