Categoria: Cidade

A TRIBUNA: VEREADORES REJEITAM REQUERIMENTO QUE QUESTIONAVA RELAÇÃO ENTRE PREFEITURA E SITES DE NOTÍCIAS DE JALES

No jornal A Tribuna deste final de semana, a principal manchete destaca que a reforma da praça “Euphly Jalles” está arrancando árvores para dar lugar a estacionamentos. Segundo a matéria, na sexta-feira, 08, a reforma começou a arrancar algumas árvores existentes na margem da Avenida “João Amadeu”. Não se sabe exatamente quantas árvores foram arrancadas, mas a retirada delas estava prevista no projeto, que prevê a construção de um bolsão e um ponto de ônibus naquele local. Esta não é a primeira vez que a repaginação da praça derruba árvores: no ano passado, foram arrancadas as árvores da lateral da Rua 12 e, na ocasião, a Prefeitura esclareceu que outras espécies seriam plantadas no lugar das erradicadas.

Destaque, igualmente, para a sessão da Câmara de segunda-feira, 04, quando a maioria dos vereadores rejeitou um requerimento do tucano Bruno de Paula, que, segundo a matéria, pretendia retaliar jornalistas que criticam sua atuação como vereador. No requerimento, Bruno questiona a relação da Prefeitura com dois sites de notícias de Jales – A Voz das Cidades e Jales Notícias. No entendimento de Bruno de Paula, as críticas são financiadas pela Prefeitura que paga mais de R$ 2 mil/mês a cada um dos sites, através da agência de publicidade contratada pelo município.

O início das obras de recuperação da vicinal “Vitório Prandi”, anunciado pelo governo estadual; a promessa do prefeito Luís Henrique Moreira, que pretende fechar o ano sem “restos a pagar”; a decisão do TJ-SP, que inocentou a ex-prefeita Nice Mistilides das acusações que resultaram na cassação de seu mandato; a homenagem da Prefeitura aos professores Rui Rodrigues de Souza e Gordo do Judô; as expectativas dos comerciantes de Jales, que esperam um aumento de até 30% nas vendas do Dia das Crianças; e a absolvição pelo Tribunal do Júri de Jales do advogado acusado de homicídio simples, são outros assuntos de A Tribuna.

Na coluna Enfoque, destaque para as críticas dos vereadores jalesenses ao Conselho Municipal de Trânsito, presidido pelo delegado aposentado Althair Ramos Leon. Transformado em Geny, o Conselho recebeu pedradas de todos os lados, durante a sessão da Câmara realizada no dia 26 de setembro, quando cinco ou seis vereadores aproveitaram a discussão de um requerimento para fazer pesadas críticas ao colegiado. O vereador Rivelino Rodrigues(PP), aliado do prefeito Luís Henrique, foi um dos que mais criticou o Conselho. O colunista ressaltou que, se o Conselho desse ouvidos aos pedidos dos vereadores, Jales teria a maior concentração de quebra-molas do planeta. Somente em 2021, os vereadores já pediram a instalação de 48 redutores de velocidade. 

DEU NA FOLHA NOROESTE DE HOJE

No jornal Folha Noroeste, edição digital deste sábado, a principal manchete destaca decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, de segunda-feira, 04, que inocentou a ex-prefeita Nice Mistilides em um processo de improbidade administrativa movido contra ela pelo Ministério Público. A ação de improbidade foi baseada em relatório da chamada “CEI do Lixo”, que resultou na cassação do mandato de Nice, em fevereiro de 2015. A CEI concluiu que Nice não fiscalizou os serviços executados pela empresa Proposta Ambiental Ltda, responsável pela coleta do lixo e pela limpeza urbana, o que teria causado um prejuízo de R$ 1,4 milhão. Um laudo da Polícia Científica, de 2017, concluiu, no entanto, que os prejuízos foram de apenas R$ 8,8 mil e, em dezembro de 2018, a Justiça de Jales condenou a ex-prefeita e a empresa a devolverem os tais R$ 8,8 mil, além de suspender os direitos políticos de Nice por cinco anos. No julgamento de segunda-feira, o TJ-SP isentou Nice de culpa, o que significa que ela não terá que devolver nada, nem terá seus direitos políticos cassados. 

A Polícia Militar Rodoviária prendeu na sexta-feira (8), um casal com 20,4 quilos de crack dentro de um carro que trafegava pela rodovia Euclides da Cunha. A prisão em flagrante ocorreu próxima a Jales. O casal viajava levando também uma criança de 2 anos, sentada na cadeirinha. Segundo a polícia, veículo foi parado porque eles teriam demonstrado nervosismo ao ver a viatura policial. A droga estava sendo transportada dentro de uma caixa de som. O casal alegou que pegou o carregamento em Corumbá (MS) para entregar em São Paulo. O veículo e a droga foram apreendidos, enquanto o casal foi preso em flagrante e a criança entregue aos cuidados do Conselho Tutelar, que deverá entregá-la a um familiar.

