Eu suponho que os prezados leitores estejam acompanhando o caso da Siemens, que envolve o governo tucano de São Paulo. Vejam, agora, a notícia é do jornal Correio do Brasil:
O nome de José Serra (PSDB) foi formalmente envolvido no caso de cartel delatado pela Siemens. Segundo o diretor Nelson Branco Marchetti, o então governador de São Paulo e seu secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, sugeriram à multinacional alemã um acordo em 2008 para evitar que uma disputa empresarial travasse uma licitação da CPTM. A informação foi revelada pelo jornal Folha de São Paulo.
O teor da conversa foi relatado em e-mail e teria acontecido durante congresso do setor ferroviário em Amsterdã, na Holanda. O documento é analisado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Ministério da Justiça, para examinar a prática de cartel em licitações da CPTM e do Metrô de São Paulo de 1998 a 2008.
Na época, a Siemens tentava desqualificar a espanhola CAF de uma licitação milionária aberta pela CPTM para aquisição de 40 novos trens.
De acordo com a mensagem do executivo da Siemens, Serra avisou que a negociação seria cancelada, mas disse que ele e Portella “considerariam” outras soluções para evitar que a disputa provocasse atraso na entrega dos trens. Uma das saídas apresentadas seria a CAF dividir a encomenda com a Siemens, ou encomendar à alemã componentes dos trens.
Um acidente com uma aeronave do tipo “ultraleve avançado” fez com que muita gente corresse até o Aeroporto Municipal, no final da tarde desta quinta-feira.
A aeronave carregava duas pessoas – o piloto Bruno Manfrinato e o empresário Geraldo Mechi, da Agromechi – que não se feriram.
Segundo informações extraoficiais, a aeronave se preparava para levantar vôo, quando o piloto teria perdido o controle, indo parar na estrada de terra paralela ao Aeroporto. A aeronave, como se pode ver nas fotos, ficou destruída.
A polícia e os bombeiros foram chamados ao local do acidente.
Mais uma vez a Santa Casa de Jales foi alvo de uma nobre atitude de solidariedade. A senhora Dirce Labella de Campos, moradora de Jales, colocou à disposição do hospital, no último sábado (03), a parte que lhe era devida na herança de um imóvel da família, localizado na cidade de Pirangi(SP).
Para o provedor da Santa Casa, José Pedro Venturini, mais do que o valor, estimado em R$15 mil, a disposição em colaborar representa muito para a instituição e para população que necessita do atendimento. “Me emociono com gestos como esse da dona Dirce. Em nome de nossos pacientes, agradeço por essa importante doação que será direcionada para ampliar e qualificar nossos atendimentos em saúde”.
Na ocasião, estavam presentes: Dr. Miguel Cervantes, José Célio Martini, Edmilson Lázaro, Cardosão, José Carlos da Rocha, Luiz Henrique, José Pedro Venturini, Adriana Mariano dos Santos e os filhos de dona Dirce, Nelson de Campos Junior e Luis Fernando de Campos.
O Tribunal de Contas do Estado(TCE) remeteu ao arquivo morto um recurso do ex-prefeito Humberto Parini e manteve a multa de 500 UFESP’s (R$ 9,7 mil), aplicada ao estadista por conta de sua atuação como presidente do Consirj.
Sucedeu assim: alertado pelo Tribunal sobre a contratação irregular, em 2009, de duas empresas para prestar serviços ao Consirj, Parini se fingiu de morto e repetiu a contratação das mesmas empresas em 2010.
As empresas forneciam médicos para o Pronto-Socorro e, de acordo com o que foi constatado pelo Tribunal, pertenciam a funcionários do Consirj, o que, evidentemente, contraria a lei.
Se quiserem continuar em liberdade, irmãos Scamatti e Cia terão que enfiar a mão no bolso. A notícia é do Diário da Região:
A Justiça Federal de Jales arbitrou fiança no valor de R$ 1,8 milhão para garantir a liberdade dos irmãos Scamatti – Dorival, Edson, Mauro, Pedro -, da mulher de Olivio Scamatti – preso no CDP de Rio Preto -, Maria Augusta Seller Scamatti, de Luiz Carlos Seller e de seis funcionários das empresas do grupo acusado de uma série de fraudes em licitação na região de Jales e Rio Preto.
O grupo tem 10 dias para pagar a fiança, sob pena de voltar para a prisão. Os valores foram arbitrados pela juíza federal substituta da 1ª Vara Federal de Jales, Andreia Fernandes Ono, referente à soltura do grupo no final de abril. Os 13 integrantes da chamada Máfia do Asfalto foram presos entre 9 e 13 de abril com base em denúncia feita pelo Ministério Público Federal, que até o momento entrou com sete ações penais por fraude em licitações contra eles.
A juíza fixou a fiança dos irmãos Scamatti, Maria Augusta e Luiz Carlos Seller em R$ 240 mil cada, em decorrência do alto poderio econômico do grupo empresarial que controlam. São 32 empresas com capital social superior a R$ 50 milhões. Já para os funcionários Humberto Tonanni Neto, Ilso Donizete Dominical, Valdovir Gonçalves, Gilberto da Silva, Jair Emerson Silva e Osvaldo Ferreira Filho a Justiça fixou quantia inferior: R$ 60 mil cada.
A notícia é da assessoria de imprensa da Santa Casa:
O empresário Jean de Andrade, conhecido como “Jean do Camarote” esteve na Provedoria da Santa Casa de Jales no final do mês passado para entrega oficial de R$ 4.040,00 para a administração do hospital.
Conforme anunciado, Jean destinou R$ 2,50 de cada convite em forma de doação para o projeto “Humanização e Conforto”, que tem como objetivo completar a compra de 37 cadeiras reclináveis para acompanhantes de pacientes internados na Pediatria e Maternidade.
