Pelo visto, é só o começo! A Câmara Municipal de Jales rejeitou, na sessão de segunda-feira, sete projetos apresentados pelo atual presidente Luiz Henrique Viotto. Eu não perco meu tempo lendo os projetos do Macetão, mas, pelo que ouvi dizer, eles acrescentariam o nada à coisa nenhuma. Os projetos foram todos rejeitados por 8 votos contrários e um favorável (o do Macetão, naturalmente). O placar só não chegou a 9 x 1, porque a vereadora Pérola, ocupando temporariamente a presidência, não pode votar.
Segundo o vereador Especiato, os projetos foram rejeitados porque apenas serviriam à estatística do presidente. Eles teriam sido propostos somente com o objetivo de levar o autor ao posto de vereador com mais projetos apresentados, sem importar se trariam ou não algum benefício à população. Por outro lado, Especiato aproveitou para dizer que o presidente Macetão teria devolvido, irregularmente, um projeto de autoria dos outros nove vereadores, que reduz o poder do presidente e transfere algumas decisões à Mesa Diretora da Câmara.
Mas, voltando aos projetos do Macetão, duro mesmo foi ter que ouvir os discursos do vereador do PSD. Eu ouço por dever de ofício, mas, prestar atenção ao que esse rapaz diz, é pura perda de tempo. Prolixo e demagogo, Macetão, mais uma vez, repetiu sua cansativa cantilena em defesa da transparência e da moralidade, como se ele fosse uma vestal ou o juiz do planeta, dono absoluto de todas as virtudes.
Em meio ao seu discurso demagogo, Macetão repetiu várias vezes, que, em fevereiro, a Câmara economizou 5,2% com a folha de pagamento dos funcionários comissionados. Para confundir a cabeça de quem estava ouvindo, ele disse que essa economia de 5,2%, na Prefeitura, significaria R$ 2 milhões. No entanto, ele, em momento nenhum citou quanto significava para a Câmara, em valores, os 5,2% economizados por ele. Pois eu digo: deve ser algo em torno de R$ 600 reais.
No rádio, apertado pelo repórter Tony Ramos, ele gaguejou para dizer que a “economia”, supostamente feita por ele, poderia chegar, ao final do ano, em R$ 9 ou R$ 10 mil. Conhecendo bem o Macetão, é bom duvidarmos desses valores. Mas, mesmo que seja essa a “economia”, o demagogo deveria ter dito que, para chegar a ela, a Câmara gastou, em janeiro, cerca de R$ 20 mil em verbas indenizatórias. Entenderam a matemática do Macetão? Para, supostamente, “economizar” R$ 10 mil ao longo de 12 meses, ele gastou R$ 20 mil de uma vez só.
Macetão, repito, é um demagogo barato. Para quem não sabe, ele começou a carreira de vereador prometendo “apoio” à deputada Analice Fernandes, depois fez a mesma promessa ao Itamar Borges e ao Carlão Pignatari; trabalhou, nas eleições, para uma deputada do Partido Verde, cujo nome não me lembro, e, ultimamente, anda “assessorando” um outro deputado, cujo nome também esqueci. Enfim, a vocação do vereador Macetão para a demagogia, a rasteira e o mimetismo político é algo que merecia um estudo.
Ah!, eu ia me esquecendo: para mostrar que ainda não abandonaram totalmente o presidente, os demais vereadores, na mesma sessão de segunda-feira, aprovaram um projeto do Macetão, que dá o nome do senhor Pedro Lessi a uma estrada rural. Assim, não poderão ser acusados algum delito.
O jornal Folha Noroeste publicou, neste final de semana, duas portarias do Instituto Municipal de Previdência Social de Jales – IMPSJ, referentes às aposentadorias de dois servidores municipais. A primeira delas concede aposentadoria, por idade, à dona Antonia Aparecida Tondati Mantelato, que, nos últimos tempos, trabalhava no Teatro Municipal. A dona Antonia é a mãe da Olívia, outra competente servidora municipal.
