Não é a primeira vez que o puxa-saco oficial do Bozo é desmentido na própria emissora onde trabalha. A notícia é do Metrópolis:
A CNN Brasil precisou desmentir Alexandre Garcia, após o comentarista alegar durante fala no quadro Liberdade de Opinião que pessoas jovens não precisam se imunizar contra a Covid-19. O esclarecimento foi feito no CNN Novo Dia, pela jornalista Elisa Veeck.
“Alexandre Garcia disse que jovens não precisar a tomar a segunda dose da vacina [contra a Covid-19], segundo as estatísticas. Para esclarecer esse tema, nós da CNN Brasil procuramos o infectologista e também diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri. Segundo o médico, com a medida que se previne mortes em adultos e idosos, os casos de hospitalização com formas graves serão entre os não vacinados”, disse Elisa.
“No caso das crianças, [a taxa de hospitalização] que era de 0,35% pode, sem vacina, chegar a 15%. Além dessa informação, acrescentamos que o registro para esse ano de mortes por Covid-19 entre crianças e jovens é de 1581. Isso mesmo. 1581 pessoas pessoas entre 10 e 19 morreu por Covid-19 apenas em 2021″, continuou.
Ela ainda finalizou dizendo que a “opinião emitida pelos comentaristas do quadro não refletem, necessariamente, a posição da CNN”. Esse trecho foi compartilhado por ela no Twitter, minutos após o encerramento do jornalístico.
No Twitter, a fala de Alexandre foi bastante criticada, com internautas questionando a CNN sobre o que falta para a demissão do jornalista brasiliense do quadro de funcionários. “CNN DESMENTE Alexandre Garcia. Ele disse que jovens NÃO precisam tomar a vacina O que falta para ser demitido da CNN? Que VERGONHA”, comentou um internauta, revoltado com situação.
O deputado estadual do Rio de Janeiro, Eduardo Serafini, do PSOL, também se posicionou. “A liberdade de opinião, nome do quadro de Alexandre Garcia na @CNNBrasil, não é recibo para a propagação de mentiras absurdas e informações negacionistas. Já passou da hora da emissora parar de dar voz a discursos como o deste homem”.
Pesquisa PoderData realizada nesta semana (16-18.ago.2021) mostra que o governo Bolsonaro atravessa seu momento de maior reprovação. Hoje, 64% reprovam a gestão palaciana, uma alta de 6 pontos percentuais em comparação a duas semanas antes. Outros 31% aprovam o governo e 5% não sabem como responder.
No médio prazo, no entanto, a rejeição se mostra estável. A taxa fica dentro da margem de erro da pesquisa, de 2 pontos percentuais (para mais ou para menos), se comparada aos números de 21 de julho (62%) e, antes, em 8 de julho (61%). A avaliação positiva do governo segue em um patamar próximo de 1/3 do eleitorado, o que já vinha ocorrendo desde meados de março de 2021.
Em relação ao trabalho pessoal do presidente, o quadro é semelhante ao de 15 dias antes: 56% consideram Bolsonaro ruim ou péssimo, 28% o avaliam como bom ou ótimo e 13% o consideram regular. Os 3 percentuais oscilaram dentro da margem de erro do levantamento anterior para este.
A última movimentação brusca na avaliação positiva de Bolsonaro foi no levantamento de 15 a 17 de março, quando ela despencou 7 pontos em duas semanas, de 31% a 24%. Depois disso, ela vem oscilando na faixa de 26% a 30%.
Esta pesquisa foi realizada no período de 16 a 18 de agosto de 2021 pelo PoderData, a divisão de estudos estatísticos do Poder360. Foram 2.500 entrevistas em 433 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
A pesquisa XP-Ipespe é ligada ao chamado “mercado financeiro”, que não tem nenhuma simpatia pelo PT. A notícia é do InfoMoney:
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a subir nas simulações de primeiro e segundo turnos para a disputa pelo Palácio do Planalto em 2022 e ampliou a vantagem sobre seus potenciais adversários no pleito. É o que mostra nova rodada da pesquisa XP/Ipespe, divulgada na terça-feira (17).
Segundo o levantamento, Lula atingiu a marca de 40% das intenções de voto em uma das simulações de primeiro turno – uma oscilação positiva de 2 pontos percentuais em comparação com os registros de julho – e ampliou de 12 para 16 pontos a vantagem sobre o segundo colocado, o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Com o movimento, o líder petista dá continuidade a uma trajetória de crescimento que já dura cinco meses, desde que o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu anular todas as suas condenações pela Justiça Federal no Paraná relacionadas às investigações da Operação Lava Jato.