Na coluna FolhaGeral, o euclidiano redator-chefe Roberto Carvalho analisa os números da mais recente pesquisa eleitoral do PoderData, realizada de 27 a 29 de setembro, cuja simulação de primeiro turno mostra Lula com 40% e Bolsonaro com 30%. O colunista destaca que nessa simulação outros 07 candidatos, juntos, somam 19% das intenções de voto. Ou seja, 07 candidatos juntos não chegam nem perto dos 30% de Bolsonaro e muito menos dos 40% de Lula. Roberto comenta, também, a pesquisa Quaest, que mostra diversos cenários de primeiro turno em que Lula varia de 43% a 46%, enquanto Bolsonaro varia de 24% a 27%.

OPERAÇÃO DA POLÍCIA CIVIL DE JALES PRENDE GRUPO INVESTIGADO POR FURTO DE PEÇAS DE CAMINHÕES

A notícia é do G1:

Seis pessoas foram presas na madrugada desta sexta-feira (08) durante uma operação da Polícia Civil de Jales contra o furto de peças de caminhões no interior de SP.

Segundo as informações da Polícia Civil, as investigações da Operação Lucro Cessante começaram em janeiro deste ano, após registros de crimes na região.

Nesta segunda-feira, equipes abordaram os suspeitos em um carro e um caminhão, em Araçatuba. Dentro dos veículos foram encontradas peças furtadas de caminhões, com valor estimado de R$ 400 mil, além de ferramentas utilizadas nos crimes.

Os suspeitos foram encaminhados à delegacia e permaneceram à disposição da Justiça.

LEGÍTIMA DEFESA: JURADOS INOCENTAM ADVOGADO QUE MATOU CLIENTE COM CANETA

O Tribunal do Júri de Jales reuniu-se ontem, quinta-feira (07/10) para julgar o advogado Clayton Pereira Colavite, acusado pela morte do agropecuarista e ex-vereador de São Francisco, João Antonio Padula. O caso aconteceu na noite de 08 de junho de 2016 e repercutiu nacionalmente, em virtude da arma do crime – uma caneta.

A acusação foi feita pelo promotor de Justiça Anderson Geovam Scandelai. Ele sustentou que o acusado praticou homicídio simples privilegiado, além do crime de fraude processual, por ter alterado o local em que ocorreram os fatos. Segundo o promotor, depois de injustamente provocado pela vítima e sob o domínio de violenta emoção, Clayton teria golpeado o ex-vereador com uma caneta, levando-o à morte.

A defesa promovida pelo advogado Aislan de Queiroga Trigo, atual secretário-geral da OAB de São Paulo, sustentou a ocorrência de legítima defesa, sob o argumento de que Clayton foi atacado pelo seu cliente e enquanto era sufocado por uma “gravata” se apoderou de uma caneta, com a qual conseguiu atingir seu agressor e fazer cessar o injusto ataque.

O corpo de jurados foi convencido pelo advogado Aislan da ocorrência da legítima defesa e absolveu o réu da acusação de homicídio. Entretanto, decidiram condená-lo pela posterior alteração do local em que tudo aconteceu, contrariando a argumentação defensiva que justificava essa ação pelo transtorno de estresse pós-traumático a que o acusado estava acometido.

Com o resultado da votação dos jurados, o Juiz Alexandre Yuri Kiataqui declarou a absolvição do réu com relação à acusação de homicídio e o condenou pela prática do crime de fraude processual à pena de 6 meses de detenção, em regime aberto, substituída pelo pagamento de 6 salários mínimos em favor de entidades assistenciais da Comarca de Jales.

Dessa sentença cabe recurso ao Tribunal de Justiça de São Paulo.

O julgamento foi acompanhado pelo presidente da OAB de Jales, Marlon Luiz Garcia Livramento e por outros advogados que foram prestar solidariedade ao colega Clayton, que teve o ex-prefeito e Juiz de Direito aposentado Pedro Callado como uma de suas testemunhas de defesa.

CÂMARA DE JALES JÁ ENTREGOU 85 TÍTULOS DE CIDADÃO JALESENSE E 50 MEDALHAS XV DE ABRIL

O Título de Cidadão Jalesense é a principal honraria concedida pela Câmara Municipal a pessoas que não nasceram em Jales mas prestaram relevantes serviços à cidade. Além do Título, a Câmara tem outras duas honrarias para homenagear nossos cidadãos: a Medalha XV de Abril e a Medalha Ecológica Municipal.

