Blog do Cardosinho

A notícia veiculada pelo site da Prefeitura de Votuporanga e reproduzida aqui no blog motivou uma Nota de Esclarecimento enviada pelos responsáveis da empresa que comercializa a água mineral Yanni.

Ressalte-se que toda a confusão foi gerada, segundo informações da empresa, por três ou quatro pacotes de um lote fiscalizado pela vigilância sanitária de Votuporanga, tratando-se de um caso raríssimo nos 45 anos em que a Empresa de Mineração Jales desenvolve suas atividades. Vamos à Nota da empresa:

NOTA OFICIAL DE ESCLARECIMENTO  

Produto Água Mineral Yanni – Embalagens de 1,5L – Lote fabricado em 14/05/2013. 

A EMPRESA DE MINERAÇÃO JALES LTDA EPP, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº 50.574.698/0001-27 e Inscrição Estadual nº 396.110.463.110, com sede na Estrada Municipal Jales – Paranapuã, Km 5,5, em Jales/SP, CEP 15700-971, empresa engarrafadora do produto ÁGUA MINERAL YANNI, através do seu Técnico Químico Ricardo Samartino Albino, inscrito no Conselho Federal de Química, sob nº CFQ IV:077252, vem a público esclarecer que foi notificada por apresentar produto em desacordo com a legislação vigente, com a presença  Pseudomonas Aeruginosa, acima do limite permitido, para o Lote fabricado em 14/05/2013, produto este denominado “Água Mineral Natural Yanni”, embalagem de 1,5 Litros, coletada para Modalidade de Amostra Fiscal, do programa Paulista de Análise Fiscal de Alimentos – PP 2013, através do termo de coleta de amostra, TCA nº 64 de 20/06/2013, descumprindo o Item 3 e seguintes do Regulamento Técnico de características microbiológicas para Água Mineral Natural e Água Natural, Aprovado pela Resolução da Diretoria Colegiada RDC 275, de 22/09/2005.

Destaca-se que este descumprimento foi constatado pelo resultado do Laudo de Análise nº 4965.00/2013, emitido no dia 28/06/2013, tendo a Empresa tomado ciência dos fatos, no dia 22/07/2013, através de Notificação emitida pela Secretária de Saúde do Município de Jales, Equipe Municipal de Vigilância Sanitária. 

Desta feita, logo após o recebimento da Notificação acima descrita, a empresa procedeu com o rastreamento do Produto Água Mineral Natural Yanni, embalagem de 1,5 Litros do lote fabricado em 14/05/2013, nos pontos de

revenda e, imediatamente procedeu com o recolhimento dos produtos encontrados do lote acima descrito, para que este fosse retirado de circulação e não fosse comercializado.

Salienta-se que após o recolhimento do Produto “Água Mineral Yanni” embalagem de 1,5 Litros fabricado em 14/05/2013, o Técnico Químico responsável pelo Laboratório da empresa e setor de qualidade, procedeu com a destruição e descartes dos produtos já recolhidos anteriormente.

Cumpre destacar que a Empresa de Mineração Jales Ltda – EPP, responsável pelo engarrafamento do Produto “Água Mineral Yanni”, desenvolve suas atividades há mais de 45 Anos e sempre seguiu com rigor obstinado todas as Normas Sanitárias Municipais, Estaduais e Federais, mantendo o amplo controle sobre a qualidade, sanidade e aspectos de todos os produtos expostos à venda.

Pondere-se que, a Empresa sempre realizou diariamente desinfecção e assepsia nos equipamentos de envase do produto “Água Mineral Yanni”, visando garantir a qualidade de seus produtos.

Ademais, após a notificação, a Empresa submeteu o ponto de Captação da Água Mineral (Análise de Orientação B-6952 – Anexo I), a Tubulação (Análise de Orientação B-6951 – Anexo II), o Reservatório 02 (Análise de Orientação B-6950 – Anexo III), o Reservatório 03 (Análise de Orientação B-6949 – Anexo IV) e o Produto envasado de 1,5 Litros Água Mineral Yanni, Fonte Samartino – Lote 02/08/2013 (Análise de Orientação B-6954 – Anexo V) e Produto envasado de 10 Litros de Água Mineral Yanni, Fonte Samartino – Lote 02/08/2013 (Análise de Orientação B-6953 – Anexo VI) à novas análises de qualidade, internos, além de análise no Laboratório Oficial do Estado, Instituto Adolfo Lutz – Centro de Laboratório Regional de São José do Rio Preto – X da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde, que resultaram em laudos de conclusão satisfatória, nos padrões fixados pela Resolução RDC 275 de 22/09/2005 da Anvisa, que certificaram a total qualidade do Produto “Água Mineral Yanni”. 

