Como já disse o próprio Alexandre Frota, “o puteiro está pegando fogo”. É uma pena que só agora ele tenha percebido que Bolsonaro é uma fraude, mas, como se costuma dizer, antes tarde do que nunca. Deu no Brasil 247:
Enfurecido com Bolsonaro e aproveitando o desmoronamento do PSL, o deputado Alexandre Frota viveu um dia de indignação no Twitter, convocando seguidores a um movimento de derrubada do presidente. O deputado chegou a excluir seu perfil no Twitter e criar um novo, pois o anterior “estava com muitos defensores de Bolsonaro.”
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que “com o racha entre Bolsonaro e PSL, iniciado na terça-feira (8), após Bolsonaro dizer que Bivar [presidente da sigla] estava “queimado pra caramba”, Frota acordou on fire no Twitter nesta quarta (9) em posts contra Bolsonaro e assim ficou o dia inteiro.”
A matéria ainda informa que “em mais de 80 tuítes, postados durante o dia inteiro, com pausas de no máximo uma hora, Frota convocou uma força-tarefa para tirar Bolsonaro do poder, chamou ele e os filhos de “patetas”, referiu-se a Carlos Bolsonaro como “bagulho” e muito mais.”
Há quem diga que a canção “Injuriado”, do Chico, foi inspirada em Fernando Henrique Cardoso, que, em uma entrevista à TV portuguesa, quando ainda era presidente, andou falando mal do compositor.
Pelo visto, Chico já tem material para compor “Injuriado 2”, mas é evidente que ele não irá perder tempo com um boçal feito o Bozo. Deu no UOL:
Chico Buarque ironizou no Instagram uma declaração do presidente Jair Bolsonaro sobre o Prêmio Camões. O cantor, compositor e escritor foi selecionado para receber a premiação, considerada a mais importante da literatura em língua portuguesa.
Falando a jornalistas no Palácio da Alvorada, Bolsonaro comentou que tinha até o fim de um possível segundo mandato para “assinar embaixo” do prêmio. “É segredo. Chico Buarque? Eu tenho prazo? Até 31 de dezembro de 2026, eu assino”, comentou.
“A não assinatura do Bolsonaro no diploma é para mim um segundo prêmio Camões”, rebateu Chico no Instagram.
O Prêmio Camões foi instituído em 1989, e concede 200 mil euros (em torno de R$ 900 mil), anualmente, para “um escritor cuja obra contribua para a projeção e o reconhecimento da língua portuguesa”.
A parcela do Brasil nessa quantia já foi paga, em junho. O que segue pendente é a assinatura do “diploma” que comprova o recebimento do prêmio. Buarque é um dos maiores críticos do governo Bolsonaro na classe artística.
O Centro Dia Idoso, que recebeu o nome do falecido farmacêutico Alfredo Augusto de Oliveira Gonçalves, o saudoso “Barão”, voltou a ser assunto na sessão da Câmara Municipal de segunda-feira passada, 07. O motivo é o mesmo de sempre: a demora para botar o Centro em funcionamento.
Há algum tempo, é interessante lembrar, o vereador Tiago Abra foi ao Ministério Público para reclamar da demora. Até onde se sabe, o MP teria instaurado um inquérito para apurar os motivos que estão impedindo o tal Centro – uma espécie de creche para idosos – de iniciar suas atividades.
E na segunda-feira, um requerimento dos vereadores Macetão, Tupete e Tiago Abra foi discutido e aprovado pelos nobres edis. Nele, os vereadores querem saber quais as providências que a administração Flá Prandi tomou para viabilizar o funcionamento do Centro. Macetão, por sinal, aproveitou a discussão para dizer que “o prefeito Flá está se lixando para os idosos”.
A implicância dos nossos nobres edis é justificável. Afinal, já faz um bom tempo que o prédio ficou pronto. Tanto tempo que até já mudou de cor, como se pode ver nas fotos lá de cima.
Em maio deste ano, o jornal A Tribuna publicou matéria do Alexandre Ribeiro Carioca, informando que a Prefeitura faria uma inauguração “fake” do Centro. A inauguração de mentirinha tinha o objetivo de evitar que a Prefeitura tivesse de devolver os recursos destinados pelo governo estadual – coisa de R$ 600 mil – para a obra.
A matéria dizia, também, que o prédio já estava pronto há 18 meses. Ou seja, se as contas estiverem corretas, em breve o prédio completará dois anos, sem, no entanto, entrar em funcionamento.
