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PREFEITO DE GUARARAPES MORRE DE COVID. É O QUINTO PREFEITO VITIMADO PELA DOENÇA

A notícia é do portal da Terra:

O prefeito de Guararapes, Tarek Dargham (PTB), de 68 anos, morreu na tarde desta segunda-feira, 29, em decorrência da covid-19. A prefeitura da cidade do interior de São Paulo decretou luto oficial por três dias.

Tarek estava internado desde o dia 10 de março na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Beneficência Portuguesa, na capital. Ele deixou esposa, três filhos e quatro netos. Tarek estava no segundo mandato consecutivo, após sua reeleição em 2020.

O prefeito em exercício, Alex Arruda, do mesmo partido, divulgou nota comunicando a morte do titular do cargo. “É com uma dor imensa no coração que a prefeitura de Guararapes comunica o falecimento do prefeito Tarek Dargham.

“Nesta hora difícil devemos encontrar conforto na nossa fé e pedir a Deus que o acolha e que dê o merecido descanso eterno. Combateu o bom combate! Ficará sempre e na nossa memória”, postou na página oficial do município.

No ano passado, Tarek Dargham e o vice, Alex Arruda, foram reeleitos para o mandato 2021 a 2024. Esse era o quinto mandato do prefeito a frente de Guararapes.

Dargham é o quinto prefeito paulista no exercício do mandato vitimado pelo coronavírus desde o início da pandemia. No dia 28 de dezembro, morreu o prefeito de Mairiporã, Antonio Shigueyuki Aiacida (PSD), de 71 anos. No dia 14 do mesmo mês foi registrado o óbito do prefeito de Pardinho, Benedito da Rocha Camargo Junior (PSDB), quando estava em seu quarto mandato.

No dia anterior, a covid-19 vitimou o prefeito de Santa Clara d’Oeste, Wair Jacinto Zapelão (PSDB). Em junho passado, morreram com a doença os prefeitos de Santo Antônio de Aracanguá, Rodrigo Santana Rodrigues (DEM), e de Borebi, Antônio Carlos Vaca (PSDB).

NA AUSTRÁLIA, POLÍTICOS SE UNEM CONTRA COVID E PAÍS NÃO TEM MORTES DESDE DEZEMBRO. NO BRASIL, NEM A JUSTIÇA SE ENTENDE

Enquanto aqui no Brasil nós estamos chegando à marca de 320.000 mortos por covid, na Austrália – país com quase 25 milhões de habitantes e o mesmo clima do Brasil – já faz três meses que o vírus não faz uma única vítima. Desde o início da pandemia, o país contabiliza 909 óbitos e, desde dezembro de 2020, não registra uma única morte pela covid.

O sucesso da Austrália contra o coronavírus não tem nada a ver com tratamento precoce ou ivermectina, como alguns bolsonaristas propagadores de fake news chegaram a divulgar aqui no Brasil. Por lá, o único medicamento utilizado é o remdesivir, quando o paciente está internado.

O sucesso, segundo especialistas, deve-se às medidas rigorosas tomadas logo no início da pandemia, que incluíram o isolamento social, o fechamento de fronteiras e o lockdown, tão detestado por Bolsonaro e seus seguidores.

Outro detalhe: na Austrália, todas as lideranças políticas fizeram uma espécie de pacto pela vida. Primeiro-ministro e governadores decidem juntos o que precisa ser feito e caminham todos juntos na mesma direção, sem rancores partidários.

Ao contrário do que ocorre no Brasil – onde os políticos não se entendem e a Justiça toma decisões conflitantes – na Austrália os políticos se uniram inclusive para convencer a população de que seriam necessários sacrifícios e que seria preciso abrir mão de alguns direitos individuais.

Aqui no Brasil, enquanto um juiz diz que o direito à vida e à saúde dos brasileiros está acima de tudo, inclusive ao direito de ir e vir, outro juiz decide ao contrário, colocando a Constituição acima de tudo e classificando o lockdown como uma espécie de “estado de sítio”.  

Na Austrália, o lockdown foi encarado por todas as autoridades como algo necessário para salvar vidas. Como resultado disso, a vida no país já começa a voltar ao normal. Na quinta-feira da semana passada, um estádio ficou quase lotado, com 70.000 espectadores para ver uma partida de rugbi.

Enquanto isso, aqui no Brasil, ninguém se entende. Vejam o que está acontecendo aqui em Jales: enquanto o promotor estadual recomenda que os municípios da região “analisem eventual necessidade de decretação de Lockdown”, o promotor federal ajuíza ação para suspender o lockdown decretado pelo prefeito de Jales.

