A notícia é da Secretaria Municipal de Comunicação:
Com o crescente aumento dos casos de Covid-19 no município e em todo o estado, o CONSIRJ – Consórcio Público Intermunicipal de Saúde da Região de Jales reorganizou a estrutura da UPA 24 Horas (Unidade de Pronto Atendimento) para melhorar o atendimento dos pacientes e também aumentou de quatro para onze o número de leitos de enfermaria da unidade.
Com as mudanças, o paciente que chegar à UPA deve se dirigir a estrutura externa anexa à unidade onde passará por uma triagem. As pessoas com sintomas de gripe estão sendo encaminhadas ao espaço interno da unidade, que foi reorganizado para atender o intenso fluxo de pacientes. Já as pessoas que apresentam outros sintomas estão sendo atendidas em um espaço externo, anexo ao prédio, que continuará funcionando para fazer frente à demanda.
Além dessas readequações e do aumento do número de leitos, o diretor administrativo da UPA, José Roberto Pietrobom, informou que a unidade está adquirindo mais dois monitores cardíacos. “Atualmente temos quatro respiradores, quatro monitores cardíacos e quatro bombas de infusão e estamos adquirindo mais equipamentos para assistir os pacientes com sintomas mais graves até que eles consigam ser transferidos para algum hospital através da regulação do Estado”.
De acordo com o prefeito e presidente do Consirj, Luis Henrique Moreira, essas mudanças se fizeram necessárias frente à situação que o município e toda a região vêm enfrentando de aumento no número de casos de Covid-19. “Com esta medida, estamos ampliando nossa capacidade de pronto-atendimento para pessoas com sintomas gripais. Agradeço ao diretor José Roberto Pietrobom e toda a equipe de profissionais da UPA que não tem medido esforços para salvar vidas e por todas as mudanças necessárias neste momento tão difícil”.
A unidade ainda reforça a população que, caso apresente sintomas gripais, também procure as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para que seja atendida e apenas procure a UPA em caso de necessidade. “É muito importante que todos tenham consciência, neste momento, e utilizem os serviços de acordo com suas reais necessidades”, reforçou Pietrobom.
A sede do jornal Folha da Região, em Olímpia, no interior de São Paulo, pegou fogo na madrugada desta quarta-feira (17). O jornalista José Antônio Arantes, editor do veículo de comunicação, disse suspeitar que o incêndio tenha sido criminoso, uma vez que ele vinha sendo alvo de ataques e perseguições nas redes sociais por negacionistas da necessidade de isolamento social.
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, Arantes disse que as ameaças tiveram início em função da sua postura favorável às medidas de isolamento social e do fechamento de atividades não essenciais como forma de enfrentar a pandemia de Covid-19.
O município é cidade turística e o setor ficou fechado por oito meses devido à crise sanitária. Ele também disse que um veículo tentou bater em seu carro e que, no último domingo, o automóvel amanheceu com o pneu furado e os parafusos das rodas frouxos.
“Nem assim, consegui enxergar que algum atentado terrorista estava sendo armado contra mim e os meus. Mas agora veio a confirmação de que estamos num embate muito mais sério do que imaginávamos. Só não consigo enxergar qual seria o motivo real desta situação. Se é meramente local ou transcende as fronteiras do município e chegam a Brasília. Quero acreditar que não, pois aí estaríamos realmente trilhando um caminho que pode ser sangrento demais”, contou.
O prefeito Luís Henrique Moreira(PSDB), representado pelo advogado João Eduardo Carvalho, protocolou ontem, terça-feira, junto à Vara Especial Cível e Criminal de Jales, uma ação de indenização por danos morais contra o vereador Elder Garcia Mansueli, por conta das ofensas proferidas pelo parlamentar em um vídeo postado no facebook.
No vídeo, Elder chama o prefeito de “vagabundo” e “moleque” várias vezes. O destempero verbal do vereador, como se sabe, foi por conta das regras restritivas para o funcionamento do comércio decretadas pelo prefeito no dia 05 de março.
