O deputado bolsonarista Bibo Nunes (PL-RS) que afirmou que estudantes universitários “merecem ser queimados vivos” será denunciado ao Conselho de Ética da Câmara e ao Ministério Público. As representações serão apresentadas pela deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS).
Em um discurso de ódio feito em live nessa quinta-feira (20), Bibo atacou alunos da Universidade Federal de Santa Maria (UFMS) que protestavam contra o corte de verbas nas instituições de ensino superior.
“Inadmissível fazer uma ameaça sórdida de que os estudantes da UFSM deveriam ser queimados vivos, ainda mais na cidade que sofreu a tragédia da Boate Kiss”, disse Fernanda ao anunciar que entrará com as ações. Santa Maria é a cidade gaúcha onde 242 pessoas, a maioria delas estudantes, morreram no incêndio da boate Kiss, em janeiro de 2013.
O reitor da UFSM, Paulo Burmann, classificou as declarações do parlamentar como um “injusto e covarde ataque”. Apresentador de TV, Bibo se elegeu em 2018 na onda bolsonarista, mas fracassou ao tentar a reeleição no início do mês.
Foi realmente uma cena humilhante. Me lembro que a própria repórter da Globo ficou constrangida com a situação. Deu na Gazeta Esportiva:
O goleiro Sidão, que está no Atlético Catarinense atualmente, venceu na primeira instância o processo contra a Globo, que foi condenada a pagar R$ 30 mil. O processo foi iniciado após a emissora ter sido autora de uma cena constrangedora em 2019, ao entregar o prêmio “Craque do Jogo” ao atleta como deboche de torcedores.
O episódio aconteceu após o Vasco, time que Sidão defendia na época, perder para o Santos por 3 a 0, pelo Campeonato Brasileiro. O goleiro foi alvo de muitas piadas por sua atuação, mas o momento mais incômodo foi quando a repórter da Globo entregou o prêmio ao jogador ainda no gramado, após a partida.
Depois do acontecimento, jogadores e clubes se posicionaram e prestaram solidariedade ao atleta. A própria Globo também se pronunciou, reconheceu o erro e dedicou o troféu a outro jogador.
No processo, o juiz Antonio Conehero Junior decidiu que a emissora poderia apenas ter mostrado o resultado da enquete aos internautas e deixar Sidão fora da conversa, prevenindo o constrangimento.
“Evidente que entregar o troféu ultrapassaria o limite da mais ácida crítica ao desempenho profissional do autor. Nada impedia a ré de anunciar o resultado da enquete com os torcedores. Estaria cumprindo seu dever de informar. Mas a ré foi além, e fez a entrega do troféu, incorrendo em evidente exercício abusivo”, apresenta um trecho da sentença.
Qualquer um que olhe as fotos postadas nos últimos dias por alunos e funcionários do Colégio Adventista de Varginha (MG), usando camisetas que imitam a da seleção brasileira com o número 22 nas costas terá a mesma impressão: uma propaganda descarada e aberta para o presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição.
De fato, as camisetas foram distribuídas pela instituição educacional para alunos e funcionários e, no dia 16 deste mês, quem trabalhava no local foi obrigado a usá-la, o que gerou mais de 70 denúncias no cartório eleitoral do município mineiro, já que o ato configura uma coação àquelas pessoas, que não podem ser obrigadas a apoiar nenhum candidato a nada.
No entanto, em meio ao que seria um ato de propaganda eleitoral ilegal utilizando pessoas que frequentam o ambiente escolar diariamente, o Colégio Adventista de Varginha alegou, num e-mail enviado aos pais dos alunos, que a camiseta “é menção à Copa do Mundo do Catar e que o número 22 é uma referência ao ano de disputa do torneio de futebol, 2022”.
Com o propósito de deixar a cidade mais limpa, a Prefeitura de Jales, por meio de uma força tarefa das secretarias municipais de Agricultura e Meio Ambiente, de Desenvolvimento Urbano e Mobilidade Urbana, de Saúde e de Comunicação Social, vai realizar mais uma edição do Jales Mais Limpa, um mutirão de limpeza por toda a cidade, a partir do dia 24 de outubro.
A ação consiste em recolher resíduos volumosos retirados pela população dos quintais e interior de suas residências. Para isso, todos os bairros da cidade foram divididos em setores.