Em tempo: durante a discussão do requerimento, o vereador Tiquinho – presidente da Câmara – disse que os recursos para a construção do Centro Dia Idoso foram obtidos pela ex-prefeita Nice Mistilides. Na verdade, quem intermediou a conquista dos recursos foi o então assessor da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, Flá Prandi.
A foto ao lado mostra o secretário Rodrigo Garcia, o assessor Flá Prandi, e o então prefeito Humberto Parini, durante o anúncio da liberação dos recursos, em novembro de 2012. Flá tinha acabado de perder as eleições para sua adversária Nice Mistilides, que tomaria posse dias depois.
O jornal Estado de S.Paulopublicou, ontem, longa matéria sobre os aborrecimentos que o ex-prefeito de Mesópolis, Otávio Cianci, vem sofrendo desde que resolveu entrar na política. O Estadão bem que podia tentar ouvir, também, o ex-prefeito de Dolcinópolis, José Luiz Inácio de Azevedo, outro recordista em ações de improbidade.
Eis a matéria:
O ex-prefeito Otávio Cianci (PTB), de 65 anos, se orgulha de ter sido o administrador que mais colocou placas de inauguração em Mesópolis, cidade de 1,9 mil habitantes, na região norte do Estado de São Paulo, que ele administrou em duas gestões (2005 a 2012). De outro recorde ele não se envaidece: é um dos ex-prefeitos paulistas que mais se tornaram réus em ações civis públicas, a maioria por improbidade administrativa.
São ao menos 27 processos movidos apenas na Justiça de Jales, sede da comarca. O ex-prefeito se diz injustiçado. “De tanto pagar advogado e devolver dinheiro sem dever, tive de vender tudo o que tinha e peguei trauma de política”, disse.
“Mesmo não sendo culpado, a gente acaba pagando muito mais do que deveria. Vejo pelo meu caso. Quando fui prefeito pela primeira vez, em 2005, eu tinha um bom patrimônio em imóveis, veículos e gado. Por conta dos processos, que eu considero injustos, meu patrimônio foi todo consumido, tanto por advogados quanto pelo dinheiro que a Justiça bloqueou e retirou de mim.”
Segundo ele, os políticos novos que se candidatam a cargos executivos não imaginam a “dor de cabeça” que os espera. “São leis que engessam o administrador. Ele não consegue fazer nada e o eleitor cobra. O candidato novo não sabe o rigor da lei. Eu não volto a me candidatar nem que seja a última pessoa de Mesópolis.”
Em 17 ações, Tavinho, como é conhecido, foi acusado de improbidade administrativa. Três processos são da esfera criminal, em que ele é acusado de crimes contra as finanças públicas e a lei das licitações. O ex-prefeito se diz vítima de um “denuncismo exagerado”.
“Não podia passar um pássaro e lá vinha uma denúncia. A maioria era sem fundamento, por supostos erros em que eu não tive culpa.” É o caso, segundo ele, do processo que sofreu pelo pagamento de gratificação por nível universitário a um assessor sem curso superior. “Ele garantiu que tinha, mas não apresentou o diploma e quem devia exigir, não exigiu. É culpa do prefeito?”
Em outro processo, o ex-prefeito e outros réus foram acusados de contratar uma farmácia de manipulação que fornecia medicamentos superfaturados. “Eles já forneciam antes de eu assumir e só continuaram fornecendo. Ao meu ver estava tudo ok. Na denúncia, colocaram que um remédio estava 1.000% acima do preço normal. Quem teria de avaliar os preços é a comissão que fazia a compra. Como o prefeito vai saber o preço dos remédios?”, disse.
Tavinho também se defende no caso em que a padaria de um sobrinho ganhou licitação para fornecer pão à prefeitura. “A vida toda a prefeitura só comprava dele. Eu entrei e a comissão de licitação disse que eu não poderia impedir ele de participar. Houve denúncia e, como meu sobrinho tem trauma de fórum, foi proposto um acordo e ele aceitou. Devolveu R$ 70 mil, mais do que recebeu fornecendo pão o ano inteiro.”
O ex-prefeito vai se lembrando de outros casos, como o da empresa do genro contratada para serviços de limpeza da prainha da cidade, que fica à beira do Rio Grande. Um inquérito apontou que a licitação fora fraudada, inclusive com uso de documentos falsos. Depois que o genro conseguiu passar em concurso da prefeitura, também sob suspeita de fraude, um ex-empregado dele foi contratado para a limpeza da prainha. “Quando houve a licitação, meu genro era apenas namorado da minha filha. Eles se casaram depois. Em dois anos, ele recebeu R$ 60 mil. Agora querem que ele devolva quase R$ 1 milhão.”