Desde julho de 1970, quando concedeu o primeiro Título de Cidadão Jalesense ao então bispo diocesano dom Arthur Horsthuis, a Câmara já entregou outros 84 títulos. O último deles foi entregue ao historiador Genésio Mendes Seixas (foto).

Entre os que receberam a honraria estão os ex-prefeitos Edson Freitas de Oliveira, Honório Amadeu, Pedro Nogueira, José Antonio Caparroz e Roberto Vale Rollemberg, além de alguns ex-vice-prefeitos e vários ex-vereadores. O ex-prefeito Pedro Callado também recebeu, quando ainda era juiz.

A Medalha XV de Abril foi instituída em 1995 e os primeiros homenageados foram a professora e ex-vereadora Esmarlei Henrique de Carvalho Melfi e o ex-delegado de Ensino Eteocles Arnoni. Outras 48 medalhas já foram entregues, incluindo o jornalista Deonel Rosa Júnior e o empresário Fabrício Fuga, os únicos a receberem a medalha e também o título de cidadão.

A terceira honraria, a Medalha Ecológica Municipal foi instituída em 2006, por iniciativa da vereadora Aracy de Oliveira Murari, a Tatinha, com o objetivo de homenagear pessoas ou instituições que tenham prestado relevantes serviços à ecologia e ao meio ambiente. A primeira e única homenageada com a Medalha Ecológica, até aqui, foi a professora Gema Aparecida Prandi Rosa.

JORNAL DE JALES: REJEIÇÃO DE PROJETO QUE CONCEDIA TÍTULO DE CIDADÃO AO EX-PREFEITO PARINI CAUSA CONSTRANGIMENTO

Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, que traz como destaque a campanha Setembro Amarelo de prevenção contra o suicídio. A matéria relata que, a pedido do jornal, o delegado Charles Wiston de Oliveira, divulgou estatística sobre a questão do suicídio nos 22 municípios vinculados à Delegacia Seccional de Jales. Os dados mostram que as mulheres da região tentam mais vezes contra a própria vida, mas são os homens que morrem mais. De acordo com os dados, foram registradas 16 mortes por suicídio em 2019 e outras 14 em 2020, nos 22 municípios da região. Já as tentativas de suicídio foram 137 em 2019, 140 em 2020 e outras 43 até agosto deste ano.

Destaque, igualmente, para a investigação da Polícia Militar sobre denúncia de racismo ocorrida em São Francisco, durante uma abordagem de policiais militares ao professor Edvan da Silva. Segundo o denunciante, durante a abordagem ele teria sido agredido e chamado de “drogado, bêbado, preto safado e vagabundo”. O comandante Alex Tominaga disse ao jornal que abriu uma investigação preliminar para apurar os fatos. O professor e sua esposa foram ouvidos preliminarmente e, durante a semana, foi iniciada a oitiva dos policiais envolvidos no episódio, bem como algumas testemunhas.

As reclamações de moradores sobre a falta da vacina Pfizer para a dose adicional, ou dose de reforço; a repercussão, em São Paulo, da doação do Jales Clube para instalação de hospital de doenças raras; a carreata que celebrou o Dia Nacional e Internacional do Idoso; as atividades desenvolvidas por alunos da EM “Maria Olympia” sobre a produção e destino do lixo; os falecimentos do comerciante Júnior Américo e do advogado Guilherme Campos, ambos vitimados pela covid; e o desempenho do comércio jalesense na geração recorde de empregos em agosto, são outros assuntos do JJ.

Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior comenta o constrangimento causado pela a rejeição do projeto que concedia o Título de Cidadão Jalesense ao ex-prefeito Humberto Parini. O colunista ressaltou que respeita o ponto de vista dos vereadores que votaram contra – Deley, Bruno de Paula, Elder Mansueli e Andrea Moreto – mas lembrou que a instalação de uma unidade do Hospital de Amor em Jales só foi possível graças a um trabalho de engenharia política e jurídica liderado pelo então prefeito. Segundo Deonel, sem a vontade política e o espírito público de Parini, não haveria hospital em Jales tratando portadores de câncer vindos dos quatro cantos do país.  