Enquanto isso, Santa Casa e UPA seguem com todos os leitos ocupados e pessoas seguem se contaminando e morrendo sem atendimento.

JUSTIÇA FEDERAL DERRUBA DECRETO DE LOCKDOWN EM JALES

A Prefeitura poderá recorrer ao TRF-3, com um Agravo, mas será uma corrida contra o tempo. A notícia é do FocoNews:

De maneira surpreendente na noite desta segunda-feira, 29 de março, a Justiça Federal derrubou o decreto de ‘lockdown’ publicado pela Prefeitura de Jales que estabelecia regras restritivas na cidade de Jales.

O Ministério Público Federal entrou com um pedido de suspenção do decreto de Jales e o juiz federal suspendeu integralmente o mesmo. 

Na decisão, pontos importantes foram estabelecidos:

“CONCEDO PARCIALMENTE a tutela provisória, inaudita altera pars, para DETERMINAR A SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO DECRETO MUNICIPAL 8.428/2021 do Município de Jales, até o julgamento definitivo desta ação.”

Tratando-se de Ação Civil Pública manejada pelo Ministério Público Federal, versando (inclusive) sobre a prestação de serviços públicos federais, entendo ser competente a Justiça Federal, nesta 24a Subseção Judiciária estabelecida em Jales.

O Ministério Público Federal alegou que o Município de Jales, ao editar o Decreto 8.428/2021, teria usurpado a competência da União, ao menos em três aspectos:

I – restrição aos direitos de livre locomoção e de reunião, que somente poderiam ser atingidos mediante decretação de estado de defesa ou estado de sítio;

II – interrupção de serviços públicos federais;

III – requisição (por ordem municipal) da Polícia Federal para dar cumprimento às sanções decorrentes do decreto.

É importante lembrar que cabe recurso, como toda decisão. Desta forma, o município voltaria a seguir as regras da fase emergencial do Plano SP.

DECRETO DE LUÍS HENRIQUE PROÍBE A CIRCULAÇÃO DE PESSOAS E DE VEÍCULOS E FECHA BANCOS, LOTÉRICAS E IGREJAS

O Diário Oficial do Município está publicando, nesta segunda-feira, 29, o decreto 8.428, do prefeito Luís Henrique Moreira, que estabelece novas medidas restritivas de caráter emergencial, com o objetivo de reduzir a disseminação da covid em Jales. As medidas valerão, em princípio, durante o período de 30 de março (terça-feira) a 04 de abril (domingo).

Eis algumas das medidas contidas no decreto:

Ficam suspensas as atividades comerciais e prestação de serviços, inclusive bancos, correspondentes bancários, casas lotéricas, serviços postais (Correios), quer para o atendimento presencial, quer para a prática de atividades internas.

Fica vedada a circulação de veículos em vias públicas e a circulação de pessoas que não sejam trabalhadores de serviços essenciais ou pessoas em busca de atendimento de saúde. Da mesma forma, estão vedadas as aglomerações com mais de três pessoas, a utilização de parques infantis e academias ao ar livre, a realização de cultos e missas presenciais, a visitação de cemitérios, etc.

Ficam proibidas todas as atividades festivas e confraternizações, incluindo aquelas realizadas em âmbito privados que gerem aglomerações.

Poderão funcionar, com atendimento presencial, as clínicas médicas que atendam síndrome gripal, as farmácias, a indústrias, os hotéis, os meios de comunicação, os serviços de táxi e moto-táxi, os postos de combustíveis, etc. Os caixas eletrônicos poderão funcionar das 06 às 20 horas.

Também estão autorizados a funcionar de terça a sábado, com as portas fechadas e atendimento apenas por meio de serviço de entrega (delivery) – proibido o drive thru – os supermercados, mercados, açougues, peixarias, quitandas, restaurantes, lanchonetes, padarias e congêneres, distribuidoras de água e gás, lojas de venda de alimentação para animais, etc, proibido o drive thru.

O decreto diz que as polícias Federal, Militar e Civil irão auxiliar na fiscalização. Diz também que os infratores (pessoas jurídicas) poderão ser punidos com a suspensão do alvará de funcionamento, mas, quanto às pessoas físicas, não estabelece nenhuma multa.

Para ler o decreto na íntegra, clique aqui.

FÓRUM MUNICIPAL E PERMANENTE DE CULTURA SONHA MAIS ALTO COM ADESÃO AO SISTEMA NACIONAL DE CULTURA

A Cultura foi um dos setores mais prejudicados pela ascensão do bolsonarismo, que sobrevive da ignorância. Não bastasse isso, sobreveio o coronavírus. Mesmo assim, atingida por duas pragas, a Cultura segue lutando.

