Não deve estar sendo fácil pra companheira Carla Simara Luciana da Silva Salasário Ayres, ou simplesmente Carla Ayres, jalesense que se meteu a ser candidata a deputada federal pelo PT em Santa Catarina, o estado mais bolsonarista do país.
Mesmo assim, ela está encarando essa missão com muita coragem. Na semana passada, a Carlinha – que é vereadora em Florianópolis, inaugurou seu comitê de campanha na avenida “Hercílio Luz”, uma das mais movimentadas da capital catarinense.
Nascida aos 15 de março de 1988, aqui em Jales, Carla ingressou no PT aos 16 anos, foi presidente da Juventude Petista local e trabalhou nas campanhas do ex-prefeito Humberto Parini e da ex-vereadora Tatinha.
Em 2007, aos 19 anos, ela se mudou para Maringá(PR), onde cursou Ciências Sociais na Universidade Estadual por quatro anos. Em 2011 ingressou no mestrado em Ciência Política pela Universidade Federal de São Carlos.
Em 2012, uma nova mudança, dessa vez para Florianópolis(SC), onde finalizou seu mestrado e iniciou o doutorado em Sociologia Política na Universidade Federal de Santa Catarina. Foi candidata a vereadora em 2016 e ficou na suplência. Em 2020 candidatou-se novamente e foi eleita.
A inauguração do comitê de campanha de Carla foi prestigiada por algumas personalidades catarinenses, entre elas a ex-senadora petista Ideli Salvatti. Em seu discurso, a ex-senadora elogiou a maneira de Carla fazer as coisas e de aglutinar pessoas, “o que vai levá-la a ajudar Lula a reconstruir o Brasil lá na Câmara Federal”.
O público do Rock in Rio recebeu Elba Ramalho aos gritos de “Fora Bolsonaro” e “Ei, Bolsonaro, vai tomar no cu” nesta sexta (9). A situação rendeu comentários nas redes sociais, já que, em junho deste ano, a artista declarou ser contra manifestações políticas em seus shows.
“Que momento! A isentona Elba Ramalho é recebida a gritos de ‘Ei, Broxonaro, vai tomar no cu’! Ficou visivelmente sem graça! Quero mais”, escreveu a internauta Jô Santana por meio do Twitter. “Que linda a recepção de Elba Ramalho”, ironizou o usuário Itallo Lopes.
A reação do público aconteceu, principalmente, pelo fato de a artista de 71 anos ser contra manifestações políticas em espaços de cultura. Em junho, um vídeo no qual ela reclamava de um coro por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viralizou nas redes sociais.
Em um show, diante dos gritos de reprovação a Jair Bolsonaro, Elba perdeu a paciência. “Não, não quero fazer política. Desculpa. Isso aqui é um show de São João, não é um comício. Mas tudo bem”, reclamou a cantora.
Depois, a plateia começou a cantar, ainda mais forte, “Olê, olê, olê, olá. Lula, Lula”. Ela decidiu então esperar pelo fim dos gritos, pois não seguiria com eles ao fundo da apresentação.
“Estou esperando. A plateia está se manifestando, como a gente vive em um país democrático, a gente tem que deixar se manifestar. Cada um tem o presidente que merece, isso é um fato”, disparou ela.
A pesquisa Datafolha, divulgada nesta sexta-feira (9), mostrou que o candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem mais votos entre as pessoas com ensino fundamental (56%, contra 26% de Jair Bolsonaro (PL), segundo colocado nas pesquisas. O ocupante do Planalto tem maior percentual entre os eleitores com ensino superior (38%, contra 37% do petista).
De acordo com o levantamento, encomendado pelo jornal Folha de S.Paulo e pela Globo, o ex-presidente teve mais votos entre as pessoas com 60 anos ou mais (48% a 29%). Na faixa etária, o maior percentual de Bolsonaro foi 40%, com eleitores de 25 a 34 anos.
Nas regiões, Lula venceu Bolsonaro no Nordeste (60% a 23%), no Norte (41% a 39%) e no Sudeste (41% a 36%). O candidato do PL foi vitorioso no Sul (39% a 37%) e no Centro-Oeste (47% a 30%).
