Categoria: Política

THE ECONOMIST: BOLSONARO APREGOA “CURA CHARLATANESCA” CONTRA COVID E AMEAÇA O MUNDO

Deu no Brasil 247:

revista The Economist bateu duro em Jair Bolsonaro, ao afirmar em título de reportagem que “a má gestão da Covid-19 pelo Brasil ameaça o mundo”. A seguir, a revista afirmou que “Jair Bolsonaro tem muito a responder”.

De acordo com a publicação, “mais contagiante que o original e capaz de reinfectar pessoas que já tiveram covid-19, a variante P.1 alarma não só o Brasil, mas o resto do mundo”. “Foi detectada em 33 países”, afirmou.

A revista disse que “Bolsonaro apregoou curas charlatanescas, protestou contra bloqueios e tentou impedir a publicação de dados”.

“Ele acaba de se despedir do terceiro ministro da saúde (um general do exército) desde o início da pandemia. ‘As vacinas não são para mim’, afirmou Bolsonaro. Seu governo demorou a encomendá-las, embora fabricantes como Pfizer e Janssen as tivessem testado no Brasil”, complementou.

Segundo a reportagem, “em 23 de março, quando o número de mortos diários atingiu o recorde de 3.158, Bolsonaro foi à televisão para se gabar do progresso da vacinação no Brasil”. 

“No entanto, enquanto o distanciamento social for necessário, o presidente continuará sendo uma ameaça à saúde dos brasileiros. Ele entrou com ações no Supremo Tribunal Federal contra três estados, incluindo a Bahia, que tornaram os bloqueios internos mais rígidos. Suas ações são ruins para o Brasil – e para o mundo”, finaliza a revista.

“A DITADURA MILITAR FOI UM CELEIRO DE CORRUPÇÃO”, AFIRMA PESQUISADOR

A notícia deveria interessar às antas que querem a volta da ditadura militar. Deu na coluna do Chico Alves, no UOL:

Trinta e seis anos após o fim da ditadura militar, muitos brasileiros ainda mantêm a convicção de que os governos do período de exceção praticavam menos atos de corrupção que os posteriores.

O professor de História Pedro Henrique Pedreira de Campos, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, pesquisa justamente as maracutaias praticadas pelos integrantes das Forças Armadas no período autoritário e discorda radicalmente. “A ditadura militar foi um celeiro de corrupção”, garantiu o historiador à coluna.

Campos é autor do livro “Estranhas Catedrais” (Eduff), lançado em 2014, e ganhador do Prêmio Jabuti. A obra trata do assunto. Nesses seis anos a pesquisa continuou e o historiador agora se debruça sobre os malfeitos da parceria entre empreiteiras e militares brasileiros no exterior.

O professor atribui ao cerceamento de informações e à limitação do funcionamento dos órgãos de fiscalização na ditadura o fato de escândalos de corrupção não terem chegado ao conhecimento da população.

“A gente não tinha esses mecanismos funcionando de forma ampla durante aquele período”, diz Campos. “Menos denúncias de corrupção apareciam na mídia, em ambientes públicos, no Parlamento”.

Para o pesquisador, no entanto, o atual protagonismo dos militares no Poder Executivo vai arranhar essa noção de que são incorruptíveis. “A impressão é de que a imagem pública que temos acerca das Forças Armadas pode mudar significativamente durante o governo Bolsonaro”, acredita.

REJEIÇÃO DE BOLSONARO ENTRE AS MULHERES CRESCE E VAI A 64%

Duas em cada três mulheres rejeitam Bolsonaro. Já entre os homens, a rejeição do Bozo é de 54%. A notícia é do portal Poder360:

A pesquisa PoderData divulgada na noite de terça-feira, 30, está repleta de más notícias para o presidente Jair Bolsonaro: 59% dos entrevistados desaprovam a sua gestão, uma alta de doze pontos percentuais em apenas três meses. No Natal, segundo o PoderData, 47% dos brasileiros aplaudiam o governo. Agora, são 33%, o nível mais baixo desde o início da série de pesquisas em junho do ano passado.

A pesquisa é ruim para o presidente, mas não deve animar os impulsos de impeachment. Os 33% de apoio são suficientes para Bolsonaro atravessar a retração econômica de 2021, colher os louros da vacinação no segundo semestre e chegar com força para a campanha do ano que vem.

