Arquivos mensais: dezembro 2021

COMÉRCIO DE JALES DEVE VENDER 20% A MAIS QUE NO NATAL PASSADO, PREVÊ ACIJ

Da assessoria de imprensa da ACIJ:

Depois de um período cheio de restrições, inclusive com fechamento total das lojas no início do ano, por causa da pandemia, agora, o clima é de muito otimismo no comércio jalesense. 

De acordo com a estimativa da Associação Comercial e Industrial de Jales, o comércio varejista deve vender cerca de 20% a mais neste fim de ano, em comparação com o mesmo período de 2020.

Pesquisa da ACIJ:

Nas redes sociais, a equipe de comunicação da ACIJ perguntou aos consumidores e internautas sobre várias questões. Ao todo, 447 respostas foram computadas em 24 horas, entre os dias 13 e 14 de dezembro. Sobre o valor que pretendem pagar pelos presentes de Natal, a maior parte dos entrevistados (64%) respondeu que deve gastar até R$ 200. Outros 36% disseram que vão gastar mais que R$ 200.

Quando perguntado sobre quais presentes deve comprar, quase a metade dos entrevistados respondeu roupas (40,38%), seguido de calçados (17,30%), itens de perfumaria (15,38%), acessórios (11,53%), celulares/eletrônicos (7,69%) e brinquedos (7,69%).

Sobre a quantidade de presentes, 67% dos entrevistados disseram que vão comprar até cinco, enquanto 33% responderam que vão levar mais de cinco presentes.

Sem fugir da mania de muitos brasileiros, de deixar tudo para última hora, quando perguntados sobre já terem comprado o presente, 87% responderam que ainda não. Outros 13% disseram já ter garantido o agrado.

Também questionamos os seguidores sobre as formas de pagamento e 52% disseram que vão pagar à vista, enquanto 48% responderam que vão optar pelo pagamento a prazo.

Horário especial do comércio:

As lojas começam a atender até às 22h na quinta-feira, dia 16 de dezembro. Na sexta (17), o horário é o mesmo. Já no sábado, dia 18, o funcionamento será até às 16h.

Na semana de Natal, entre os dias 20 e 23 (segunda à quinta), o comércio fica aberto das 9h às 22h. No dia 24, véspera do Natal, a ACIJ sugere que o atendimento seja das 9h às 18h. 

COM BOLSONARO, 75% DOS BRASILEIROS DEIXARAM DE COMER PICANHA, DIZ PESQUISA

Deu no portal da revista Fórum:

O derretimento da economia com a política neoliberal de Paulo Guedes, ministro da Economia de Jair Bolsonaro (PL), está mexendo com os hábitos das famílias brasileiras, que abandonaram o consumo de carnes nobres, como a picanha e o filé mignon.

Pesquisa realizada pela Bare Internacional, focada no mercado de consumo, mostra que 75% dos brasileiros deixaram de consumir picanha e 73% de comer filé mignon. Outros 67% alegam que deixaram de comprar carne bovina, devido ao alto preço – no ano, a carne já acumula inflação de mais de 50%.

O levantamento mostra que a carne bovina foi trocada pelo frango por 57% das famílias e pelo ovo, por 19%. Peixes, com exceção do salmão, agora são consumidos por 15% dos brasileiros. 14% estão comprando carne de segunda e 6% de porco como fonte de proteína.

Atualmente, apenas 1% da população consome filé mignon. O consumo de picanha e salmão não chega nem a 1%.

A pesquisa aponta ainda que 89% dos entrevistados deixaram de consumir produtos e serviços por causa da alta dos preços. Os segmentos mais afetados foram viagens e vestuário, apontados por 69%. Quanto ao entretenimento, 68% da população cortou gastos com cinema, shows e teatro.

A pesquisa ouviu 1.053 pessoas durante o mês de novembro. Responderam ao questionário brasileiros de 19 a 74 anos.

INFLUENCER FATURA R$ 262 MIL POR MÊS VENDENDO O PRÓPRIO PUM ENGARRAFADO

Deu no portal Metrópoles:

A ex-participante do reality “90 Dias Para Casar”, da TLC, Stephanie Matto descobriu uma nova maneira de ganhar dinheiro em sua plataforma adulta. Ela decidiu vender o seu pum engarrafado. E se engana quem imagina que isso não rende uma boa bolada para a moça.

Isso porque o produto é vendido pela bagatela de 755 libras, o que corresponde a R$ 5,6 mil. Segundo o jornal britânico Daily Star, Stephanie chega a lucrar 35 mil libras por semana (R$ 262 mil).

A ex-reality tem mais de 261 mil seguidores no Instagram e descobriu o novo nicho recentemente. Há três semanas atrás, ela começou a vender os seus puns nas redes sociais.

