OPERAÇÃO CATATAU: ALÉM DE EX-PREFEITO, OUTROS TRÊS FORAM CONDENADOS. ZÉ COLMEIA FOI ABSOLVIDO
Como já noticiado, o ex-prefeito de Dolcinópolis, José Luiz Reis Inácio de Azevedo, foi condenado a onze anos e quatro meses de prisão, dos quais, sete anos e dez meses em regime inicial fechado.
A novidade da notícia é em relação a outros três envolvidos, também condenados. O blog apurou que, embora condenados a penas que variam de dois anos e três meses a três anos e seis meses, em regime aberto, tais penas foram substituídas por prestação de serviços à comunidade e pagamento de multas que variam de 02 a 05 salários mínimos.
O blog apurou, também, que os outros dois réus, entre eles A.L.R.S. – o popular Zé Colmeia – foram inocentados das acusações que pesavam contra eles. Zé Colmeia era amigo do ex-prefeito e chegou a trabalhar em um lava jato (isso mesmo: lava jato!) que José Luiz instalou em Porto Seguro(BA), mas de acordo com a Justiça, ele não participou dos malfeitos engendrados pelo ex-alcaide.
A notícia está pendurada no portal do Ministério Público Estadual:
A pedido do Ministério Público de São Paulo, por meio do promotor de Justiça Cleiton Luis da Silva, o Judiciário condenou quatro pessoas que foram investigadas no âmbito da Operação Catatau, entre elas o ex-prefeito de Dolcinópolis José Luis Reis Inácio de Azevedo. Ele foi sentenciado a 11 anos e quatro meses de prisão por fraudes em licitação, desvio de verbas e associação criminosa. A Justiça determinou ainda a manutenção da prisão preventiva de Azevedo e estabeleceu que ele ressarça o erário público em R$ 426.264,00.
Os demais condenados são Natália Manente Barrado (funcionária pública tesoureira), Nilton César Belia (ex-diretor municipal de administração) e Fábio Aparecido Osti (proprietário de escritório de contabilidade), cujas penas variam entre dois anos e dois meses a três anos e seis meses de reclusão, pagamento de prestação pecuniária e perda de funções públicas.
De acordo com a denúncia apresentada pela Promotoria, o grupo fez uso de um esquema que permitiu a apropriação de recursos públicos oriundos de repasses governamentais e do Fundo de Participação dos Municípios. As fraudes envolviam o uso de documentos ideologicamente falsos, a prestação de declarações falsas e a inserção de dados falsos em documentos particulares, com o intuito de criar obrigações para a Prefeitura de Dolcinópolis.
De acordo com a Promotoria, Azevedo “exerceu função de líder da organização criminosa, com a atribuição de gerenciamento e emissão de ordens aos demais componentes. Nesse sentido, como mandatário municipal, praticou atos materiais como saques e transferências, bem como determinou à tesoureira a realização de atos da mesma natureza e em conjunto. O mesmo, dentro do âmbito de atuação, emitiu ordem para que o Diretor de Compras atestasse falsamente notas fiscais”.
MÉDICO QUE TROCOU CIRURGIA DE FIMOSE POR VASECTOMIA TERÁ QUE INDENIZAR PACIENTE
A notícia é do Conjur:
No caso de erro médico causado exclusivamente por negligência do médico, somente ele deve responder pelos danos. Assim, a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça reconheceu a culpa exclusiva de um médico que fez vasectomia no lugar da cirurgia de fimose contratada pelo paciente. O valor de indenização foi fixado em R$ 62 mil.
À época dos fatos, o paciente tinha 20 anos e alegou que essa foi a causa do rompimento de seu noivado, diante da incerteza sobre a possibilidade de gerar filhos. O erro foi constatado ainda durante a operação, quando o duto esquerdo já havia sido interrompido. A vítima então ajuizou ação de indenização por danos materiais e morais contra o hospital, o plano de saúde e o médico.
A sentença condenou solidariamente os três réus ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 62 mil e ao reembolso do valor gasto com a cirurgia. O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a quantia arbitrada para os danos morais, mas entendeu que, em vez do reembolso da cirurgia, deveria ser paga a reversão da vasectomia.
De acordo com o tribunal paulista, a vasectomia deve ser indicada apenas para homens com idade superior a 25 anos, que tenham no mínimo dois filhos vivos, estejam em um relacionamento conjugal, e sempre em comum acordo com a parceira.
NA GLOBO, CANTOR SERTANEJO DIZ QUE ‘SAMBA É COISA DE BANDIDO’
Essa não foi a primeira vez (veja um vídeo antigo aqui) que os dois sertanejos fazem graça contando a história de que foram cantar em um presídio e, diante da insistência para que cantassem um samba, um deles teria dito à plateia de presidiários que “samba é coisa de bandido”.
O problema é que, dessa vez, alguns sambistas não gostaram. O sertanejo já pediu desculpas e, provavelmente, não deverá voltar a contar a “piada” na TV. A notícia é da Revista Fórum:
As redes sociais seguem reverberando a declaração do cantor Cesar Menotti, da dupla com Fabiano. Na madrugada deste domingo, no programa Altas Horas, ele relembrou uma apresentação da dupla em uma penitenciária. Segundo o sertanejo, os presos insistiam para que a dupla cantasse sambas. “E o Fabiano disse: E tem mais, na minha opinião samba é coisa de bandido”.
O apresentador Serginho Groissman e a plateia caíram na risada com o “causo” contado pelo cantor, mas nas redes sociais as reações foram diferentes. A cantora e compositora Leci Brandão, autora do belíssimo samba Zé do Caroço, respondeu com veemência à declaração de Menotti na Globo.
