Categoria: Política

QUEIROZ DIZ QUE TERÁ MAIS VOTOS DO QUE SÉRGIO MORO

Seria a suprema humilhação para o ex-imparcial de Curitiba. Deu na coluna do Guilherme Amado, no Metropoles:

O ex-assessor de Flávio Bolsonaro Fabrício Queiroz já planeja que terá mais votos que Sergio Moro à Câmara dos Deputados. Suspeito de integrar esquema de rachadinha no gabinete de Flávio na Alerj, Queiroz disse que sua disputa com o ex-juiz, símbolo da Lava Jato, será a luta da “lealdade contra a trairagem”.

Moro anunciou, na quinta-feira (31/3), que desistiria da candidatura ao Planalto. O União Brasil, partido ao qual se filiou, quer o ex-juiz como candidato à Câmara dos Deputados. Já Queiroz se filiou ao PTB na quarta-feira (30/3) e tem planos de se candidatar a deputado federal.

Enquanto ministro da Justiça de Bolsonaro, Moro nunca se posicionou sobre o caso das rachadinhas e sempre evitou fazer comentários sobre Queiroz e Flávio.

Para o ex-assessor do filho do presidente, Moro traiu Bolsonaro ao deixar o governo e se tornar adversário do presidente. Já ele sempre teria sido leal — o que de fato foi, considerando que nunca detalhou a participação da família no esquema de corrupção que, segundo o MP, existia no gabinete de Flávio.

Queiroz disse acreditar que alcançará um alto número de votos com apoio de Bolsonaro e de Flávio, mas os dois já afirmaram que não irão apoiar o ex-assessor.

POLÍCIA MILITAR INVADE FESTA EM BRASÍLIA APÓS GRITOS DE “FORA BOLSONARO”

Deu no Brasil 247:

A Polícia Militar do Distrito Federal acabou na noite dessa sexta-feira (1) com uma festa privada em Brasília (DF) após os convidados gritarem “Fora Bolsonaro” e “Ei, Bolsonaro, vai tomar no c*”. 

O jornalista Ricardo Noblat informou que as pessoas do evento comemoravam o aniversário de Silvio Costa, editor do site Congresso em Foco. Havia inúmeros jornalistas e advogados entre os convidados, que apontaram abuso de autoridade por parte dos policiais. 

Presente na festa, a jornalista Vanessa Lippelt, do Congresso em Foco, relatou o caso nas redes sociais. De acordo com a jornalista, o anfitrião foi detido pelos policiais e conduzido até a delegacia. 

“Já estamos vivendo numa ditadura em Brasília. A PM é uma vergonha. Acaba com uma festa de aniversário porque gritamos FORA BOLSONARO! A PM se recusou a dizer a razão para levar o dono da festa”, escreveu. 

SÉRGIO MORO NEGOCIA IDA PARA UNIÃO BRASIL, MAS PARTIDO EXIGE QUE ELE DESISTA DA PRESIDÊNCIA

O conje, é interessante lembrar, se filiou ao Podemos em novembro do ano passado, mas não conseguiu unir o partido em torno de sua candidatura presidencial. A novidade está pendurada no blog da Andrea Sadi, no G1:

Sergio Moro, pré-candidato do Podemos à Presidência em 2022, negocia transferência para o União Brasil partido resultante da fusão entre DEM e PSL.

Dirigentes do União Brasil que vieram do DEM, entretanto, exigem que ele abandone a disputa presidencial e concorra a outro cargo – deputado federal, por exemplo. Esses dirigentes dizem, inclusive, que podem vetar Moro no partido se ele não desistir de tentar o Planalto.

O União Brasil já anunciou que tem pretensão de ter candidato próprio à Presidência – mas ele não seria Moro – ou negociar com a chamada terceira via um apoio já em primeiro turno.

DORIA AVISA A ALIADOS QUE DESISTIU DO PLANALTO E IRRITA RODRIGO GARCIA

O apresentador José Luiz Datena, pré-candidato a senador e aliado de Rodrigo Garcia, já botou a boca no trombone, classificando Doria de traidor. Deu na coluna do Igor Gadelha, no portal Metrópoles:

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), avisou a aliados que desistiu de concorrer à Presidência da República e, por isso, não deve renunciar ao cargo nesta quinta-feira (31/3), como previsto até então.

Segundo fontes do governo paulista, Doria já comunicou a decisão ao vice-governador, Rodrigo Garcia (PSDB), que assumiria o comando do estado nos próximos dias para tentar reeleição em outubro.