Para comparar com o pior momento de Dilma Rousseff, Bolsonaro tem, de acordo com o PoderData, um índice de 26% de ótimo e bom ante 53% de ruim e péssimo. Dilma em seu pior momento, agosto de 2015, tinha no Datafolha 71% de ruim e péssimo e apenas de 8% de ótimo e bom.

Há porém um fato consistente no histórico de pesquisas PoderData: as brasileiras rejeitam Bolsonaro em intensidade e quantidade maior que os homens. Hoje praticamente duas em cada três brasileiras refutam o governo, um recorde. Desde o Natal, a impopularidade do presidente entre as brasileiras cresceu de 49% para 64%.

Mesmo no auge da popularidade do presidente, quando o auxílio emergencial sustentava quase 70 milhões de pessoas, as brasileiras mantinham atitude crítica ao governo. Enquanto a aprovação geral ao presidente batia 52%, segundo o PoderData de 19 de agosto, as mulheres estavam divididas: 47%  desaprovavam o governo e apenas 44% o apoiavam.

DEPUTADO MINEIRO DENUNCIA BOLSONARO AO STF POR OPÇÃO PELA “IMUNIDADE DE REBANHO”

A notícia é do portal Congresso em Foco:

Nesta terça-feira (30), o deputado federal Reginaldo Lázaro Lopes (PT-MG)  apresentou uma notícia-crime contra o presidente da república Jair Bolsonaro. Segundo o documento, o chefe do executivo agiu deliberadamente ao não enfrentar a pandemia. Para Lopes, não se trata “apenas de conduta simplesmente omissiva e culposa, resultante de eventual imprudência, negligência ou imperícia”.

De acordo com a notícia-crime, desde o início da crise de saúde pública no Brasil, e “de modo consciente e deliberado”, Bolsonaro fez uma opção pela chamada “imunidade de rebanho”. O deputado afirma que o presidente estava convicto de que a iniciativa de deixar que as pessoas se contaminassem seria suficiente para eliminar a covid-19,  “o que sempre considerou como uma simples ‘gripezinha'”.

A peça jurídica é assinada pelos advogados Joelson Dias, Camila Carolina Damasceno Santana, Thyago Mendes e Luísa Santos.

Bolsonaro, segundo o documento, negligenciou os inúmeros e contínuos alertas dos especialistas de que tal conduta  levaria ao colapso do sistema de saúde, inclusive aumentando o número de vítimas, como acabou se confirmando, com a morte, até então, de mais de 300 mil  brasileiros.

A notícia-crime, de 37 páginas, traz em ordem cronológica uma série de comportamentos do presidente Jair Bolsonaro diante da pandemia. De acordo com Reginaldo Lopes, isso comprova, não apenas a omissão dele frente a pandemia, como a atitude estrategicamente pensada para o não enfrentamento, expondo a população aos riscos da doença.

Como exemplo têm-se a promoção de tratamentos com medicamentos ineficazes; a recusa na compra de vacinas e o uso de termos pejorativos para o contexto e negação da crise.

NEW YORK TIMES DESTACA COLAPSO SANITÁRIO NO BRASIL DESGOVERNADO POR BOLSONARO

Deu no Brasil 247:

Em reportagem intitulada “Um colapso previsto: como o surto de Covid-19 no Brasil sobrecarregou os hospitais”, o jornal The New York Times afirma que “Porto Alegre, uma cidade próspera no sul do Brasil, está no centro de um colapso impressionante do sistema de saúde do país – uma crise prevista”.

“Após mais de um ano de pandemia, as mortes no Brasil estão no auge e variantes altamente contagiosas do coronavírus estão varrendo o país, possibilitadas por disfunções políticas, complacência generalizada e teorias da conspiração. O país, cujo líder, o presidente Jair Bolsonaro, minimizou a ameaça do vírus, agora está relatando mais casos novos e mortes por dia do que qualquer outro país do mundo”, diz o jornal.

De acordo com periódico, “unidades de terapia intensiva em Brasília, a capital, e 16 dos 26 estados brasileiros relatam uma terrível escassez de leitos disponíveis, com capacidade abaixo de 10 por cento, e muitas estão experimentando contágio crescente.

“No Rio Grande do Sul, estado que inclui Porto Alegre, a lista de espera por leitos em unidades de terapia intensiva dobrou nas últimas duas semanas, para 240 pacientes graves”, disse. “O colapso é um fracasso total para um país que, nas últimas décadas, foi um modelo para outras nações em desenvolvimento, com a reputação de apresentar soluções ágeis e criativas para crises médicas, incluindo um aumento nas infecções por HIV e o surto de Zika”, continua.

