Quando Howard Ballard compôs essa clássica música americana, deu a ela o nome de “In others words” (Em outras palavras). Depois de vinte anos de carreira musical, ele a teria escrito em vinte minutos e, por isso mesmo declarou, em certa ocasião, que demorou 20 anos para descobrir como escrever uma música em 20 minutos.
Um artista jovem que começa a sua carreira cantando “Fly me to the moon” é porque deve ter muito talento. Eu já ouvi e gostei. A notícia me foi enviada pela jornalista Giana Rodrigues:
A música de estreia de MARCO MUZI nas plataformas digitais tem lançamento HOJE, dia 9 de abril. “Fly me to the moon” expressa o interesse artístico do jovem intérprete pelas canções atemporais e pelas experiências eletrônicas. Em sua performance, o cantor e compositor revisita este clássico do passado em arranjo contemporâneo, energizado pela estética Lofi, com a produção do maestro Ney Marques pelo selo Simple Lofi e distribuição da OneRPM.
Tendo como base as influências musicais do artista, a escolha dessa canção mostra também o potencial vocal de Marco, que com 17 anos se destaca pelo timbre e afinação impecáveis, além do vasto repertório que possui.
Clássico de composição do pianista Bart Howard, ficou amplamente conhecido na voz de Frank Sinatra, que gravou a canção em 1964. “Fly me to the moon” teve essa versão intimamente ligada às missões da nave Apollo na lua, coordenadas pela NASA, que levaram Apollo 11 ao solo lunar em 1969.
Marco Muzi traz com sua versão de “Fly me to the moon” um clipe que mistura sua atuação ao piano com desenho animado em que através da força do amor os personagens chegam à lua e sentados no satélite da terra observam o espaço enamorados. É a tradução da sensação que essa música passa ao ouvinte: tão gostosa quanto flutuar no espaço.
O ARTISTA
Marco, hoje com 17 anos, começou a tocar guitarra aos 3.
Iniciou seus estudos com o Jazz, Bossa Nova e MPB aos 8 anos, influenciado pelo irmão pianista. O tio baterista o apresentou ao universo das baquetas com as quais metralhou durante a infância objetos de onde conseguisse extrair arremedos de rock. Em casa, Samba, Ópera e MPB se articulavam em consenso.
A partir desse caldo musical, desenvolveu preferências ecléticas por Chopin, Chet Baker, João Gilberto e Frank Sinatra. A curiosidade pela produção de beats o levou ao gênero Lofi no início da adolescência.
Em 2020, chegou a mudar-se de Votuporanga para São Paulo para aprofundar seus estudos de canto lírico e popular com o professor Gilson Nery, no Conservatório Souza Lima, e segue em aulas on-line em função da pandemia. Em 2021, pelo selo Simple lofi e OneRPM, lança em todas as plataformas digitais seu primeiro single “Fly me to the moon” neste dia 9 de abril.
A Secretaria Municipal de Saúde de Jales antecipará a vacinação contra a Covid-19, em idosos com 67 anos, para este sábado, dia 10 de abril. A Prefeitura vai oferecer a estrutura de drive-thru (sem precisar sair do carro) na 1ª Igreja Batista, das 8h às 12h. O acesso será pela Avenida Paulo Marcondes.
A equipe da saúde municipal solicita aos idosos ou seus responsáveis, que agilizem o processo realizando o pré-cadastro no site www.vacinaja.sp.gov.br, como forma de garantir mais rapidez no atendimento. No momento da imunização, também é necessário apresentar o CPF e um comprovante de residência.
A enfermeira da Vigilância Epidemiológica de Jales, responsável pela vacinação, Renata Forti Rachieli informou que os idosos acamados ou que possuem dificuldade de locomoção, poderão receber a vacina em casa, mediante agendamento pela família ou responsável na unidade de saúde de referência.
Vale ressaltar que não há necessidade de madrugar em filas, evitando assim períodos excessivos de espera. As pessoas que não têm condições de se dirigir em um veículo, também serão imunizadas ao comparecer no local de vacinação.
Vacinação Solidária
Quem puder, quando for se vacinar contra a Covid-19, doe um quilo de alimento não perecível para ajudar as famílias carentes de Jales. Vacina salva vidas, sua doação também!
O deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) e o vereador de São Paulo Rubinho Nunes (Patriota), ambos do Movimento Brasil Livre (MBL), entraram com uma ação na Justiça Federal pedindo que o presidente Jair Bolsonaro devolva à União os gastos de suas férias no fim do ano passado.