Entre os católicos, o ex-presidente venceu por 54% a 27%. No eleitorado evangélico, Bolsonaro conseguiu 51% e Lula, 28%. O petista ganhou entre as pessoas que disseram não ter religião (55% a 21%).
Lula tem maior percentual entre as pessoas com renda de até dois salários mínimos (54% contra 26% de Bolsonaro). O candidato do PL tem mais votos entre as pessoas com renda de cinco a dez salários mínimos (49% a 34%).
O ex-presidente liderou entre as mulheres (46% a 29%) e entre os homens (43% a 39%).
A superexposição midiática durante o 7 de setembro e as táticas bolsonaristas para diminuir a rejeição do Bozo e aumentar a de Lula, aparentemente, deram em nada.
A pesquisa Datafolha, divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo e pela Globo, mostrou que 51% dos eleitores afirmaram não votar de forma alguma em Jair Bolsonaro (PL). Líder nas pesquisas, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 39% de rejeição. Ciro Gomes (PDT) tem 24%, e Simone Tebet (MDB), 14%.
Na pesquisa anterior, de 1º de setembro, Bolsonaro tinha 52% e Lula tinha os mesmos 39% de rejeição.
No cenário de primeiro turno, o ex-presidente Lula conseguiu 45% das intenções de voto e 48% dos votos válidos, mesmos percentuais da pesquisa de 1º de setembro. No cenário de segundo turno, Lula vence Bolsonaro por uma diferença de 15 pontos percentuais – 53% a 38%.
Um homem de 42 anos foi assassinado na noite de quarta-feira (7) com golpes de faca e machado durante discussão por questões políticas na zona rural de Confresa, município localizado a 1.160 km de Cuiabá (MT). Benedito Cardoso dos Santos, apoiador do candidato a presidente Lula (PT), foi morto por Rafael Silva Oliveira, de 24 anos, que apoia a reeleição de Jair Bolsonaro (PL).
Segundo o delegado responsável pelo caso, Victor Oliveira, os dois homens trabalhavam juntos no corte de lenha em uma propriedade e, na noite de 7 de setembro, começaram a discutir sobre política. “O que levou ao crime foi a opinião política divergente. A vítima estava defendendo o Lula e o autor, defendendo o Bolsonaro”, disse o delegado.
Conforme a Polícia Civil, durante a discussão, Benedito deu um soco no rosto de Rafael e pegou uma faca. Rafael tomou a faca e perseguiu Benedito e passou a golpeá-lo pelas costas. Ainda de acordo com o delegado, o autor do crime acertou a vítima com ao menos 15 golpes de faca no olho, no pescoço e na testa. Como Bendito ainda estava vivo, Rafael pegou um machado e acertou a vítima no pescoço.
O acusado escondeu as armas e foi até a cidade de Confresa, a pé, em busca de atendimento médico no hospital, porque estava com corte na mão e na testa. Na ocasião, alegou ter sido vítima de tentativa de roubo. Encaminhado para a delegacia para prestar depoimento, acabou confessando o crime. Rafael foi preso em flagrante por homicídio qualificado, por motivo fútil e motivo cruel. Ele teve a prisão em flagrante convertida para preventiva pelo juiz Carlos Eduardo Pinho Bezerra de Menezes.
Esse caso se soma a outras tragédias motivas por discussões políticas no país recentemente. Estudo da UniRio apontou crescimento de 335% de casos de violência política no Brasil no período entre janeiro de 2019, primeiro mês do governo Bolsonaro, até junho deste ano. Nos seis primeiros meses de 2022, 45 lideranças políticas foram vítimas de homicídio.
O desfile em comemoração à independência do Brasil em Potirendaba nesta quarta-feira, 7, teve uma representação do ex-presidente e candidato à Presidência Luís Inácio Lula da Silva (PT) em um caixão de defunto. As imagens, polêmicas, já circulam pelas redes sociais.
As imagens mostram um trator de cor amarela puxando uma carreta com uma urna mortuária preta com cruz vermelha, e um braço esquerdo estendido para fora do caixão, além de uma mão com apenas quatro dedos, como a do ex-presidente.
O desfile cívico mobilizou todas as escolas da cidade e contou com carros alegóricos e também com carros que seguiram em carreata. Em sua maioria, os veículos contavam com músicas e adesivos alusivos ao presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).
