Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, simpatizante do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de 67 anos, que participou da invasão ao Palácio do Planalto no domingo (8), em Brasília, foi condenada em 2014 por tráfico de drogas.
A bolsonarista foi condenada a mais de 4 anos de prisão em regime semiaberto. Após recorrer, a pena foi diminuída para 3 anos e 10 meses, com restrições de direitos e prestação de serviços à comunidade. Na ocasião, ela disse que usuários de droga “invadiam” sua casa e deixavam entorpecentes no local.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), a bolsonarista também responde pelos crimes de estelionato e falsificação de documento público em outro processo. Vale destacar que apesar de participar dos atos golpistas na capital federal, o nome da idosa não consta na lista divulgada das detidas.
A “Fátima de Tubarão”, como ficou conhecida, aparece em um vídeo invadindo o Planalto e dizendo: “Vamos para a guerra, é guerra agora. Vamos pegar o Xandão agora”, fazendo referência ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Segundo informações do Fantástico, a apoiadora do ex-presidente também tentou enganar o INSS para conseguir um benefício. A bolsonarista ainda recebeu o Auxílio Emergencial.
Na foto, o Bozo fazendo o que mais gosta: andando de moto com um macho alpha fungando no seu cangote. A notícia está pendurada no portal da revista Veja:
A Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo, órgão ligado ao governo estadual, cobra na Justiça a execução de três multas que foram aplicadas pelo ex-governador João Doria contra Jair Bolsonaro pela ausência de máscara durante a pandemia.
Na quinta-feira, 12, o órgão estadual, já sob o governo de Tarcísio de Freitas, que foi ministro da Infraestrutura da gestão federal passada, entrou com três ações para que o ex-presidente pague, em cinco dias, um total de 431.000 reais.
As infrações ocorreram nos dias 20 e 21 de agosto e 13 de outubro de 2021, nas cidades de Registro (duas vezes) e Itapeva, em visita oficial. O ex-presidente tenta desde então a redução dos valores, tanto na esfera administrativa quanto no Judiciário, ainda sem sucesso.
A ação proposta pela PGE ocorre poucos dias depois de outro processo parecido, movido contra um dos filhos de Jair Bolsonaro. Pelo mesmo motivo, ausência de máscaras e autuações não pagas, Eduardo foi executado em mais de 100.000 reais (além de custas processuais e honorários advocatícios).
O ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro Anderson Torres chegou ao Brasil na manhã deste sábado (14). O também ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal (DF) chegou a Brasília por volta das 7h20. Ele recebeu voz de prisão após o desembarque.
Anderson Torres saiu do avião escoltado por policiais da Polícia Federal (PF). Ele estava em Miami, nos Estados Unidos, onde passava férias. O voo saiu da cidade norte-americana nesta sexta-feira (13). Lá, o ministro chegou a ser escoltado pela polícia de Miami antes de embarcar ao Brasil.
O ex-ministro da Justiça chegou ao país para se entregar à Polícia Federal. A prisão de Anderson Torres foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes após os atos golpistas no último domingo (8).
Anderson Torres era secretário de Segurança Pública do DF quando ocorreu a invasão, depredação e roubo do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e da sede do STF, em Brasília.
A suspeita é que os ataques de bolsonaristas teriam sido facilitados pelo ex-secretário e setores da Polícia Militar do DF. Os radicais ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) defendem um golpe de estado.
A PF também encontrou na casa do ex-ministro uma minuta, que é uma proposta de decreto antes da publicação, para que o então presidente Jair Bolsonaro (PL) instaurasse um estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O objetivo da ação era reverter o resultado do segundo turno da eleição presidencial em que o presidente Lula (PT) foi o vencedor.
Segundo a Folha de S. Paulo, o documento foi encontrado no armário do ex-ministro durante a busca e apreensão realizada na última terça-feira (10). A PF ainda investiga as circunstâncias da elaboração da minuta, considerada inconstitucional por representar uma interferência indevida do Executivo na Justiça eleitoral.
Entre as dezenas de milhares de despesas que o governo de Jair Bolsonaro registrou em seu cartão corporativo, uma segue sem resposta: uma despesa de R$ 44.447 no crédito para hospedagens na Vila Angatu, um spa à beira-mar em Santa Cruz Cabrália, no litoral sul baiano. O resort de alto padrão cobra diárias a partir de R$ 986.
O valor foi cobrado em 10 de março, dia em que Bolsonaro teve agendas em Brasília, participando inclusive de uma live semanal.
O presidente não tinha ido àquela região do estado até aquele momento do seu governo – na verdade, ele iria à cidade vizinha de Porto Seguro apenas um mês depois, para uma rápida visita em abril.
Na longa lista de compras com o cartão corporativo reveladas nesta quinta-feira (12) pela Presidência da República, não há maiores detalhes sobre a compra, ou quem teria utilizado das reservas. Procurado pela reportagem, o hotel não se manifestou.
Da euforia à desolação, os humor dos entusiastas da chamada “revolta dos manés” mudou após a prisão de extremistas no levante contra o Congresso, o Palácio do Planalto e a sede do Supremo Tribunal Federal (STF). Sobre grupos e canais de aplicativos de mensagem pairam os sentimentos de frustração, receio e tensão. Há usuários que só fazem lamentar o desfecho da investida golpista em Brasília.
Os atos de vandalismo no domingo passado tinham por mote uma fala do ministro Luís Roberto Barroso, do STF: “Perdeu, mané”. A declaração foi dada em Nova York, quando o magistrado foi abordado por um apoiador de Jair Bolsonaro, candidato derrotado por Luís Inácio Lula da Silva. Desde as eleições, nas ruas, nas redes sociais e em redes sociais como WhatsApp e Telegram, bolsonaristas põem em xeque a vitória do petista.
