FRASE
“Estamos em um daqueles momentos trágicos da história em que milhões de pessoas pagam um preço alto por ter um líder despreparado e psicopata no comando de uma nação”.
“Estamos em um daqueles momentos trágicos da história em que milhões de pessoas pagam um preço alto por ter um líder despreparado e psicopata no comando de uma nação”.
Na manhã de sexta-feira (19), os vereadores Carol Amador, Deley Vieira, Hilton Marques e Elder Mansueli participaram de uma reunião com o diretor administrativo do CONSIRJ (Consórcio Público Intermunicipal de Saúde da Região de Jales), José Roberto Pietrobom, discutindo as atuais necessidades da UPA de Jales (Unidade de Pronto Atendimento).
Os vereadores conversaram sobre a demanda de cilindros de oxigênio e medicamentos para atender os pacientes com covid-19. Atualmente, as maiores necessidades da UPA são de equipamentos específicos, como respiradores. Outra necessidade é quanto ao aumento do quadro de funcionários, como técnicos de enfermagem para ampliar os atendimentos.
Na última semana, a tragédia da família Faria, da cidade de Parisi, no estado de São Paulo, foi notícia até em veículos internacionais. Ana Paula, 36, mãe de trigêmeos e viúva há seis meses, morreu em decorrência da Covid-19. O marido dela faleceu em um acidente de carro. Três dias depois do óbito, a irmã dela, Karina, 33 anos, também morreu por conta da doença.
No último fim de semana, após uma piora rápida no quadro de Covid-19, Valentina Faria, 66, mãe das duas e avó dos trigêmeos, faleceu. A mulher estava internada desde o começo de março, e sequer soube da morte das filhas.
As três foram contaminadas ao mesmo tempo, e ficaram internadas no mesmo hospital. Após a morte de Ana Paula, Valentina começou a dar sinais de melhora, mas não resistiu.
Os trigêmeos, que têm 5 anos, estão sob os cuidados do avô. Um deles, Lucas, também foi contaminado pela Covid-19 e chegou a ser internado, mas se recuperou e já está em casa. A família lamentou a tragédia nas redes sociais.
Criminosos armados invadiram um posto de saúde e roubaram doses de vacinas contra a Covid-19 no final da manhã desta segunda-feira, 22, na Vila de Ponta Negra, na Zona Sul de Natal. O caso foi confirmado pela direção da unidade e pela Guarda Municipal da capital. Duas ampolas, com um total de 20 doses, foram levadas.
Dois homens suspeitos do crime foram detidos pela Polícia Militar no início da tarde em Ponta Negra, mas não estavam com as vacinas. A polícia ainda procura por pelo menos mais um suspeito.
Testemunhas disseram que criminosos já teriam tentado roubar doses no início da manhã, por volta das 7h, porém havia muitas pessoas no local, que gritaram, o que os afugentou. A polícia foi ao local e ficou parte da manhã, mas quando os policiais saíram, os assaltantes voltaram e roubaram as vacinas.
No final da manhã, os criminosos invadiram a unidade armados, pegaram uma caixa térmica e foram até a sala de vacinação, onde pegaram duas ampolas disponíveis.
“Queriam só vacina da Covid-19. Um deles estava com uma metralhadora. As enfermeiras estão passando mal”, contou um morador do bairro, que não quis ser identificado.
Um agente de saúde foi agredido, por tentar resistir à ação. Os criminosos ainda tomaram o aparelho de celular do homem, segundo a direção da unidade. A porta de uma sala também foi quebrada na ação.
“Estavam armados e encapuzados. Levaram duas ampolas, cada uma ampola da CoronaVac tem 10 doses”, afirmou a diretora da unidade, Elvira Maranhão.
O Ministério Público Federal arquivou um inquérito aberto pela Polícia Federal no ano passado contra o chargista Aroeira e o jornalista Ricardo Noblat por causa de uma charge crítica ao presidente Jair Bolsonaro. A decisão foi da procuradora da República Marina Selos Ferreira.
Aroeira foi alvo da investigação, aberta a pedido do ministro da Justiça, André Mendonça, por ser o autor da charge, enquanto Noblat a compartilhou em uma rede social. A obra mostra Bolsonaro pintando uma suástica, símbolo do nazismo, sobre uma cruz vermelha. Ao lado, a frase “Bora invadir outro?”.
O contexto: na época, Bolsonaro incentivou seus seguidores a invadir hospitais para verificar se eles estavam realmente ocupados por pacientes com Covid-19.
“Tem um hospital de campanha perto de você, tem um hospital público, arranja uma maneira de entrar e filmar. Muita gente tá fazendo isso, mas mais gente tem que fazer, para mostrar se os leitos estão ocupados ou não, se os gastos são compatíveis ou não. Isso nos ajuda”, disse Bolsonaro.
De acordo com a procuradora Marina Ferreira, não ficou caracterizada na charge a intenção de ferir a honra do presidente, mas apenas de fazer uma crítica à atuação do governo federal na pandemia da Covid-19. Por isso, ela entendeu o arquivamento do inquérito como “medida que se impõe”.
O chargista e o jornalista foram representados na causa pelos advogados Maíra Fernandes (colunista da ConJur), Miro Teixeira, Guilherme Rodrigues, Evandro Pertence e Guilherme Naoum Constante. Para Maíra, a decisão da procuradora é um alento em tempos de crescente ameaça à liberdade de expressão.
“Nestes tempos tão difíceis, em que a Lei de Segurança Nacional está sendo utilizada para calar a manifestação de artistas, jornalistas, cartunistas e de qualquer cidadão que utilize sua liberdade de expressão, essa decisão renova nossas esperanças de viver em um país verdadeiramente democrático. É hora de discutir a própria constitucionalidade dessa lei em alguns pontos, conforme ação em curso no STF”, disse a advogada.