No dia 24 de outubro, segunda-feira, o mutirão será iniciado nos bairros do setor 1: Residencial Monte Líbano, Jacb I, Jacb II, Jardim Nova Jales, Jardim Nova Jales II, Residencial Alvorada.
No dia 25, terça-feira, nos bairros: Jardim Arapuã, Cohab Arapuã, Jardim Zafani, Jardim Ipiranga, Loteamento João Colodetti, Cohab Pedro Nogueira, Residencial Vila Mariana, Residencial Maria Gabriela, Jardim Santo Expedito e Jardim Euphly Jalles.
Para ver qual o dia em que o mutirão passará no seu bairro, clique aqui.
De acordo com a secretária de Agricultura e Meio Ambiente, Sandra Gigante, os moradores estão sendo informados com antecedência, através dos canais de comunicação da Prefeitura de Jales, incluindo site e redes sociais , sobre a data em que os bairros serão atendidos, para que possam fazer a separação dos resíduos volumosos, como móveis velhos e restos de madeira.
“Como o material será recolhido por máquinas pás-carregadeiras, pedimos que sejam depositados nas ruas e não nas calçadas, para que a máquina tenha acesso e possa efetuar a retirada dos móveis velhos ou restos de madeira. É importante que a população saiba e tenha consciência que de material oriundo de restos da construção civil e de podas de árvores não serão recolhidos por equipes deste projeto Jales + Limpa”.
Sandra destacou ainda que “o material será recolhido na data em que for divulgada, portanto não adianta depositar na rua com muita antecedência, pois o caminhão passará na data estipulada”.
Um homem de 35 anos, morador de Ilha Solteira (SP), foi preso na manhã desta terça-feira (18), horas depois de ter estuprado uma criança de 10 anos, que estava a caminho da escola.
A Polícia não tem dúvidas sobre a autoria do crime, mas ele nega o ato.
De acordo com o delegado Miguel Gomes da Rocha Neto, a menina foi abordada entre 6h30 e 7h, quando seguia, junto com o irmão de 6 anos, para uma escola municipal no Jardim Aeroporto.
“Eles seguiam por um caminho de terra, ao lado da escola, quando esse homem chegou e abordou a menina alegando ser amigo do pai dela e que a mesma precisava ir junto para entregar algo a ele”, explicou o delegado.
Acreditando na história, a criança entrou no carro, enquanto o irmãozinho seguiu para a escola. Aos policiais ela disse que ele a levou até um matagal, onde teria ocorrido o estupro. Todavia, não soube precisar o local.
Após o ato, a criança foi deixada na Rua Floresta, na Zona Norte, aos prantos e com as roupas desarrumadas. Abordada por uma pessoa indagando o que ocorrera, a criança optou em ir para casa, próximo onde foi deixada pelo sujeito.
Após ouvir seu relato os pais imediatamente a levaram ao Hospital Regional e acionaram a Polícia Militar. A criança disse que vomitou no carro durante o estupro e, segundo ela, trata-se de um veículo branco com adesivo na porta.
Em grupo de policiais no Whatsapp surgiu a informação sobre o desaparecimento de um carro e um funcionário de uma empresa de Jales. O mesmo estaria trabalhando em Andradina nesta manhã, entretanto, não apareceu e não respondia a nenhum contato.
Com as descrições repassadas pela menina e uma testemunha, PMs foram à casa do suspeito para averiguação e encontraram o veículo na frente do imóvel. Ele negou o estupro afirmando ter emprestado o carro a um conhecido na noite anterior e o mesmo devolvido em torno de 9h de hoje.
Com a afirmação da criança de que se tratava do mesmo carro usado no estupro o elemento foi preso em flagrante e encaminhado à Delegacia de Polícia. Todavia, tentou resistir e acabou algemado. Segundo o delegado, havia sinais de vômito no veículo e na roupa dele.
Também foram encontrados uma garrafa de whisky, restos de papel higiênico usados, uma lata de alumínio e isqueiro, provavelmente usados para o consumo de crack.
Apesar de todas as evidências, inclusive do estupro, o sujeito negou o crime. Vai responder por estupro de vulnerável e apropriação indébita do veículo da empresa. Ele permanecerá à disposição da Justiça. A menina foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) para exames.