A TRIBUNA: PREFEITO LUÍS HENRIQUE PRETENDE ARRECADAR R$ 13 MILHÕES COM VENDA DE IMÓVEIS EM 2022

No jornal A Tribuna deste final de semana, a principal manchete destaca que o orçamento municipal para 2022 tem uma previsão de crescimento calculada em 33,07%, um incremento nunca antes visto na história da cidade. Segundo a matéria, a previsão de crescimento foi apresentada durante uma audiência pública obrigatória realizada na quinta-feira, 30. De acordo com a previsão, a arrecadação do município deverá passar de R$ 173,6 milhões em 2021 para R$ 231,1 milhões em 2022. Boa parte desse aumento deverá sair do bolso dos contribuintes jalesenses com o pagamento das taxas criadas neste ano, que deverão render cerca de R$ 4 milhões. Além disso, o prefeito pretende arrecadar R$ 13 milhões com a venda de imóveis.

De seu lado, o vereador Deley(DEM) está sugerindo à Prefeitura de Jales o rompimento do contrato com a Jales Park, a empresa responsável pela administração da chamada Zona Azul. O vereador está acusando a empresa de “práticas inadequadas” e descumprimento de cláusulas contratuais. De acordo com o nobre edil, a atuação da Jales Park tem gerado fortes e constantes protestos da nossa ordeira população. O contrato com a Jales Park (ASG Engenharia Ltda), é bom lembrar, foi assinado em agosto de 2018 e tem validade de 10 anos, ou seja, até agosto de 2028.

A homenagem que será feita ao artista plástico Rui Rodrigues e ao professor Gordo do Judô na 2ª edição do projeto “Espaço Verde da Fama”; o ônibus escolar e os dois veículos adquiridos pela Prefeitura para renovar a frota municipal; a carreata que comemorou o Dia Nacional e Internacional do Idoso; a votação dos vereadores de Jales, que negaram a concessão do Título de Cidadão Jalesense ao ex-prefeito Humberto Parini; a geração de empregos formais em Jales, que foi puxada pelo comércio em agosto; e a campanha Setembro Amarelo contra o suicídio, que, em Urânia, envolveu alunos da rede estadual, são outros assuntos de A Tribuna.

Na coluna Enfoque, informações sobre a última traquinagem do buliçoso vereador Elder Mansueli(PODE), que continua aprontando das suas. Dia desses, munido de muita disposição e uma marreta – e acompanhado por dois policiais militares – Elder deu-se ao trabalho de ir até a residência de duas pacatas idosas para, depois de discutir com uma delas, destruir, à base de marretadas, uma pequena obra de engenharia. A pequena obra tinha sido construída em frente ao portão da casa das duas senhoras para evitar que motoristas desavisados estacionassem o carro no local. Como sempre faz, Elder ainda cuidou de filmar toda a cena constrangedora para postar em suas redes sociais. Parece que o caso já foi parar no Ministério Público.

DEU NA FOLHA NOROESTE DE HOJE

No jornal Folha Noroeste, edição digital deste sábado, destaque para reunião realizada na quinta-feira, 30, entre representantes do Sindicato dos Peritos Criminais do estado e o deputado estadual Major Mecca, com o objetivo de traçar um plano de ação que exija do governo estadual um programa de reajuste salarial para os policiais. O major deputado lembrou que o governador João Doria prometeu, durante sua campanha e até mesmo depois de eleito, que São Paulo teria a segunda polícia mais bem paga do Brasil, mas isso ficou na promessa. Segundo o deputado, a realidade de hoje, marcada pela defasagem salarial e a precariedade dos equipamentos, está bem distante daquilo que foi prometido pelo governador.

Destaque, igualmente, para a ação conjunta das polícias Civil e Militar realizada em Jales, na terça-feira, 28,, que resultou na prisão de três homens, com idades entre 34 e 44 anos, acusados de roubar um caminhão com uma carga de defensivos agrícolas avaliada em mais de R$ 1 milhão. Os produtos subtraídos pelos meliantes foram recuperados e restituídos aos donos, enquanto o motorista do caminhão, que tinha sido sequestrado pela quadrilha, foi resgatado pelas forças de segurança, integrada também por policiais ambientais e rodoviários. A ocorrência foi registrada no 1° Distrito Policial de Jales, onde o trio foi indiciado por roubo de carga.

Na coluna FolhaGeral, o arrebatado redator-chefe Roberto Carvalho, o Pestinha, faz uma retrospectiva das grandes tragédias humanas. Entre 1330 e 1352, por exemplo, a peste negra matou mais de 75 milhões de pessoas. Entre 1692 e 1694, a fome matou 2,8 milhões de franceses. Em 1918 e 1919, a gripe espanhola causou a morte de 50 milhões de pessoas ao redor do mundo e, finalmente, agora em 2020/21, o coronavírus já matou quase 4,8 milhões de pessoas. 13% dessas pessoas morreram no Brasil, que possui apenas 3% da população planetária. O colunista concluiu sua análise com uma boa notícia: ontem, sexta-feira, a farmacêutica Merck, com sede nos Estados Unidos, anunciou que um medicamento em desenvolvimento reduziu pela metade as hospitalizações e mortes por covid, segundo estudo realizado com 775 pessoas.

