STELLA PRESTES, A SOBREVIVENTE

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Chama-se Stella Prestes Cardoso Wagner a linda moça da foto acima, hoje com 22 anos. É provável que os prezados leitores deste blog não se lembrem dela, mas, neste sábado, 15 de outubro, faz quatro anos que a Stella nasceu de novo. Em outubro de 2012, Gustavo Prestes – o irmão dela, que tinha acabado de se eleger vice-prefeito  – dizia que “a partir de agora, minha irmã terá duas datas para comemorar o aniversário”.

Ela foi a única sobrevivente do acidente ocorrido no início de uma segunda-feira, 15 de outubro de 2012 (relembre aqui), no qual morreram quatro estudantes, todos  alunos de medicina na Unoeste, de Presidente Prudente-SP. A estudante, então com 18 anos, foi trazida para a Santa Casa de Jales, onde passou por cirurgias e permaneceu na UTI por dois dias.

interiormedStella e os quatro colegas – Rodrigo Gamba, de 20 anos, morador de Treze Tílias-SC; Bárbara Regina Sequinel, 21 anos, de Ponta Grossa-PR; Mariana da Silva, 21 anos, de Presidente Prudente; e Heitor Cunha Breda, 19 anos, de Regente Feijó-SP – voltavam para Prudente, depois de um fim de semana em Jales, onde participaram do InteriorMed, um evento esportivo que reuniu estudantes de medicina de quatro universidades interioranas.

Conversei na quarta-feira, 12, com a Stella, que continua cursando Medicina na Unoeste. O que ela falou – inclusive sobre como é a sua relação com as famílias dos quatro colegas mortos – estará em matéria do jornal A Tribuna, deste final de semana.

foto-stella2Por ocasião do acidente, o então vice-prefeito eleito, Pedro Callado – cujo pai,  Robertinho Callado, nasceu e foi vereador em Itaberá-SP, a cidade de Stella – foi acionado e prestou toda a assistência à estudante e à família dela. 

A matéria de A Tribuna traz as coincidências ocorridas na carreira política de Pedro Callado e Gustavo Prestes, o irmão de Stella. Uma delas: em Itaberá, o prefeito também foi cassado pela Câmara e Gustavo, o vice-prefeito, assumiu o cargo. 

A matéria conta, também, qual foi a pena do motorista do caminhão de Bandeirante-PR, que, segundo um laudo, fez uma ultrapassagem “em momento inoportuno”, e, de acordo com testemunhas, trafegava em velocidade acima do permitido e fugiu sem prestar socorro às vítimas. Na Justiça de Jales, o motorista foi condenado a quase seis anos de detenção, em regime semiaberto, mas ele recorreu e…

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