O Festival Nacional de Teatro de Jales, que começou no sábado, 30, termina hoje com mais três espetáculos. E o último dia do Festival começa com a apresentação da Cia Girassonhos, de São José do Rio Preto, às 11 horas da manhã, no Teatro Municipal.
Também no Teatro Municipal, só que às 19:00 horas, teremos a encenação de uma peça de William Shakespeare, com a Cia da Matilde, de São Bernardo do Campo. O espetáculo derradeiro será às 21:00 horas, na Praça “Euphly Jalles”, onde a Cia Cênica, de São José do Rio Preto apresenta uma peça imperdível para quem gosta de música raiz. Vamos às sinopses:
OS MENINOS E AS PEDRAS (11:00 horas – TEATRO MUNICIPAL)
Cia. Girassonhos – São José do Rio Preto – SP
Duas crianças, duas culturas e um único quintal. A faixa de Gaza. Fátima, uma menina palestina, e Yonathan, menino judeu, disputam o espaço em que costumam brincar, numa analogia à guerra de seus povos. Enquanto brincam de escutar o silêncio, compreendem as diferenças e descobrem semelhanças, abandonando as armas, as pedras e criando laços que vão além da terra pela qual brigam. FAIXA ETÁRIA: 12 anos.
TRÓILO E CRÉSSIDA (19:00 horas – TEATRO MUNICIPAL DE JALES)
Cia. da Matilde – São Bernardo do Campo – SP
Tróilo e Cressida é uma obra considerada “comédia conflito” de autoria de William Shakespeare. A decisão de montar nesse momento o espetáculo Tróilo e Créssida pelo Shakespeare – Projeto 39, não se estrutura apenas no ineditismo da obra no Brasil, mas, sobretudo no seu caráter político e fomentador de uma discussão ampla sobre os temas ligados à ética em todas suas instâncias. A grande crítica Barbara Heliodora dizia que Tróilo e Créssida é a peça que mais tem a ver com o Brasil, o nosso Brasil atual, justamente por tratar dessa temática da ausência da moral e da ética em vigor naqueles que detém o poder. FAIXA ETÁRIA: ADULTO.
SABIÁS DO SERTÃO – TEATRO MUSICAL BRASILEIRO EM UM ATO, UMA CHEGANÇA E UMA ANDANÇA (21:00 horas – Praça “EUPHLY JALLES”)
Cia. Cênica – São José do Rio Preto – SP
O espetáculo trata dos expoentes maiores da música caipira, Cascatinha & Inhana, primeira dupla sertaneja formada por marido e mulher que, em sua trajetória, reverencia com primazia a cultura de raiz, o ser, estar e viver artista, o prazer da canção e do encantamento. O circo e o rádio, presentes na trajetória da dupla, são trazidos à cena por uma companhia ambulante de teatro, com artistas que contam, vivem, tocam, dançam e cantam um pouco da vida e muito do rico repertório de toadas, guarânias, rasqueados, boleros, rancheiras e canções imortalizadas nas vozes destes “Sabiás do Sertão”. FAIXA ETÁRIA: LIVRE
Não sabia que Jales tivesse um Teatro (o prédio) tão bom.Se a frequência e as encenações são boas são outros quinhentos.