ASSESSOR NOMEADO POR MACETÃO PEDE DEMISSÃO DO CARGO
O advogado Egmar Jamil Berto, que havia sido nomeado pelo presidente da Câmara, Luiz Henrique Macetão, foi exonerado do seu cargo no início desta semana, provavelmente a pedido. Egmar exercia o cargo de Assessor Parlamentar.
Antes de pedir demissão, ele já tinha se negado a fazer parte da Comissão de Licitação da Câmara, uma vez que Macetão, a pretexto de cortar despesas, queria que o assessor abrisse mão da gratificação – coisa de R$ 350,00 – a ser paga aos integrantes da tal Comissão. Dois dos assessores do presidente – Douglas e Renato – toparam integrar a Comissão sem receber a gratificação.
Ao deixar de pagar a gratificação estabelecida em lei, Macetão não está fazendo economia, mas apenas jogando o problema para futuros presidentes, pois os integrantes da Comissão de Licitação poderão requerer, na Justiça, o que lhes é de direito. Voltando ao caso de Egmar, ainda não se sabe os motivos que o levaram a pedir o boné.
SUA EXCELÊNCIA, O ELEITOR
A disputa pela preferência dos eleitores jalesenses está ficando cada vez mais acirrada. Na terça-feira, os moradores da Vila Aparecida da Boa Vista, que fica um pouquinho adiante da Caixa D’Água da Sabesp e da Antena 102, receberam a visita da candidata Nice Mistilides.
Ontem, foi a vez dos candidatos Clóvis Viola e Luís Especiato fazerem uma incursão pelo bairro para um tête-à-tête com os eleitores do local, como se vê na foto acima. Eles estavam acompanhados dos candidatos a vereador Luís Rosalino e professora Toninha.
Enquanto isso, Nice levou sua turma para uma visita aos eleitores do Jardim Alvorada, um dos bairros mais novos da cidade. Isso no período da manhã, porque à tarde eles foram aos conjuntos habitacionais “Pedro Nogueira” e “João Colodetti”. À noite Nice e alguns candidatos a vereador voltaram ao Jardim Alvorada para uma festa junina.
Os candidatos Flá e Garça também cumpriram uma extensa agenda de visitas na quarta-feira. Hoje, pela manhã, eles foram a Olímpia, para o velório e sepultamento da mãe do jornalista Deonel Rosa Júnior. À tarde, de volta a Jales, eles participaram de atividades programadas pelo comando da campanha. À noite, estava prevista a distribuição de material de campanha aos vereadores da coligação.
CANDIDATOS ENCOMENDAM PESQUISAS PARA CONSUMO INTERNO
Sabe-se que, no domingo, uma empresa especializada realizou pesquisa de intenção de votos em Jales. Não se sabe, porém, quem teria encomendado o levantamento. E, ontem, quarta-feira, pesquisadores de outra empresa andaram entrevistando eleitores aqui em Jales. Também não foi possível saber a pedido de quem o levantamento estava sendo feito.
Foi possível deduzir, no entanto, que esta última não deve ter sido encomendada pelo candidato Flávio Prandi(DEM). Segundo um dos eleitores entrevistados, o nome de Flá aparecia grafado por completo no “disco” apresentado aos pesquisados para escolha do candidato preferido.
Eu não entendo nada de pesquisas, mas alguns “entendidos” garantem que um dado simples como esse pode influenciar nos resultados. Uma coisa é certa: nenhuma das duas pesquisas deverá ter seus resultados divulgados, uma vez que, seguramente, foram feitas apenas para consumo interno.
PRESIDENTE DO PT LOCAL PERDEU PACIÊNCIA COM PARINI, DIZEM FONTES
O presidente do diretório do PT de Jales, Antonio Carlos Donizete Nogueira, o Cacaio, é, normalmente, um sujeito calmo e bem humorado. Dificilmente, ele perde a “classe”. Em vários anos de convivência petista, eu o vi perder a paciência apenas uma vez.
No entanto, fontes confiáveis me afiançaram que, um dia desses, o Cacaio teria perdido a paciência com o nosso premiado estadista Humberto Parini. Pelo que consta, Cacaio estaria inconformado com a falta de apoio de Parini à candidatura de Clóvis Viola-Luís Especiato e, em recente encontro, ele teria dito poucas e boas ao prefeito.
