Categoria: Região

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL DE JALES QUESTIONA MEDIDAS CONTRA A DENGUE ADOTADAS EM CIDADES DA REGIÃO

A situação mais grave é a de Suzanápolis. A notícia é do G1:

O Ministério Público Federal enviou uma série de questionamentos para 22 cidades em torno de Jales e Fernandópolis (SP). O assunto em pauta: a dengue epidêmica na maioria dos municípios da lista e com mortes de pacientes infectados.

A Procuradoria da República está lembrando as prefeituras que, até quando o deslize é dos moradores, a responsabilidade é do poder público.

“Nós estamos fiscalizando para punir as pessoas que não tomam conta dos seus terrenos e quintais, e também para verificar o que as cidades estão fazendo para diminuir o risco de contrair a doença”, diz o procurador público José Rubens Plates (foto acima).

As vinte e duas cidades que tiveram índice de larvas acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde terão dez dias para responder ao MPF, nas mais extensas é maior número de casos positivos da doença.

Em Jales, já são 110 casos e mais de 350 aguardando resultado, em Suzanápolis, com pouco mais de três mil habitantes, já são quase 180 confirmados e mais de 200 notificações.

Entre as 22 cidades a que mais preocupa é Fernandópolis, o município vive uma epidemia da doença, com mais de 2 mil casos registrados e uma morte confirmada por causa da doença. A morte em Fernandópolis foi confirmada no início de março, a vítima foi uma idosa de 69 anos.

Na cidade os agentes estão percorrendo as casas pra orientar, fiscalizar e eliminar possíveis criadouros de quintais e terrenos. Uma empresa particular também foi contratada para passar veneno dentro e fora das casas.

EM OPERAÇÃO CONTRA O TRÁFICO DE DROGAS, POLÍCIA PRENDE 15 PESSOAS NA REGIÃO DE JALES

A notícia está pendurada no portal da Rádio Assunção:

A Polícia Civil de Jales promoveu durante a madrugada desta quarta-feira, 17 de abril, uma operação que visa combate do tráfico de entorpecentes na região de Jales, com o envolvimento de diversas forças policiais.

De acordo com o Delegado Operacional da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jales, Dr. Sebastião Biasi, em conversa com a reportagem do Jornal do Povo da Rádio Assunção FM, nesta manhã de quarta-feira ocorreu à execução de mandados de prisão e busca em residências, foram presos três em Pontalinda, sendo dois homens e uma mulher, além de 11 em General Salgado, sendo oito homens e três mulheres e um homem no distrito de Prudêncio e Moraes, totalizando 15 prisões.

As investigações da ‘Operação Tunes’ duraram cerca de oito meses, neste período seis pessoas já haviam sido presas em flagrante delito em Jales, com isso a operação recolheu 21 pessoas envolvidas com o tráfico de drogas.  

Ao longo da operação a polícia realizou a apreensão de drogas, dinheiro, materiais para o embalo dos entorpecentes, celulares, armas de fogo e várias munições.

Segundo o delegado Dr. Sebastião Biasi, com as investigações os policiais tomaram conhecimento de um roteiro em que a droga era distribuída em nossa região, passando pelas cidades de Aparecida do Taboado (MS), General Salgado, Jales, Fernandópolis e chegava em Pontalinda. 

Os presos estão à disposição da Justiça em cadeias da região.

EX-SECRETÁRIA DA PREFEITURA DE BARRETOS E O MARIDO SÃO PRESOS POR DESVIOS DE R$ 11 MILHÕES

Não foi só em Jales que a negligência e o “excesso de confiança” causaram danos aos cofres municipais. E assim como ocorreu em Jales, o esquema só foi desmontado depois de uma denúncia anônima.

A notícia do G1, reproduzida pelo Jornal de Jales no domingo passado, diz que a ex-secretária Adriana Nunes Ramos – que é natural de Votuporanga – estava foragida, mas ela foi encontrada em São Carlos e está presa:

O marido da ex-secretária de Administração de Barretos (SP), Rafael Soprano, foi preso na manhã de quarta-feira (10) durante a Operação Partilha, deflagrada pela Polícia Civil e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público.

A Justiça também expediu um mandado de prisão preventiva contra Adriana Nunes Ramos Soprano, que foi exonerada em janeiro, mas ela não foi encontrada e é considerada foragida.

Segundo o Gaeco e a Polícia Civil, o casal é suspeito de liderar um esquema de fraudes em holerites dos servidores municipais, que desviou ao menos R$ 11 milhões dos cofres públicos.