A notícia foi enviada pelo amigo Higor Arco:

O Fórum Permanente de Cultura de Jales, coletivo que reúne trabalhadores da cultura de vários segmentos e que existe em Jales há quase 10 anos vem trabalhando fortemente durante toda a pandemia na busca do fortalecimento da classe artística local, bem como na construção de políticas públicas que possam melhorar o desenvolvimento da cultura em nosso município.

Recentemente, alguns integrantes do Fórum estiveram em reunião junto ao secretário de Cultura Wilter Guerzoni para assim tratar da Adesão do Município ao Sistema Nacional de Cultura. Explanaram sobre a importância e os ganhos que o setor cultural teria a partir de tal implementação, colocando Jales em posição de destaque, posto que integraria a média de 2.650 municípios que já fizeram tal adesão. O secretário se mostrou totalmente favorável e solícito a indicação e prontamente colocou sua equipe para trabalhar em tal processo.

O Sistema Nacional de Cultura é um processo de gestão e promoção das políticas públicas de cultura democráticas e permanentes, pactuadas entre os entes da Federação (União, Estados, DF e Municípios) e a sociedade. O SNC é organizado em regime de colaboração, de forma descentralizada e participativa, tendo por objetivo promover o desenvolvimento humano, social e econômico com pleno exercício dos direitos culturais. Para um município se integrar ao SNC é preciso a execução de 3 etapas, sendo elas: 1 – Adesão, 2 – Institucionalização, 3 – Implementação.

Na semana que passou o município de Jales completou a primeira fase de integração, demonstrando junto a Secretaria Especial de Cultura do governo Federal sua intenção de se integrar ao Sistema e já obteve aprovação da Secretaria. Restam agora mais 2 etapas nesse processo.

Vale lembrar, que a cidade de Jales está bem adiantada nessa implementação, pois algumas etapas da fase 2 (institucionalização) já foram cumpridas. No ano de 2020, foi aprovado na Câmara dos Vereadores e sancionada pelo Poder Executivo a Lei 5.043 de 05 de Agosto, que Cria o Sistema Municipal de Cultura em Jales, uma lei ampla, que dispõe sobre a Política Municipal para a cultura, trazendo apontamentos para a implantação das políticas públicas culturais, também cria o Conselho Municipal de Políticas Culturais (CMPC), o Fundo Municipal de Cultura (FMC) e o Plano Municipal de Cultura (PMC).

O Conselho Municipal de Políticas Culturais foi regulamentado também em 2020 e está em atividade, sendo composto por 2/3 da sociedade civil (artistas de vários segmentos) e 1/3 do poder público.

Ressalta-se também, que em 2020, através de um trabalho incansável do Fórum Permanente de Cultura junto à administração pública, Jales conseguiu implementar a Lei de emergência Cultural n° 14.017, que foi batizada como Aldir Blanc, o que possibilitou que vários trabalhadores da cultura de nossa cidade fossem socorridos nesse período tão difícil que ainda assola nosso país, sendo a classe artística uma das mais afetadas.

A adesão do município ao SNC é um importante passo, pois assim a relação com a esfera federal e estadual se torna mais próxima, o que abre grandes possibilidades de parcerias e até repasses fundo a fundo, fortalecendo ainda mais o setor cultural de nossa cidade.

A luta continua e o sonho de que nossos trabalhadores tenham cada vez mais políticas públicas que cooperem para a ampliação, difusão e fruição de seus trabalhos está sempre vivo. Como nos versos de Lia do Itamaracá: “Essa Ciranda é de todos nós”, uma luta que se faz sempre juntos!

NEW YORK TIMES DESTACA COLAPSO SANITÁRIO NO BRASIL DESGOVERNADO POR BOLSONARO

Deu no Brasil 247:

Em reportagem intitulada “Um colapso previsto: como o surto de Covid-19 no Brasil sobrecarregou os hospitais”, o jornal The New York Times afirma que “Porto Alegre, uma cidade próspera no sul do Brasil, está no centro de um colapso impressionante do sistema de saúde do país – uma crise prevista”.

“Após mais de um ano de pandemia, as mortes no Brasil estão no auge e variantes altamente contagiosas do coronavírus estão varrendo o país, possibilitadas por disfunções políticas, complacência generalizada e teorias da conspiração. O país, cujo líder, o presidente Jair Bolsonaro, minimizou a ameaça do vírus, agora está relatando mais casos novos e mortes por dia do que qualquer outro país do mundo”, diz o jornal.