Com o recurso, será possível a aquisição de 08 cadeiras. “Temos recebido doações de várias pessoas, entidades e empresas para esse projeto. Muito obrigado a todos que estão ajudando o hospital a proporcionar melhores condições de atendimento”, reforçou o provedor José Pedro Venturini.
Os interessados em fazer doações podem entrar em contato com o setor de Captação de Recursos pelo tel.: (17) 3622 5002.
Os vereadores Pérola Maria Fonseca Cardoso, Gilberto Alexandre de Moraes e Luís Fernando Rosalino se reuniram na última terça-feira, dia 06 de agosto, na sede do Consórcio Público Intermunicipal de Saúde da Região de Jales – CONSIRJ – localizada atualmente na UPA – Unidade de Pronto Atendimento, com o diretor do Consórcio, Luís Henrique Viotto, o diretor médico, Dr. Mário Soiti Okanobo, e algumas funcionárias da UPA.
O recebimento de diversas reclamações de munícipes quanto ao atendimento realizado na Unidade de Pronto Atendimento foi o que motivou a solicitação da reunião pelo Poder Legislativo.
Além de expor os problemas relatados a eles, os Edis tiveram como objetivo propor soluções a curto, médio e longo prazo a fim de sanar possíveis transtornos causados aos usuários da UPA.
“Nós ficamos estarrecidos com algumas coisas que estamos vendo e ouvindo sobre a Unidade. Então decidimos que seria mais prudente da nossa parte virmos até aqui e tratar diretamente com os responsáveis e representantes dos setores de atendimento da UPA, a fim de chegarmos a soluções em conjunto, melhorando a qualidade de vida da população” – disse o vereador Luís Rosalino.
Dentre os problemas apontados, tanto pelos vereadores quanto pelo corpo clínico da Unidade, um dos mais repercutidos foi a falta de especialização em atendimento de Pronto-Socorro de parte dos médicos que atuam na unidade, bem como a grande demanda que a UPA está recebendo de pacientes depois que os postos de ESF – Estratégia de Saúde da Família, começaram efetivamente com os agendamentos de consultas.
Também foi discutida a necessidade de instalação com urgência de um setor de Ouvidoria na Unidade, visto que, segundo o diretor do CONSIRJ – Sr. Luís Henrique Viotto, o Consórcio não pode tomar nenhuma atitude para sanar os transtornos pelos quais possivelmente os usuários da unidade podem passar, visto que estas reclamações não chegam à unidade de forma documentada.
Os vereadores Pérola, Rosalino e Gilbertão solicitaram do CONSIRJ que seja feito um estudo de impacto orçamentário do que será necessário para que parte dos problemas explanados seja resolvida prontamente e aguardam resposta do Consórcio. As soluções a médio e longo prazo continuarão a ser estudadas pelo corpo clínico e pelos responsáveis pelo Consórcio e acompanhadas de perto pela Câmara de Jales.
Fontes fidedignas garantem que a secretária de Promoção Social, Lúcia Callado, teria protocolado seu pedido de demissão ontem. O assunto ainda está sendo tratado como segredo de estado nos corredores da Prefeitura.
É provável, porém, que Lúcia deva continuar batendo o ponto por mais alguns dias, uma vez que ela faz parte da Comissão Eleitoral que está cuidando das eleições do Conselho Tutelar, marcadas para o próximo dia 18.
A saída de Lúcia já era esperada, em virtude do estremecimento entre a prefeita Nice Mistilides e o vice Pedro Callado, que já não andam pela mesma calçada há uns seis meses.
O que se discute agora é se o PSDB vai continuar fingindo que ainda está no barco da prefeita ou vai anunciar que está fora. Algumas aves de bico duro defendem a tese de sair ruidosamente. Outras acham que seria melhor sair à francesa.
Por outro lado, rumores vindos de fontes tucanas garantem que a relação entre o ex-presidente do PSDB local, Carlos Cardoso, e o atual, Pedro Callado, também já estaria pra lá de derretida.
Resumindo: o ambiente entre os tucanos locais, que nunca foi grande coisa, está ficando cada vez pior. Enquanto isso, a deputada Analice Fernandes, a causadora de tudo, sumiu do circuito. Deve estar cumprindo algum exílio em Taboão da Serra.
O portal do Ministério Público Federal publicou, ontem, notícia sobre o ajuizamento de mais três ações contra várias pessoas, por conta de supostas fraudes em licitações que beneficiaram a chamada “Máfia do Asfalto”. Dessa vez, os alvos foram as prefeituras de Dolcinópolis, Mira Estrela e Pedranópolis.
Em Dolcinópolis, foram denunciados o ex-prefeito Onivaldo Batista e mais 18 pessoas, entre os quais um servidor público municipal. Os malfeitos teriam sido cometidos em duas licitações realizadas em 2012, cujo valor somado é de R$ 317,5 mil.
Em relação à denúncia de Mira Estrela, trata-se de fraudes em três procedimentos licitatórios realizados entre 2007 e 2008, cujo valor somado atinge o montante de R$ 458.258,89. Também foram denunciadas 19 pessoas, inclusive uma servidora pública municipal.
O caso mais curioso, no entanto, é o de Pedranópolis. De acordo com o Ministério Público Federal, três empresas participaram de uma licitação, mas a vencedora teria sido uma quarta empresa que não estava no certame. Coisa estranha essa.
Em Pedranópolis foram denunciadas 18 pessoas e o valor dos contratos supostamente fraudados seria de R$ 349 mil.
Com essas e outras, já são seis as prefeituras envolvidas em ações ajuizadas pelo MPF: Jales, São João do Iracema, Fernandópolis, Dolcinópolis, Mira Estrela e Pedranópolis.