Segundo um amigo, o advogado Thiago Nogueira Xavier tem escritório aqui em Jales. A notícia é do Diário da Região:
Foi condenado a 6 anos e 8 meses de prisão, em júri popular realizado nesta quinta-feira, 18, o desempregado Pablo Endrigo Marra Basseti, 32 anos, que em outubro de 2020 espancou a própria mãe, à época uma idosa de 67 anos.
O crime aconteceu na residência da família, localizada no Jardim Urano, e teve grande repercussão na cidade porque, no momento em que Pablo agredia a idosa, a companheira dele estava na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), justamente, pedindo medida protetiva contra ele.
Pablo foi denunciado por tentativa de homicídio triplamente qualificada – por meio cruel, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e feminicídio.
Segundo informações do processo, Pablo alegou que estava sob efeito de droga quando chegou em casa e foi criticado pela mãe, que o atacou com tapas e arranhões. Ele reagiu violentamente e espancou a idosa até ela perder a consciência.
Ainda assim, o réu manifestou que deseja recorrer da sentença.
Por telefone, o advogado Thiago Nogueira comentou a decisão: “No júri nunca há vencedores. Mas creio que foi feita justiça. Ainda acredito que essa mãe possa perdoar o filho, que pode haver uma segunda chance”.
O crime foi descoberto porque, logo depois, o homem enviou mensagens à ex-companheira pedindo ajuda. A mulher, que tentava evitá-lo porque tinha acabado de sair da DDM, acionou a Polícia Militar quando recebeu fotos da sogra ensanguentada.
A idosa permaneceu 30 dias internada no Hospital de Base e teve sequelas estéticas e motoras. Ela disse que não se recorda do dia da agressão.
Por meio de convênio com a Defensoria Pública, Pablo foi representado pelo advogado Thiago Nogueira Xavier. O defensor explorou a tese do arrependimento eficaz, aplicada quando o autor já praticou todos os atos para atingir o resultado, mas interfere impedindo a consumação do crime. Com base no entendimento, o advogado pediu a desclassificação do crime de homicídio.
A tese foi acatada pelos jurados e o réu foi condenado por lesão corporal grave.
Em sentença publicada ontem, 17, o juiz Fábio Antonio Camargo Dantas, da 1ª Vara Criminal de Jales, absolveu o servidor público municipal André Wilson Neves da Silva, que estava sendo acusado de crime de responsabilidade em ação penal oriunda da operação “Farra no Tesouro”. André, que é servidor público há mais de 38 anos, ocupava o cargo de contador durante o período em que a ex-tesoureira Érica Cristina Carpi atuou na Prefeitura.
De acordo com a investigação policial, André não teria agido com os cuidados e posturas esperados para o cargo que ocupava e teria concorrido para que a ex-tesoureira promovesse – entre 2009 e 2018 – diversos ataques aos cofres municipais, resultando em prejuízo de R$ 9 milhões.
A absolvição de André foi solicitada pelo próprio Ministério Público, autor da ação contra o ex-contador. Depois do interrogatório judicial de André, o promotor visitou pessoalmente o setor de contabilidade da Prefeitura e constatou que, mesmo que o ex-contador tivesse atuado com a devida diligência, isso não teria sido suficiente para evitar as fraudes cometidas por Érica.
Ao fim e ao cabo, o magistrado concluiu que os fatos descritos na denúncia não restaram demonstrados, até porque o próprio órgão acusador, o MP, pediu a absolvição do acusado.
Esse é o terceiro – e último – processo originado pelas operações “Farra no Tesouro”, da Polícia Federal. Em julho, o juiz da 2ª Vara Criminal de Jales, Alexandre Yuri Kiataqui, julgou improcedente – por ausência de provas – uma ação penal proposta pelo MP, por conta da “Farra no Tesouro II”, aquela que investigou irregularidades na contratação de seguros para a frota municipal de veículos.
E no início deste mês, o juiz José Geraldo Nóbrega Curitiba, da 1ª Vara Cível, julgou extinta em relação a André Wilson uma ação civil pública que envolve outros quatro acusados. Na ação, também consequência da contratação de seguros, o Ministério Público está pedindo a devolução de R$ 391 mil aos cofres públicos.
Também nesse caso, a extinção do processo em relação a André atendeu a um pedido formulado pelo próprio Ministério Público, autor da ação.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou tomar o celular de um youtuber que estava no cercadinho do Palácio da Alvorada, nesta quinta-feira (18). Crítico das ações do presidente, Wilker Leão chamou Bolsonaro de “covarde”, “safado” e de “tchutchuca do Centrão”.