A outra portaria concede aposentadoria ao ex-responsável pelo setor de licitações da Prefeitura, Roberto Carlos de Oliveira Peres. No caso do Roberto, a aposentadoria é por conta de uma doença complicada – espondilite anquilosante – que causa sérios problemas nas articulações e na coluna. É a mesma doença que aposentou o ex-vereador José Eduardo Pinheiro Candeo.
Hoje cedo falei com o Roberto. Ele estava um pouco chateado com a aposentadoria. Tão chateado que nem foi se despedir dos amigos de trabalho. “Eu estive na Prefeitura na segunda-feira apenas para devolver a chave da minha sala ao prefeito. Depois de tantos anos de trabalho, me sinto como se estivesse saindo pela porta dos fundos”, disse-me ele.
Com certeza, não faltará oportunidade para ele se despedir dos amigos. Trabalhei com o Roberto e sou testemunha de que, em muitas ocasiões, ele tinha que fazer fazer um grande esforço para executar suas tarefas, tamanhas são as dores que a espondilite provoca. A Prefeitura de Jales perde um colaborador eficiente e correto.
A responsável pela divulgação das atividades da equipe de combate à dengue, Vanessa Luzia da Silva, confirmou, ontem, ao Jornal do Povo, a existência de mais um caso – o primeiro deste ano – de leishmaniose visceral, em Jales. A vítima é um senhor de 44 anos de idade, morador da Rua Altino Antonio de Oliveira, no Jardim Eldorado, conforme noticiado pelo jornal A Tribuna, na edição deste final de semana.
Curiosamente, o setor de imprensa da Prefeitura de Jales tentou esconder o caso, que já havia sido confirmado a este aprendiz de blogueiro pelo vice-prefeito Clóvis Viola. Na semana passada, solicitei informações à Secretaria Municipal de Saúde e a resposta que me chegou dizia que “no momento não há suspeitos no bairro citado e também em nenhum outro bairro da cidade”.
Além de desmentir o caso do Jardim Eldorado, a resposta ainda continha um “puxão de orelhas” direcionado a mim, por conta de uma matéria que eu havia escrito para A Tribuna, na semana anterior, sobre um outro caso de leish verificado no bairro São Judas Tadeu.
Mas o pior de tudo é que, ao que parece, o nome da Vanessa foi usado por algum irresponsável – ligado ao setor de imprensa da Prefeitura – que não teve coragem de assinar o desmentido e o “puxão de orelhas”. Assim que recebi a resposta, deduzi que ela não havia sido redigida pela Vanessa, uma moça bem educada, responsável e extremamente competente.
Aliás, sempre que vai ao rádio, a Vanessa dá mostras de sua competência. Ontem, não foi diferente: ela confirmou e explicou, de maneira bastante clara e didática, o caso do Jardim Eldorado, além de anunciar as medidas que estão sendo tomadas. Afinal, a Vanessa sabe que a melhor forma de combater a doença e alertar a população é divulgar corretamente os fatos. Infelizmente, algumas pessoas que rodeiam o prefeito não têm a mesma competência.
Alguns moradores do Residencial São Lucas foram ouvidos, hoje, pelo Antena Ligada, sobre a doação de um terreno localizado naquele bairro para a Cáritas Diocesana de Jales. E eles, pelo jeito, não gostaram da novidade, uma vez que o terreno será utilizado para implantação de um projeto para atendimento de jovens dependentes de drogas.
Tudo indica que o caso vá parar na Justiça, assim como já aconteceu com a doação de uma área da Rodoviária para o Sesi. A principal reclamação foi quanto à falta de discussão do assunto com a população do Residencial São Lucas e outros bairros próximos, que é, afinal, uma das principais partes interessadas.