A Justiça decretou ainda o bloqueio de imóveis e contas bancárias do casal. Um veículo, duas pistolas, munições, documentos, computador e relógios de luxo foram apreendidos.

As investigações apontaram que servidores foram convidados a participar do esquema e, caso aceitassem, passavam a receber valores entre R$ 2 mil e R$ 11 mil mensalmente, incorporados aos salários.

Os funcionários então sacavam parte da quantia “extra”, que era entregue à ex-secretária. O nome da operação, segundo o Gaeco e a Polícia Civil, remete à divisão dos valores recebidos pelos servidores.

A força-tarefa também descobriu que, durante as investigações, o casal tentou se desfazer de parte do patrimônio obtido ilicitamente. Por esse motivo, as equipes pediram à Justiça a prisão de ambos.

Investigação

O esquema foi descoberto após uma denúncia anônima ao vereador Carlos Henrique dos Santos, o Carlão do Basquete (PROS), que hoje preside a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o caso.

Em janeiro, o prefeito Guilherme Ávila (PSDB) determinou o afastamento de 105 servidores por envolvimento no caso. Com o início da investigação interna, o número subiu para 113. Ao menos R$ 11 milhões foram desviados.

A Prefeitura identificou que os holerites eram emitidos com os valores maiores e os arquivos enviados ao banco. Após os pagamentos serem efetivados, as quantias “extras” eram retiradas, uma a uma.

A então secretária de Administração, Adriana Nunes Ramos Soprano, também foi exonerada do cargo, apesar de nenhum pagamento irregular ter sido identificado na conta bancária dela, segundo a administração.

A Prefeitura identificou que os holerites eram emitidos com valores corretos, mas os depósitos eram maiores. Segundo o prefeito, 90% dos envolvidos recebiam cerca de R$ 11 mil a mais do que era devido.

A CPI instaurada na Câmara de Barretos também suspeita que o esquema beneficiou candidatos da região a deputado estadual e federal nas eleições no ano passado.

TRIBUNAL DE CONTAS DIVULGOU RELAÇÃO DE CIDADES COM PROBLEMAS NA GESTÃO FISCAL E ORÇAMENTÁRIA. JALES É UMA DELAS

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE), publicou, hoje (16/4), com base no disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), um alerta com a relação dos municípios que se encontram em situação de comprometimento das gestões fiscal e orçamentária.

Dos 644 municípios paulistas, 488 enviaram suas informações/documentos ao Sistema AUDESP permitindo as análises contábeis, enquanto 156 não prestaram as informações e poderão ser penalizados. Dos 488 analisados, apenas 61 municípios tiveram resultados que dispensam a emissão de alerta previsto na LRF.

Feitas as contas, nada menos que 427 municípios apresentaram problemas que vão desde déficit/desequilíbrio fiscal até falhas na arrecadação.

Jales é um desses municípios e está na relação por dois motivos: a) insuficiência de receita, que poderá comprometer o cumprimento de metas; b) existência de fatos que comprometem os resultados dos programas, com indícios de irregularidades na gestão orçamentária.

Santa Fé do Sul, Fernandópolis e Votuporanga também estão na relação, assim como quase todos os pequenos municípios da região: Aspásia, Dirce Reis, Dolcinópolis, Estrela D’Oeste, Marinópolis, Mesópolis, Palmeira D’Oeste, Paranapuã, Pontalinda, Santa Albertina, Santa Salete, São Francisco, Urânia e Vitória Brasil.

Os prefeitos dessas cidades terão que tomar providências, principalmente para melhorar a arrecadação, se não quiserem ter problemas no final do ano. 

TJ-SP AFASTA CONDENAÇÃO DE ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA CONTRATADOS PELA PREFEITURA DE ASPÁSIA

A notícia é boa para o ex-prefeito de Pontalinda, Benedito Tonholo, dono de um dos escritórios contratados, mas não é nada boa para o ex-prefeito de Aspásia, Elias Roz Canos – o Lia do Bar, na foto ao lado – cuja punição foi aumentada.

Tonholo, Lia e os escritórios de advocacia foram condenados em 2015, pela Justiça de Urânia, conforme divulgado pelo blog (aqui).

A reforma da sentença proferida pela ex-juíza de Urânia, Thania Pereira Teixeira de Carvalho, está sendo noticiada pelo site especializado em novidades jurídicas, o Conjur.

Eis a notícia:

Não é possível condenar um escritório de advocacia por improbidade quando que os serviços contratados foram efetivamente prestados. Assim entendeu a 10ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo ao afastar a condenação de escritório de advocacia que prestou assessoria jurídica ao município de Aspásia, no interior de São Paulo.