Tavinho foi absolvido em quatro processos, mas o Ministério Público recorreu. Em outros dois, fez acordos e paga parcelas mensais de R$ 500 e R$ 200, respectivamente.
Os processos criminais por fraudes em licitações, falsidade ideológica e associação criminosa já renderam ao ex-prefeito condenações em primeira instância que somam 22 anos e 8 meses de prisão. Tavinho entrou com recursos, mas uma das condenações, por contratar sem licitação o fornecimento de peças automotivas para a prefeitura, foi mantida no Tribunal de Justiça.
O ex-prefeito também teve bloqueados cerca de R$ 100 mil em contas bancárias para ressarcimento do erário, mas alega que o dinheiro era resultado da venda de bens para pagar advogados. “Cada denúncia que o juiz aceitava, eu tinha que pagar R$ 6 mil para a defesa. Vendi um sítio com gado, casa, caminhão, carro, tudo declarado na Justiça Eleitoral. Hoje, moro de favor com um filho. Minha advogada me defende de graça. Ela sabe que não tenho como pagar.”
O deputado Alexandre Frota, ex-PSL e agora no PSDB-SP, saiu em defesa de João Doria e rebateu os comentários do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ironizando a sua indicação como embaixador, afirmando que “papai deu de presente uma embaixada nos Estados Unidos”.
O motivo foi um comentário do filho de Bolsonaro sobre João Doria, governador de São Paulo, afirmando que “é um político que muda a favor do vento”. “Infelizmente, o Doria tem se apresentado para a sociedade como político que é a favor do vento. Pega carona com PT, com Bolsonaro. É lamentável, vergonhoso. Precisamos um lado. Isso divide voto, mas demostra muito do caráter da pessoa”, disse Eduardo.
Frota não gostou. “Já te vi querendo fechar o STF com Jipe, com soldado. Depois o vento soprou para outra direção e você se calou diante da decisão do Gilmar Mendes para salvar o teu irmão. Vergonhosa é a rachadinha que o seu irmão [o senador Flávio Bolsonaro] e o Queiroz [Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio] fizeram”, disse Frota.
O deputado enfatizou que mudar de opinião é comum no mundo político e lembrou que “seu pai, Bolsonaro, pensou em substituir os ministros do STF, lembra? Agora, ele é Toffoli desde criancinha. Depois da eleição, todos mudaram de opinião. Teu pai mudou nove vezes de partido já votou com PT, PSC e agora com PSL“.
O ex-ator insinuou má-fé do presidente Bolsonaro ao mexer no Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), na Receita Federal e na Polícia Federal. “Isso sim é lamentável”, destacou.
O auditor fiscal Marco Aurélio Canal, preso por extorquir investigados da Operação Lava Jato do Rio de Janeiro, foi cotado para ocupar o cargo de secretário-geral da Receita Federal. Ele chefiou uma operação conjunta da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, para uma devassa nas contas do Instituto Lula, que resultaram em penalidades que ultrapassam os R$ 18 milhões. O instituto informou que o valor é quase 50 vezes maior do que o valor que os próprios auditores consideraram desalinhado ao propósito da entidade.
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, o nome dele foi apresentado ao ministro Paulo Guedes (Economia), que escolheu o economista Marcos Cintra para o cargo.
Em delação premiada, o empresário Lelis Marcos Teixeira afirmou que teriam sido pagos R$ 4 milhões de propinas a Marco Aurélio Canal para barrar uma fiscalização que estava sendo conduzida contra a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor).
Canal era supervisor de Programação da Receita no Rio que tinha acesso a informações sensíveis da Operação Lava Jato. A ordem de prisão do auditor foi decretada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Federal no Rio. Bretas conduz a Lava Jato Rio.
O auditor também teve atrito com o Gilmar Mendes. De acordo com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Canal foi a pessoa que “coordenou a operação” em que seus dados e de sua mulher, Guiomar Feitosa, foram acessados.
Um dos dossiês elaborados pela equipe de auditores que investigou Gilmar e outros 133 agentes públicos foi enviado para Canal, apontaram documentos enviados à Procuradoria-Geral da República (PGR) pela própria Receita.
Além de Lula, Mandela e Dalai Lama, apenas outras 15 personalidades mundiais já foram homenageados com o título. Deu no Brasil 247:
O ex-presidente Lula acaba de ser confirmado como Cidadão de Honra de Paris, por ter retirado milhões de brasileiros da miséria e por ter sido um grande exemplo internacional.
