No jornal A Tribuna deste final de semana, o principal assunto é a dívida que a Prefeitura de Jales tem junto ao Instituto Municipal de Previdência Social. De acordo com a matéria, exatos R$ 21.889.309,40 é o montante que a municipalidade deve ao IMPSJ. O total se refere a três parcelamentos de débitos atrasados, assinados durante a gestão do ex-prefeito Flávio Prandi, acrescidos de correções e atualizações monetárias pelos índices da inflação. Esses números, que nos fazem sentir saudades do tempo em que nossa maior dívida era com a viúva Minerva Jalles, foram calculados até o dia 05 de abril e fazem parte da resposta a um pedido de informações feito pelo vereador Hilton Marques(PT).
Outro destaque do jornal ficou por conta da bananosa em que se meteu o vereador Elder Manueli, por conta de uma pequena diarreia verbal, na qual classificou o prefeito e um assessor de “vagabundos” e “moleques”. Segundo a matéria, o Conselho de Ética da Câmara se reuniu para discutir a representação protocolada pelo secretário municipal de Saúde, Alexis Kitayama, contra o vereador, acusado, também, de constranger servidoras da Vigilância Epidemiológica, e decidiu dar cinco dias úteis para que o vereador se manifeste sobre as acusações, prazo que já teria expirado na sexta-feira, 30.
Os números positivos da geração de empregos em Jales, durante o primeiro trimestre do ano; os números da pandemia do coronavírus em Jales, que, durante a semana, registrou três dias sem nenhum óbito; as diferenças dos sintomas da dengue e da covid; os questionamentos do vereador Rivelino Rodrigues(PP) sobre os terrenos vagos existentes no Parque Industrial II; a jalesense que ganhou sozinha R$ 200 mil no sorteio do Saúde Cap; e o pedido do Sindicato dos Servidores Municipais para que o prefeito Luís Henrique conceda um reajuste no vale-alimentação pago ao funcionalismo, são outros assuntos de A Tribuna.
Na coluna Enfoque, comentário sobre a desafeição entre o prefeito Luís Henrique Moreira e o advogado José Luís Penariol, que já produziu pelo menos duas situações embaraçosas para o alcaide. Em março, o advogado fez críticas veementes ao prefeito, durante manifestação de comerciantes em frente ao prédio da Prefeitura. E na semana passada, Penariol protocolou uma denúncia contra LH no Ministério Público, por conta da contratação, sem licitação, da Organização Social Mãos Amigas, que irá receber R$ 278 mil/mês para prestar serviços na área da saúde.
O Diário Oficial da União (DOU) publicou na quarta-feira, 28, uma resolução da diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que declara de utilidade pública duas áreas próximas à linha férrea, em Jales, no quilômetro 373 da ferrovia.
Na mesma resolução, a ANTT autoriza a Rumo Malha Paulista S/A a desapropriar, em caráter de urgência, as duas áreas – uma de 2.167,89m² e outra de 1.893,99m² – para construção de um dos dois viadutos previstos para o perímetro urbano de Jales.
A menos que não existam áreas a ser desapropriadas para construção do segundo viaduto prometido para Jales, a publicação dá a entender que, por enquanto, apenas um dos viadutos entrou nos planos iniciais da Rumo.
Para quem não se lembra, diretores da empresa estiveram em Jales, em dezembro de 2020, para mostrar os projetos dos dois viadutos, um deles nas proximidades do Comboio e o outro ligando o Roque Viola ao São Gabriel.
Um detalhe: a resolução da ANTT autoriza, também, a desapropriação de sete áreas em Fernandópolis, para construção de DOIS viadutos.
O secretário municipal de Saúde, Alexis Kitayama, trabalhou em Dirce Reis e, em 2016, participou da campanha eleitoral do ex-prefeito daquela cidade, Euclides Benini, o Cridão. O candidato de Alexis ganhou a disputa com Roberto Carlos Visoná, que concorria à reeleição.
A notícia é da assessoria de imprensa da Câmara Municipal:
Os vereadores Elder Mansueli (Pode), Hilton Marques (PT) e Deley Vieira (DEM), em Sessão Ordinária (26), apresentaram um requerimento questionando a Prefeitura qual é o horário de trabalho do atual secretário Municipal de Saúde de Jales, Alexis Kitayama.