“Devido à demanda popular, finalmente decidi começar a vender meus peidos na minha página não filtrada! Além do meu conteúdo picante, agora você também pode comprar meus peidos em uma jarra! Estou muito animada para compartilhar isso com todos vocês e, depois de ver quantas pessoas queriam isso, descobri que finalmente daria às pessoas o que elas queriam. A venda começa hoje e dura apenas 10 dias! Os primeiros 100 pedidos têm 50% de desconto nos peidos – apenas $ 500!”, anunciou.

Dona de seu próprio site de assinaturas de conteúdo adulto, Stephanie falou ao Daily Star que mantém todo um preparo e uma alimentação específica para produzir as flatulências. Só no café da manhã, ela consome feijão, ovos cozidos, um shake de proteína e iogurte.

Além do pum, o frasco também contém uma pétala de flor. Segundo ela, o objeto ajuda o cheiro a durar mais tempo e ainda adiciona um perfume ao recipiente.

Ao Buzzfeed, ela também comentou como surgiu a ideia de vender “o seu novo produto”. “Ao longo dos anos, recebi algumas mensagens de homens e mulheres querendo comprar meus sutiãs, calcinhas, cabelos, água de banho usados, etc. Achei que peidos eram super nicho, mas também é algo divertido, peculiar e diferente. É quase como uma novidade!”, disse ela.

SENADOR USA MÚSICA DE RAUL SEIXAS PARA SAUDAR MORO E DALLAGNOL, MAS TOMA INVERTIDA DE AUTOR DA LETRA

Ao dizer “vê se te emenda, Álvaro Dias”, Paulo Coelho faz uma pequena citação a outra de suas músicas com Raul: “hei, Al Capone, vê se te emenda; já sabem do seu furo, meu nego, no imposto de renda…”.

Deu no portal da Fórum:

O senador Álvaro Dias (Podemos-PR) publicou uma foto no perfil de sua conta no Twitter onde aparece ao lado de Deltan Dallagnol e de Sergio Moro, ambos recém filiados à legenda. Até aí, tudo bem.

Mas, na legenda da foto Dias colocou um trecho da música “Tente outra vez”, composta por Paulo Coelho e Marcelo Motta. No caso, o parlamentar fez um paralelo com a ideia da música, de ter fé na vida e tentar novamente.

Escreveu Alvaro Dias: “Como disse Raul Seixas, ‘tenha fé na vida, tenha fé em Deus, tente outra vez’. Pois nós vamos tentar outra vez, com Sérgio Moro e Deltan Dallagnol”.

O que o senador provavelmente não esperava, é que o autor da letra, Paulo Coelho, tomaria conhecimento. E claro, deu uma invertida no senador.

“Vê se te emenda, Álvaro Dias. Aprenda a letra certa, descubra o nome dos autores. Escrevi ‘Tente Outra Vez’ um ano depois de sair das masmorras da ditadura. Nunca aceitaria que fosse utilizada para isso”, criticou Paulo Coelho.

O trecho correto da música é: “Veja/ Não diga que a canção está perdida/ Tenha Fé em Deus/ Tenha fé na vida/ Tente outra vez”.

Apesar de imortalizada na voz de Raul Seixas, “Tente outra vez” foi escrita por Paulo Coelho e Marcelo Motta e está presente no quarto disco solo de Raul Seixas, intitulado “Novo Aeon”, de 1975.

PREFEITURA FIRMA CONTRATOS COM AS QUATRO EMPRESAS QUE CUIDARÃO DO LIXO E DA LIMPEZA. GASTOS PODERÃO CHEGAR A R$ 4,8 MILHÕES

A Prefeitura de Jales assinou na sexta-feira, 10, os contratos com as quatro empresas que irão cuidar da limpeza urbana nos próximos 12 meses. A empresa Jimmy Urbanismo e Serviços, de Andradina, cuidará da varrição, da limpeza de áreas públicas e podas de árvores, serviços que poderão custar até R$ 127 mil por mês.

Já a Ecosul Sustentabilidade e Saneamento Ambiental, de Porto Alegre, executará os serviços de coleta do lixo reciclável e poderá ganhar, mensalmente, até R$ 32.787,08. A Conservita Gestão e Serviços Ambientais Ltda, de Andradina, será a responsável pelo recolhimento do lixo domiciliar, recebendo, por isso, até R$ 157.125,00 mensais.

E, finalmente, a Macchione Projetos, Construção e Pavimentação Ltda, de Catanduva, terá a missão de cuidar do aterro sanitário e poderá receber até R$ 83.250,00 por mês. 