Como eu já noticiei aqui no blog, o prefeito Humberto Parini havia tentado, há algum tempo, doar esse mesmo terreno para a construção do novo prédio da escola “Juvenal Giraldelli”, mas o governo do estado não aceitou a doação, porque a área havia sido reservada pelo loteador para a construção de uma praça.
Mesmo sabendo disso, os vereadores aprovaram, sem discussão, a doação proposta pelo prefeito e, agora, estão sendo apontados pelos moradores como os principais responsáveis. Aguardemos os próximos capítulos.
Sempre que surge algum escândalo envolvendo o PT ou o governo Dilma, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) é o segundo ‘defensor da moralidade’ a ser entrevistado pela Globo (o primeiro é sempre o senador tucano, Álvaro Dias, do Paraná). Mas, agora, parece que o moralista juramentado quedou-se silente. Vejam a notícia do jornal Correio do Brasil:
Nenhuma manchete na Folha ou no Estadão. Nenhum comentário no Jornal Nacional da TV Globo. Nenhuma chamada de capa na Veja. Mistério! Será que o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), assíduo frequentador da mídia nativa, morreu ou encontra-se desaparecido? Como “paladino da ética”, o líder dos demos não tem nada a falar sobre a Operação Monte Carlo da Polícia Federal?
Na quarta-feira passada, agentes da PF efetuaram a prisão de Carlos Augusto Ramos, o famoso Carlinhos Cachoeira. Um dos maiores mafiosos do país, o bicheiro explorava uma rede de caça-niqueis e de cassinos ilegais em cinco Estados brasileiros. Apenas em Goiânia e Valparaíso, nas cercanias de Brasília, os seus cassinos rendiam cerca de R$ 3 milhões por mês.
Com base nos documentos apreendidos e em 200 horas de escutas telefônicas, a Operação Monte Castelo concluiu que Carlinhos Cachoeira possuía forte influência na política goiana. Ela mantinha jornalistas na sua folha de pagamento, contava com uma rede de espionagem ilegal e nomeou vários integrantes para a área de segurança (segurança!) do governo tucano de Marconi Perillo.
Além disso, os grampos autorizados pela Justiça revelaram várias conversas do mafioso com o “ético” Demóstenes Torres, líder do DEM no Senado. De acordo com as investigações, em julho do ano passado Carlinhos Cachoeira deu um generoso presente de casamento para o senador goiano: uma cozinha completa. Há indícios também de financiamento ilegal de campanhas eleitorais.
A notícia completa, do Correio do Brasil, pode ser lida aqui. Já em outro Correio – o Braziliense – Demóstenes diz que ligou 298 vezes para o bicheiro, tentando resolver uma questão amorosa. Veja a versão dele, aqui.
Esta notícia também está no jornal A Tribuna. E é bom lembrar que o Consirj poderá recorrer da sentença ao Tribunal de Justiça-SP:
O Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região de Jales, Consirj, que é presidido pelo prefeito Humberto Parini, foi condenado pela Justiça, em 1ª instância, ao pagamento de R$ 240 mil, a título de reparação por danos morais, aos pais da criança M.E, que teria morrido cerca de 48 horas antes do parto, por falta de atendimento adequado.
Segundo a decisão, de 07 de fevereiro deste ano, o Consirj deverá pagar R$ 100 mil a cada um dos pais e mais R$ 40 mil à avó materna da criança, que representou a filha na ação de indenização por danos morais, já que a mãe do bebê natimorto era menor de idade.
De acordo com a sentença, “restou demonstrado nos autos que houve negligência no atendimento médico prestado à gestante, no Pronto Socorro do Município de Jales, que culminou com o óbito do feto”. Segundo o que foi relatado, a mãe da criança – que estava no 9º mês de gestação – foi atendida no dia 06/03/2009, em consulta pré-natal, quando o médico verificou que os batimentos cardio-fetais se encontravam normais e regulares.