Os parlamentares justificaram que blogs e jornais publicaram textos informando que o secretário de Saúde atua como médico na UPA, que é gerida pelo Consirj. Segundo eles, o cargo de secretário, ainda mais em um momento grave de pandemia, exige dedicação exclusiva.
Os vereadores indagaram, entre outras coisas, se o secretário exerce outros cargos e em quais horários. O requerimento foi aprovado por unanimidade e encaminhado ao Poder Executivo, que tem até 15 dias úteis para enviar resposta ao Legislativo.
No jornal Folha Noroeste, edição digital deste sábado, o principal destaque são os números do emprego formal (com carteira assinada) em Jales, relativos ao primeiro trimestre de 2021. De acordo com a matéria, os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) mostram que, em Jales, foram criados 121 empregos formais nos primeiros três meses de 2021, resultado de 948 admissões e 827 demissões ocorridas no período. O mês com melhor resultado foi fevereiro, em que o saldo foi de 79 novos empregos formais, seguido por janeiro, quando foram criados 36 novos postos de trabalho com carteira assinada. Nos últimos 12 meses, ou seja, de abril de 2020 a março de 2021, os números também são positivos, embora modestos, com a criação de 249 novos empregos.
Destaque, igualmente, para a divulgação do Índice Geral dos Cursos (IGC), medido pelo Ministério da Educação (MEC), que coloca a Fatec Jales entre as melhores do estado. Segundo o jornal, todo o empenho da Fatec “Professor José Camargo” – que recebeu esse nome em justa homenagem ao corintianíssimo e saudoso professor Camargo – em oferecer ensino de alta qualidade, tem sido convertido em indicadores que expressam sua excelência e a colocam no rol das melhores instituições de ensino superior da região e do país. Em uma escala de 1 a 5 do IGC, a Fatec Jales alcançou nota 4, segundo dados divulgados na semana passada pelo Inep.
Na coluna FolhaGeral, o desassombrado redator-chefe Roberto ‘Pestinha’ Carvalho está informando que o secretário municipal de Saúde, Alexis Kitayama, estaria em rota de colisão com alguns vereadores. Segundo o colunista, na sessão ordinária de segunda-feira, 26, alguns dos nossos nobres edis desabafaram na tribuna da Câmara, reclamando da falta de tato político do secretário. Roberto comentou que, de acordo com explicações dos vereadores, o secretário Alexis se esquiva quando tentam falar com ele sobre assuntos de sua pasta. O vereador Elder Mansueli(Pode), por exemplo, disse que procurou o secretário dia desses para uma conversa, mas ele o deixou falando sozinho.
O Sindicato do Comércio Varejista de Jales (Sincomércio) comunicou a ACIJ que fechou um acordo com o Sincomerciários (Sindicato dos Empregados no Comércio) autorizando os funcionários do comércio varejista e dos supermercados de Jales a trabalharem no feriado do Dia do Trabalhador (1º de maio).
Segundo os sindicatos, a abertura do comércio é opcional, mas aquele comerciante que optar pelo funcionamento precisa seguir a Convenção Coletiva e realizar a homologação do pedido no Sincomerciários ainda nesta sexta-feira (30/04).
De acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho 2020/2021, as regras para o funcionamento e trabalho dos funcionários são as seguintes:
– Acréscimo de 100% sobre o valor da hora trabalhada;
– Pagamento do valor que varia de acordo com o segmento da empresa;
– Concessão de folga de 1 dia em outra data;
– Carga horária: até 5h (direto, sem intervalo), 6h (15 a 30 minutos de intervalo) e 7h (1h de intervalo).
Parece que a “república de Santa Fé” resolveu se instalar para valer em Jales. Como se sabe, o secretário de Fazenda da Prefeitura de Jales é o ex-prefeito de Santa Fé do Sul, Ademir Maschio. E outras cabeças coroadas daquela pasta, como o chefe de gabinete e o manda-chuva do setor de licitações, foram assessores de Ademir na prefeitura daquela cidade.
Não é só isso: uma das empresas que ganhou a licitação para alugar alguns ônibus para a nossa prefeitura – a Roela & Roela Ltda – também é de Santa Fé do Sul e poderá faturar até R$ 1,1 milhão em Jales, nos próximos 12 meses.
E agora já temos a ganhadora da licitação aberta pela Prefeitura de Jales visando a contratação de empresa para executar as obras de recapeamento da pista do nosso movimentado aeroporto municipal. Trata-se da Conpav Santa Fé Construções e Pavimentação Ltda, que, como o nome indica, é de Santa Fé do Sul.