O jornal também afirmou que Jair Bolsonaro “continua promovendo drogas ineficazes e potencialmente perigosas para tratar a doença”. “Alguns dos partidários do presidente em Porto Alegre protestaram contra o fechamento de empresas nos últimos dias, organizando caravanas que param do lado de fora dos hospitais e tocam suas buzinas enquanto as alas de Covid transbordam”, diz.

“Epidemiologistas afirmam que o Brasil poderia ter evitado bloqueios adicionais se o governo tivesse promovido o uso de máscaras e o distanciamento social e negociado agressivamente o acesso às vacinas em desenvolvimento no ano passado”.

“Bolsonaro, um aliado próximo do ex-presidente Donald J. Trump, chamou a Covid-19 de ‘gripezinha’, muitas vezes encorajou grandes multidões e criou uma falsa sensação de segurança entre os apoiadores ao endossar medicamentos antimalária e antiparasitários – contradizendo as principais autoridades de saúde que advertiram que eles eram ineficazes”. 

PESQUISA: REPROVAÇÃO DE BOLSONARO JÁ É O DOBRO DA APROVAÇÃO

Pesquisa Exame/Ideia apontou que 49% dos entrevistados desaprovam a forma como Jair Bolsonaro trabalha no seu cargo, sendo a pior marca desde junho do ano passado, antes da aprovação do auxílio emergencial, quando a rejeição a Bolsonaro atingiu 54%.

Nesta última pesquisa, a aprovação caiu 1 ponto percentual em relação à rodada publicada há duas semanas e ficou em 25%. Os que nem aprovam e nem desaprovam somam 22%. De acordo com o levantamento, 4% não souberam responder.

Entre os evangélicos, 36% classificam o governo Bolsonaro como ótimo/bom, enquanto entre os católicos esse índice é de 25%. A rejeição a Bolsonaro é maior entre os mais escolarizados. 63% dos que possuem ensino superior consideram o governo ruim/péssimo. 

A pesquisa apontou, ainda, que, para 91% dos brasileiros, o sistema de saúde brasileiro está em colapso e 71% acham que a gestão da crise sanitária pelo governo deve ser alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

Foram entrevistadas 1.255 pessoas entre os dias 22 e 24 de março. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

CÂMARA DE JALES CONTINUA SENDO UMA DAS MAIS ECONÔMICAS DO ESTADO. SANTA SALETE TEM A CÂMARA MAIS CARA DA REGIÃO

O Tribunal de Contas do Estado(TCE) divulgou ontem, 25, um estudo sobre os gastos de 644 câmaras municipais paulistas – apenas a capital, São Paulo, ficou de fora – que gastaram, em 2020, quase R$ 3 bilhões com o pagamento de 6.921 vereadores, funcionários e outras despesas de manutenção. Em média, o custeio dessas câmaras custou R$ 85,81 a cada um dos 33.964.101 habitantes dos 644 municípios. 

Os gastos da Câmara Municipal de Jales, no entanto, ficaram bem abaixo dessa média. Em 2020, cada habitante de Jales, incluindo os recém-nascidos, pagou R$ 52,72 para sustentar o nosso Legislativo. Na região, somente duas câmaras custaram menos que isso: Santa Fé do Sul, com R$ 44,65 para cada habitante, e São José do Rio Preto, com R$ 49,25.

Em Votuporanga, cada cidadão contribuiu com R$ 54,47 para o sustento da câmara, enquanto em Fernandópolis, o Legislativo custou R$ 67,64 a cada habitante. Nos pequenos municípios da região, apenas uma câmara custou menos de R$ 100,00 para cada um de seus habitantes. Foi a Câmara de Urânia, com média de R$ 75,95 por cidadão.

Em outros pequenos municípios, as câmaras custaram mais de R$ 100,00 para cada habitante, como Palmeira D’Oeste (R$ 100,21), Estrela D’Oeste (R$ 114,50), Pontalinda (R$ 139,25), Paranapuã (R$ 156,27) e Santa Albertina (R$ 159,77).

Mas é nos municípios menores que a porca torce o rabo. Em Vitória Brasil, a câmara custou R$ 336,36 para cada um de seus 1.846 habitantes. Em Aspásia e Dirce Reis, as respectivas câmaras custaram pouco mais de R$ 406,00 para cada cidadão. 

Já a câmara mais cara da região é a de Santa Salete. Em 2020, cada um dos 1.552 saletenses contribuiu com R$ 429,78 para cobrir as despesas do seu Legislativo.

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