De acordo com periódico, “unidades de terapia intensiva em Brasília, a capital, e 16 dos 26 estados brasileiros relatam uma terrível escassez de leitos disponíveis, com capacidade abaixo de 10 por cento, e muitas estão experimentando contágio crescente.

“No Rio Grande do Sul, estado que inclui Porto Alegre, a lista de espera por leitos em unidades de terapia intensiva dobrou nas últimas duas semanas, para 240 pacientes graves”, disse. “O colapso é um fracasso total para um país que, nas últimas décadas, foi um modelo para outras nações em desenvolvimento, com a reputação de apresentar soluções ágeis e criativas para crises médicas, incluindo um aumento nas infecções por HIV e o surto de Zika”, continua.

O jornal também afirmou que Jair Bolsonaro “continua promovendo drogas ineficazes e potencialmente perigosas para tratar a doença”. “Alguns dos partidários do presidente em Porto Alegre protestaram contra o fechamento de empresas nos últimos dias, organizando caravanas que param do lado de fora dos hospitais e tocam suas buzinas enquanto as alas de Covid transbordam”, diz.

“Epidemiologistas afirmam que o Brasil poderia ter evitado bloqueios adicionais se o governo tivesse promovido o uso de máscaras e o distanciamento social e negociado agressivamente o acesso às vacinas em desenvolvimento no ano passado”.

“Bolsonaro, um aliado próximo do ex-presidente Donald J. Trump, chamou a Covid-19 de ‘gripezinha’, muitas vezes encorajou grandes multidões e criou uma falsa sensação de segurança entre os apoiadores ao endossar medicamentos antimalária e antiparasitários – contradizendo as principais autoridades de saúde que advertiram que eles eram ineficazes”. 

JORNAL DE JALES: SECRETÁRIO DE LUÍS HENRIQUE EXPLICA USO DE DINHEIRO DA COVID E DEIXA CLARO QUE FLÁ NÃO COMETEU ILEGALIDADES

Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, cuja principal manchete destaca as explicações do secretário de Fazenda, Ademir Maschio, sobre como tem sido aplicado o dinheiro destinado ao enfrentamento da covid. A explicação deixa claro que – ao contrário do que sugeriu o prefeito Luís Henrique Moreira, em entrevista radiofônica – o ex-prefeito Flá Prandi não cometeu nenhuma irregularidade ao usar parte do dinheiro para pagar os salários dos servidores. Ademir explicou que o governo federal liberou três repasses, sendo que o primeiro, de R$ 4,78 milhões serviu para compensar a perda de arrecadação da Prefeitura e podia ser usado livremente, inclusive para o pagamento da folha salarial. Apenas o terceiro repasse, de R$ 3,5 milhões, deveria ser utilizado exclusivamente na covid.

O jornal está destacando, também, as medidas tomadas pelos governos municipal, estadual e federal para ajudar os comerciantes que amargaram consideráveis prejuízos com a pandemia, por ficarem fora das chamadas atividades essenciais. Em nível municipal, o prefeito prorrogou o vencimento de taxas e impostos, atendendo reivindicação da ACIJ. Em nível estadual, o governador está liberando crédito para micros e pequenas empresas. Já o governo federal, de sua parte, está anunciando o adiamento do recolhimento de tributos para empresas.

O caso do servidor público municipal Ricardo Augusto Junqueira, que foi condenado a 5 anos e 10 meses de reclusão, sob a acusação de tráfico de drogas; o show virtual que mostrou músicas compostas pelo jalesense radicado em Ourinhos, Luiz Carlos Seixas; o falecimento do primeiro escritor jalesense, José Juca de Matos, que morreu sem publicar seu último livro; a memorável colação de grau dos alunos da Fatec-Jales, que foi realizada de modo remoto; e a morte de três jovens, vítimas da covid, são outros assuntos do JJ.

Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior está destacando a metralhadora giratória do deputado federal Fausto Pinato(Progressistas), que, ultimamente, tem mirado o presidente Bolsonaro. Segundo Deonel, o deputado voltou a ser notícia em matéria intitulada “Lua de mel de Bolsonaro com Centrão acaba”, do jornal O Estado de S.Paulo, na qual Pinato abriu sua mala de ferramentas. Ao jornal, o deputado confirmou que está havendo uma mudança no relacionamento do Centrão com o governo Bolsonaro. Segundo ele, o sinal de alerta “laranja” já está ligado e caminhando para o “vermelho”, caso não haja uma mudança no enfrentamento da covid. 