Na ação por improbidade administrativa, o Ministério Público sustentava que um escritório de advocacia e uma empresa de consultoria foram beneficiados pelas contratações para atender interesses particulares.

O colegiado considerou que “não houve prática de improbidade nas contratações” dos escritórios, cujos contratos foram feitos mediante licitação. Além disso, a turma verificou que os serviços contratados foram efetivamente prestados.

“Sua contratação se deu mediante concorrência entre interessados, depois de ter apresentado as propostas mais vantajosas à administração municipal. Não há qualquer indício de que a remuneração a ela paga estivesse em desacordo com os valores praticados no mercado”, considerou o relator, desembargador Antonio Carlos Villen.

De acordo com Villen, o entendimento do Superior Tribunal de Justiça de que “não se pode confundir improbidade com simples ilegalidade”. Ele apontou que a Constituição estabelece que o acesso ao serviço público deve acontecer via concurso público de provas e títulos, e “ainda que se admita que as contratações possam ter infringido tal norma, nem assim estaria caracterizado ato de improbidade administrativa”.

Enriquecimento ilícito

O desembargador também entendeu que houve enriquecimento ilícito do prefeito à época, Elias Roz Canos, que usou os serviços da empresa contratada pela administração municipal para sua defesa em ação penal.

Em sua defesa, o ex-prefeito afirmou que entendia que sua defesa na ação penal era de responsabilidade do município. “Ainda que tal circunstância possa ser considerada para o exame do grau de reprovabilidade de sua conduta, não há como negar que está presente o dolo no enriquecimento ilícito”, disse o desembargador.

Assim, Canos foi condenado a pagar os valores correspondentes a serem calculados pela remuneração mensal do contratado em dezembro de 2008. Segundo o magistrado, a condenação é destinada apenas a “desfazer o indevido acréscimo patrimonial”, e deve ser somada a penalidade de multa civil, calculada no mesmo valor da perda de valores.

O inteiro teor do acórdão pode ser conferido aqui.

EM MARINÓPOLIS, HOMEM ESFAQUEIA EX-MULHER E DEPOIS SE MATA

A notícia é do G1:

Uma mulher foi esfaqueada pelo ex-marido, na noite desta sexta-feira (12), em Marinópolis (SP). Depois de esfaquear a ex-mulher, o homem se matou.

Segundo o boletim de ocorrência, ela estava em uma padaria, quando o ex-chegou e começou a agredi-la.

Ainda de acordo com a polícia, a mulher foi socorrida e levada primeiro para a Santa Casa de Palmeira D’Oeste (SP), mas depois teve que ser transferida para a Santa Casa de Jales, onde passou por cirurgia e está internada.

Segundo o hospital, o estado de saúde dela é estável. A polícia afirma que nessa semana a vítima já tinha registrado uma ocorrência por violência doméstica e pedido medida protetiva.

POLÍCIA CIVIL DE JALES PRENDE TRÊS HOMENS SUSPEITOS DE APLICAR GOLPES NA REGIÃO

Deu na Folha da Região, de Araçatuba:

Policiais civis de Jales prenderam nesta quinta-feira (4) integrantes de um grupo de criminosos que aplicava golpes de estelionato, dois irmãos e um terceiro que têm entre 21 a 50 anos. A operação “Bom de Bico” cumpriu três mandados de busca e de prisão, em Birigui, Araçatuba e outro de Bertioga, na baixada Santista.

A quadrilha é especializada em praticar golpes contra o comércio. Em Jales e na região de Araçatuba foram aplicados cerca de 20 golpes, somando no mínimo R$ 200 mil de prejuízo. A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) iniciou a investigação há quatro meses.

Delegado da Polícia Civil de Jales, Sebastião Biazi, informou que os bandidos agiam com documentos falsos. Eles se passavam por proprietários agrícolas e ligavam para empresas atrás de combustíveis, compressores e madeira. Eles costumavam passar registros e CNPJ falsos, a empresa então vendia os produtos por boleto. Os golpistas retiravam o material e fugiam.

A polícia quer descobrir agora quem comprava esses produtos. Eles podem responder por receptação. A prisão dos três suspeitos é temporária por cinco dias e prorrogável por mais cinco.

JALES ABRIU 45 NOVOS EMPREGOS EM FEVEREIRO

Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do ex-Ministério do Trabalho, divulgados ontem, 25, mostram que Jales produziu 45 novos empregos com carteira assinada em fevereiro, resultado de 296 admissões e 251 demissões registradas durante o mês. Os 45 novos empregos significam praticamente o dobro dos 23 abertos em fevereiro de 2018.

