TERCEIRIZAÇÃO MEIA-BOCA
Na sessão de segunda-feira passada, o vereador Luís Especiato, ao defender a terceirização da Facip, argumentou que o dinheiro público deve ser aplicado em Saúde, Educação, Asfalto, etc. E a certa altura do seu inflamado discurso, o vereador petista argumentou que a Prefeitura precisava acabar com a prática de – dois meses antes da Facip – deslocar boa parte da sua mão-de-obra e do seu sucateado maquinário unicamente para preparar o recinto de exposições “Juvenal Giraldelli”.
Especiato está coberto de razão. A Prefeitura não deveria mesmo continuar investindo recursos públicos, nem tampouco disponibilizando pessoal, máquinas e caminhões para a Facip, quando existem tarefas mais importantes para serem cumpridas. Principalmente agora que a Feira foi “terceirizada”. Mas o que estão fazendo esses servidores municipais capinando em volta do recinto de exposições e esses caminhões e máquina, no portão de entrada da Facip?
Pois é, e enquanto a Prefeitura se ocupa em preparar o recinto para a BX Promotora de Eventos, ouço o vereador Jota Erre reclamar, no rádio, que esteve no Almoraxifado para solicitar reparos em uma estrada rural, mas foi informado de que aquele setor não dispunha de máquinas para realizar o serviço. No Distrito Industrial I, um empresário me informa que solicitou reparos na Avenida Industrial, já que o acesso à sua empresa está quase impossível, mas também recebeu a resposta padrão: a Prefeitura não tem máquinas disponíveis.
Como se pode notar, a teoria, na prática é outra.