O recesso de fim de ano do presidente custou aos cofres públicos mais de R$ 2,3 milhões. O valor corresponde aos gastos no período de 18 de dezembro de 2020 a 5 de janeiro. O montante foi informado ao deputado federal Elias Vaz (PSB-GO), que solicitou em dois requerimentos informações à Secretaria-Geral da Presidência e ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
(…) “O presidente da República, ao forçar a União a gastar tal quantia em suas férias (que são despesas pessoais e que deveriam ser por ele custeadas), ignora o estado de calamidade pública nas finanças do país e age como se fosse o dono do dinheiro público”, diz a ação do MBL.
O MBL pede ainda à Justiça que nenhum outro gasto com férias do presidente seja feito antes do julgamento da ação e investigação sobre o gasto.
O sucesso de Araraquara (SP), no combate à Covid 19, levou o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, a manifestar, para amigos, seu pensamento a respeito da calamitosa omissão do governo federal, em relação ao quadro caótico vivido pelo país.
Segundo o relato, o ministro citou a experiência de Araraquara como “um exemplo notável para o Brasil e para o seu Presidente”. E continuou: “Araraquara, importante município paulista, seguiu as recomendações sensatas e apoiadas em relevantíssima orientação fundada em respeitável conhecimento científico emanadas da OMS (ONU), da Opas, dos EUA, da Itália, da França, da Alemanha, do Reino Unido e de outros países governados por políticos responsáveis que repudiam as insensatas (e destrutivas) teses negacionistas”.
“Hoje, em nosso País, o Presidente da República (que julga ser um monarca absolutista ou um contraditório ‘monarca presidencial”) tornou-se o Sumo Sacerdote de uma estranha religião que desconhece tanto o valor e a primazia da vida quanto o seu dever ético de celebrá-la incondicionalmente!”
A arbitrária recusa de Bolsonaro em decretar o “lockdown” nacional (como ocorreu em países de inegável avanço civilizatório), comentou Celso de Mello, “equivale a um repulsivo e horrendo grito necrófilo”.
Ainda segundo o relato, o ex-decano do STF fuzilou “o gesto insensato do Presidente, opondo-se ao ‘lockdown’ nacional, em clara demonstração própria de quem não possui o atributo virtuoso do ‘statesmanship'”.
“De outro lado, essa conduta negacionista torna imputável ao Chefe de Estado, em face de seu inegável despreparo político e pessoal para o exercício das altas funções em que investido, a nota constrangedora e negativa, reveladora daquela ‘obtusidade córnea’ de que falava Eça de Queirós, em 1880, no prefácio da 3ª edição de sua obra ‘O Crime do Padre Amaro’, no contexto da célebre polêmica que manteve com o nosso Machado de Assis”.
Quatro homens invadiram um estúdio de rádio no município de Santa Cruz do Capibaribe, na noite de terça-feira, 6, e ameaçaram agredir o radialista Júnior Albuquerque, que criticou o desgoverno de Jair Bolsonaro em relação à pandemia da Covid-19.
O radialista declarou ao jornal que “fazemos um programa opinativo todas as terças-feiras na Rádio Comunidade, em Santa Cruz. Há algumas semanas entrou em pauta as quase 300 mil mortes por Covid-19 no Brasil (na época ainda não havíamos superado esta triste marca) e eu fiz um comentário opinativo, onde expus que no meu ponto de vista”.
Albuquerque afirmou, em seu comentário, que “Hitler não era o único culpado do genocídio que aconteceu na Alemanha, pois quem o apoiou e quem se calou também teve sua parcela de culpa. Assim como no Brasil, em relação à Covid-19, os eleitores de Bolsonaro que concordam com a política sanitária que ele vinha fazendo, também iam ter culpa e a história ia dizer isso”.
De acordo com o comunicador, que trabalha no ramo há dez anos, ele recebeu muitas ameaças depois do comentário. No programa de 30 de março, ele comentou que gostaria de ter uma conversa com essas pessoas, para que pudessem debater sobre o assunto. “Quando foi ontem, eles invadiram o estúdio da rádio e me ameaçaram”, disse Albuquerque.
A agressão só não aconteceu, segundo o radialista, porque seus colegas de bancada conseguiram intervir. Ao sair do estúdio, Albuquerque prestou queixa na Polícia Civil do município. Ele pretende, ainda, registrar uma queixa-crime no Ministério Público de Pernambuco.
O prefeito de Dirce Reis, João Carlos Rainho, de 49 anos, morreu na tarde desta quarta-feira, 7, após complicações da Covid-19. Ele é o sétimo prefeito do interior do estado de São Paulo que morre em consequência da Covid.