LANÇADO LIVRO “JALES DE ARMANDO PEREIRA”, COM QUADROS DE PINTOR PRIMITIVISTA QUE RETRATAM IMAGENS DE UMA JALES ANTIGA

Na quarta-feira, depois de passar pelo Comboio onde comprei um pão caseiro e algumas esfihas semi prontas, fiz uma incursão à Rua Elizabete, até o palacete da família Seixas, bem na esquina com a Rua Costa Rica.

Encontrei por lá o meu amigo Luiz Carlos Seixas – compositor dos bons e violonista meia boca (o filho, Glauber, toca muito mais que ele), que acabara de chegar de Ourinhos, onde mora há muito tempo. Sobrinho preferido do nosso historiador Genésio Mendes Seixas, o Luiz Carlos também está dando a sua contribuição para a preservação da memória histórica de Jales.

Ele está lançando o livro “Jales de Armando Pereira”, com fotos de quadros do pintor primitivista Armando Pereira da Silva, falecido há vinte anos. Com 54 páginas em papel couché e textos do jornalista Deonel Rosa Júnior, do ex-vice-prefeito Garça, do professor Ariovaldo Luiz de Moura e do próprio Luiz Carlos Seixas, o livro mostra uma Jales antiga, vista pelos olhos do pintor.

Ao todo, são 38 quadros de Armando reproduzidos no livro. Um deles, de nome “A Zona”, mostra a antiga zona do meretrício, com destaque para o bar do seo João Colodetti e a casa onde as irmãs Zenaide e Zoraide atendiam seus inúmeros clientes.

Em outro quadro, é possível ver o muro do nosso primeiro cemitério que, para quem não sabe, ficava situado no terreno onde hoje temos a “Praça Japonesa” e o Terminal Rodoviário.

O quadro “Duas Igrejas” está acompanhado de texto escrito pelo publicitário Marcos Pachi. Marquinhos, que viveu a infância e a adolescência em Jales, diz que “Armando não quer somente retratar a sua cidade; ele pinta querendo imortalizar a cidade à sua maneira”.

Na contracapa, um texto garante que “a Jales de Armando Pereira não está no começo, no meio, ou no fim da estrada – de nenhuma estrada. As suas coordenadas nunca foram altitude, latitude ou longitude. E assim como não se chega a Macondo por caminhos de terra, de água ou de ar, a essa cidade do Armando também só se chega pelas vias enganosas da memória”.

Resumindo: o livro “Jales de Armando Pereira” é para ser visto, lido e guardado para ser revisto e relido sempre.    

PONTO DE CULTURA ABRE INSCRIÇÕES PARA OFICINAS DE TEATRO EM JALES

O Ponto de Cultura Escola Livre de Teatro de Jales está com inscrições abertas para duas Oficinas de Teatro que acontecerão ainda no ano de 2021, uma voltada para o público infantil e a outra para jovens e adultos.

Depois de meses e meses de ações online, a Escola Livre de Teatro lança suas primeiras ações de retomada das atividades de forma presencial. As oficinas acontecerão na cidade de Jales a partir do dia 19 de outubro e se encerrarão no dia 09 de dezembro.

Serão duas oficinas pontuais que acontecerão de forma simultânea. “Quem conta um conto?”, é uma oficina de teatro para crianças de 7 a 12 anos, com ou sem experiência prévia. Serão oito encontros nos quais se terá como referência central alguns contos indígenas brasileiros – suas origens e ensinamentos – e com jogos e brincadeiras lúdicas se experimentará a criação de pequenas cenas teatrais.

Já a oficina “Do rito a ação cênica”, será voltada para pessoas acima de 13 anos, com ou sem experiência prévia. Nos encontros se buscará vivenciar ritos, jogos e propostas cênicas, além de leituras de textos teóricos e dramáticos. A proposta é proporcionar uma experiência teatral inspirada nas raízes do teatro, o ritual.

As inscrições serão realizadas de forma online, para obter mais informações, basta entrar em contato com a secretaria da Escola Livre de Teatro, através do telefone 17 99666-3540. As vagas são limitadas, pois as turmas serão reduzidas para que assim se tenha a melhor segurança e cuidados em relação aos protocolos sanitários.

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