A obra está sendo contratada por R$ 743,7 mil. Registre-se, porém, que esta não é a primeira vez que a Conpav ganha uma licitação em Jales. Ela já prestou serviços à nossa prefeitura em outras administrações. Registre-se, ainda, que a segunda colocada na citada licitação – a JR Santa Fé Pavimentação e Construções – também é de Santa Fé do Sul. Apenas as duas participaram do certame licitatório.
Além do informe publicitário veiculado em alguns jornais, como Zero Hora, Folha de S.Paulo e O Globo, os médicos espalharam outdoors como o da foto acima por diversas cidades.
A Associação Médicos pela Vida é integrada por médicos cloroquinistas de todo o Brasil, 850 deles aqui do estado de São Paulo. A médica Jane Erli de Moraes Ferreira, de São José do Rio Preto, cujo trabalho voluntário aqui em Jales se encerra nesta sexta-feira, 30, é um deles.
Dando uma passada de olhos pela relação de médicos que assinaram um manifesto da associação, consegui visualizar, além da doutora Jane Erli, pelo menos dois médicos aqui de Jales: Luís Manoel Eiras Falcão e Luiz Henrique Leite Nogueira.
O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública no Rio Grande do Sul contra a associação intitulada Médicos pela Vida por dano potencial à saúde e dano moral coletivo, em razão da publicação no jornal impresso Zero Hora, em 23 de fevereiro deste ano, de informe publicitário contendo manifesto em que defende o “tratamento precoce” contra a covid-19. Entre outras medidas, a ação exige o pagamento de indenização no valor sugerido de R$ 10 milhões, como forma de reparação.
O MPF também pede que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) seja condenada a adotar todas as providências de polícia administrativa em relação à publicidade, pelo grupo de médicos, dos medicamentos que integram o chamado “kit covid”, e que tragam informações danosas à população, contrariando legislação atinente ao tema.
No informe publicitário, a associação – com sede em Recife (PE), mas que também é integrada por médicos registrados no Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) – cita os possíveis benefícios do intitulado “tratamento precoce” para a covid-19, citando expressamente os medicamentos. Tal referência, no entanto, é realizada sem qualquer indicação de possíveis efeitos adversos que podem decorrer da utilização desses medicamentos, além de possivelmente estimular a automedicação, uma vez que indicado por associação médica.
Ao indicar a existência de medicamentos supostamente eficazes contra a covid-19, a publicação possivelmente estimula a população a não observar as medidas recomendadas para redução do contágio e que são de evidente necessidade para o controle da pandemia, como evitar aglomerações, manter distanciamento social, higiene das mãos, uso de máscara, dentre outras. A confiança no “tratamento precoce” pode induzir o usuário a não procurar o sistema de saúde a tempo, aumentando os riscos de agravamento do quadro, com prejuízos à própria saúde e ao sistema como um todo.
O manifesto cita ainda o artigo 32 do Código de Ética Médica, sugerindo possível omissão dos profissionais que não adotam a prescrição dos medicamentos do “kit covid”, e afirma que “no momento em que dezenas de milhares de casos surgem todos os dias, não podemos ficar de braços cruzados e deixar de tratar esses pacientes!”.
O dano coletivo, no entender do MPF, decorre do fato de a associação Médicos pela Vida ter exposto a risco a saúde da população, induzindo-a a acreditar que o “tratamento” em questão é suficiente para minimizar a replicação viral e atingindo também a honra dos profissionais que não a recomendam, indicando estarem incorrendo inclusive em infração ética.
Eu já reproduzi aqui no blog uma notícia do UOL sobre a queda nas mortes de idosos na cidade de São Paulo. Volto ao assunto porque ainda existe muito bolsonarista que não acredita que a terra é redonda e acha que vacina é coisa de comunista.
Pessoas com mais de 80 anos foram 12,7% das que morreram de covid-19 em abril de 2021 até o dia 26. É o menor percentual desde o início da pandemia. Em dezembro de 2020, o grupo respondia por 28,6% das mortes. A proporção caiu a menos da metade desde que começou a vacinação no país, em janeiro.
