A novidade é do portal especializado em notícias da área jurídica, o Conjur:
O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo instaurou um processo administrativo disciplinar e determinou o afastamento cautelar de um juiz de Araçatuba acusado de delegar tarefas a servidores, inclusive a condução de audiências e a elaboração de decisões.
Segundo o corregedor-geral de Justiça, desembargador Ricardo Anafe, o magistrado não comparecia ao fórum às quintas e sextas-feiras, ocasião em que servidores presidiam audiências, como de transação penal, suspensão condicional do processo e até casos envolvendo a Lei Maria da Penha.
“Para proferir sentenças, o magistrado limitou-se a corrigir minutas elaboradas por servidores em documentos do Word, sem contato com as peças do processo, apenas com a cópia da denúncia, ignorando completamente os demais elementos dos autos”, completou o corregedor.
Para Anafe, o afastamento cautelar é necessário para “interromper a cessão indevida de poderes jurisidicionais a servidores”. Ao concordar com o voto do corregedor, o presidente do TJ-SP, desembargador Geraldo Pinheiro Franco, falou da “gravidade ímpar” do caso.
“Audiências, de seriedade ímpar, no âmbito penal e civil, eram presididas por servidoras. É inacreditável, esse magistrado não pode continuar judicando. Ele ofende os princípios pelos quais a magistratura luta, ofende a Constituição, e traz prejuízo concreto ao cidadão, que se vê julgado sem exame dos autos e por quem não tem autoridade para julgar”, afirmou.
Em sua última sessão do Órgão Especial antes da aposentadoria, o desembargador Ferraz de Arruda também pediu a palavra e criticou a conduta do juiz: “No meu último dia no Órgão Especial, tenho que ver um juiz torto fazendo isso. Não há adjetivo para lamentar essa conduta”. A decisão de instaurar o PAD e afastar o juiz se deu por unanimidade.
A pequena cidade de Rio Paranaíba teve sua rotina alterada nesse final de semana por um casamento prá lá de inusitado. A noiva, uma diarista que se formou em pedagogia, escolheu um boneco de pano para se casar. A cerimônia, cuidadosamente preparada, incluindo detalhes de um matrimônio, foi bastante animada.
A noiva é Meirivone, conhecida na cidade como Santinha. Ela saiu de Carmo do Paranaíba e ganhava a vida como diarista na cidade de Rio Paranaíba. Formada em pedagogia ela também participava de eventos como dançarina. Durante a pandemia, com a paralisação das atividades, ela decidiu arranjar um boneco para ser seu parceiro durante apresentações na internet.
O boneco ganhou o nome de Marcelo e foi sucesso imediato. “Nas lives realizadas por cantores ou empresas, Santinha e Marcelo estavam presentes dançando e animando o momento festivo. Devido ao grande sucesso, recentemente, através de patrocinadores, Meirivone conseguiu comprar um horário aos domingos na programação da Rádio Paranaíba FM e comanda desde então, o ‘Domingão da Santinha’ com quadros como o “Toque de Amor” e “Momento Motivacional” que são escritos por ela.
Diante de uma afinidade tão grande com o boneco Marcelo, Meirivone decidiu se casar com ele. A cerimônia contou com convidados, juiz, padrinhos e testemunhas. Santinha ganhou tudo, dia da noiva em estúdio de maquiagem, decoração em salão de festa, comidas e bebidas e, claro, o bolo do casamento.
A noite de núpcias foi em um motel da cidade. Santinha contou que ganhou também uma viagem de lua de mel para o Rio de Janeiro, onde deverá permanecer por alguns dias. Meirivone sonha em ver sua história contada em nível nacional para ganhar uma casa própria.
A redução do preço internacional do barril de petróleo não chegou a Jales. Por aqui, a gasolina continua custando entre R$ 6,78 e R$ 6,80 por litro. A notícia é do Diário da Região:
Depois de três meses sendo vendido acima da barreira dos R$ 6, o preço do litro da gasolina começou a cair nos postos de combustíveis de Rio Preto. Desde sexta-feira, 17, o motorista que for abastecer com o derivado do petróleo já consegue encontrar o combustível sendo vendido abaixo desse patamar, ao preço de R$ 5,949.
Com um aumento acumulado de 36,89% no Estado de São Paulo nos últimos 12 meses, a gasolina ultrapassou a barreira dos R$ 6 no mês de setembro. Em novembro, o derivado do petróleo chegou a custar R$ 6,499 – maior valor registrado no município, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Em Rio Preto, a queda começou a ser observada desde a última quarta-feira, 15. Essa leve redução ocorre em virtude da queda no preço do barril do petróleo no mercado internacional, afirma o diretor regional do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sincopetro) de Rio Preto, Roberto Uehara.
O preço do barril do petróleo tipo brent – usado como referência para a Petrobras, recuou de US$ 86 em 25 de outubro para US$ 74. A queda é de 13%.