Wilker estava misturado aos apoiadores do presidente, que o aguardavam na saída do Alvorada. O youtuber é conhecido por fazer provocações tanto a bolsonaristas quanto a esquerdistas.
O youtuber alega que foi empurrado por seguranças do presidente e intensifica os xingamentos contra Bolsonaro, que, naquele momento, já havia entrado no carro oficial.
O presidente desce do veículo e segura o homem pela gola da blusa e pelo braço, na tentativa de tirar o celular da mão dele. Bolsonaro diz, ainda, que quer falar com Wilker, que se desvencilha do presidente e dos seguranças. Segundo relatos, depois do episódio, Bolsonaro conversou rapidamente com o manifestante.
Em uma rede social, Wilker Leão se apresenta como cabo do Exército Brasileiro e que pretende “promover discussão acerca de tudo que está relacionado a esse universo político e militar”.
Em seu canal no YouTube, que até o início desta tarde conta com 13,3 mil seguidores, publica vídeos questionando eleitores que frequentam o cercadinho sobre temas como o fundão eleitoral, a economia do país, as mentiras propagadas por Bolsonaro em entrevistas, a ação do governo na pandemia e escândalos de corrupção.
O juiz Vinicius Castrequini Bufulin, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Fernandópolis, determinou que a Polícia Civil local, através da Delegacia Seccional de Polícia, realize uma operação com vistas a capturar o ex-prefeito Luiz Vilar de Siqueira.
A manifestação consta da decisão prolatada na última segunda-feira, 15, que indeferiu um pedido de prisão domiciliar solicitada pela defesa de Vilar.
Na sentença, Castrequini afirmou que “sentenciado Luiz Vilar de Siqueira postulou a substituição do regime fechado por prisão albergue domiciliar, alegando ser portador de doenças graves (insuficiência cardíaca desde 2004, câncer de tireóide em 2019, e aumento da próstata em 2017), sendo inadequado o recolhimento, sob pena de frustrar o tratamento médico”.
O juiz chegou a apontar que no estado de São Paulo “há, inclusive, locais cobiçados, como o Presídio II de Tremembé, que beiram a hospedagem paga”.
A Delegacia Seccional de Polícia obviamente não deve fornecer informações a respeito da organização da operação policial. Em setembro de 2017, policiais desta delegacia realizaram buscas que resultaram na prisão do ex-prefeito no Guarujá.
Luiz Vilar foi condenado a pena de 13 anos, 3 meses e 22 dias de reclusão por falsidade ideológica no Decreto da Expô
Pesquisas de intenção de voto do Ipec (ex-Ibope) em seis estados, divulgadas na terça-feira (16) pela TV Globo, mostram que o ex-presidente Lula (PT) tem desempenho acima da média em Pernambuco, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) vai melhor no Distrito Federal. Os dados são de respostas estimuladas para o primeiro turno.
A pesquisa nacional apontou que o ex-presidente Lula (PT) lidera as intenções de voto, com 44%, à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL), com 32%, na eleição para a Presidência da República em 2022.
Em Pernambuco, Lula tem 63% das intenções, enquanto Bolsonaro tem 22%. Já o DF é o único dos estados pesquisados pelo Ipec em que Bolsonaro fique à frente, com 40% ante 32″ do ex-presidente.
Em São Paulo (43% a 31% para Lula), Rio de Janeiro (41% a 37%), Minas Gerais (42% a 29%) e Rio Grande do Sul (40% a 35%), o percentual de intenções de voto dos dois candidatos que lideram a pesquisa se aproxima mais do verificado no levantamento nacional.
Estes quatro estados, inclusive, estão entre os cinco maiores colégios eleitorais do país. São Paulo é o maior, com 34,7 milhões de eleitores (22% do eleitorado).
Minas Gerais (10%) e Rio de Janeiro (8%) estão logo em seguida, em segundo e em terceiro lugar. O Rio Grande do Sul (5%) é o quinto maior colégio eleitoral. Já o DF é o vigésimo maior colégio eleitoral, com aproximadamente 1% do eleitorado.
A realidade que notícias esparsas ou a vivência local já demonstravam é agora, mais uma vez, comprovada em números. Os ataques aos povos originários no Brasil estão numa crescente.