Já Bolsonaro tem 24% das intenções de voto nesta simulação – oscilação negativa de 2 pontos percentuais ante julho. Na sequência, aparecem os ex-ministros Ciro Gomes (PDT), com 10%, e Sérgio Moro (sem partido), com 9%. Completando a lista dos possíveis candidatos que pontuaram, o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, têm 4% cada.
“Se em 30 dias não tirarem os caras nós vamos invadir, quebrar tudo e tirar os caras na marra. Pronto. É assim que vai ser. E a coisa tá séria”, disse na conversa com um amigo que vazou. No áudio, o artista falou ainda uma reunião que teve com o próprio presidente Jair Bolsonaro e com militares “do Exército, da Marinha e da Aeronáutica” em que informou o que faria.
“Ele está muito triste e depressivo porque foi mal interpretado. Ele quer apenas ajudar a população. Está magoado demais”, disse a mulher de Reis, Angela Bavini, à publicação.
“O Sérgio foi induzido por pessoas que dizem estar em um movimento tranquilo. No fim, todo mundo vaza [desaparece], e sobra para ele, que é uma celebridade”, emendou ela. “Ele é querido e amado pelo Brasil inteiro, de direita, de esquerda”, afirmou.
A péssima repercussão do áudio estaria fazendo com que ele “caísse na real” sobre o resultado de participar diretamente de movimentos como o do 7 de setembro. “Ele falou no impulso, mas estava conversando com um amigo”, afirma Angela, que disse que o artista se recolheu para descansar e, por orientação médica, não dará mais entrevistas nem falará com amigos, para evitar maiores aborrecimentos.
“A diabetes dele subiu que é uma barbaridade”, diz ela, creditando a situação ao estresse. “Às vezes, ele não tem noção do nome dele, do tamanho dele”, segue.
Ao estilo Roberto Jefferson – o ex-deputado que foi preso na sexta-feira (13) justamente por ameaças às instituições – o sertanejo aparece em vídeos desafiando ministros do STF. Em um deles, diz que “a cobra vai fumar” caso os magistrados não “atendam aos pedidos” dos bolsonaristas.
Em reação, internautas promoveram uma “invasão” no Instagram de Sérgio Reis e estão comentando postagens do cantor com críticas e mensagens de repúdio.
“Você é uma decepção!”, “decadência”, “vergonha” e “fim de carreira” são alguns dos comentários mais frequentes que estão sendo feitos por usuários das redes sociais em fotos do cantor que sequer têm relação com o ato que ele ajuda a organizar.
Muitos dos que estão criticando afirmam, inclusive, que eram fãs do artista. Entre sábado (14) e domingo (15), o nome do cantor foi para a lista de assuntos mais comentados do Twitter.
Um fato ocorrido durante a semana mostra o nível de desinformação de alguns eleitores jalesenses. O ex-vereador Luiz Henrique Macetão foi interpelado por um morador – provavelmente um seguidor do capitão – em um supermercado da cidade, por estar utilizando uma máscara onde se lia “Fora Bolsonaro”.
Além de classificar Macetão como “comunista”, o morador o acusou ajudar a aprovar o projeto do prefeito Luís Henrique Moreira, criando as três novas taxas que serão cobradas dos contribuintes jalesenses a partir de 2022. Detalhe: Macetão deixou de ser vereador ao final de 2020.
Como já amplamente noticiado, o citado projeto foi aprovado, em segunda votação, na sexta-feira, 13, com apenas três votos contrários, dados pelos vereadores Carol Amador(MDB), Hilton Marques(PT) e Elder Mansueli(Pode).
E atendendo sugestão de um amigo, relaciono abaixo os sete vereadores que aprovaram as novas taxas:
Vejam só: um imbecil produziu um “relatório” e o repassou ao pai, um idiota, que o entregou a um sociopata, que, de seu lado, o utilizou para inventar mais uma mentira e negar a pandemia. Agora, o imbecil vem dizer que o “relatório” divulgado pelo sociopata não corresponde ao que foi produzido por ele.
O auditor do Tribunal de Contas da União Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, investigado por supostamente produzir um relatório que sugeria superdimensionamento no número de mortes por Covid-19 no Brasil, afirmou em depoimento que o material, citado pelo presidente Jair Bolsonaro, foi alterado.
A oitiva, realizada no fim de julho, foi obtida pelo jornal O Globo e divulgada nesta sexta-feira 13. Marques se disse “totalmente indignado” ao ver o pronunciamento de Bolsonaro.