“Em virtude desse fato, a Petrobrás reduziu em 3,13% o preço do valor da gasolina para as distribuidoras. Provavelmente as distribuidoras irão fazer um repasse para os postos de combustíveis também”.
Outro fator que pode ter contribuído para a leve queda, foi o recuo do preço do etanol nas bombas das revendedoras de combustível, consequência da queda no consumo. Como a gasolina no Brasil possui 27% de etanol anidro em sua composição, uma redução no preço do biocombustível poderia influenciar também um barateamento na gasolina.
Metade dos brasileiros consideram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o melhor presidente que o país já teve, indica pesquisa Datafolha, bem à frente de Jair Bolsonaro (PL), seu provável adversário na eleição do ano que vem.
Segundo aferiu o instituto, o petista, que governou entre 2003 e 2010, é o líder no ranking dos ex-presidentes para 51% dos entrevistados, 40 pontos à frente de Bolsonaro, escolhido como o melhor por 11%.
A pesquisa foi realizada de 13 e 16 de dezembro com 3.666 pessoas, em 191 cidades. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.
No final de 2010, quando passou a Presidência para Dilma, Lula vinha com a popularidade em alta em razão do forte crescimento econômico da época. Na ocasião, 71% dos pesquisados consideravam Lula o melhor presidente.
Curiosamente, na pesquisa da semana passada a faixa etária dos eleitores de 16 a 24 anos, que eram crianças ou pré-adolescentes quando Lula governou, é que a tem maior apreço histórico pelo petista. Neste grupo, 61% consideram que ele foi o melhor presidente que o Brasil já teve.
O Datafolha perguntou também quem foi o pior presidente da história do Brasil, e nesse caso a marca negativa claramente pertence a Bolsonaro. Ele é citado por 48% dos entrevistados, reflexo de sua queda de popularidade em razão da crise econômica e da má gestão da pandemia.
Isso não é novidade! Quando era deputado, o Bozo já dormia no horário de trabalho. Pessoalmente, prefiro ele dormindo do que fazendo cagadas. Deu noBrasil 247:
Jair Bolsonaro, que costuma dedicar seu tempo a motociatas e outros eventos sem qualquer relação com o desenvolvimento do país, agora começou a dormir em horário de expediente no Palácio do Planalto.
A informação foi revelada pela coluna Radar, da Veja. “Viciado em redes sociais, Jair Bolsonaro passa as noites em claro ao celular no Palácio da Alvorada. Aí, durante o expediente, compensa as horas não dormidas com uma soneca pós-almoço num quarto improvisado no gabinete do Planalto. Trabalhar que é bom…”, escreve o jornalista Robson Bonin.
Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, cujo principal destaque é a pesquisa realizada pela ACIJ para análise do comportamento dos consumidores de Jales e região neste final de ano, quando se espera um crescimento de 20% nas vendas do comércio varejista em relação ao ano passado. A pesquisa constata – como deixa claro a manchete do jornal – que a maioria dos consumidores (64%) pretende gastar até R$ 200,00 nas compras natalinas deste ano, enquanto os outros 36% estão dispostos a investir um pouco mais, ou seja, mais de R$ 200,00, nos “regalitos” de Natal.
O companheiro José Célio Martini, presidente do Conselho Municipal de Saúde, também é destaque na edição do JJ deste domingo. Primeiro, pela homenagem que ele recebeu do Poder Executivo, por conta de seu intenso trabalho voluntário durante o período da pandemia de coronavírus. Segundo, por conta do talento precoce de sua netinha, Clara Brioni, de apenas 9 anos, que escreveu um livro infantil – “Bibo, Totó e o osso mágico” – lançado em Fernandópolis, com direito a noite de autógrafos. Clara é filha da auditora do Tribunal de Contas, Roberta Martini Brioni, uma das filhas do Camarada Martini, e do serventuário da justiça Marcus Vinícius Furlan Brioni.
O espírito natalino dos moradores da Rua Maceió, no JACB, que, pelo quinto ano consecutivo se uniram para enfeitar novamente a rua, uma das atrações do Natal jalesense; as obras do residencial Bella Vista – o segundo condomínio fechado de Jales – que continuam aceleradas; a desfiliação do ex-candidato a prefeito Aílton Santana, que deixou o Partido Verde; o Censo 2022, que, se o Bolsonaro não atrapalhar, deverá começar em junho; e a escolha do delegado Higor Jorge, nascido em Jales, como um dos melhores delegados de polícia do país, são outros assuntos do JJ. O jornal traz, ainda, um caderno especial, com a retrospectiva deste complicado ano de 2021.
Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior está informando que o presidente do Jales Clube, Clóvis Pereira, continua mantendo contados imediatos de primeiro e segundo graus com a deputada federal bolsonarista Carla Zambelli, A deputada é a madrinha do projeto de transformação de uma área do clube em um Centro de Tratamento de Doenças Raras. Segundo Clóvis, a pedra fundamental do Centro ainda não foi lançada porque ele não via necessidade de que a emenda parlamentar de R$ 3,7 milhões, destinada por La Zambelli para o projeto, tivesse que passar pela Prefeitura antes de chegar à conta bancária da Casa Hunter, a entidade sem fins lucrativos que irá desenvolver o projeto.
“My Way” é uma das músicas internacionais mais solicitadas no programa que apresento aos domingos na Rádio Regional, o Brasil & Cia. A versão mais solicitada, é claro, é a de Frank Sinatra, mas há quem goste de ouvir também com o Elvis Presley e o Paul Anka.
Ela é mais identificada, no entanto, com o velho Frank, que a gravou em dezembro de 1968 e, a partir de então, “My Way” era a música com que Sinatra encerrava seus shows. Isso só mudou quando surgiu “New York, New York”, que ele começou a cantar em 1968, mas só gravou em 1970.
Embora conhecida mundialmente com os já citados três cantores americanos, “My Way” é, originalmente, uma música francesa – “Comme D’Habitude”, ou, em português, “Como de Costume” – escrita pelos compositores Jacques Revaux e Gilles Thibaut. Em 1967, eles apresentaram a composição ao astro pop francês Claude Francois, que a gravou naquele mesmo ano, não sem antes modificar um pouco a música e, com isso, se tornar coautor.
Paul Anka, ao visitar a França, conheceu a música e, ao voltar aos Estados Unidos, tratou de escrever uma versão em inglês para ela. Na versão francesa, a música conta a história do fim de um casamento, sob a ótica do homem. Já na versão de Paul Anka, a música conta a história de um sujeito que, pressentindo o fim da vida, resolve fazer um imodesto balanço de sua existência.
O dado curioso é que Frank Sinatra não gostava de “My Way”, pois a letra mostra um sujeito que, ao fazer o tal balanço, considerou que teve muito mais acertos do que erros ao longo da vida. Quando Frank Sinatra lançou a música, muita gente achou que ela fosse autobiográfica e que continha uma certa arrogância.
Por isso mesmo, em algumas ocasiões, Frank fez questão de dizer que a letra não era dele e que ele não tinha nada a ver com a história contada na música. Em alguns shows, ele chegou a dizer, meio que sério, meio que brincando, que “detestava essa música”.
O público achava que ele estava brincando, mas ele falava sério. Em uma entrevista concedida em 2000, dois anos depois da morte do pai, uma das filhas de Frank – a Tina – contou que “o papai sempre achou que a canção era egoísta e autoindulgente, mas essa música ficou presa a ele, que não conseguiu livrar-se dela”.
A um jornalista – Renzo Mora, que escreveu um livro sobre o cantor – Sinatra disse que “eu adoro ter grandes sucessos, mas cada vez que tenho de cantar essa música eu ranjo os dentes, porque, não importa a imagem que tenham de mim, eu odeio me gabar em cima dos outros; odeio falta de modéstia, e é assim que me sinto com essa música”.
Considerando tudo isso, é provável que o velho Frank tenha se revirado no caixão, em seu funeral, pois a música entoada enquanto ele descia à sua última morada foi justamente “My Way”, que ele canta no vídeo abaixo.
O ex-presidente Lula é o campeão em engajamento digital entre os cinco principais pré-candidatos ao Palácio do Planalto. O petista ficou na frente de Ciro Gomes, Jair Bolsonaro, João Doria e Sergio Moro. A avaliação considera os perfis oficiais no Instagram e no Facebook. O levantamento é do cientista de big data Alek Maracaja, da agência AtivaWeb.
“Enquanto Bolsonaro permanece numa postura mais radical, sendo contra vacinas e adotando um tom mais de conflito em relação a adversários, Lula, por sua vez, parece ter retomado o ‘paz e amor’, tratando de questões cruciais, como fome, emprego, meio ambiente, inclusive construindo pontes com adversários”, pontuou a pesquisa. Segundo a análise, Lula tem evitado discutir com adversários ou reagir a provocações.
Com exceção de Lula, todos os outros pré-candidatos patinaram no engajamento digital em dezembro, com uma queda nas reações ante novembro.
A maior queda foi a de Sergio Moro, que não conseguiu manter o impulso obtido com a sua entrada no jogo eleitoral ao se filiar ao Podemos em 10 de novembro. O ex-juiz chegou a perder seguidores nos últimos 30 dias. São 532 pessoas a menos acompanhando as suas páginas. A redução só não é maior do que a de Doria, que perdeu 617 fãs.
Por outro lado, Lula foi o que mais ganhou, com 257 mil novos seguidores, seguido por Bolsonaro, com um avanço de 32,5 mil e Ciro Gomes, com 3,9 mil.