Blog do Cardosinho

Nem os prefeitos do partido do Bozo querem a companhia dele. Deu no Brasil 247:

O jornal Folha de S.Paulo mapeou ao todo 142 prefeitos do PL, sigla de Bolsonaro, na região Nordeste. Desses, ao menos 20 ignoraram a candidatura à reeleição do postulante do Planalto e anunciaram apoio a Lula na disputa pela Presidência da República.

Dentre os demais líderes municipais, a maioria destaca seus apoios a candidatos a deputado, senador e governador, mas evitam se pronunciar quanto à corrida pelo Palácio do Planalto nas redes sociais.

Apenas três prefeitos citaram ou publicaram fotos de Bolsonaro em suas redes: Jânio Natal, de Porto Seguro (BA), Irmão Naldo, de Galinhos (RN), e Maciel Gomes, de Senador Elói de Souza (RN).

Deu no portal da Fórum:

O ex-piloto de Fórmula 1 Nelson Piquet realizou um PIX de R$501 mil reais para a campanha de Jair Bolsonaro (PL) e se tornou seu maior doador no quesito “pessoa física”.

A doação está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e veio a público nesta sexta-feira (26), cerca de um mês depois que sua empresa faturou R$ 6.683.791,80 por conta de um contrato assinado em 2019 com o Ministério da Agricultura, sem licitação.

O contrato foi firmado, à época, com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), ligado ao Ministério, e previa o fornecimento de equipamentos de manutenção para as estações meteorológicas. 

O valor contratado junto à Autotrac Comércio e Comunicações, empresa que Piquet preside, foi de R$ 3,5 milhões, mas em dezembro de 2020 o governo concedeu um termo aditivo que fez com atualmente o total superasse os R$6,6 milhões.

De acordo com a coluna de Guilherme Amado, no Metrópoles, é possível que as cifras aumentem uma vez que há previsão de aditivos ao contrato até 2026. No entanto, apesar das altas cifras, a Autotrac tem uma dívida de R$ 6,3 milhões com a União.

De qualquer forma, ficam mais do que explícitas as razões do bolsonarismo ferrenho de Nelson Piquet e seu apoio à reeleição de Jair Bolsonaro. É inesquecível, por exemplo, o episódio em que o tricampeão dirigiu o Rolls Royce do presidente no desfile de 7 de setembro do último ano, dia em que o presidente testou narrativas golpistas e conspiratórias diante dos seus apoiadores.

A notícia é do Congresso em Foco:

A entrevista do ex-presidente Lula (PT), realizada no Jornal Nacional na noite dessa quinta-feira (25), rendeu mais engajamento nas redes sociais do que as feitas com o presidente Jair Bolsonaro (PL) e Ciro Gomes (PDT), principais oponentes nas eleições para a Presidência da República deste ano.

De acordo com uma medição realiza por Felipe Nunes, diretor do instituto Quaest, e publicada pela coluna do jornalista Lauro Jardim, em média 15 milhões de pessoas foram impactadas com a entrevista do presidenciável. 48% das menções a Lula foram positivas, contra 52% negativas.

Em comparação, a entrevista com Bolsonaro, realizada na segunda-feira (22), e a de Ciro Gomes, feita na terça-feira (23), renderam uma média de 9 milhões e 2 milhões de alcance, respectivamente. Bolsonaro teve 35% de menções positivas e 65% negativas; enquanto Ciro teve 54% positivas e 46% negativas.

O cantor e compositor Caetano Veloso elogiou o ex-presidente Lula (PT) pela entrevista ao Jornal Nacional, principal programa da TV Globo, nesta quinta-feira, 25.

“Chorei vendo Lula no JN. Mais do que quando votei nele em 2002. Tanto da nossa história! Racionalmente falando, meu candidato é Ciro. Mas Lula arrebata. Sou um brasileiro típico. Voto em Lula”, disse.

“Rio de Janeiro inteligente, vote em Marcelo Freixo! Nada de falsas nuances”, arrematou.

Pesquisa Ipec (ex-Ibope) com eleitores de Santa Catarina, divulgada na terça-feira (23), mostra Jair Bolsonaro (PL) à frente de Lula (PT) na corrida presidencial. O presidente aparece com 50% das intenções de voto, contra 25% do petista.

Ciro Gomes (PDT) é o terceiro colocado, com 6%, seguido por Simone Tebet (MDB), com 3%. Os demais candidatos têm 1% ou menos. Os indecisos somam 7%, enquanto os brancos e nulos representam 5%.

Em sessão do Pleno do Tribunal de Contas do Estado(TCE), realizada nesta quarta-feira, 24, os conselheiros daquela corte decidiram, por 4 votos a 2, dar provimento ao recurso do ex-prefeito Flá Prandi contra o parecer que recomendava a desaprovação das contas da Prefeitura de Jales, relativas ao exercício de 2019.