“Achei totalmente irresponsabilidade o mandatário da Nação sair falando que o tribunal tinha um relatório publicado, que mais da metade das mortes por Covid não era por Covid. Eu achei, bem, uma afronta a tudo que a gente sabe que acontece, a todas as informações públicas, à ciência”, afirmou o auditor, segundo o jornal.
Em 7 de junho, durante contato com apoiadores no ‘cercadinho’ do Palácio da Alvorada, Bolsonaro mencionou um suposto “estudo” do TCU que indicaria que 50% das mortes por Covid-19 em 2020 teriam, na verdade, outras causas. Naquele mesmo dia, o tribunal desmentiu o presidente e informou que o documento não passava de uma análise pessoal feita pelo servidor.
Marques se referiu ao documento como “um arrazoado” que teria sido alterado após ele enviá-lo ao pai, um coronel da reserva que foi colega de Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras.
“Eu peguei informações da internet e fiz um arrazoado para gerar uma discussão”, disse ainda o auditor em seu depoimento. Ele afirmou que debateu o material com colegas do TCU, mas não encontrou nenhuma evidência de “conluio” para inflar os dados da pandemia.
O ex-menino da porteira Sérgio Reis foi deputado federal de 2015 a 2018, mas não fez nada de útil. Agora, ele resolveu acionar o seu velho berrante para convocar o gado bolsonarista. A notícia é do Diário de Pernambuco:
O cantor e ex-deputado federal Sérgio Reis anunciou, para setembro, um acampamento em Brasília para “defender” o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e “salvar o Brasil”. O artista disse que o movimento foi criado junto com algumas classes, como caminhoneiros e agricultores, para que o “governo e exército tomem posição”.
Sérgio Reis afirmou no vídeo que ainda não definiu a data, mas que o acampamento deve acontecer entre 4 e 6 de setembro. A intenção do artista é fazer a manifestação antes do dia 7, data em que é celebrada a Independência do Brasil. De acordo com o cantor, o movimento “não quer fazer nada para atrapalhar Bolsonaro”.
O cantor disse também que está prevista a montagem de um galpão, inclusive com fornecimento de refeições para os participantes do movimento. No momento, Sérgio Reis disse que está se preparando “judicialmente para fazer uma coisa séria”, para que o governo e o exército “tomem posições”. Vale lembrar que pedir intervenção militar é ato antidemocrático.
“Estamos nos preparando judicialmente para fazer uma coisa séria, para que o governo e o exército tomem posição, mas se o povo não tomar essa posição, nada vai. O convite está feito. Vou estar lá, um monte de artistas e grandes empresários do Brasil que não aguentam mais a situação do nosso Brasil”, concluiu o cantor.
Não é a primeira vez que Sérgio Reis convoca pessoas para participar de atos antidemocráticos. No ano passado, ele pediu para que pessoas fossem a um movimento contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que seu apoio a Jair Bolsonaro (sem partido) contra Fernando Haddad (PT) no 2º turno das eleições presidenciais em 2018 foi um “erro”.
“Assumo aqui que errei. Errei fortemente ao apoiar Bolsonaro na eleição contra o PT, contra Fernando Haddad. […] Eu como milhões de outros brasileiros acreditei que Jair Bolsonaro pudesse ser a solução para a corrupção. Erramos no remédio. Elegemos um louco, um psicopata”, disse em entrevista ao Poder360.
Doria já havia afirmado em outras ocasiões se arrepender de seu voto em Bolsonaro em 2018, mas evitava citar Haddad em suas declarações. Agora, sugere que faria outra escolha se fosse possível.
Doria afirma, também, que não há necessidade de modificar o sistema eleitoral brasileiro. A pauta é uma das prioritárias para o presidente Jair Bolsonaro –que levanta suspeitas sobre o processo de votação, mesmo sem apresentar provas.
“Não há nenhuma necessidade de alterar o processo eleitoral, que hoje segue sendo um exemplo para o mundo, não só na segurança, mas na velocidade, na agilidade com que as pessoas podem votar e na confiabilidade”, diz.
Para embasar sua fala, o governador cita o processo de auditagem dos votos pedido pelo ex-candidato tucano em 2014 Aécio Neves –que foi derrotado pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Peritos nacionais e internacionais foram contratados pelo PSDB, mas nenhum indício de fraude foi encontrado. Questionado se a atitude do partido à época foi correta, Doria evitou tomar uma posição.