A decisão representa uma grande derrota para Jair Bolsonaro, que só é presidente porque Lula foi artificialmente barrado da disputa presidencial, para Moro, que operou a farsa judicial, e para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que ajudou a articular a prisão de Lula e, embora tenha apartamento à disposição em Paris, jamais mereceu tal honraria.
A notícia já foi até publicada pelo jornal francês Le Figaro: “A cidade de Paris decidiu na quinta-feira conceder cidadania honorária ao ex-presidente brasileiro Lula, que atualmente está cumprindo pena de prisão, por seu compromisso de reduzir a ‘desigualdade social e econômica’ em seu país”.
Esse compromisso “permitiu que quase 30 milhões de brasileiros escapassem da pobreza extrema e acessassem direitos e serviços essenciais”, afirmou a Prefeitura de Paris em comunicado, após uma votação favorável do Conselho da capital francesa.
“Lula é conhecido por sua política proativa de combater a discriminação racial particularmente acentuada no Brasil”, acrescenta o comunicado, dizendo que “através de seu julgamento político, todos os defensores da democracia no Brasil são atacados.”
A carta da Prefeitura destaca ainda a perseguição judicial movida por Moro contra Lula, o posicionamento de parlamentares franceses, juristas e ex-chefes de Estado no entendimento de que Lula teve seu direito de concorrer à presidência em 2018 barrado e cita o The Intercept e a revelação de que houve um conluio entre o então juiz e autoridades da Operação Lava Jato para condená-lo e prendê-lo.
O vereador de Porto Alegre André Carús (MDB) foi preso pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira (1º). O parlamentar é suspeito de obrigar assessores a tirarem empréstimos consignados e entregar o dinheiro a ele. O político nega as acusações.
Nesta manhã, a Polícia Civil cumpriu outras duas ordens de prisão temporária e 10 de busca e apreensão, inclusive na casa e no gabinete de Carús na Câmara Municipal. As buscas também atingiram uma instituição financeira — que ainda não teve o nome divulgado — e os departamentos de Água e Esgoto (Dmae) e de Habitação (Demhab) da prefeitura, onde trabalham cargos comissionados indicados pelo vereador.
Segundo a polícia, a investigação teve início após denúncias de que servidores lotados no gabinete de Carús estariam sendo obrigados a contrair empréstimos com o intuito de saldar “dívidas pessoais alegadamente contraídas pelo agente político”. Há casos em que os valores tomados por servidores superaram os R$ 300 mil.
Por volta das 7h, duas viaturas chegaram ao apartamento do parlamentar, no bairro Santo Antônio. O vereador deixou o local pouco antes das 8h30min.
A notícia é da assessoria de imprensa da Câmara Municipal:
Os vereadores Fábio Kazuto (PSB), Vagner Selis – Pintinho (Republicanos) e João Zanetoni (PSB) estiveram em Brasília (25 e 26) e protocolaram ofícios nos gabinetes de deputados federais solicitando recursos para obras no município.
Os vereadores protocolaram ofícios nos gabinetes dos deputados Capitão Augusto (PL), Alexandre Frota (PSDB), Ivan Valente (PSOL), David Soares (DEM), Celso Russomano (Republicanos), Roberto Alves (Republicanos), Tábata Amaral (PDT), Guilherme Mussi (PP), Coronel Tadeu (PSL), Ricardo Izar (PP), Vinícius Poit (Novo), Kim Kataguiri (DEM) e Milton Vieira (Republicanos) solicitando recursos para investir em recapeamento urbano.
Ao deputado Coronel Tadeu também foram solicitadas verbas para obras de calçamento de passeio e construção de alambrado nos bairros Conjunto Habitacional JACB e Jardim Alvorada. O montante solicitado é de cerca de R$ 4 milhões.
Os vereadores ainda participaram de uma audiência pública, na sede do Tribunal de Contas da União (TCU), que discutiu a prorrogação antecipada da concessão da ferrovia malha paulista, na qual o prefeito municipal Flávio Prandi Franco discursou representando os municípios paulistas.
A concessão da malha ferroviária teve início em 1999, com contrato vigente até dezembro de 2028. O Ministério da Infraestrutura e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) apresentaram uma proposta para prorrogá-lo antecipadamente por mais 30 anos.
Em contrapartida, a empresa concessionária Rumo se comprometeria a realizar obras para a construção de pontilhões e solucionar conflitos urbanos nas cidades paulistas que são atravessadas pela ferrovia.