É importante não confundir as coisas. As contas desaprovadas pela Câmara na sessão do dia 08 de agosto, com a omissão do vereador Elder Mansueli, se referem ao exercício de 2018. As contas de 2019 também tinham, em princípio, recebido parecer desfavorável do TCE, conforme publicação de setembro de 2021.

Entre os motivos para a desaprovação estavam os gastos com a folha de pagamento, que superaram o limite de 54% imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal, e o parcelamento de parte do aporte financeiro devido ao Instituto Municipal de Previdência Social.

A questão da folha de pagamento e outros apontamentos já tinha sido resolvida com as explicações dadas por Flá em outro recurso, de modo que restou apenas a discussão em torno do parcelamento da dívida junto ao IMPSJ como impeditivo para a aprovação das contas.

Tal impeditivo foi superado hoje. A relatora do caso, Cristiana de Castro Moraes, votou contra o recurso de Flá, assim como o conselheiro Sidney Beraldo. Em seu voto, Cristiana destacou que o parcelamento de dívidas previdenciárias já se tornou algo recorrente na Prefeitura de Jales, o que, cá entre nós, é verdade.

A relatora ressaltou que o parcelamento de dívidas com a Previdência Municipal se repetiu em 2020, ainda sob Flá, e também em 2021, primeiro ano da Luís Henrique Moreira, quanto teriam sido parcelados cerca de R$ 15 milhões.

Os ventos começaram a soprar a favor de Flá com o voto de revisor, conselheiro Renato Martins Costa, favorável ao recurso do ex-prefeito. Ele destacou, entre outras coisas, que Flá, durante o exercício de 2019, pagou em dia os parcelamentos deixados pelos prefeitos que o antecederam.

Acompanharam o voto do revisor, favorável ao recurso de Flá, os conselheiros Robson Marinho, Antonio Roque Citadini e Edgar Camargo Rodrigues. Desse modo, ficam aprovadas as contas do ex-prefeito, relativas a 2019.

Deu no portal da Fórum:

Parece que a maré de problemas do ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) está longe de ter fim.

Após largar a magistratura federal para embarcar no governo autoritário de Jair Bolsonaro como ministro, de ser rifado do cargo, de tentar ser candidato a presidente e de ter seu registro de candidatura indeferido em São Paulo por ter utilizado um domicílio eleitoral fictício, o ex-todo poderoso da Justiça Federal finalmente conseguiu uma candidatura e se lançou ao Senado pelo Paraná, seu Estado natal.

Só que a primeira pesquisa Ipec (antigo Ibope) divulgada nesta terça-feira (23) revelou que Alvaro Dias (Podemos) lidera as intenções e, se nada mudar, Moro deve ficar sem mandato algum.

Seu ex-padrinho político paranaense surge na sondagem com 35% das intenções de voto, enquanto o ex-juiz vem em segundo lugar, com 24% da preferência do eleitorado. Na sequência, um pelotão de oito candidatos com menos de 4% aparece embaralhado.

A pesquisa Ipec entrevistou 1.200 pessoas entre os dias 19 e 21 de agosto, em 57 municípios do Paraná. A margem de erro do levantamento é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.

Deu no Brasil 247:

Jair Bolsonaro repetiu mentiras sobre a pandemia de covid-19 e a integridade do processo eleitoral na entrevista exibida pelo Jornal Nacional nesta segunda-feira (22). Ele também distorceu dados sobre o desemprego durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff e informações sobre a situação e preservação do meio ambiente sob seu governo. 

O Estadão Verifica investigou e concluiu que é falsa a afirmação do ocupante do Palácio do Planalto de que nunca xingou ministros do Supremo Tribunal Federal. Em mais de uma situação, ele insultou os ministros Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral até o primeiro semestre deste ano, e Alexandre de Moraes. 

Em uma manifestação no dia 7 de Setembro na Avenida Paulista, em São Paulo, Bolsonaro ameaçou não mais respeitar as decisões do STF. Ele chamou Alexandre de Moraes de “canalha” e pediu que ele deixasse o cargo. Dois dias depois, criticou o inquérito dos atos antidemocráticos, comandado por Moraes, e xingou o ministro de “otário”.

Em 6 de agosto de 2021, Bolsonaro foi além e chamou Barroso de “aquele filho da puta” diante de apoiadores em Santa Catarina. 

A reportagem destaca uma série de outros pontos em que Bolsonaro mentiu flagrantemente durante a entrevista ao Jornal Nacional: sobre o inquérito de ataque hacker ao TSE, a falta de oxigênio em Manaus durante a pandemia, o distanciamento social durante a pandemia, a devastação ambiental no país, a auditoria dos resultados eleitorais de 2014 pedida pelo PSDB etc. 

A manchete está pendurada no portal do jornal O Extra, de Fernandópolis. Convém lembrar que, em 2018, Jales teve dois candidatos a deputado federal (Luiz Henrique do CAJ e Betto Mariano) e outros dois a deputado estadual (Luís Henrique Moreira e Delegado Sakashita).