Um inquérito do Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT-BA) revelou que um empresário do setor agropecuário do oeste do estado coagiu funcionários para que registrassem com o celular o voto no primeiro turno das eleições presidenciais. Aqueles que não escolheram o presidente Jair Bolsonaro (PL) foram demitidos, aponta o documento.
O assédio partiu de Adelar Eloi Lutz, dono de fazendas em Formosa do Rio Preto, a 756 km da capital Salvador. Há registro do crime eleitoral em gravações que circulam em aplicativos de mensagens.
Num dos trechos, é possível ouvir o fazendeiro estimulando funcionárias a usarem “celular no sutiã” para provar, por meio da gravação de um vídeo, que votaram em Bolsonaro.
“[Disse] se vira, entra com o celular no sutiã, que seja. Vai filmar, senão rua. Filmaram e provaram que votaram”, afirma o áudio.
Em outro trecho da gravação, o fazendeiro bolsonarista aparece dizendo que duas funcionárias foram recontratadas depois de garantir que votariam no seu candidato no segundo turno, marcado para 30 de outubro. Ele pede uma prova do compromisso.
“Hoje estão falando ‘eu vou votar no Bolsonaro agora’. [Eu disse] votem primeiro, prova e eu te dou serviço. Caso contrário, não”.
À Folha a advogada de Aledar negou as informações presentes no inquérito do MPT-BA e disse que vai apresentar sua defesa dentro do prazo determinado pelo órgão, que é de dois dias.
O ex-juiz suspeito Sergio Moro, que prendeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para eleger Jair Bolsonaro, de quem recebeu como recompensa o Ministério da Justiça, desmoralizou a Lava Jato. Esta é a posição do jornal Estado de S. Paulo, que publica hoje seu mais duro editorial contra o ex-juiz suspeito.
“Ao apoiar a reeleição de Jair Bolsonaro, depois de ter dito tudo o que disse ao País sobre o modo como o atual presidente da República tenta escapar das consequências da lei, o agora senador eleito pelo Paraná transmite a mensagem de que a lei não vale para todos – alguns teriam o privilégio de não responder pelos seus atos – e de que a política deve prevalecer sobre a lei”, aponta o editorialista.
“O caso é um inteiro absurdo. O atual comportamento de Sérgio Moro não é contraditório com o que outros disseram a respeito do governo Bolsonaro, e sim com o que ele mesmo sempre disse. Foi o próprio ex-juiz que, em abril de 2020, narrou ao País várias tentativas de Jair Bolsonaro para interferir na Polícia Federal (PF)”.
Interferência que, segundo Sérgio Moro, “a despeito de todos os problemas de corrupção dos governos anteriores, não tinha acontecido durante a Lava Jato”. Nos governos petistas, “foi garantida a autonomia da Polícia Federal e ‘isso permitiu que os resultados (da Lava Jato) fossem alcançados”, disse.
“Além disso, ao ignorar os muitos indícios de lavagem de dinheiro envolvendo a família Bolsonaro – 51 imóveis cuja compra envolveu dinheiro vivo –, Sérgio Moro ajudou a reforçar a tese dos detratores da Lava Jato: a de que as lideranças da Operação nunca estiveram de fato interessadas no cumprimento da lei, mas apenas em perseguir opositores políticos”.
Segundo o editorialista, é o próprio Sergio Moro quem, de forma sistemática, desmoraliza e desautoriza o trabalho da Lava Jato. “Agora, ao participar do núcleo da campanha de reeleição de Bolsonaro – justamente quem o teria impedido de realizar seu trabalho de combate à corrupção na pasta da Justiça –, Sérgio Moro diz que a lei é só para os inimigos e que, na política, vale tudo”, finaliza.
Parece que o leilão de imóveis públicos realizado pela Prefeitura vai render um bom dinheiro para os cofres públicos. Ontem, 17, foram abertas as propostas dos interessados nos terrenos colocados à venda através da Concorrência 04/2022.
De acordo com a ata do certame e o resumo publicado no Diário Oficial, dos 19 terrenos leiloados, pelo menos 11 receberam propostas. O mais valioso deles – um terreno de 12.691,84 metros quadrados, localizado na Rua Piauí, avaliado em R$ 1 milhão e 550 mil – recebeu uma proposta de R$ 1.573.000,00.