A reportagem do Estadão acompanhou a troca frenética de mensagens em dois grupos no WhatsApp – um deles restrito – e em 15 no Telegram. “Que mistura de sentimentos. Eu sinto raiva, tristeza, decepção. É como estar em luto e não saber quando vai terminar. Sinto muito pelas pessoas de bem que lá estão (presas) e as pessoas de mal soltas por aí”, afirmou uma integrante do grupo Peladeiros 1. Há também, relatos de desilusão: “Exército nos abandonando mais uma vez”.
O grupo, que é fechado, já se chamou ‘Resistência Joinville’. Após a prisão dos extremistas em Brasília, dezenas deles mudaram de nome, mensagens foram apagadas e membros debandaram.
O pessoal da segurança do Bozo devia estar com muita fome. Deu no DCM:
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) gastou mais de R$ 109.266,00 no restaurante Sabor de Casa, localizado no centro de Boa Vista, em Roraima, em apenas um dia.
Entre os R$ 27,6 milhões gastos com cartões corporativos, essa é a maior despesa única com alimentação registrada em um cartão da Presidência durante os quatro anos de mandato de Bolsonaro. Ele passou por lá quando foi verificar a situação de refugiados vindos da Venezuela.
De acordo com o colunista Thiago Herdy, do UOL, o Sabor de Casa é um restaurante que oferece marmita nas versões econômica (R$ 17,00) e tradicional (R$ 23,00). Frango assado com farofa e baião, o “carro chefe” dos estabelecimento, é vendido a R$ 50.
Diante disso, com a quantia que ex-presidente gastou no restaurante, seria possível comprar 6,4 mil marmitas econômicas, ou 4,7 mil marmitas tradicionais, ou até mesmo 2,1 mil encomendas do frango assado com farofa e baião.
Roberta Rizzo, dona do restaurante, confirmou ao UOL a compra realizada pela equipe do ex-capitão. “Eles solicitaram almoço e uns kits de lanche para atender à equipe de segurança. Era um kit bem completo, com pão, queijo, presunto, fruta, água e biscoito”, disse.
Ela também foi questionada sobre o valor da despesa e de como poderia ter custado R$ 109,2 mil. “Não lembro exatamente a quantidade, mas foi um serviço que entregamos direitinho e que seguiu o padrão de preços da cidade”, destacou.
Lista de manifestantes extremistas que foram presos após ato violento no último domingo, 8, em Brasília, já registra pelo menos oito nomes de Rio Preto e região identificados pela reportagem do Diário.
De acordo com a relação divulgada pelo governo do Distrito Federal às 18h desta quarta-feira, 11, são 763 extremistas encaminhados para presídios, dentre os quais 498 homens e 265 mulheres.
Na relação estão a empresária de Rio Preto Lucienne Serafim Nogueira Gois, que mora em um condomínio de luxo da cidade. Há postagens dela nas redes sociais em que aparece no famoso acampamento de Brasília, que foi desmobilizado depois da barbárie na Praça dos Três Poderes.
Outra rio-pretense que está na lista de presos é Lucenir Bernardes da Silva. Ela não possui postagens sobre sua presença em Brasília nas redes sociais.
Na relação de presos da região, atualizada até o final do dessa quarta, 11, constam ainda seis pessoas que estavam nos ônibus que tiveram dados detalhados encaminhados ao Supremo.
A reportagem identificou entre os presos quatro nomes de Mirassol: Luciano dos Santos Rossi, Ray Aparecido Travassos, Gustavo Barco Ravenna e Rafael Antonio Ribeiro Meloze. E também Jair Domingues de Morais, de Fernandópolis, e Kingo Takahashi, de Votuporanga.
A relação de presos vem sendo atualizada várias vezes ao longo do dia. Segundo o Diário apurou, as audiências para análise de pedidos de soltura podem demorar até 30 dias. Familiares de pessoas de Rio Preto que estão presas viajaram para Brasília com o objetivo de acompanhar a situação.
Pesquisa Datafolha divulgada nesta 4ª feira (11.jan.2023) mostra que 93% dos brasileiros repudiam os atos de extremistas que culminaram em vandalismo do Congresso, Palácio do Planalto e STF no 8 de Janeiro, em Brasília. Só 3% são favoráveis.
Outros 2% se dizem indiferentes, enquanto 1% não soube responder. Os números não somam 100% em razão do arrendondamento das porcentagens, diz a empresa do Grupo Folha. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
O levantamento ouviu 1.214 pessoas, por telefone, de 10 a 11 de janeiro. Entre os entrevistados que afirmaram ter votado no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), 10% aprovaram os atos de vandalismo.
Também segundo a pesquisa, 46% dos brasileiros acreditam que todos os extremistas envolvidos devem ser presos. Para 15%, a maioria precisa ser punida, enquanto 26% consideram que “só alguns” devam ser enquadrados. Outros 9% declararam que ninguém deve ser detido. E 4% não souberam responder.
A pesquisa também perguntou aos entrevistados acerca dos financiadores dos acampamentos bolsonaristas: 77% dizem que esse grupo deve ser preso; 18% discordam. E 5% não sabem. O Datafolha perguntou aos entrevistados como cada um enxerga os participantes dos atos: 18% os consideram “vândalos”; 15% os chamam de “terroristas”.
O Datafolha perguntou aos entrevistados como cada um enxerga os participantes dos atos: 18% os consideram “vândalos”; 15% os chamam de “terroristas”.
Outros 2% os veem como “vagabundos”; 30% deram outras respostas, e 8%, não responderam; 7% usaram a palavra “irresponsáveis”, 5%, “criminosos ou bandidos”, e 3%, de “loucos”, “malucos” ou outros termos semelhantes.