O gestor foi diagnosticado com a doença há duas semanas e estava internado no Hospital de Base de Rio Preto desde o dia 19 de março, onde precisou ser intubado. Antes, ele ficou internado na Santa Casa de Jales por alguns dias.
João Carlos Rainho era filiado ao PSDB e foi eleito com 900 votos – 64,33% dos votos válidos – em 2020. O segundo colocado, professor Marcelo(PSB) obteve 270 votos (19,30%), enquanto o terceiro candidato recebeu 229 votos (16,37%).
Desde que João Carlos precisou ser internado em São José do Rio Preto, o cargo de prefeito passou a ser ocupado pelo vice-prefeito, Roberto Carlos Visoná, que agora assumirá definitivamente o Executivo do município de pouco menos de 2 mil habitantes. Visoná já foi prefeito da cidade no período 2013-2016 e perdeu a reeleição para Euclides Scriboni, o Cridão.
A notícia é da assessoria de imprensa do Sindicato dos Motoristas de Jales e Região:
A Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado de São Paulo, junto com seus sindicatos filiados encaminhou ao governador João Doria solicitação para que seja dada prioridade aos motoristas na campanha de vacinação contra a Covid 19.
Depois de uma reunião plenária no dia 1º de abril, na sede do SINDMOTORISTAS – Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo foi dado prazo até o próximo dia 20 para que seja fixada uma data para essa inclusão. Caso contrário, a categoria promete uma paralisação completa dos transportes do Estado nesse dia. Também não está descartada uma paralisação geral, se nada for decidido.
Os motoristas afirmam que o lockdown conta com o amplo apoio e participação de todas as entidades e centrais sindicais do Estado de São Paulo para exigir providências das autoridades estaduais e municipais para definir prioridade e data para a imunização de todos os trabalhadores em transporte.
O presidente do Sindicato dos Motoristas de Jales e Região e diretor da federação, José Roberto da Silveira lembra que muitos profissionais estão morrendo no exercício da profissão, considerada como atividade essencial por transportar pessoas, mercadorias e equipamentos utilizados na área de saúde.
Entre as entidades que apoiam a mobilização estão a UGT (União Geral dos Trabalhadores), CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Nova Central Sindical, CNTTT (Confederação Nacional dos Trabalhadores dos Transportes Terrestres), ITF- Federação Internacional dos Trabalhadores em Transportes e FESTT-CUT (Federação Estadual dos Trabalhadores em Transportes e Trânsito do Estado de São Paulo).
A carta enviada ao governador é assinada pelo presidente da Federação, Valdir de Souza Pestana, pelo presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística, Paulo João Estausia e pelo presidente do SINDMOTORISTAS e deputado federal José Valdevan de Jesus Santos (Noventa).
O blog recebeu informações sobre a atuação da Organização Social Mãos Amigas, que foi contratada pela Prefeitura de Jales para fornecimento de profissionais de enfermagem, farmácia e limpeza para ajudar no enfrentamento do coronavírus.
Ainda não posso entrar em detalhes sobre a atuação da Organização Social, mas, aparentemente, não é das mais recomendáveis. O que posso dizer é que a atuação da nova contratada da Prefeitura está sendo levantada e deverá ser levada ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas.
Atualmente, a Organização Social Mãos Amigas responde a quatro ações em três cidades – Santos, São Roque e Sorocaba – do estado de São Paulo.
Em duas ações, ela está sendo cobrada por uma empresa que presta serviços na área de imagens e diagnósticos, no valor de R$ 420 mil, cada uma. O terceiro processo se refere a uma ação de perdas e danos, de R$ 45,8 mil. E o quarto processo é uma ação de indenização por danos morais, no valor de R$ 200 mil.
Nosso prefeito, assim que assumiu o cargo, tratou de afastar dois competentes servidores do setor de licitações e trazer um especialista de Santa Fé do Sul, mas, como se vê, o especialista está contratando – sem licitação, ressalte-se – uma Organização Social no mínimo problemática.
No interior de São Paulo, as organizações sociais e os efeitos nocivos da terceirização da saúde se espalham como praga.
Vem da cidade de Araçariguama um novo exemplo desse cenário. Lá a Organização Social Mãos Amigas cometeu diversas irregularidades por pelo menos dois anos e só agora uma atitude mais drástica foi tomada. A Prefeitura rescindiu o contrato com entidade privada, mas colocou outra OS no lugar. Como trocar seis por meia dúzia.
A substituição aconteceu no último dia 8.