Na ação, o prefeito defende suas medidas e diz que “nada mais está fazendo do que o exigido para qualquer governante sério e comprometido para com o bem-estar de sua população”. LH ressalta que “as regras de isolamento e combate ao vírus servem para salvar vidas”.
O prefeito destaca, ainda, que “as regras para o funcionamento do comércio municipal servem justamente para tentar frear a disseminação do vírus”.
LH diz, também, que “a crítica faz parte do jogo político e da vida em sociedade, mas a discussão jamais pode extrapolar o campo do confronto de ideias e ao espaço das ofensas e dos ataques pessoais”. E continua, dizendo que “palavras como moleque e vagabundo não fazem parte do repertório lexical de uma discussão respeitosa”.
Finalizando, o prefeito pede que o vereador seja condenado a indenizá-lo em R$ 10 mil, pelos danos morais. Pede, também, que Elder Mansueli seja condenado a se retratar publicamente “na mesma proporção das ofensas por ele cometidas”.
Está proibido falar mal do rei. O youtuber Felipe Neto está sendo investigado por chamar o Bozo de genocida. E agora essa. A notícia é do UOL:
O ministro André Mendonça (Justiça e Segurança Pública) ordenou que a Polícia Federal abrisse inquérito para investigar um sociólogo e um microempresário por duas placas de outdoor com críticas a Bolsonaro. Uma das mensagens, instaladas em agosto numa avenida de Palmas, diz que Bolsonaro vale menos que um “pequi roído”, o que significa algo sem valor ou importância.
O inquérito foi determinado pelo ministro em dezembro e aberto em 6 de janeiro último por um dos setores mais influentes da direção-geral da Polícia Federal em Brasília, a DIP (Diretoria de Inteligência Policial), por meio da sua Divisão de Contrainteligência Policial.
Os dois investigados são o sociólogo Tiago Costa Rodrigues, 36, que é secretário de formação do PCdoB em Tocantins e mestrando na UFT (Universidade Federal do Tocantins), e Roberval Ferreira de Jesus, 58, dono de uma microempresa de outdoors que disse só ter sido contratado para a locação do espaço e não participado da elaboração da peça.
O perfil de Rodrigues na rede social Twitter foi monitorado pela DIP, que copiou 12 postagens e as incluiu na investigação.
A PF já havia feito uma análise da manifestação e opinado pelo arquivamento.
Segundo o sociólogo, a ideia surgiu porque militantes bolsonaristas espalharam placas em municípios de Tocantins com mensagens de apoio a Bolsonaro. A ideia era fazer um contraponto.
“A ideia foi dizer que é um governo que não age no combate à pandemia. Isso do pequi é uma expressão regional. Algo que é ineficaz, não está valendo para nada, não está surtindo efeito. Minha opinião sobre o que o Bolsonaro está fazendo na pandemia é a de vários brasileiros. Estamos vendo as consequências disso. É um governo que não está atuando de maneira eficaz, isso que o outdoor dizia”, afirmou Rodrigues.
Procurado, o Ministério da Justiça não se manifestou.
O incrível é que 22% dos pesquisados acham que a atuação de Bolsonaro é ótima ou boa. Em que país essas pessoas vivem? Deu no portal da revista IstoÉ:
Pesquisa Datafolha aponta que a rejeição à forma do presidente Jair Bolsonaro combater a pandemia do novo coronavírus atingiu a maior marca, com 54% dos brasileiros que avaliam sua gestão como ruim ou péssima.
Essa taxa representa um aumento de 6 pontos porcentuais em relação à pesquisa anterior, realizada entre 20 e 21 de janeiro. O novo índice de rejeição foi auferido na semana em que o País enfrenta incertezas com o comando do Ministério da Saúde durante a pior fase da crise sanitária, com a escassez de leitos e de vacinas em todas as regiões.
De acordo com o levantamento, publicado na terça-feira pelo jornal Folha de S.Paulo, o porcentual dos brasileiros que avaliam a gestão da pandemia como ótima ou boa caiu 4 pontos e está em 22% dos brasileiros. Os que avaliam como regular oscilaram negativamente 1 p.p. e estão em 24%.