Para este aprendiz de blogueiro, a atitude do estadista não representa surpresa. Todo mundo sabe que Parini sofre a influência negativa da primeira-dama Rosângela Parini. E a nossa doce e generosa primeira-dama, que já era contra a candidatura de Luís Especiato, ficou mais contrariada ainda com a decisão de lançar Clóvis Viola, a quem ela não engole.
Por outro lado, penso que a falta de empenho de Parini não deveria ser surpresa para o Cacaio. Afinal, ele foi avisado há muito tempo de que o prefeito – influenciado negativamente pela primeira-dama – não faria muita força pelos seus companheiros de PT. Não acreditou porque não quis.
Embora algumas pessoas tentem tapar o sol com a peneira, afirmando que dona Rosângela não tem nada contra Clóvis, a realidade é bem outra. Cenas como a da foto ao lado é apenas um retrato mal acabado da hipocrisia e da falsidade que reina no meio político. Como diziam os antigos, “quem vê cara, não vê coração”.
A verdade verdadeira, repito, é que a senhora da foto não engole o vice-prefeito e não está nem um pouco preocupada com a candidatura Clóvis-Especiato. E, por conseguinte, o marido-prefeito também não vai se empenhar pelos dois. Sorte deles!
AO ARREPIO DA LEI
Os legisladores – senadores, deputados e vereadores – são eleitos para legislar, isto é, para criar leis que beneficiem a população como um todo. Eles são eleitos, também, para fiscalizar o cumprimento das leis. O que dizer, então, de um candidato a vereador que já não respeita a lei antes de ser eleito.
É o caso do candidato André Macetão. Vejam na foto acima que o cartaz com a propaganda eleitoral do candidato está instalado no interior de uma empresa comercial. E o que diz a lei? Que está PROIBIDO qualquer tipo de propaganda afixada em bens particulares de uso comum (comércio, cinemas, clubes, estádios, ginásios, escolas particulares, etc).
EDINHO PARTICIPA DE REUNIÃO QUE PODE FIXAR PREÇO MÍNIMO DA LARANJA, NESTA QUINTA
A situação dos citricultores é realmente das mais preocupantes. Ontem, conversei com um produtor de laranjas, aqui de Jales, e ele me disse que estava vendendo sua produção por R$ 2,00 a caixa de 40,8 kg. E com prazo de 60 dias para o pagamento.
Para se ter uma idéia do tamanho da crise, os produtores esperavam vender a laranja a R$ 15,00 a caixa, mas a crise européia e algumas barreiras colocadas pelo mercado americano estão causando sérios prejuízos à citricultura nacional.
Por conta disso, o governo federal estuda medidas para diminuir as perdas financeiras dos nossos citricultores. E o deputado Edinho Araújo(PMDB), ao que parece, está acompanhando o caso de perto. Vejam a notícia que circulou hoje:
A crise que ameaça a citricultura paulista voltará à pauta do Conselho Monetário Nacional na reunião nesta quinta-feira (26/07), em Brasília. A confirmação foi dada ao deputado Edinho Araújo (PMDB-SP), membro do Comitê Estratégico do Agronegócio, pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho. A inclusão do tema na pauta foi proposta pelo deputado na última segunda-feira.
A proposta em debate prevê a fixação de um preço mínimo para a caixa de laranja, com base na média do custo variável de produção pesquisado pela CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) nas diferentes regiões produtoras do País. Esse custo estaria hoje em aproximadamente R$ 9,00 por caixa.
O objetivo é garantir um preço de referência ao produtor de laranja, que vê a fruta apodrecer nos pomares – principalmente a variedade Hamlin, a mais precoce – sem que as indústrias de suco sequer tenham aberto preço para a compra, mesmo com a aproximação do início da safra.
Edinho também falou com a secretária de Agricultura de São Paulo, Monika Bergamaschi, solicitando apoio do governo paulista na busca de uma solução negociada para o escoamento da safra de laranja.
“Há estimativas indicando que, se nada for feito, até o final da safra 2012/13, o setor de produção de laranja pode perder R$ 1,2 bilhão. É necessária uma resposta rápida, tanto no âmbito federal como no estadual. É o que estamos buscando”, disse Edinho.