Dito assim, parece ter sido um bom resultado. Mas, se compararmos com as nossas principais vizinhas, não foi tão bom assim. Santa Fé do Sul, por exemplo, abriu 76 novos empregos formais, enquanto Votuporanga produziu outros 129. E Fernandópolis – pasmem! – gerou 928 novos postos de trabalho em fevereiro, resultado melhor inclusive que o de Rio Preto, onde foram abertos 805 novos empregos em fevereiro.

O setor do Comércio foi quem mais produziu empregos em Jales – 27 no total. Em Fernandópolis, a Indústria (571) e a Agropecuária (116) foram os setores que mais geraram empregos. Em Votuporanga, o setores de Serviços (80) e da Construção Civil (70) foram os maiores responsáveis pelo saldo positivo. E em Santa Fé do Sul, quem mais gerou empregos foi o setor de Serviços (34) e o Comércio (25).

Entre os pequenos municípios da microrregião de Jales, o melhor resultado, em fevereiro, foi de Paranapuã, que abriu 27 novos empregos. Na sequência, vieram Palmeira D’Oeste (20), Santa Clara D’Oeste (14) e Urânia (09).

MPF DE JALES COBRA EXPLICAÇÕES SOBRE COMBATE À DENGUE EM 22 MUNICÍPIOS

A notícia está pendurada no portal do MPF:

O Ministério Público Federal cobrou informações das prefeituras de 22 municípios na região de Jales, no noroeste paulista, sobre medidas adotadas para o combate à dengue. As cidades vêm registrando índices elevados de infestação do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti, e epidemias em algumas áreas. Em Fernandópolis, uma idosa infectada morreu há duas semanas.

O MPF deu prazo de dez dias para que as prefeituras indiquem quais providências têm sido tomadas este ano nos municípios visando à redução dos riscos de transmissão da dengue. A Procuradoria pede também um levantamento sobre os casos registrados da doença e multas aplicadas a moradores por manterem focos de proliferação do mosquito, como recipientes descobertos que acumulem água parada.

Os ofícios foram enviados para as administrações municipais de Aparecida d’ Oeste, Aspásia, Estrela d’ Oeste, Fernandópolis, General Salgado, Guzolândia, Jales, Macedônia, Mesópolis, Ouroeste, Palmeira d’ Oeste, Paranapuã, Pontalinda, Populina, Rubineia, São João das Duas Pontes, São João do Iracema, Suzanápolis, Três Fronteiras, Turmalina, Urânia e Vitória Brasil.

POLÍCIA FEDERAL INVESTIGA AMEAÇAS SOFRIDAS POR ESTUDANTES DE MEDICINA DA UNIBRASIL EM FERNANDÓPOLIS

A nota é da assessoria de Comunicação da PF de Jales:

A Polícia Federal em Jales/SP instaurou inquérito policial para apurar possíveis ameaças sofridas por alunos do curso de medicina da UNIBRASIL Fernandópolis/SP. As ameaças teriam sido proferidas por oradores em audiência pública ocorrida no dia 14/03/2019 no Teatro Municipal em Fernandópolis/SP.

A PF ressalta que estes alunos são testemunhas de inquérito civil público conduzido pelo Ministério Público Federal de Jales, e por esta razão, tais ameaças, caso confirmadas nas investigações, poderão configurar o crime previsto no artigo 344 do Código Penal (coação no curso do processo) com pena de até quatro anos de prisão.

Com a instauração deste inquérito policial, estes mesmos alunos também passaram à condição de testemunhas não só no âmbito do inquérito civil do MPF, mas também do inquérito policial instaurado na PF.

Por esta razão, quaisquer dirigentes, funcionários, professores, alunos ou até mesmo pessoas não vinculadas à UNIBRASIL, que venham intimidar, ameaçar ou hostilizar os alunos em razão das denúncias em apuração no MPF ou na PF poderão responder pelo crime de coação no curso do processo, que resguarda autoridades, partes ou quaisquer outras pessoas que atuem em processos (policiais, judiciais, administrativos ou em juízo arbitral).

A depender das circunstâncias, como por exemplo, o uso da violência, havendo necessidade de cessação das ameaças, intimidações ou qualquer outra ação nesse sentido, um pedido de prisão preventiva dos responsáveis poderá ser feito pela PF à Justiça Federal de Jales/SP, objetivando proteger a integridade física e moral das testemunhas.

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