Arquivos mensais: outubro 2021

DEU NA FOLHA NOROESTE DE HOJE

No jornal Folha Noroeste, edição digital deste sábado, destaque para reunião realizada na quinta-feira, 30, entre representantes do Sindicato dos Peritos Criminais do estado e o deputado estadual Major Mecca, com o objetivo de traçar um plano de ação que exija do governo estadual um programa de reajuste salarial para os policiais. O major deputado lembrou que o governador João Doria prometeu, durante sua campanha e até mesmo depois de eleito, que São Paulo teria a segunda polícia mais bem paga do Brasil, mas isso ficou na promessa. Segundo o deputado, a realidade de hoje, marcada pela defasagem salarial e a precariedade dos equipamentos, está bem distante daquilo que foi prometido pelo governador.

Destaque, igualmente, para a ação conjunta das polícias Civil e Militar realizada em Jales, na terça-feira, 28,, que resultou na prisão de três homens, com idades entre 34 e 44 anos, acusados de roubar um caminhão com uma carga de defensivos agrícolas avaliada em mais de R$ 1 milhão. Os produtos subtraídos pelos meliantes foram recuperados e restituídos aos donos, enquanto o motorista do caminhão, que tinha sido sequestrado pela quadrilha, foi resgatado pelas forças de segurança, integrada também por policiais ambientais e rodoviários. A ocorrência foi registrada no 1° Distrito Policial de Jales, onde o trio foi indiciado por roubo de carga.

Na coluna FolhaGeral, o arrebatado redator-chefe Roberto Carvalho, o Pestinha, faz uma retrospectiva das grandes tragédias humanas. Entre 1330 e 1352, por exemplo, a peste negra matou mais de 75 milhões de pessoas. Entre 1692 e 1694, a fome matou 2,8 milhões de franceses. Em 1918 e 1919, a gripe espanhola causou a morte de 50 milhões de pessoas ao redor do mundo e, finalmente, agora em 2020/21, o coronavírus já matou quase 4,8 milhões de pessoas. 13% dessas pessoas morreram no Brasil, que possui apenas 3% da população planetária. O colunista concluiu sua análise com uma boa notícia: ontem, sexta-feira, a farmacêutica Merck, com sede nos Estados Unidos, anunciou que um medicamento em desenvolvimento reduziu pela metade as hospitalizações e mortes por covid, segundo estudo realizado com 775 pessoas.

LANÇADO LIVRO “JALES DE ARMANDO PEREIRA”, COM QUADROS DE PINTOR PRIMITIVISTA QUE RETRATAM IMAGENS DE UMA JALES ANTIGA

Na quarta-feira, depois de passar pelo Comboio onde comprei um pão caseiro e algumas esfihas semi prontas, fiz uma incursão à Rua Elizabete, até o palacete da família Seixas, bem na esquina com a Rua Costa Rica.

Encontrei por lá o meu amigo Luiz Carlos Seixas – compositor dos bons e violonista meia boca (o filho, Glauber, toca muito mais que ele), que acabara de chegar de Ourinhos, onde mora há muito tempo. Sobrinho preferido do nosso historiador Genésio Mendes Seixas, o Luiz Carlos também está dando a sua contribuição para a preservação da memória histórica de Jales.

Ele está lançando o livro “Jales de Armando Pereira”, com fotos de quadros do pintor primitivista Armando Pereira da Silva, falecido há vinte anos. Com 54 páginas em papel couché e textos do jornalista Deonel Rosa Júnior, do ex-vice-prefeito Garça, do professor Ariovaldo Luiz de Moura e do próprio Luiz Carlos Seixas, o livro mostra uma Jales antiga, vista pelos olhos do pintor.

Ao todo, são 38 quadros de Armando reproduzidos no livro. Um deles, de nome “A Zona”, mostra a antiga zona do meretrício, com destaque para o bar do seo João Colodetti e a casa onde as irmãs Zenaide e Zoraide atendiam seus inúmeros clientes.

Em outro quadro, é possível ver o muro do nosso primeiro cemitério que, para quem não sabe, ficava situado no terreno onde hoje temos a “Praça Japonesa” e o Terminal Rodoviário.

O quadro “Duas Igrejas” está acompanhado de texto escrito pelo publicitário Marcos Pachi. Marquinhos, que viveu a infância e a adolescência em Jales, diz que “Armando não quer somente retratar a sua cidade; ele pinta querendo imortalizar a cidade à sua maneira”.

Na contracapa, um texto garante que “a Jales de Armando Pereira não está no começo, no meio, ou no fim da estrada – de nenhuma estrada. As suas coordenadas nunca foram altitude, latitude ou longitude. E assim como não se chega a Macondo por caminhos de terra, de água ou de ar, a essa cidade do Armando também só se chega pelas vias enganosas da memória”.

Resumindo: o livro “Jales de Armando Pereira” é para ser visto, lido e guardado para ser revisto e relido sempre.    

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