LUÍS HENRIQUE DEVE DECRETAR LOCKDOWN EM JALES DE TERÇA-FEIRA ATÉ DOMINGO

A notícia está pendurada no portal do Alexandre Carioca Ribeiro, o Jales Notícias:

Ao que tudo indica, a Prefeitura de Jales deve determinar um Lockdown total na cidade nesta semana. A medida vai vigorar de terça a domingo e deve aproveitar o feriado da Sexta-feira Santa.

A decisão foi tomada depois que o prefeito Luis Henrique e a vice, Marynilda Cavenaghi, acompanharam a reunião de uma junta composta por médicos e dirigentes de órgãos de saúde, na tarde desta sexta-feira, 26 de março, e percorrer unidades de Saúde, como o Núcleo Central.

A reportagem do site Jales Notícias apurou que a restrição vai ser bastante abrangente e vai incluir supermercados e outros estabelecimentos considerados essenciais.

Apenas farmácias e postos de combustível estarão liberados.

Neste sábado, Luis Henrique divulgou um vídeo explicando a situação e pedindo a colaboração da população no cumprimento das medidas. “Nesta semana, vamos endurecer ainda mais as medidas de restrição”.

O anúncio do Lockdown será feito oficialmente na segunda-feira, 29.

ROBERTO CARLOS E CONVIDADAS – “COMO É GRANDE O MEU AMOR POR VOCÊ”

A terra é redonda, o céu é azul, Bolsonaro é um boçal e o Brasil é o país das cantoras, já disse um velho jornalista. São verdades irrefutáveis, embora o céu, vez em quando, se pinte de cinza e existam, nestes tempos estranhos, controvérsias quanto ao formato arredondado do planeta.

Já quanto ao Brasil ser o país das cantoras, acho que não há nenhuma controvérsia. O vídeo abaixo, onde o Rei Roberto Carlos se faz acompanhar de quase duas dúzias de grandes cantoras, é um pequeno exemplo de como somos privilegiados nesse quesito.

E olhem que ainda ficaram faltando Bethânia, Gal, Marisa Monte, Simone, Rita, Elba, Elza, Zélia, Leila, Roberta Sá e outras. Sem falar nas que já se foram, como Elis, Clara, Nara e a divina Elizeth, que, no dizer de Chico Buarque, tinha voz de mãe, “mãe de todas as cantoras”.

Voltando ao vídeo, que é de 2009, aqueles que tiverem tempo para apreciá-lo verão que Roberto e suas convidadas cantam um clássico do repertório do Rei – “Como é Grande o Meu Amor Por Você” – composta só por ele, sem a colaboração do grande parceiro, Erasmo.

“Como é Grande o Meu Amor Por Você” surgiu no início de 1966, quando Roberto começou a namorar sua primeira esposa, Nice, que foi a inspiração para a canção. Curiosamente, Nice não era lá muito fã do Roberto e gostava de apenas uma de suas canções: “Não Quero Ver Você Triste”, que ele tinha feito pra outra namorada, uma moça chamada Magda.

Roberto resolveu, então, escrever uma música para seu novo amor, que foi composta em um quarto de hotel, no Recife. Durante um ano e meio, Roberto cantou “Como é Grande o Meu Amor Por Você” apenas para Nice.

Os (as) fãs do Rei só conheceram a música inspirada em Nice no final de 1967, quando ocorreu o lançamento do disco “Roberto Carlos em Ritmo de Aventura”. A primeira vez que Roberto a cantou na TV foi em janeiro de 1968.

“Como é Grande o Meu Amor Por Você” já foi regravada, entre outros, por gente como Hebe Camargo, Tânia Alves, Zizi Possi, Nelson Gonçalves, Adriana Calcanhoto, Maria Creuza, Nara Leão, Fábio Jr., Fagner, Oswaldo Montenegro, a portuguesa Raquel Tavares e até pela sertaneja Roberta Miranda.

Nice – que era desquitada e tinha uma filha – e Roberto tiveram que se casar na Bolívia, em Santa Cruz de La Sierra. No dia do casamento, o ambiente na cidade não era dos melhores, com soldados por todos os lados, em função da morte do guerrilheiro Che Guevara, ocorrida naqueles dias, numa região próxima.

O casamento com Nice durou 11 anos, de 1968 e 1979. Ela morreu em maio de 1990, aos 49 anos e, na despedida, amigos e parentes cantaram “Como é Grande o Meu Amor Por Você”.

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