Todavia, dois dias depois, em 08/03/2009, a gestante compareceu ao Pronto-Socorro reclamando de alguns problemas, mas, depois de examinada por uma médica, recebeu apenas “orientações gerais”, quando, no entendimento da Justiça, a paciente deveria ter sido encaminhada para internação, visando a realização de exames mais precisos.
Quarenta e oito horas depois, no dia 10/03/2009, a gestante voltou ao Pronto-Socorro e o médico de plantão, ao perceber que não conseguia ouvir os batimentos cardio-fetais, determinou a internação para exames de ultrassonografia. Entretanto, já era tarde, pois o exame conseguiu apenas constatar o óbito da criança. Para o Ministério Público, a morte decorreu da não realização do parto no momento oportuno. O Consirj ainda poderá recorrer da sentença ao Tribunal de Justiça-SP.
Apesar da condenação por danos morais, a Justiça concluiu que o servidor não ficou mais feio por causa do acidente. A notícia está no jornal A Tribuna, desta semana:
O servidor público municipal J.M.G. queria bem mais: ele pedia R$ 555 mil de indenização por danos morais, materiais e estéticos. Mas a Justiça de Jales condenou a Prefeitura de Jales ao pagamento de “apenas” R$ 32 mil, como indenização por danos morais. Para a Justiça, a Prefeitura foi negligente ao deixar de fornecer equipamentos de proteção individual(EPI) ao servidor.
Segundo os autos, o funcionário trabalhava na construção de uma galeria para captação de águas pluviais, quando foi surpreendido pelo desmoronamento de um bloco de terra que atingiu sua cabeça na altura da nuca, fazendo-o bater o rosto com violência sobre um tubo de concreto. Ele alega que, por conta do acidente, perdeu a visão de um olho e fraturou diversos ossos da face.
O município, em sua defesa, argumentou que o acidente ocorreu por culpa exclusiva do funcionário, que, por ser mestre de obras, não teria direito aos equipamentos de proteção individual. Para a Prefeitura, apenas os pedreiros e os serventes teriam direito ao EPI, mas, apesar de afirmar isso, ela nunca forneceu os equipamentos a nenhum desses profissionais.
No entanto, para a Justiça, o servidor exercia atividade perigosa, sendo que a Prefeitura – depois de agir com negligência – apenas tentou justificar o injustificável. O juiz que julgou o caso descartou, entretanto, a indenização por danos estéticos. Ele deu a entender que não teria havido o “enfeamento” da vítima, uma vez que o servidor municipal – um senhor casado, de 64 anos de idade – manteve a mesma aparência de sempre, mesmo depois do acidente.
Detalhe: na semana passada, o seo Zé esteve arrumando uma galeria aqui perto de casa, na Rua Iuguslávia. O único equipamento de proteção que ele e os demais funcionários usavam era o chapéu, que os protegia de um sol escaldante.
Se eu não estiver enganado, é o quarto ou quinto poste de iluminação da Avenida Paulo Marcondes que vem abaixo por conta de algum acidente. Dessa vez, porém, o motorista não teve culpa. Segundo testemunhas, ele foi “fechado” e, para evitar um choque frontal com outro veículo, teve que jogar o seu carro contra o poste. O acidente aconteceu na sexta-feira, à noite, e, felizmente, não deixou feridos.
Esse tipo de acidente, com prejuízos para a iluminação pública, não é novidade naquela avenida. Em agosto de 2009, o vereador Rivelino Rodrigues, que administra uma empresa próxima à Avenida Paulo Marcondes, já manifestava preocupação com o número de acidentes naquela via e com a reposição dos postes destruídos. No entanto, até hoje, nenhuma providência foi tomada no sentido de repor os postes e restabelecer a iluminação.