Ainda é bom salientar que a Empresa possui laboratório próprio e realiza análises diárias de acordo com a Portaria 374 do DNPM e, análise de certificação em Laboratório Oficial, bem como suas análises e procedimentos adotados a fim de garantir a qualidade do produto pode ser acompanhados por qualquer pessoa que houver interesse. 

Salientamos ainda que o Laudo de Análise nº 4965.00/2013 condenou tão somente o Lote fabricado em 14/05/2013, do produto “Água Mineral Natural Yanni”, embalagem de 1,5 Litros, já retirado de circulação e, que os demais lotes de todos os produtos da Empresa encontram-se dentro dos padrões de consumo.

Eventuais esclarecimentos e solicitação de Laudos de Análise dos Produtos comercializados poderão ser requeridos através do e-mail [email protected] ou pelos telefones 17-3632-1954 ou 17-99704-1954. 

 Jales, 04 de outubro de 2013.  

 Empresa de Mineração Jales Ltda EPP

Djalma Jesus Albino – Proprietário 

Ricardo Samartino Albino – Técnico Químico- CFQ IV: 077252 

A respeito dos últimos acontecimentos, Zuleica Sant’Ana, assessora de Comunicação da Unijales, enviou “Nota de Esclarecimento” da reitoria. Vamos a ela:

Nota de Esclarecimento da Reitoria da Unijales sobre a paralisação dos professores e manifestação dos estudantes

Frente às informações que vêm sendo veiculadas sobre a paralisação dos professores e manifestação dos estudantes, a reitoria do Centro Universitário de Jales vem a público esclarecer, que há muitos boatos e fatos circulando pela internet. Portanto, nos sentimos na necessidade de postar uma nota de esclarecimento em relação aos últimos fatos ocorridos.

O Centro Universitário de Jales não está fechado, não foi vendido e está de portas abertas para receber os alunos e professores em suas dependências. Admitimos que existem problemas, e também, que, esforços e tentativas vem sendo empreendidos para soluciona-los o mais breve possível. Ninguém pode negar que a Unijales é referência em Educação em nossa região e está há mais de 44 anos oferecendo educação de qualidade e formando excelentes profissionais para o mercado de trabalho.

No que depender da Reitoria, a instituição vai continuar com suas atividades para que os alunos, a cidade e a região não tenham nenhum tipo de prejuízo. Informamos aos alunos que seus descontos serão mantidos e que algumas medidas que devem ser tomadas de imediato não prejudicarão o ano letivo de 2013. O Processo Seletivo para 2014 está mantido. A prova será no dia 09 de novembro e a Unijales, além das parcerias com as prefeituras e empresas da região, possui também FIES e programa de inclusão social, o que permite que o aluno tenha uma formação de qualidade por preços justos e acessíveis.

A decisão pela permanência da paralisação é um direito dos professores que deve ser respeitada. Isso é inegável. Mas a reitoria esclarece que a greve não funciona como instrumento de pressão, uma vez que o orçamento institucional depende basicamente da receita oriunda dos pagamentos das mensalidades por parte dos alunos. Entendemos que a paralisação prejudicará o setor de finanças, estendendo-se para todo o conjunto da comunidade acadêmica.

Estamos realizando conversações amigáveis e pacíficas e a busca em solucionar os problemas é legítima. As negociações continuam e a intenção é utilizar métodos que garantam a manutenção da ordem e do respeito. Diante da incerteza quanto às informações, a Reitoria coloca-se à disposição para todos os esclarecimentos necessários, visando garantir a verdade sobre os fatos.

Munidos de cartazes, faixas, apitos e gritando palavras de ordem,  alguns alunos da Unijales fizeram ontem, por volta das 19:00 horas, a manifestação programada por eles, conforme noticiado pelo blog.

Entre outras coisas, os manifestantes estudaram a possibilidade de suspender o pagamento das mensalidades, uma vez que não estão tendo algumas aulas por falta de professores.