Cinco terrenos foram comprados por uma mesma empresa, que irá pagar R$ 1,2 milhão por eles. E a compradora do imóvel da Rua Piauí (não faço ideia de onde fica essa rua) apresentou, também, uma proposta de R$ 747,5 mil por um terreno localizado do loteamento João Batista Colodetti.
Se todas as propostas forem confirmadas, os 11 terrenos irão render R$ 4,6 milhões para a Prefeitura. E se o prefeito cumprir o que está escrito no edital, toda essa grana será repassada para o Instituto Municipal de Previdência Social – IMPSJ.
Os proponentes terão 10 dias depois de assinados os respectivos contratos para pagar a primeira parcela, correspondente a 70% do valor ofertado por cada um dos terrenos.
Na adolescência, Toninho II foi colega de escola e de futebol do médico jalesense José Favaron, que também é natural de Neves Paulista. Ele chegou a morar em Jales algum tempo, quando trabalhou no Clube Atlético Jalesense – CAJ.
Ele ganhou o apelido de Toninho Segundo porque no período em que jogou no São Paulo tinha o centroavante Toninho Guerreiro. O falecido jogou num dos melhores times do São Paulo de todos os tempos, que tinha Roberto Dias, Jurandir, Pedro Rocha, Gérson, Edson Cegonha, Toninho Guerreiro e outros.
Defendeu o Brasil na Olimpíada de 1968, no México, e encerrou a carreira em 1978 quando jogava por outro tricolor – o Bahia – por conta de uma grave contusão no joelho.
Morreu nesta terça-feira, 18, no hospital Beneficiência Portuguesa, em Rio Preto, Antonio Pedro de Jesus, conhecido como Toninho II, ídolo do São Paulo Futebol Clube na década de 1970.
O ponta esquerda do tricolor paulista tinha 75 anos e, desde a aposentadoria, morava em Neves Paulista, onde trabalhou como professor de educação física.
Toninho jogou no São Paulo entre 1968 e 1972, atuou 57 vezes como titular e foi bicampeão paulista em 1970 e 1971.
Nas festividades entre veteranos do clube, era sempre lembrado.
Segundo a esposa, Vera Lúcia Pinotti, há nove meses o esportista tentava tratar infecção de urina e o quadro foi agravando entre idas e vindas a hospitais.
Na última quinta-feira, 13, ele foi internado na UTI do hospital Beneficência Portuguesa e, nesta terça-feira, 18, não resistiu.
“Era um exemplo de vida, um homem muito ativo, que amava viver. Deixa pra nós um legado de transparência, união e muito amor”, disse Vera Lúcia. Toninho deixa a esposa e a filha, Luiza Pinotti.
Ele será velado na cidade natal, Neves Paulista, e o sepultamento foi agendado para 9 horas de quarta-feira, 19.
A Igreja Mundial do Poder de Deus, fundada pelo famoso apóstolo Valdemiro Santiago, teve sua arrecadação de dízimos penhorada pela Justiça de São Paulo por conta de uma dívida de R$ 109 mil referente a aluguéis atrasados de um imóvel utilizado pelo grupo religioso.
Dentro desse valor há também juros, multas por atrasos e correção monetária. A decisão foi tomada a partir de ação do proprietário do imóvel e assinada pelo juiz Henrique Dada Paiva. De acordo com o proprietário, a igreja não lhe paga os alugueis desde março de 2021 e se recusou a negociar uma resolução pacífica para o problema. O imóvel está localizado na rua da Independência, no bairro do Cambuci, próximo do centro de São Paulo.
Paiva ainda determinou a penhora de bens da sede da igreja, que está na rua Carneiro Leão, no bairro do Brás, em São Paulo, além de determinar que se necessário o oficial de Justiça poderá utilizar os serviços das polícias no cumprimento da decisão.
Mas apesar da dívida em São Paulo e da narrativa de que vive uma “crise econômica” por conta da pandemia haver fechado templos temporariamente e diminuído a arrecadação, a igreja inaugurou um novo templo na última semana em Minas Gerais, com a participação do presidente Jair Bolsonaro (PL). Na ocasião, Valdemiro pediu que os fiéis fizessem um jejum de 12 horas, antes das eleições, para reeleger o presidente.