Apenas durante o terceiro ano do governo de Jair Bolsonaro (PL), 176 indígenas foram assassinados no país. O número é praticamente igual ao de 2020, quando 182 indígenas perderam a vida de forma violenta.
Lançado nesta quarta-feira (17), o relatório Violência Contra os Povos Indígenas do Brasil, publicação anual do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), registra 355 casos de violência contra indígenas ao longo de 2021. É o maior índice desde 2013, quando o método de contagem foi alterado.
Em 2020 foram 304 casos – que, além de mortes, somam ameaças, lesões, racismo, violência sexual e tentativa de assassinato. De um ano para o outro, portanto, houve um aumento de 51 episódios deste tipo. “É um grau de violência que a gente ainda não tinha visto dessa maneira”, resume Lucia Helena Rangel, assessora antropológica do Cimi.
Seguindo o mesmo padrão desde que Bolsonaro assumiu a presidência, os estados que registraram o maior número de assassinatos de indígenas foram Amazonas (38), Mato Grosso do Sul (35) e Roraima (32).
A população de Mato Grosso do Sul tem dívidas que somam R$ 65.404 bilhões em crédito contratado. O valor é equivalente a 23 vezes o número de habitantes.
É como se cada morador do Estado tivesse em torno de R$ 23 mil em empréstimos contratados, que incluem compra de imóveis, veículos, gastos com cartão de crédito, consignado e outros.
Os números da carteira de crédito do Banco Central mostram que em dois anos cresceu em 45,6% a dívida total do Estado, que somava R$ 44.900 bilhões em maio de 2020.
Em dezembro de 2020, o montante passou dos R$ 50 bilhões e só cresceu. Paralelamente, também cresceu a inadimplência, que soma 2,15%. Significa dizer que há R$ 1.406 bilhão do total do crédito contratado em atraso.
Do total da dívida dos consumidores do Estado, R$ 22.519 bilhões são referentes a empréstimos de Pessoa Física com o setor rural e agroindustrial.
Depois dele, vem o débito com habitação que passa dos R$ 13 bilhões, seguido por R$ 10 bilhões em empréstimo consignado descontado em folha e R$ 5.505 bilhões de dívida com cartão de crédito.
O modelo e influenciador Arthur Urso, que ficou conhecido por viver com oito mulheres e está construindo uma “mansão do amor livre” em João Pessoa (PB), desabafou após acordar com o imóvel pichado na manhã de hoje. A frase escrita no muro da mansão chama os moradores de “família do demônio” e ordena que eles se mudem.
“Hoje foi um dia triste, após acordar e abrir a porta para a equipe de obra, me deram a notícia de que o muro da mansão estava pichado! Vou descobrir quem fez isso e tomarei as medidas cabíveis”, escreveu Urso em publicação no Instagram.
“Não estou fazendo nada de errado ao construir um lar para mim e para as minhas esposas. Só queremos viver em paz! Consideramos justa toda forma de amor”.
O modelo é casado com Luana Kazaki, mas, segundo ele, os dois tomaram a decisão de aumentar o número de pessoas no relacionamento. Ele pediu a mão das outras mulheres, que aceitaram e realizaram um casamento simbólico. Eles “oficializaram” a união para celebrar o “amor livre”, além do posicionamento contra a monogamia.
Entre janeiro e maio deste ano, 1.559 militares das três Forças Armadas tiveram pagamentos líquidos de mais de R$ 100 mil por mês, informa o Estadão. Juntos, eles receberam R$ 262,5 milhões, já com os descontos, como a contribuição para a Previdência dos militares e o Imposto de Renda.
Em março, por exemplo, o ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello teve rendimentos líquidos de R$ 305,4 mil, ao passar para a reserva remunerada do Exército. De acordo com a reportagem, quem lidera o ranking é um coronel lotado no Comando do Exército, chamado James Magalhães Sato, de 47 anos: R$ 603.398,92, em abril.
“No cadastro do Exército, Sato aparece como ‘militar da ativa’. A remuneração básica do coronel é R$ 22,4 mil, mas, em abril deste ano, os rendimentos foram aumentados por uma verba de R$ 733,8 mil recebida sob a rubrica de ‘outras remunerações eventuais’. O campo das ‘observações’ informa que se trata do pagamento de ‘valores decorrentes de atrasos’, sem maiores detalhes”, diz o jornal.
A mesma justificativa foi apresentada no caso de Pazuello. A reportagem do Estadão procurou o ex-ministro e o coronel, mas não recebeu respostas.