A quebra de contrato ocorreu por causa de irregularidades nas prestações de contas de 2019 e 2020. Após muitas queixas de munícipes, foi aberto um processo administrativo pela Secretaria Municipal de Saúde para apurar a falta de medicamentos nas Farmácias do Povo. Também foi constatado que recursos recebidos em Araçariguama eram gastos na sede da OS em outras cidades.
A fiscalização também constatou a ausência de prestação de contas e pagamentos indevidos a empresas e serviços não prestados.
Em nota, a prefeitura afirmou que continuou “realizando os repasses devidos a fim de evitar interrupção na prestação dos serviços”.
Sobre o destino dos profissionais que prestam serviços para a OS Mãos Amigas, o poder público disse que eles não foram demitidos. Alguns aceitaram continuar trabalhando para a nova OS, outros rejeitaram a proposta e optaram por se deixar seus postos.
Aposentado do STF (Supremo Tribunal Federal) em 2014, Joaquim Barbosa hoje está mais imerso no mundo político do que no jurídico. Em 2018, filiou-se ao PSB e cogitou sair candidato a presidência da República. Desistiu. Agora, articula nos bastidores seu apoio para a disputa de 2022 com uma prioridade em mente: tirar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) do poder.
A tônica das conversas de Barbosa tem sido a crítica ferrenha ao governo atual. Nas eleições, a intenção do ex-ministro é dar o peso de seu nome à esquerda para derrubar Bolsonaro nas urnas. Para atingir esse propósito, não descarta apoiar eventual candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mesmo duvidando que o petista saia candidato. Na avaliação de Barbosa, Lula pode não querer sair candidato em 2022.
O eventual apoio de Barbosa a Lula seria irônico. Afinal, em 2012, como relator do mensalão, o ministro votou pela condenação dos principais agentes políticos do governo do petista no maior escândalo de corrupção do país conhecido até então. Ainda assim, Barbosa e Lula guardam semelhanças na biografia: ambos têm origem humilde e ganharam notoriedade nacional.
Barbosa e Lula nunca foram amigos. O petista queria nomear o primeiro negro para o STF. Frei Betto apontou Barbosa como a pessoa perfeita para o cargo. Lula abraçou a ideia. Quando sentou-se à cadeira da Corte, o ministro mostrou independência ao votar pela condenação de petistas – inclusive do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.
O ex-urubólogo Alexandre Garcia afirmou hoje, em seu comentário no Antena Ligada, que o presidente Bolsonaro e o ministro da Saúde, Queiroga, irão a Chapecó(SC) para ver pessoalmente o “milagre” operado pelo prefeito da cidade, João Rodrigues (PSD), que estaria conseguindo baixar os números da covid com o tal tratamento precoce.
Tanto o ex-urubólogo, quanto o prefeito – que divulgou um vídeo compartilhado pelo presidente – omitem, no entanto, que o setor de saúde de Chapecó entrou em colapso há pouco mais de um mês. A falta de leitos levou à transferência de pacientes de Chapecó para o Espírito Santo e obrigou o prefeito a adotar medidas restritivas – quase um lockdown – que incluíram o fechamento do comércio.
No vídeo do prefeito e no comentário do Alexandre Garcia não há nenhuma citação às medidas restritivas. O prefeito propagandeia que conseguiu baixar os números da covid apenas seguindo protocolos que incluem o tal tratamento precoce, que não tem comprovação científica.
O prefeito e o ex-urubólogo não disseram, também, que Chapecó tinha, ontem, 129 pessoas internadas na UTI, em estado grave, como mostra o boletim acima. Igualmente, não disseram que Chapecó registrava 127 óbitos no dia 04 de janeiro e ontem, 05 de abril, registrava 537. Com tratamento precoce e tudo, foram 410 óbitos em três meses de 2021.
Reparem que, na milagrosa Chapecó, o número de óbitos aumentou 422% em três meses. Em Jales, onde não ocorreu nenhum milagre, a cidade registrava 78 óbitos no início do ano e ontem contabilizava 163, um crescimento de 208%, bem menor, portanto, do ocorrido em Chapecó.
Por fim, é preciso registrar que, realmente, as mortes por covid caíram nos últimos dias, em Chapecó. No dia 1º de março, foram 19 óbitos, enquanto no dia 04 de abril, foram 06. Mas, será que essa diminuição se deve ao tratamento precoce ou ao lockdown?
Em Araraquara, que viveu situação parecida com a de Chapecó, o que funcionou foi o lockdown. Mas, sobre Araraquara o ex-urubólogo não diz nada.