Outro veículo trazia, ainda, a imagem de Lula projetada atrás das grades enquanto Bolsonaro, sorridente, aparecia no vidro da janela de outro carro.
“A Prefeitura promoveu este evento cívico em comemoração aos 200 Anos de Independência em conjunto com a realização do 38º Passeio Ciclístico das Escolas Municipais. O desfile de carros foi aberto a toda a população. A Prefeita não encomendou e não incentivou nada neste sentido”, diz nota encaminhada pela Prefeitura.
A Pesquisa do Ipec (ex-Ibope) divulgada nesta terça-feira (6), encomendada pela Globo, mostrou o candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad (PT) na primeira posição, com 36% dos votos.
Em segundo lugar ficou Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 21%, e Rodrigo Garcia (PSDB) em terceiro, com 14%. O petista tinha 32% na pesquisa anterior (30/08), Tarcísio, 17%, e Garcia, 10%.
De acordo com os números, sete candidaturas somaram 1% dos votos – Altino Júnior (PSTU), com 1% na pesquisa anterior, Vinicius Poit, do Novo (1% na pesquisa anterior), Antonio Jorge, do DC (1% na pesquisa anterior), Carol Vigliar, do Unidade Popular (2% na pesquisa anterior), Gabriel Colombo, do PCB, com 1% na pesquisa anterior, Elvis Cezar, do PDT ( 1% na pesquisa anterior) e Edson Dorta, do PCO (0% na pesquisa anterior).
Brancos e nulos somaram 10% (15% na pesquisa anterior) e não souberam, 12% (20% na pesquisa anterior).
Foram entrevistados 1.504 eleitores entre os dias 3 e 5 de setembro em 66 municípios paulistas. A margem de erro foi de três pontos percentuais para mais ou para menos.
A Jovem Pan foi notificada nesta terça (6) pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por causa de informações incorretas divulgadas pelo programa 3 em 1. A Justiça entendeu que a atração divulgou notícias falsas sobre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e tem feito propaganda sistemática a favor do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).
Alguns oficiais de Justiça foram à sede da Jovem Pan, em São Paulo, para entregar o documento. Ele já está em mãos da equipe do jornalístico, ancorado por Paulo Mathias com participação de Fábio Piperno, Rodrigo Constantino e Jorge Serrão. A origem da denúncia não foi revelada.
Segundo fontes do Notícias da TV, a Justiça Eleitoral afirmou que a Jovem Pan descumpriu regras da cobertura jornalística da lei eleitoral ao, por exemplo, não ouvir a versão do PT (Partido dos Trabalhadores) sobre os fatos.
Além disso, o poder judiciário ainda apontou notícias consideradas falsas, como uma suposta fala de Lula em relação a empregadas domésticas, criticada por Constantino na sexta (2).
Ao mesmo tempo, a Justiça Eleitoral entendeu que há um grande exagero no tempo que se fala de boas ações de Bolsonaro e no período em que ele fica ao vivo na programação. São vários minutos de falas sem interrupções ou correções de supostos erros. Além disso, também foi identificado que comentaristas exaltam demais os feitos do presidente.
Grande parte da redação já esperava problemas com a lei eleitoral nos últimos dias por causa do espaço dado para Bolsonaro no canal. Recentemente, o Pânico lhe deu três horas para falar de planos de governo e atacar opositores sem contraponto. A audiência foi alta nas redes, mas perdeu na TV paga para a GloboNews.
A região Sudeste possui 63,3 milhões de eleitores, enquanto o Nordeste tem 39,8 milhões de eleitores. Juntas, as duas regiões representam quase 70% do eleitorado brasileiro. Já as regiões Norte e Centro-Oeste, onde Bolsonaro lidera, possuem quase 23 milhões de eleitores, ou 15,4% do total. O Sul, onde há um empate, tem 21,8 milhões de eleitores, 14,7% do total.
O ex-presidente tem 41% das intenções de voto na região com os três maiores colégios eleitorais do Brasil (São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro). O atual presidente aparece como opção de voto de 30% dos entrevistados.
No levantamento publicado no dia 29 de agosto, o petista aparecia com 39% no Sudeste, enquanto chefe Executivo do país tinha os mesmos 30%.
Confira o desempenho de Lula e Bolsonaro nas outras regiões:
