Blog do Cardosinho

Ontem, a prefeita Nice Mistilides foi entrevistada pelo repórter Assis Duarte, na rádio Moriah FM. A certa altura da entrevista, falando sobre os buracos da cidade, Assis lembrou que a situação poderia ser pior ainda se estivesse chovendo bastante e disse que a prefeita estava tendo um pouco de sorte.

A Ungida, do alto de sua sabedoria, contestou a afirmação do repórter, argumentando que “a falta de chuva não é uma questão de sorte, mas uma benção de Deus”.

A frase infeliz está sendo repudiada pelos ouvintes da rádio. Hoje, Assis Duarte disse, no ar, que várias pessoas ligaram para a emissora protestando contra as palavras da prefeita.

Como diria Romário, nossa prefeita, calada, é uma poetisa.

 A notícia é da Secretaria Municipal de Comunicação:

Com o apoio da Prefeitura Municipal, a Igreja Adventista da Promessa de Jales promove no dia 23 de fevereiro, a 11º edição do Passeio Ciclístico Beneficente em prol da Casa de Apoio da IAP (Igreja Adventista da Promessa de Barretos), Comunidade Terapêutica Despertar para Cristo e das famílias carentes. 

A saída está prevista para as 09 horas, em frente a Praça João Mariano de Freitas (Praça do Jacaré). Os ciclistas percorrerão as principais ruas e avenidas da cidade e concorrerão a bicicletas e muitos outros prêmios. Para participar, os interessados deverão comparecer no local da largada e fazer a doação de 1 kg de alimento não perecível (exceto sal), para realizar a inscrição. 

O Passeio contará com a parceria da Secretaria Municipal de Esportes, Cultura e Turismo de Jales; Sabesp; Policia Militar e ACIJ – Associação Comercial e Industrial de Jales.

Mais informações podem ser obtidas na Igreja Adventista da Promessa, através do telefone (17) 3632-2428.

Em uma vida passada, Betto Mariano foi, seguramente, o sujeito que emprestou a caixa de fósforos  com a qual Nero botou fogo em Roma.

E agora, tudo indica que ele está mesmo disposto a “queimar o filme” da sua ex-aliada Nice Mistilides e do chefe de gabinete Roberto Timpurim.

Na manhã desta quarta-feira, Betto voltou ao Fórum para entregar uma espécie de dossiê ao promotor público Claiton Luís da Silva. 

Ele não quis revelar o conteúdo dos documentos, mas deixou claro que a papelada, que inclui fotos, completa as denúncias já levadas ao MP.

Vejam só que coincidência: a foto acima chegou anexada a um e-mail que me foi enviado ontem, terça-feira, por uma moradora do Residencial Maria Silveira.

A coincidência está no fato de que, ontem mesmo, mostrei aqui no blog a situação de abandono da EMEI que está sendo construída naquele bairro, totalmente tomada pelo mato.

Eis um trecho do e-mail:

“Moro na Rua Esperança, no residencial Maria Silveira, em Jales, e convivo todos os dias com lotes como o da foto anexada, além de ruas cheias de buracos!”

E mais um trecho:

“É dever dos órgãos públicos, no mínimo, a fiscalização perante a proprietários folgados que não limpam os terrenos e contribuem para a disseminação de caramujos, entre outros bichos.”

Confesso que, ao ver a foto, pensei que fosse esse outro lote ao lado, que fica aqui no bairro onde moro, o Nova Vida, mas,  reparando bem, vi que são terrenos diferentes.

Voltando ao caso do bairro Maria Silveira, a moradora da Rua Esperança tem razão. É vergonhoso que os donos de terrenos deixem a situação chegar a esse ponto. Mais vergonhosa ainda é a atuação da administração pública, que não faz nada para mudar esse quadro.

Aliás, há algum tempo o supersecretário Aldo Nunes de Sá andou anunciando que notificaria os donos de lotes nessa situação, mas, ao que parece, ele anda muito ocupado em fabricar tubos.

Além do mais, como é que a nossa Prefeitura vai limpar os lotes sujos e mandar a conta para os proprietários, se a administração não consegue manter limpos nem os imóveis pertencentes ao município. Como é o caso do terreno onde está sendo construída uma EMEI, lá mesmo, no bairro Maria Silveira. 

Os dois distintos buracos das fotos sãos os mesmos, vistos por dois ângulos diferentes. Eles surgiram, imponentes, bem no meio da Rua “Simão de Souza Nobre”, a principal do Residencial Big Plaza. Simão, para quem não sabe foi o nosso primeiro farmacêutico.

Mas, deixemos o Simão de lado, e nos concentremos na história de Judite (nome fictício, que a moça é discreta). Consta que a Judite, já com seus 36 anos e sem muitas oportunidades na vida, é uma dessas senhoras que só dizem sim.

Não em troca, evidentemente, de um sonho de valsa ou de um corte de cetim, mas de dinheiro mesmo. De sorte que, um dia desses, depois de combinar um encontro com um senhor casado, ela descia, distraída, a “Simão”, em direção à estrada de terra (do Pilão) que a levaria até o local do embate.

Não era, porém, o dia de sorte da Judite. De repente, a sua Bizz, adquirida em suaves parcelas, viu-se diante do buraco maior, o da direita para quem desce em direção ao Mercado. Os buracos, vocês sabem, são traiçoeiros como as serpentes e dissimulados como as pombas. Eles ficam ali, quietinhos, fingindo-se inofensivos e, quando menos se espera, fazem uma vítima.