Entre os grupos que melhor avaliam positivamente o presidente estão 38% dos empresários, 29% dos habitantes da região Centro-Oeste e Norte, 27% dos que têm entre 45 a 59 anos e 27% dos evangélicos.
Entre os que pior avaliam negativamente o presidente estão 65% dos que têm ensino superior, 61% dos pretos, 60% dos funcionários públicos e 58% das mulheres.
Para 43% dos pesquisados, o presidente é o principal culpado pela atual situação. Nessa terça-feira, o País registrou novo recorde de mortes com 2.798 vítimas em 24h, o que elevou o total para 282.400 óbitos. Governadores são vistos como os principais responsáveis por 20% da população e os prefeitos, por 17%.
A pesquisa foi realizada por telefone com 2.023 pessoas entre os dias 15 e 16 de março e tem margem de erro de 2 p.p. para mais ou menos.
Deu na coluna do Beto Iquegami, no jornal Extra, de Fernandópolis:
Região tem média de 20 mortes ao dia por Covid-19
Os dados são do Departamento Regional de Saúde (DRS) de Rio Preto e abrangem os 102 municípios da macrorregião a ele vinculados. E são estarrecedores!
A média móvel dos últimos setes dias registra 20 óbitos diários!
É o maior índice desde o início da pandemia.
Até então o recorde era de agosto passado com 18 mortes diárias.
Para facilitar o dimensionamento da tragédia que nos assola (e o entendimento de muitos), o coronavírus está ceifando a vida de um morador da região a cada 72 minutos.
É um absurdo e com a infeliz tendência de agravamento!
Pior que muitas dessas vítimas sequer tiveram o direito ao atendimento médico adequado.
Somente ontem, 15/03/2021, Fernandópolis teve seis óbitos, Votuporanga onze e Jales três.
Enquanto isso, como solução, substitui-se Pazuello por Queiroga…
Um ajudante de ordens da Presidência da República, que trabalha na equipe de apoio mais próxima do presidente Jair Bolsonaro, morreu na primeira semana de março, após lutar contra a Covid-19. A Secretaria-Geral da Presidência da República confirmou o óbito pela doença, mas disse que não informaria o nome da vítima.
O site O Antagonista apurou que trata-se do 2º sargento do Exército Silvio Kammers, e publicou reportagem nesta terça (16/3) sobre o tema. A informação foi confirmada ao Metrópoles por fontes no Planalto que pediram para não ser identificadas. O pedido de anonimato é fruto do medo de represálias devido ao comportamento de Bolsonaro em relação à pandemia.
Defensor de um tratamento precoce para a Covid-19, com remédios cuja eficácia a ciência nunca comprovou, o presidente disse várias vezes em lives no Facebook que ninguém de sua equipe, incluindo ele próprio e ministros, tinha evoluído a estágios graves da doença, apesar do grande número de infectados nos palácios do Planalto e da Alvorada.
Portaria publicada no Diário Oficial da União do dia 10 de março declarou vaga, “a contar de 4 de março de 2021” a gratificação do servidor Silvio Kammers pelo cargo que ocupava, com a justificativa de “falecimento”.
Dezenas de comerciantes participaram de uma manifestação pacífica na manhã desta segunda-feira, 15 de março, que pediu mais flexibilização nas regras do Plano SP do Governo do Estado.
A concentração inicial foi na praça Dr. Euphly Jalles, em frente ao Posto Pupim, no Centro da cidade. De lá, os manifestantes seguiram para a Av. João Amadeu, ao lado da Agromec, na entrada da cidade, de onde partiram em carreata por várias ruas e avenidas da cidade. Dezenas de veículos participaram.
Durante o trajeto, teve buzinaço, cartazes expostos aos moradores com a frase “qualquer trabalho que provê o pão de cada dia é essencial”, além de muitos gritos de socorro pelo comércio.