No total, as quatro empresas poderão receber até R$ 4,8 milhões em um ano. Se compararmos com os R$ 4,5 milhões gastos em 2021, a diferença até que não é grande coisa. Mas, se a comparação for com 2020, último ano da administração Flá Prandi, quando se gastou R$ 3 milhões, a diferença é considerável.

Registre-se que, no primeiro semestre deste ano, quando ainda estava em vigor o contrato firmado por Flá com a Macchione, os gastos com a limpeza urbana foram de R$ 1,6 milhão. Já nos últimos seis meses de 2021, com o contrato emergencial firmado por Luís Henrique com a Beta Ambiental, os gastos subiram para R$ 2,9 milhões, um crescimento de 81%.

Registre-se, por fim, que o prefeito está prometendo uma limpeza de primeiro mundo. A varrição, por exemplo, deverá atender toda a cidade, com alguns bairros sendo varridos pelo menos uma vez por semana. Além disso, a Prefeitura está prometendo uma espécie de projeto “Cidade Limpa” permanente, com o recolhimento mensal dos entulhos jogados nas calçadas. Aguardemos!

JORNAL DE JALES: SEM REFORMA DA PREVIDÊNCIA, DÍVIDA DA PREFEITURA COM INSTITUTO SE TORNARÁ IMPAGÁVEL, DIZ SECRETÁRIO

Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, gentilmente enviada pelo corintianíssimo Brasilino Pires – que, por sinal, me fez uma visita na quinta-feira – cuja principal manchete destaca o espetáculo musical “Beatles in Concert”, realizado na quarta-feira, 08, no Teatro Municipal. Protagonizado pela Orquestra Sinfônica de Jales, regida pelo maestro Edvaldo de Paula, o evento teve a participação de alunos e professores da EDEM Musical, da Dominus Centro Musical e da escola de danças New Corpus. O espetáculo “Beatles in Concert” passou em revista o repertório do mais famoso grupo musical da história.

Destaque, igualmente, para a indigitada reforma da previdência municipal, que começou a ser discutida em uma audiência pública realizada também na quinta-feira e, segundo o jornal, está longe de ser aprovada. Na citada audiência, o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, José Luiz Francisco, disse que irá apresentar várias emendas, com o objetivo de reduzir o prejuízo que a reforma causará aos funcionários municipais. Já o secretário de Fazenda, Ademir Maschio, disse que o projeto apenas ameniza a situação, pois, se não houver uma alteração no modelo, a dívida da Prefeitura com o Instituto de Previdência será impagável.

A reeleição do provedor da Santa Casa, Carlos Toshiro Sakashita, para mais um mandato de dois anos; o trem iluminado da Rumo, que levou centenas de pessoas à Estação Ferroviária para saudar o Papai Noel; os vinte anos da Polícia Federal em Jales; a atuação da Polícia Civil, que interceptou o envio de 180 comprimidos de ecstasy pelo Correio; o torneio de basquete master realizado no Clube do Ipê; e o lançamento da pré-candidatura da cientista política jalesense Carla Ayres – atualmente, vereadora em Florianópolis – ao cargo de deputada federal pelo estado de Santa Catarina, são outros assuntos do JJ.

Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior informa que a deputada estadual Analice Fernandes (PSDB) deu um rasante por Jales na semana passada e aproveitou para cumprimentar o Papai Noel que habita a Praça do Jacaré. E já que estava falando em Analice, Deonel comentou que a deputada está apostando algumas de suas fichas no apoio do prefeito Luís Henrique Moreira nas eleições de 2022, quando ela tentará mais um mandato. O colunista diz que, segundo comentários de bastidores, Luís Henrique já teria até escalado alguns de seus assessores – José Ângelo Vieira, Reginaldo Viotta e Tião Castanheira, entre eles – para reforçar o time que irá trabalhar pela reeleição de Analice. 

BETH CARVALHO – “FOLHAS SECAS”

O mundo da música está cheio de coincidências, algumas desagradáveis, outras nem tanto. Em 2005, por exemplo, rolou um tititi por conta de uma música do irlandês Damien Rice (“The Blower’s Daughter”, tema do filme Closer), vertida e gravada quase que simultaneamente nos álbuns lançados naquele ano pela baiana Simone e pela mineira Ana Carolina.

No caso de Simone, a música foi vertida pela Zélia Duncan e recebeu o nome de “Então Me Diz”. Já no disco da Ana Carolina, a versão, batizada “É Isso Aí”, foi feita por ela mesma e cantada em dueto com Seu Jorge.

As letras e as interpretações são bem diferentes, mas ambas são muito bonitas, sendo que a de Ana Carolina fez mais sucesso, não obstante a versão de Simone tivesse embalado os encontros e desencontros do casal Júlia (Glória Pires) e André (Marcello Antony), na novela Belíssima.