O grupo com menos de 60 anos responde por 35,1% das mortes em abril. É o recorde na pandemia e a 1ª vez que essa faixa etária tem mais de ⅓ dos mortos. Em dezembro eram 21,6%. Houve alta de 13,5 pontos percentuais.
Domingo Alves, professor da Faculdade de Medicina da USP–Ribeirão Preto, atribui a queda à imunização contra a covid. “A vacinação que foi mais amplamente feita nessa faixa etária”, diz.
Os dados mais recentes do Ministério da Saúde mostram que 3,9 milhões de pessoas acima de 80 anos tomaram a 1ª dose da vacina. Isso é 88% do objetivo de vacinação nessa faixa.
Das 43.374 mortes em abril com dados que já podem ser analisados, 5.507 são de pessoas com mais de 80 anos. Se o padrão pré-vacinação continuasse, o Brasil teria mais do que o dobro, 12.404 mortes em abril, nessa faixa etária.
Quando receberem a 2ª dose (só 46% dos acima de 80 anos já voltaram para ser vacinados), a tendência é que a diminuição nas mortes seja ainda maior. Outra razão para esperar queda é que parte dos mortos em abril foi contaminada antes, quando a cobertura vacinal era inferior à atual.
Jales fechou o primeiro trimestre de 2021 com mais pessoas contratadas do que demitidas. É o que aponta o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia, que divulgou nesta semana os dados referentes à geração de emprego formal em todo o país até o mês de março.
Segundo o Caged, 948 pessoas foram contratadas com carteira assinada nos três primeiros meses do ano, contra 827 demissões, o que resultou em um saldo positivo de 121 novos postos de trabalho ocupados. Mas de forma geral, todos os meses apresentaram indicadores positivos.
O mês com melhor resultado foi fevereiro, em que o saldo foi de 79 novas contratações, seguido de janeiro, com 36, e março, apenas seis. Na soma dos três meses, o setor de serviços foi o que apresentou melhor desempenho (+62), em seguida indústria (+34) e comércio (+32).
Se levarmos em consideração os últimos 12 meses divulgados, ou seja, de março de 2020 a março de 2021, os números são ainda mais positivos. No período, o saldo é de 249 novos empregos formais. Foram 3.122 admissões, contra 2.873 desligamentos.
Para o presidente da Associação Comercial e Industrial de Jales, Leandro Rocca, os números trazem uma expectativa otimista. “Mesmo durante toda a pandemia, em que a maioria dos empresários sofreu com os impactos no setor financeiro, na nossa cidade ainda tivemos mais pessoas contratadas do que demitidas. Isso mostra que, mesmo com todas as dificuldades, nossa economia está girando e a tendência é melhorar nos próximos meses. Tenho certeza que vamos superar esse momento logo e voltaremos a crescer juntos”, finalizou.
A Prefeitura de Jales publicou, nesta semana, a homologação de uma licitação aberta para a contratação de empresas especializadas na locação de ônibus, micro-ônibus e vans, para a prestação de serviços de transporte de pacientes usuários dos SUS, para hospitais de outras cidades.
Esse tipo de terceirização não é novidade. Ele foi inaugurado em 2020, pelo ex-prefeito Flá, depois de diversas reclamações sobre as condições precárias dos ônibus do município, utilizados pela Secretaria de Saúde para transportar pacientes para outras cidades, como Fernandópolis, Votuporanga e São José do Rio Preto e Barretos.
No ano passado, os serviços foram contratados por R$ 717 mil, mas devem ter custado menos, uma vez que o pagamento seria realizado por quilômetros rodados.
Neste ano, são duas as empresas contratadas. A Turística Araçatuba Locadora de Veículos ficará responsável pela locação de duas vans de 16 lugares, por 12 meses, e poderá receber até R$ 174 mil por isso.
Já a empresa Roela & Roela Transportadora Turística Ltda, de Santa Fé do Sul, se incumbirá de disponibilizar dois micro-ônibus de 27 lugares por R$ 384 mil (ano), e dois ônibus de 47 lugares que poderão custar até R$ 750,6 mil, em 12 meses de contrato.
Como se vê, as contratações poderão custar até R$ 1,3 milhão em um ano, mas, provavelmente, custarão menos, já que, também nesses casos, o pagamento será feito por quilômetros rodados. As vans custarão R$ 2,90 por quilômetro. Já os micro-ônibus custarão R$ 3,20, enquanto os ônibus custarão R$ 4,17 por quilômetro.