Interlocutores de Doria dizem que, embora não pretenda renunciar ao cargo, o atual chefe do Executivo paulista mantém o compromisso de não disputar reeleição ao governo do estado e de apoiar Garcia no pleito de outubro deste ano.

Se confirmada, a decisão de Doria abrirá caminho para que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, passe a figurar como o candidato do PSDB à Presidência da República.

Nesta semana, Leite anunciou que renunciaria ao cargo de governador gaúcho e permaneceria no PSDB para tentar se viabilizar como candidato da chamada “terceira via” ao Palácio do Planalto.

A decisão de Doria irritou bastante Rodrigo Garcia. O atual vice-governador contava com o peso do cargo de governador que assumiria para alavancar sua candidatura ao Palácio dos Bandeirantes.

Pesou, na decisão de Doria, a falta de apoio interno dentro do PSDB à sua candidatura. O governador paulista tem apresentado resultado pífio nas pesquisas, com baixíssima intenção de voto e alta rejeição.

Entre lideranças tucanas aliadas a Eduardo Leite, o movimento de Doria foi visto como uma “jogada” política para pressionar a direção do PSDB a garantir que ele será o candidato da sigla ao Planalto.

Esses tucanos lembram que o prazo previsto pela legislação eleitoral para políticos que disputarão as eleições de outubro deixarem seus cargos só acaba no sábado (2/4). Até lá, tudo ainda pode mudar.

VEREADORES ALIADOS DE LUÍS HENRIQUE CRITICAM ASSESSORIA DO PREFEITO. QUE FOI ESCOLHIDA POR ELE

E os vereadores do chamado G7 resolveram “sair da casinha” na sessão da Câmara de segunda-feira, 28. Durante a discussão de alguns requerimentos, eles teceram críticas a alguns secretários da administração Luís Henrique Moreira, mas pouparam o prefeito que, no fim das contas, é quem escala seu secretariado.

O líder do governo Luís Henrique na Câmara, vereador Rivelino Rodrigues, por exemplo, disse que alguns assessores do prefeito precisam tirar as nádegas de suas respectivas cadeiras e trabalhar mais. 

Esquecido de que Jales recebeu um prêmio recentemente, por ser a capital nacional da mobilidade urbana, Rivelino criticou a falta de providências para melhorar o nosso trânsito. “Jales é uma cidade pequena com o trânsito truncado de uma metrópole”, resumiu o líder do governo.

Deley Vieira, outro membro da tropa de choque do prefeito não se fez de rogado e afirmou que “já já vou começar a pedir a cabeça de secretário que não serve”. Um dos alvos de sua revolta é o setor de trânsito que não atende suas reivindicações. Sobrou até para o Conselho Municipal de Trânsito que, de acordo com Deley, não realizou nenhuma reunião em um ano e quatro meses de governo.

Sobrou, igualmente, para a Secretaria de Comunicação que, na opinião de Deley, está falhando na tarefa de comunicar. Segundo o vereador, por falta de informações, os vereadores estão passando por mentirosos. Ele fechou seu desabafo dizendo que “chegou a hora dos ‘sem votos’ trabalharem”.

João Zanetoni também não poupou os setores de trânsito e de obras. Segundo ele, em um ano e quatro meses de governo, não foi feito um único redutor de velocidade. Bruno de Paula, outro destacado defensor do prefeito, disse que já foram solicitados mais de trinta redutores de velocidade, sem que a Prefeitura tenha atendido a um único pedido.

Ricardo Gouveia foi na mesma toada. Ele confessou que tem vergonha de passar na frente de um determinado estabelecimento comercial localizado na Rua 17, cujo proprietário vem cobrando um quebra-molas há bastante tempo. Reforçando o que tinha sido dito por Deley, Gouveia afirmou que, por conta de coisas assim, os vereadores jalesenses vem sendo taxados de mentirosos.

A vereadora Andrea Moreto, outra integrante da base aliada, também desabafou. Ela disse que fez um levantamento das indicações apresentadas por ela nos últimos seis meses e concluiu que nenhuma delas foi atendida.

Resumindo, nossos diletos vereadores só estão servindo mesmo para aprovar as maldades do prefeito – como no caso da taxa do lixo – já que não conseguem ser atendidos nem nas coisas mais corriqueiras.

BÍBLIA ENCONTRADA COM PASTORES DO MEC NÃO TINHA O VERSÍCULO ‘NÃO ROUBARÁS’

Deu no Sensacionalista:

Uma investigação realizada pela Polícia Federal durante a Operação Barrabás encontrou Bíblias adulteradas com pastores ligados ao MEC. Nas escrituras em posse dos religiosos, o mandamento “não roubarás” estava rasurado e no lugar estava escrito “propina não é pecado”.