No caso de Elis Regina e Beth Carvalho, no entanto, não houve nenhuma coincidência na gravação simultânea do samba “Folhas Secas”, de Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito, lançado ao mesmo tempo pelas duas cantoras, em 1973. O fato gerou um estremecimento entre as duas cantoras e Beth nunca mais conversou com Elis.

O samba foi entregue por Nelson para Beth Carvalho gravá-lo no disco “Canto por um novo dia”, mas um espião o mostrou para Elis, que pressentiu ali o nascimento de um clássico e tratou de incluí-lo em seu disco. Até algum tempo atrás, o principal suspeito era o maestro César Camargo Mariano, que era casado com Elis e foi o responsável pelos arranjos do disco de Beth.

Notícias da época davam conta de que Beth, assim que soube da gravação de Elis, procurou César Camargo Mariano para esclarecer o assunto e o maestro teria negado de pés juntos ter sido ele o espião que passou o samba para Elis. E tudo indica que não foi mesmo!

Recentemente, o violonista e compositor Roberto Menescal – um dos pioneiros da Bossa Nova – confirmou a versão contada na biografia Elis – Nada será como antes (2015), do jornalista Júlio Maria, dando conta de que foi ele quem mostrou “Folhas Secas” para Elis Regina.

Em outro livro – “Canto de rainhas”, do jornalista Leonardo Bruno – Menescal dá um depoimento onde assume a responsabilidade pelo imbroglio que fez Beth Carvalho ficar magoada com Elis. As duas cantoras, por falecidas, já não poderão reatar a amizade, pelo menos neste plano, mas a revelação de Menescal livra Elis da acusação de falta de ética e afasta as suspeitas que recaíam sobre César Camargo, o pai da Maria Rita.

A versão mais bonita? Ambas são muito boas e merecem muito respeito, mas, entre a versão de Elis e a de Beth Carvalho, eu fico com a de Gal Costa, gravada no álbum “Todas as coisas e eu”, de 2004, que é de se ouvir rezando. No vídeo, porém, quem canta é a Beth Carvalho:

EX-VEREADOR LUÍS ESPECIATO VAI AO MINISTÉRIO PÚBLICO CONTRA LEI QUE CRIOU TRÊS NOVOS TRIBUTOS EM JALES

O ex-vereador Luís Especiato protocolou no Fórum local uma representação endereçada ao Ministério Público contra a Lei Complementar nº 350, aprovada pela Câmara em agosto deste ano. A lei 350 é aquela que foi votada a toque de caixa, sem nenhuma discussão, criando três novas taxas para os contribuintes jalesenses pagarem junto com o IPTU.

O objetivo de Especiato é que o Ministério Público faça uma apuração sobre a aprovação da lei e, se for o caso, proponha uma Ação Direta de Inconstitucionalidade. Para Especiato, a lei contém vícios de tramitação legislativa. E o que seriam os tais vícios?

Vou tentar resumir: todo projeto de lei complementar precisa ser aprovado em duas votações, com um intervalo de 10 dias entre a primeira votação e a segunda.

No caso da Lei Complementar nº 350, a primeira votação ocorreu na sessão do dia 02 de agosto, ocasião em que os vereadores Hilton Marques(PT) e Carol Amador(MDB) ainda tentaram adiar a votação para que o assunto fosse melhor discutido, mas a bancada do prefeito, feito rolo compressor, passou por cima dos pedidos dos dois vereadores.

A segunda votação ocorreu no dia 13 de agosto, em uma sessão extraordinária marcada às pressas e realizada de forma remota. Para Especiato, teria ocorrido uma sessão “fantasma”, já que ela não foi transmitida pelo site da Câmara e tampouco foi gravada.

Na opinião do ex-vereador, a segunda votação não existiu e, assim sendo, o projeto não poderia ter se tornado lei. Para corroborar sua opinião, Especiato juntou declarações dos vereadores Elder Mansueli, Hilton Marques e Carol Amador, onde eles afirmam que não lhes foi enviado o link para participação na sessão, o que era necessário para que pudessem votar.

Na representação, que tem 18 páginas, Especiato argumenta ainda que, por se tratar de um assunto relevante, a Câmara Municipal deveria ter realizado audiências públicas, como prevê o regimento interno do Legislativo e como está ocorrendo agora com a discussão sobre a reforma da previdência municipal.

Ele citou como exemplo o caso de Votuporanga, onde o mesmo assunto (taxa do lixo) mereceu ampla discussão com a sociedade, com a realização de audiência pública na Câmara de Vereadores.

Com a palavra, o Ministério Público!

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