Ainda bem que o nosso prefeito vai fazer dois viadutos sobre os trilhos da ferrovia. Vejam a notícia que recebi, via e-mail:
O carro do moto-taxista Celso Carvalho Brambila, 27 anos, foi atingido por um trem na noite deste sábado (03/02). O moto-taxista passava pelos trilhos que cruzam a Rua Maranhão, no Jardim Paulista, quando uma locomotiva acertou a lateral dianteira do veículo.
O moto-taxista saiu ileso do acidente, mas o veículo teve danos de média monta e ficou com a dianteira destruída. Segundo Celso, a locomotiva vinha com a luz apagada, em alta velocidade. O carro, um Astra, não tinha seguro.
“Ainda bem que minha esposa não estava no carro, pois a mesma está grávida. Foi tudo muito rápido, quando percebi meu carro já estava sendo jogado para longe” . (sic)
Muito abalado, Celso ainda completou: “o trem vinha com a luz apagada, lutei para comprar este carro, trabalhando como moto-taxista, este cruzamento está errado, não tem nenhuma segurança”. (sic)
Moradores que moram próximos dos trilhos reclamaram da velocidade que o trem passa nos cruzamentos e quando param, muitas crianças e adultos tem que passar por baixo do trem, informou Monieli Silva, 20 anos, moradora do bairro.
Obs: a notícia acima é do portal Jales Net, e pode ser vista aqui, inclusive com foto do carro destruído.
Algumas pessoas aqui de Jales já estão com ingresso comprado e passagem marcada para ver o show do Chico, em São Paulo. Minha nora, Ticiane, que é fã do nosso maior compositor, e meu filho Artur, estão entre elas. Abaixo, um comentário sobre o show, publicado no blog do Renato César Pereira:
Na última quinta (1º/3), estreou em São Paulo um dos shows mais esperados do ano -e de vários anos. E inguém passou noites sem dormir, imaginando o que o artista faria desta vez. Chico Buarque não é o Cirque du Soleil.
O show tem estética e arranjos simples, sem frescura. Um jeito Clint Eastwood de encarar uma plateia: “No excuses, no explanations”. Ou “sem muita conversa, sem muito a explicar”.
Banda em semicírculo no fundo do palco, ele no centro, alternando violão pendurado no ombro, só microfone na mão, ou banquinho e violão. Não tem discursinho, não tem boa-noite, não tem lululu. Sem adjetivos.
É um homem bonito, magro, com cabelo e uma barriguinha perdoável. Gritos de “lin-dô”, “eu te amo” e “Chi-cô” pipocam de quando em vez. A plateia tem homens e mulheres em quantidade equilibrada e de várias faixas etárias. De senhores e senhoras da alta sociedade ao que parece ser toda a turma do primeiro ano de Letras.
Veste preto, calça com corte americano, camiseta de manga comprida. Faz 35 graus lá fora, sensação térmica de deserto do Saara. Mas a ocasião é ele, São Pedro que ajuste os termômetros.
E aí as músicas -31, a mais antiga de 1954 (“Tereza da Praia”), as mais novas do último disco, de 2011.
Muitas marcadas pela interpretação de outros cantores, que soam mais românticas, profundas, lindas na voz do criador. Como “Bastidores”, marca quase registrada de Cauby Peixoto, que Chico canta sem tantos paetês.
“Baioque” e “Todo o Sentimento” têm em Maria Bethânia, de longe, sua melhor intérprete. Ou a segunda melhor. “O Meu Amor” lembra a parceria de Bethânia com Alcione. “Terezinha”, não tem jeito, traz Didi de Bethânia à memória. E, se faz um ou outro engolir o riso, não tem o mesmo efeito no cantor, que se diverte com a estranheza de interpretar uma dúzia de mulheres variadas.
O hit surpresa é “Geni”, aplaudida em plena apresentação. O rap-homenagem a Criolo é na verdade um versinho só, quase uma estendida de mão ao paulistano que fez sua versão do clássico “Cálice”. É como se Chico dissesse: “Estou de olho no que é novo, mas eu gosto assim”.