Questionado sobre o pedido de propina em 1kg de ouro, um dos pastores se justificou dizendo que também pediu 1kg de incenso e 1kg de mirra para construir um presépio gigante em sua cidade.

CANTORA GLORIA GROOVE DESAFIA MINISTRO QUE CENSUROU ARTISTAS NO LOLLAPALOOZA: “CENSURA É O CARALH*!”

Parece que o pedido do partido do Bolsonaro para que o TSE proibisse os artistas do festival a se manifestarem politicamente foi um tiro no pé. Deu no portal da Forum:

O último dia do festival do LollaPalooza, que ocorreu nesse domingo (28), amanheceu com uma ação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que proibia artistas de se manifestarem politicamente. Além disso, o Tribunal estipulou uma multa de R$ 50 mil para os artistas que realizassem manifestações contra o presidente. 

Porém, a ação movida pelo Partido Liberal, a legenda do presidente Bolsonaro, se revelou um tiro no pé e promoveu uma onda de protestos contra o presidente de praticamente todos os artistas que se apresentaram no evento. Além disso, a própria direção do Lollapalooza soltou um comunicado onde afirmou que não iria censurar os artistas. 

Uma das artistas que antes de mesmo de começar o show questionou a decisão do TSE foi a cantora Gloria Groove. Vestida com maiô com número 13, que representa o Partidos dos Trabalhadores nas urnas, nas costas, a artista questionou a decisão e puxou coro contra o presidente Bolsonaro. 

“Hoje à tarde, antes de vir para cá, eu me peguei pensando no seguinte: será que a gente voltou no tempo? Será que é realmente isso que está acontecendo? Quer dizer que eles querem calar a gente? Censura em 2022 é o caralh*! Fora Bolsonaro!”, protestou a artista, que ficou de costas para o público e exibiu o número 13 de seu maiô.

PROJETO QUE PRETENDE REVOGAR TAXA DO LIXO NÃO SERÁ VOTADO NA SESSÃO DE HOJE. NEM NAS PRÓXIMAS

Não será votado na sessão de hoje e, pelo visto, nem nas próximas oitenta sessões. Os briosos vereadores do G7, que foram tão rápidos e obedientes ao aprovar a tal taxa do lixo e as outras duas contribuições, agora estão se valendo de uma manobra diversionista para não levar à discussão o projeto de iniciativa popular que prevê a revogação dos três tributos.

A manobra da CCJ – comandada pelos vereadores Rivelino Rodrigues, Deley Vieira e Bruno de Paula – já era esperada por aqueles que acompanham os bastidores da Câmara. É lamentável que esses senhores, eleitos para representar os interesses da população, se ocupem apenas em defender os interesses do Executivo.

No release abaixo, você vai ler que o procurador jurídico da Câmara recomendou, em reunião da CCJ, “a suspensão do projeto até a decisão judicial”. Conversa pra boi dormir! 

É bem verdade que o parecer do procurador jurídico sugere algumas alterações no projeto, para corrigir vícios de linguagem, mas em nenhuma das 14 páginas do documento consta alguma sugestão para suspender a tramitação da propositura, a fim de esperar a posição da Procuradoria Geral de Justiça e, eventualmente, do TJ-SP, o que pode demorar anos. 

Mas, vamos ao release enviado pela assessoria de imprensa da Câmara:

O projeto de lei complementar de iniciativa popular que pretende revogar a Lei Complementar 350/2021, que instituiu as taxas de Serviços Públicos de Coleta, Remoção e Tratamento ou Destinação de Lixo ou Resíduos Provenientes de Imóveis e as Contribuições de Serviços Públicos de Saneamento Básico, não será votado na sessão de hoje (28).

O procurador jurídico da Câmara Municipal, Rodrigo Murad Vitoriano, orientou os vereadores para suspender a votação do projeto. Segundo o procurador, o projeto tem problemas técnicos que precisam ser corrigidos: “Fiz diversas ressalvas no meu parecer sobre o projeto. Eu recomendei, em reunião com a Comissão de Constituição, Justiça, Redação e Legislação Participativa (CCJ) a suspensão do projeto até a decisão judicial”, disse.

Na reunião, o procurador destacou que há um processo em andamento para analisar a constitucionalidade da Lei Complementar 350/2021 e que seria prudente aguardar a conclusão do processo antes de colocar o projeto em pauta para votação.

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