“Samba não é música de bandido não. Bandidagem é quem compra a mídia pra gente ter que ouvir um monte de música que não traz nenhuma consciência; bandidagem é quem consegue fazer com que a cultura seja toda direcionada pra quem tem poder”, disse Leci, em vídeo postado no Facebook.
Depois da repercussão negativa nas redes sociais, Menotti postou um vídeo no Instagram se defendendo. Ao pedir desculpas, disse que “piada não representa opinião”.
“Pra quem se ofendeu eu peço humildemente perdão. Não era essa a minha intenção. Era só um causo pra descontrair. Com certeza uma piada não representa a minha opinião. Aquilo não é a minha opinião sobre o samba, uma música que eu respeito e admiro profundamente”, disse o cantor no vídeo postado na rede social.
REVISTA ÉPOCA: SURGEM OS PRIMEIROS PANELEIROS ARREPENDIDOS
Os primeiros? Na verdade, há muito tempo que parte dos paneleiros está arrependida. Eles esconderam aquela camiseta com a estampa “eu não tive culpa; votei no Aécio” e estão até com vergonha de vestir a camisa da CBF. E o pior: a matéria que registra o arrependimento deles é da revista Época (Globo), uma das que mais vomitou ódio contra a Dilma.
O problema é que eles estão arrependidos, mas não se emendam. Certamente, a maioria dos paneleiros votará no Bolsonaro. E vão perder de novo! Deu no Brasil 247:
“Eles voltaram. No último domingo à noite, enquanto Michel Temer anunciava em rede nacional um conjunto de medidas para tentar encerrar o movimento dos caminhoneiros grevistas, o barulho das caçarolas tomou conta de diferentes cidades do Brasil” informa Juliana Dal Piva, em Época, na reportagem intitulada “Os arrependidos”.
“Frequentes nos meses que antecederam o impeachment de Dilma Rousseff, os panelaços foram momentos ruidosos de união cívica entre cidadãos desejosos da deposição da presidente. Muita coisa mudou de lá para cá. O governo impopular da petista foi substituído por um governo ainda mais impopular, que atingiu os maiores índices de reprovação da história. Surgem agora em meios aos problemas de abastecimento provocados pela paralisação dos caminhoneiros os primeiros ‘paneleiros’ arrependidos de terem protestado pela queda de Dilma e colaborado para a ascensão de Temer”.
ELEIÇÃO EM TURMALINA PODE TER REGISTRADO NOVO EPISÓDIO DE COMPRA DE VOTOS
Em Turmalina, a calma não voltou com a eleição suplementar de ontem que escolheu de um novo prefeito. Muito pelo contrário!
Como se sabe, a ex-prefeita Fernanda Massoni foi cassada sob a acusação de compra de votos. Uma gravação em que um correligionário da candidata foi flagrado oferecendo dinheiro para um eleitor teria sido uma das principais provas contra Fernanda.
Pois bem, fontes do blog informaram que durante a eleição desse domingo, um vídeo com cenas explícitas de “captação ilícita de sufrágios” teria sido gravado e encaminhado à polícia, onde foi registrado um boletim de ocorrências.
O caso teria ocorrido ontem à tarde, no distrito de Fátima Paulista. As fontes disseram não ter visto o vídeo, mas garantem que ele existe e que estaria com a Polícia Militar. De seu lado, a PM confirma ter lavrado um boletim de ocorrências durante a eleição, mas diz que não pode dar detalhes sobre os fatos registrados no BO.
Assim, se existe ou não o tal vídeo é algo que só poderá ser confirmado daqui a algum tempo. O caso será encaminhado à Polícia Civil, para apuração.
Por outro lado, a ex-prefeita Fernanda Massoni ainda não desistiu de voltar ao comando da Prefeitura. Condenada em primeira e segunda instâncias, ela continua tentando reverter a condenação, agora na terceira instância, ou seja, no TSE.
Em abril, a ministra Rosa Weber – aquela que condena sem provas cabais porque a literatura jurídica lhe permite – negou seguimento a um Agravo de Instrumento (AI) interposto por Fernanda. A prefeita cassada, no entanto, não entregou os pontos: ela tenta, agora, virar o jogo com um Agravo Regimental (AR), que já se encontra no gabinete da ministra Weber.
ALEX RIBEIRO, DO MDB, VENCE ELEIÇÃO PARA PREFEITO DE TURMALINA
Em 2016, Alex Ribeiro perdeu as eleições para Fernanda Massoni, por uma diferença de 59 votos. Ontem, ele venceu o candidato tucano Tutão por 40 votos. A notícia é do G1:
O candidato Alex Ribeiro (MDB) venceu neste domingo (3) a eleição para prefeito de Turmalina (SP) e vai governar o município até 2020. Ele teve 51,22% dos votos e venceu o candidato Aparecido de Souza (PSDB), que teve 48,78% dos votos.
Segundo o cartório eleitoral da cidade, Alex teve 838 votos, contra 798 de Aparecido. Alex Ribeiro e o vice-prefeito Calixto (DEM) formaram a chapa vencedora. Alex tem 37 anos, é casado e sua profissão é empresário.
Alex Ribeiro nunca ocupou nenhum cargo público e tenta pela segunda vez assumir a prefeitura. Em 2016, perdeu a eleição com 48% dos votos.
O município tem 1.978 habitantes, segundo dados do IBGE. Os moradores de Turmalina voltaram às urnas neste domingo para escolher o prefeito e o vice-prefeito. Os candidatos eleitos nas últimas eleições foram afastados acusados de compra de votos.
Pouco mais de 1.700 eleitores poderiam votar nessa nova eleição. O maior movimento nas seis seções do município foi durante a manhã e a votação seguiu até as 17h. O novo prefeito terá pouco mais de dois anos para trabalhar.