Hoje, no entanto, um dos líderes do movimento enviou comentário onde alerta que o não pagamento generalizado das mensalidades pode provocar a perda dos descontos concedidos pela Faculdade aos alunos. Ele argumenta que o melhor a fazer é procurar o Ministério Público.

“O melhor a se fazer é organizar um abaixo-assinado com a maioria dos alunos e apresentar até segunda-feira na Defensoria Pública”, argumenta o rapaz.

Desde ontem, por volta das 13:30 horas, o Centro de Zoonoses de Jales, localizado nos fundos do Recinto de Exposições “Juvenal Giraldelli”, está fechado, após interdição determinada pela Justiça.

Até onde se sabe, a interdição teria sido solicitada pelo Ministério Público, em função de representação protocolada há algum tempo por entidades de defesa dos animais.

A representação aponta várias irregularidades no funcionamento do CCZ, incluindo a falta de esterilização dos instrumentos utilizados na castração de animais.

É bem verdade que os problemas com o Centro de Zoonoses já vem desde o tempo do ex-prefeito Parini, mas é lamentável que a prefeita Nice Mistilides – que foi eleita sob o lema “Muda Jales” – não tenha feito nada para melhorar o órgão.

Por enquanto, a única coisa que a Ungida  fez foi transferir alguns funcionários de quem ela não gosta para o Centro. Ou seja, a mudança que ela pregava consiste, pelo jeito, em mudar os funcionários de setor. 

Há tempos que algumas pessoas vêm pedindo para que este aprendiz de blogueiro escreva alguma coisa sobre a situação da Unijales, que, há dois meses, devia, segundo informações, três meses de salários aos seus professores.

O objetivo dessas pessoas nem era prejudicar a Faculdade, mas, ao contrário, chamar a atenção para o que estava ocorrendo, a fim de que a nossa sociedade, em conjunto, pudesse encontrar uma solução para que não venhamos a perder algo que já foi uma das melhores coisas da nossa cidade.

Seguramente que este também é o objetivo dos alunos da Unijales que, de acordo com e-mail que recebi, estarão reunidos em uma manifestação nesta quarta-feira, às 19:00 horas. O movimento é uma forma de os alunos se solidarizarem com os professores e também um protesto contra os prejuízos que eles próprios – os alunos – estão tendo com essa situação que se agrava a cada dia.

Alguns professores já teriam pedido demissão, o que estaria, é claro, prejudicando a qualidade dos cursos. Outros estão esperando até o próximo dia 11, quando, se não receberem os atrasados, iniciarão uma greve.

Curiosamente, apesar de não estar pagando seus professores, a Unijales estampou algumas propagandas na festa de peão que tivemos em Jales na semana passada, inclusive em um balão.

Talvez fosse o caso de os diretores da empresa repensarem esse tipo de investimento, pois a melhor propaganda para uma Faculdade, que eu saiba, é a qualidade de seus cursos, a valorização de seus profissionais e a satisfação de seus alunos.   

Se você tiver um tempinho, dê uma espiada no vídeo abaixo. Ele é muito engraçado, a começar pelo entrevistador. As rainhas da Expo, por exemplo, mostraram que, além da beleza exótica, conseguem dizer coisas inteligentes. Mais bonita e inteligente que elas, só mesmo uma morena de Pereira Barreto, que também foi entrevistada.

O Toninho do Espeto, um dos barraqueiros da festa, pareceu muito animado durante a entrevista. Mas a melhor parte foi reservada, é claro, para o final, quando o entrevistador invade o animado e refrigerado  camarote da Ungida.

Em tempo: reparem também na brilhante participação do Mateus, que faz dupla com o Jorge.

Faleceu ontem, terça-feira, em Brasília, o professor Vilter Apparecido  Bonazzi, que, durante muito tempo, deu aulas na Unijales. Ele deixa a viúva Etsuko Miura Bonazzi, três filhos e netos.

O corpo do professor Vilter está sendo velado lá mesmo em Brasília e será sepultado nesta quarta-feira, na capital federal.

A contabilidade da Expo Show é um mistério cercado de enigmas. Certamente que o balancete deverá passar por um processo de maquiagem – e bota maquiagem nisso! – para apresentar algum lucro. Mas, apesar da falta de transparência, fontes seguras garantem que o prejuízo deve ultrapassar os R$ 600 mil.