Após a carreta, o protesto seguiu para a porta da Prefeitura de Jales. Lá, os manifestantes pediram pela presença do prefeito, Luiz Henrique Moreira. Ele não conversou com todos, mas atendeu alguns comerciantes e ouviu as reivindicações, entre elas, liberar o funcionamento do comércio com menos restrições e isentar impostos. O protesto, que foi o segundo na porta da Prefeitura em dois dias, terminou sem nenhuma solicitação atendida.
O movimento foi organizado por um grupo de comerciantes. O presidente da ACIJ, Leandro Rocca, participou da carreata e acompanhou as manifestações.
Logo após a movimentação, a assessoria de comunicação enviou para imprensa um documento em que o Ministério Público estadual em Jales recomendou no dia 02 de março que o município seguisse integralmente o Plano SP, o que não aconteceu de início, já que naquela mesma semana, a Prefeitura editou um decreto semelhante aos de Fernandópolis e Votuporanga, aplicando outras restrições, medida da qual, voltou atrás exatamente uma semana depois.
Jales segue na fase emergencial do Plano SP, a princípio, até o dia 30 de março, com as mesmas restrições que a maior parte do estado.
Alexandre Garcia, ex-porta-voz de João Figueiredo na ditadura, e hoje porta-voz informal de Bolsonaro, mostra como não ser jornalista. Lê tuíte falso em rede nacional e é repreendido na mesma hora pelo apresentador da própria TV. Vergonha que chama… pic.twitter.com/IjBKjlFJ30
Em seu comentário de hoje, o bolsonarista Alexandre Garcia reverberou mais uma fake news sobre o tal tratamento precoce, que já foi desmentida por sites especializados em investigar boatos da internet.
Segundo o ex-urubólogo, o novo prefeito de São Lourenço, cidade mineira com mais ou menos o mesmo número de habitantes de Jales, conseguiu zerar as internações em UTI, após adotar o tratamento precoce. “Desde o dia 21 de fevereiro, São Lourenço não registra uma única internação por covid”, garantiu o veterano jornalista.
Alexandre Garcia baseou sua “informação” em um texto que está correndo as redes sociais. Eis o texto:
“São Lourenço-MG tinha mais de 90% dos leitos hospitalares ocupados por causa do COVID-19, o Prefeito Lessa, médico há 42 anos, adotou o tratamento precoce e hoje a cidade está com ZERO leitos ocupados, ZERO mortes por covid-19 e o comércio aberto. Versão 2: INÉDITO São Lourenço adotou o TRATAMENTO PRECOCE e está há 3 semanas sem NENHUMA INTERNAÇÃO EM UTI OU ÓBITO POR COVID – 19 C O M P A R T I L H E #saolourencomg”.
De acordo com apuração do site Boatos.org, ao contrário do que aponta a mensagem, há, sim, pessoas ocupando os leitos. Na última atualização, 13 pessoas estão na UTI e outras 15 na enfermaria do hospital, que também atende pessoas de outras cidades da região.
O boletim da Prefeitura de São Lourenço é meio confuso, mas ele registra 155 óbitos entre confirmados e suspeitos, desde o início da pandemia. Somente do dia 26 de fevereiro até ontem, o hospital da cidade registrou 14 óbitos.
Se a situação estivesse tão sob controle em São Lourenço, como quis deixar transparecer o ex-urubólogo, não haveria a necessidade de criação de novos leitos. E não é isso que se vê, conforme notícia divulgada pelo hospital da cidade no sábado, 13 de março:
Sempre atenta à necessidade de oferecer condições para o devido enfrentamento à pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), a Diretoria Executiva do Hospital São Lourenço concluiu a montagem de nova ala de internação/enfermaria específica para receber pacientes confirmados ou suspeitos da doença.
Ao todo, são mais 24 leitos clínicos de retaguarda, com toda a estrutura necessária para pleno funcionamento, de imediato. As obras de adaptação e adequação da área, bem como contratação de profissionais, aquisição de equipamentos e mobiliários foram providenciadas e custeadas pelo Hospital.
A reportagem completa do Boatos.org pode ser vista aqui.