Blog do Cardosinho

O presidente do Sindicato dos Servidores, José Luiz Francisco, respondeu perguntas dos vereadores. Ele disse que o Sindicato está preparado para organizar uma paralisação na Prefeitura, se a prefeita Nice cortar direitos (insalubridade) dos servidores.

A Câmara ficou abarrotada de servidores e manifestantes. Muita gente ficou do lado de fora.

Vereadores e plateia acompanharam atentamente o pronunciamento do presidente do Sindicato. Reparem que a cadeira do vereador Claudir Aranda está vazia.

Após a participação de Zé Luiz, a grande maioria dos servidores deixou o plenário e foi embora em meio à sessão. Pouquíssimos servidores se deram ao trabalho de ficar mais um pouco para apoiar o Movimento ‘Jales nas Ruas”, que, segundo seus líderes, estava lá para defender os interesses de todos os cidadãos, inclusive dos servidores.

A Facip, o nepotismo e os buracos das ruas da cidade foram alguns dos temas explorados nos cartazes.

Por volta das 22:00 horas a sessão foi interrompida para que os manifestantes do Movimento ‘Jales nas Ruas’ fizessem a entrega de um documento aos vereadores, com sugestões e reivindicações para melhorar a cidade. Após a entrega, fizeram pose para o fotógrafos.

A foto acima dá uma ideia de como está a Câmara Municipal nesta segunda-feira. Ela foi postada pela jornalista Rosiane Cerverizzo, em sua página no Facebook, por volta das 20:00 horas. Servidores, integrantes do Movimento ‘Jales nas Ruas’ e curiosos formam a plateia.

Neste momento, o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, José Luiz Francisco, está usando a Tribuna Livre para fazer a defesa de direitos dos funcionários da nossa Prefeitura.

Além de entregar um abaixo-assinado aos vereadores, com o pedido para que os direitos dos servidores sejam preservados – principalmente no que se refere à insalubridade/periculosidade – Zé Luiz está dizendo que o Sindicato, como adiantou o blog, vai propor a diminuição dos cargos comissionados na Prefeitura.

Ele está garantindo, também, que, se não houver providências para diminuir os gastos do Município, a administração municipal vai emperrar antes do final do ano e os servidores correrão o risco de não receber o 13° salário em dezembro.

De seu lado, as lideranças do Movimento ‘Jales nas Ruas’ estão lá na Câmara para entregar um documento aos vereadores, com reivindicações e sugestões dos manifestantes que foram às ruas na quinta-feira e no sábado. 

A sessão da Câmara desta segunda-feira promete ser das mais movimentadas. Além da presença do presidente do Sindicato dos Servidores, José Luiz Francisco, que vai ocupar a Tribuna Livre, o Movimento “Jales nas Ruas” está prometendo levar algumas reivindicações até a Câmara.

Por conta disso, o Plenário deverá estar lotado, com a presença de servidores e de manifestantes. A foto lá de cima é da talentosa jornalista Rosiane Cerverizzo. Vejam, agora, a notícia enviada pela assessoria de imprensa da Câmara Municipal: 

Foi realizada na manhã do último sábado, dia 22 de junho a manifestação pacífica “Jales nas Ruas”.

A concentração do movimento aconteceu na Praça João Mariano de Freitas, percorreu a Avenida Francisco Jalles até a Rua 2 e de lá voltou pela mesma Avenida indo até o Portal de Entrada da cidade, com uma rápida concentração na Praça Euphly Jalles.

A manifestação contou com aproximadamente mil pessoas, segundo estimativa dos organizadores, sendo que todo o trajeto contou com escolta da PM Jales, que impediu as ruas e as avenidas necessárias a fim de garantir a segurança da população e dos manifestantes.

De acordo com os organizadores do movimento, o evento superou as expectativas e mostrou que a população jalesense está pronta para lutar pelos seus direitos. Na ocasião os presentes foram convidados a assinar uma petição que traz os maiores anseios da população. Tal documento será entregue posteriormente na Prefeitura e na Câmara de Jales.

O próximo encontro do movimento Jales nas Ruas será realizado na noite de hoje, na Sessão Ordinária no Plenário Presidente Tancredo Neves na Câmara de Jales, a partir das 20 horas.

“Fala pro Médici cuidar do ministério dele, que da seleção cuido eu”. Esse foi o recado que o ex-técnico da seleção brasileira, João Saldanha, mandou, em 1969, ao então presidente da República, general Emílio Garrastazu Médici. O general queria, de todo jeito, que Saldanha – um comunista de pavio curto – convocasse o centroavante do Atlético Mineiro, Dario Maravilha.

E foi mais ou menos isso que a prefeita Nice Mistilides teria, segundo informações, ouvido na semana passada, quando foi a Campinas pedir a cabeça do diretor da CATI-regional de Jales, Brás Valdir Tomaz. “Eu nunca dei palpites no seu secretariado e não aceito palpites aqui no meu trabalho”, teria respondido o interlocutor da prefeita.

O jornalista Deonel Rosa Júnior, com a competência e categoria de sempre, contou a mesma história na coluna Fique Sabendo, do Jornal de Jales, mas, com outras palavras. Vejam o que ele escreveu: 

TIRO AO ALVO – O cargo do médico veterinário Brás Valdir Tomaz, diretor do Escritório Regional de Desenvolvimento Rural de Jales (Cati-regional de Jales) teria entrado na lista de interesses da administração municipal. Consta que a prefeita Eunice Mistilides Silva(PTB) teria consultado a Coordenadoria da Cati, em Campinas, sondando a possibilidade de substituir Brás por alguém de sua confiança.

FOLHA CORRIDA – Remover o dr. Brás de onde está não é tarefa fácil para atual prefeita nem para ninguém. E por várias razões. Do ponto de vista administrativo, ele tem 34 anos de carreira ostentando uma folha de serviços sem máculas, tendo ocupado, entre outras funções, a de Delegado Agrícola de Santa Fé do Sul nos anos 80 e assessor da Coordenadoria de Agronegócio da Secretaria Estadual de Agricultura nos anos 90. Nos tempos de Santa Fé, ele chegou a conquistar mandato de vereador e foi presidente da Ficcap.

MURALHA – Politicamente, Brás também é muito forte. Além das relações pessoais e profissionais que sempre manteve com o atual coordenador da Cati, José Carlos Rosseti, ele é filiado ao PSDB e ligado ao deputado estadual Barros Munhoz, que foi duas vezes presidente da Assembleia Legislativa (2009 a 2012).

Parece que a competência alheia incomoda a nossa ungida prefeita. Esta seria, até onde se sabe, a segunda vez que ela tenta passar sua guilhotina no pescoço de alguém. Antes de Brás, ela já teria tentado derrubar a vereadora Pérola Cardoso(PT) de seu cargo no Hospital de Câncer. Lamentável.