A arrecadação com camarotes, por exemplo, foi um fiasco. Renato Preto disse que arrecadaria R$ 278 mil, mas só conseguiu cerca de R$ 105 mil.  A venda de mesas e permanentes também foi uma decepção e não passou de R$ 120 mil. Já os ingressos avulsos, segundo meus informantes, totalizaram, nos quatro dias, cerca de R$ 150 mil.

Isso tudo somado às outras receitas da festa, como a venda da exclusividade da praça de alimentação, terrenos, parque, bebidas, patrocínios, etc, e a arrecadação pode ter chegado a uns R$ 800 mil. Isso, se a festa conseguir receber de todo mundo. Já existem boatos dando conta de que alguns importantes parceiros – que tomaram prejuízo – já avisaram que não vão pagar o valor supostamente combinado. Por outro lado, as despesas estão calculadas em R$ 1,4 milhão. Um déficit, portanto, de R$ 600 mil, por baixo.

O vereador Claudir Aranda, reconhecidamente festeiro, não deu o ar de sua graça na Expo Show. Consta que Claudir estaria deixando o PDT para ingressar no recém-formado PROS. Por outro lado, o vereador Tiquinho foi presença constante no camarote da prefeita.

Segundo entendidos, o rodeio em touros até que foi bom, mas o de cavalos foi o pior de todos os tempos. Um apreciador de rodeios em cavalos disse que, para uma cidade que já teve quatro campeões em Barretos – Messias de Souza Gama, Laurindo Bernardes de Souza, Júlio Cesar Camargo e Osmar Alves de Oliveira – a competição de Jales foi uma vergonha.

Por falta de pagamento, os seguranças e o pessoal da limpeza não apareceram para trabalhar no domingo. A limpeza do recinto foi feita pelos próprios barraqueiros que juntaram o lixo e o colocaram na frente do local onde estava instalada a secretaria da festa.

Quem também deve ter ficado no prejuízo foi o empresário Eric, de Pirapozinho(PR). Ele comprou a exclusividade da venda de espaços da chamada “praça de alimentação”, mas, na hora de receber dos barraqueiros, ficou a ver navios. Consta que grande parte dos barraqueiros caiu fora durante a madrugada. O prejuízo teria sido de cerca de R$ 90 mil.

Alguns credores da Expo passaram boa parte da segunda-feira no recinto, à espera do pagamento, mas saíram de mãos abanando. Aldo José, o motorista da prefeita, que teria prometido pagar todo mundo na segunda-feira, não deu as caras por lá nos últimos dois dias. A empresa que prestou serviços na parte elétrica, por exemplo, tem R$ 20 mil para receber, mas continua na fila.

Dois boatos circularam durante a terça-feira, envolvendo o motorista da prefeita, Aldo José. O primeiro: ele estaria sendo nomeado pela prefeita para o cargo de Secretário de Planejamento. O segundo: a pedido da prefeita, Aldo estaria correndo atrás de alguns amigos a fim de  conseguir mais dinheiro para cobrir o rombo da festa.

A prefeita Nice Mistilides já está a procura de um culpado para o fracasso da Expo Show. E, ao que parece, já elegeu um: ela teria confidenciado a alguns assessores que não ficou nem um pouco contente com a atuação de Renato Preto como coordenador da Expo Show. Apesar disso, Renato está sendo renomeado para seu antigo cargo de “coordenador de saúde da coletividade”.

Uma leitora do blog mandou fotos do momento em que um caminhão despejava uma parte dos pneus que foram soterrados no “acostamento” da vicinal “Osório Donda”, também conhecida como Estrada do Café.

Reparem que, além do crime ambiental, a irresponsável operação  patrocinada pela Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente  ainda colocou em risco os motoristas e veículos que trafegavam pela vicinal. 

A coisa está pegando no Facebook. Vejam isso:

Pitaco do blogueiro: de onde o meu prezado Michel Pena tirou essa ideia maluca de que a Prefeitura arrecadaria R$ 5 milhões com uma anistia nos juros e correção para os devedores de impostos municipais?

O Parini concedeu uma anistia no segundo semestre de 2012 e não arrecadou nem R$ 600 mil. O que faz o assessor da prefeita pensar que todos os contribuintes inadimplentes iriam correr à Prefeitura para acertar suas contas? 

Será que a Ungida ia promover um sorteio de sua coleção de bolsas coloridas entre os contribuintes? Ou será que ela faria uma campanha do tipo “pague seus impostos e concorra a um celular igual ao da prefeita”?