Que, no caso, foi a Judite. Segundo a versão que me foi passada, além do prejuízo com a Bizz e os R$ 80,00 que deixou de ganhar, a pobre Judite saiu do acidente toda ralada, principalmente nos joelhos, o que, para quem exerce o tipo de métier em que ela atua, é um complicador.

Sei que os prezados leitores não tem nada a ver com a comovente história da Judite, mas faço questão de conta-la como me foi relatada, para que vocês tenham uma ideia da grave situação em que se encontra o Big Plaza.

Os buracos das fotos são apenas dois, mas eles estão espalhados às centenas pelas ruas daquele bairro. O Big Plaza talvez seja um dos maiores exemplos da incapacidade dos nossos governos municipais. Do atual e do anterior.     

A notícia é da assessoria de imprensa da Santa Casa:

Já está no ar o site lançado pela Santa Casa de Jales onde está sendo realizado o leilão virtual das luvas autografadas usadas pelo lutador de MMA, Viscardi Andrade.

O par de luvas foi usado pelo lutador jalesense em sua luta de estréia no UFC (163), quando nocauteou Bristol Marunde logo no primeiro round, no dia 03 de agosto de 2013.

Num gesto se solidariedade, Viscarde doou as luvas para arrecadar recursos para a entidade que é filantrópica, sendo o único hospital geral da cidade e referência para 16 municípios.

Com o registro dos dados pessoais como nome completo, CPF e telefone, qualquer pessoa pode dar seu lance pela internet até o dia 30 de abril de 2014 para adquirir o par de luvas e ainda ajudar a Santa Casa de Jales. O lance mínimo é de R$100 para participação.

Acesse: www.leilaoluvaviscardi.com.br.

A notícia é do G1:

A Polícia Federal de Jales identificou nesta segunda-feira (10) um advogado que se passava por delegado federal para tentar conseguir emprego para a mulher dele em empresas da cidade.

De acordo com a polícia, o advogado oferecia favores em nome da PF às empresas, prometendo intermediar solicitações junto aos policiais. Foram realizadas diversas diligências.

O advogado, de 46 anos, foi identificado e pode pegar até seis anos de prisão. Ele já havia sido preso anteriormente por tráfico de drogas e tentativa de homicídio.

Post Scriptum: informações mais detalhadas sobre o caso podem ser lidas na notícia do Diário da Região, aqui.

O irrequieto Lauro Figueiredo, o Matogrosso, está recorrendo de decisão do promotor de justiça Wellington Luiz Villar, que indeferiu representação protocolada por ele contra algumas das medidas implantadas no trânsito das principais avenidas da cidade.

Para o representante do Ministério Público, a iniciativa de Matogrosso não merecia acolhimento. O promotor argumenta que a medida tomada pela prefeita Nice foi alicerçada em deliberação do Conselho Municipal de Trânsito, que, de sua vez, baseou-se em dados sobre acidentes nos locais interditados.  

“Em tese, os conselhos municipais, por seus representantes, são a voz da população na Administração Pública. Daí o motivo de serem eleitas pessoas de vários segmentos da sociedade. Nesse sentido, temos que a deliberação de qualquer conselho municipal representa a vontade do povo”, alegou o promotor.

O doutor Wellington, que, assim como este aprendiz de blogueiro, é fã de Chico Buarque, alegou, ainda, que “é impossível agradar a todos e é por isso que, geralmente, as decisões são tomadas por voto da maioria, cujo resultado a minoria deve se sujeitar”.

Ele rebateu um dos argumentos de Matogrosso – de que as interdições teriam causado enormes transtornos aos munícipes – afirmando que “não há notícias de que o ato administrativo tenha causado problemas de importância elevada, a não ser retirar do cidadão o costume de converter neste ou naquele local”.

Matogrosso, no entanto, não se deu por achado. O ex-fogueteiro protocolou recurso onde diz que os conselhos municipais realmente representam a população, “mas não podem tomar decisões de forma isolada e distante do povo, como fizeram”.

Ele alega, ainda que, além dos transtornos aos munícipes, “as medidas estão repercutindo negativamente na vida de alguns comerciantes”.

Em janeiro, escrevi matéria para o jornal A Tribuna sobre a quantidade de nascimentos e falecimentos registrados pelo Cartório do Registro Civil de Jales.

E a conclusão a que cheguei é de que, se dependesse apenas da fria matemática do Cartório, a população local teria diminuído, ao contrário do que dizem as estatísticas do IBGE, as quais  estimam que Jales ganhou quase 1.600 novos habitantes desde o último censo, realizado em 2010.

A constatação real é de que, nos últimos três anos – desde que comecei a coletar os dados do Cartório – o número de certidões de óbito tem sido bem superior à quantidade de certidões de nascimento. E o que é pior: a vantagem a favor dos falecimentos está aumentando ano a ano.

É bem verdade que os nascimentos aumentaram nos três anos pesquisados, mas, em contrapartida, os falecimentos cresceram mais ainda. Eis os números:

	2011	2012	2013	Total
Nascimentos	567	583	597	1.747
Falecimentos	631	662	701	1.994

Ou seja, apesar do esforço dos nossos jovens casais, nós tivemos, em três anos, 247 nascimentos a menos que os falecimentos. 

Especificamente sobre o ano passado, os dados mostram que a maior disparidade aconteceu no mês de outubro, quando o Cartório registrou 65 certidões de óbito e apenas 35 certidões de nascimento.

Por outro lado, o único mês de 2013 em que os nascimentos superaram os falecimentos foi março. Naquele mês, 65 crianças vieram ao mundo, enquanto 63 almas resolveram subir ao andar de cima. 

E em julho aconteceu um empate: 64 falecimentos e 64 nascimentos.