A juíza Camila Afonso de Novoa Cavalcanti, do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (AP e PA), condenou uma empresa a indenizar uma trabalhadora em R$ 20 mil pela prática de dispensa discriminatória.
A profissional trabalhava na empresa do seu próprio pai e foi demitida após se manifestar de forma crítica ao presidente Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais. Inicialmente a profissional foi contratada como designer e, posteriormente, como supervisora de cadastro e de vendas.
De acordo com os autos, o pai da profissional não se conformava com a opinião política de sua filha. Ele classificava a posição da trabalhadora como “debochada” e, em um áudio, afirmou que estava “irado” com seu posicionamento e que, como era dono da empresa, ela estava demitida.
Em sua sentença, a magistrada ponderou que, no cenário de polarização política vivido no Brasil, seria até compreensível que uma empresa aconselhasse — jamais obrigasse — que seus funcionários não se manifestassem politicamente nas redes sociais.
“No caso dos autos, as conversas entre a reclamante e seu genitor denota que a motivação da dispensa foi de natureza estritamente política, tendo o mencionado diálogo demonstrado que o conflito entre as partes se deu após a reclamante, em sua rede social pessoal, ter feito uma postagem criticando o atual presidente da República”, registrou a julgadora.
Além de condenar a empresa a indenizar a trabalhadora por dispensa discriminatória, a juíza também determinou a correção do registro em carteira da funcionária, o pagamento de aviso prévio e as custas processuais.
O jornal A Tarde, de Salvador, deu como principal destaque a morte da cantora e atriz americana Olívia Newton-John, que lutou contra um câncer de mama durante trinta anos.
Olívia conquistou o coração do planeta interpretando a personagem Sandy, no filme Grease, que inspirou muitos pais a batizar as filhas com esse nome, incluindo o cantante Xororó, de deu o nome à filha – a cantora Sandy Leah – em homenagem a Olívia.
As homenagens a Olívia são merecidas, mas o que me chamou a atenção foi a chamada para o artigo do professor universitário, economista e jornalista Helington Rangel: “Governo Bolsonaro fixou moradia no universo psiquiátrico da política”. Me desculpe o professor, mas acho que nem a psiquiatria pode explicar esse governo.
“Os seus ‘sketches’ ficaram famosos, algumas expressões entraram mesmo na linguagem corrente, fez-nos rir e pensar durante anos, um grande obrigado a Jô Soares, que hoje saiu de cena, mas não dos nossos corações, nem das nossas memórias. À família e amigos, o Presidente da República apresenta sinceras condolências”, publicou a Presidência de Portugal.
A 1ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT15) confirmou, por maioria de votos, sentença que reverteu a demissão por justa causa de uma coordenadora que foi à praia enquanto estava afastada por apresentar atestado de Covid-19. O colegiado entendeu que ações e escolhas realizadas no âmbito da vida privada não podem ser confundidas com aquelas feitas no contexto do trabalho.
No caso, a funcionária apresentou um atestado médico, com determinação de 13 dias de afastamento. Dias depois, ela foi marcada em fotos, publicadas por uma amiga no Facebook, nas quais aparecia sem máscara e com trajes de banho.
O caso teria gerado repercussão na empresa, visto que a profissional havia sido promovida meses antes. Ela, por fim, foi dispensada, sob o argumento de que além de colocar em risco outras pessoas foi um “péssimo exemplo para os demais funcionários (…) quebrando o elo de confiança que deve existir na relação de emprego, especialmente por exercer a função de coordenadora”.
O relator do acórdão, desembargador José Carlos Ábile, entendeu que, apesar da conduta reprovável, não haveria fundamento para a aplicação da demissão por justa causa. Isso porque a mulher estava com o contrato interrompido por um atestado válido e, “embora possa causar legítima perplexidade pela total ausência de noção de cidadania, empatia e responsabilidade diante do contexto pandêmico”, ela “fez a escolha de viajar, o que não significa que não estivesse doente ou que não devesse se afastar do trabalho”.
Esse caso está ficando cada vez mais esquisito. Segundo informações extraoficiais, o rapaz teria se atirado de um ponte. Deu no DCM:
O vigilante Claudinei Coco Esquarcini, um dos diretores da Associação Recreativa Esportiva Segurança Física de Itaipu (Aresf), em Foz do Iguaçu (PR), foi encontrado morto em Medianeira, no Paraná. De acordo com o boletim de ocorrência, foi suicídio.
A vítima teria fornecido as senhas para que o assassino Jorge José da Rocha Guaranho visualizasse pelas câmeras de segurança a festa em que Marcelo Arruda estava comemorando seu aniversário na associação. O assassino estava em um churrasco em outro clube, situado na mesma rua.
Claudinei conhecia o acusado pelo assassinato de Marcelo, que também havia sido diretor da Aresf.
De acordo com o advogado da família Arruda, Ian Vargas, o nome da vítima não havia sido citado no inquérito e somente a perícia no celular do vigilante poderá confirmar a informação. Extraoficialmente, porém, uma outra fonte informa que sim, que seria dele o nome que está sendo especulado como sendo a pessoa que relatou detalhes da festa para o criminoso.
Na noite dessa quinta-feira (14), um policial militar matou oito pessoas, sendo seis da família dele, em Toledo e Céu Azul, cidades da região oeste do Paraná. As informações foram confirmadas pela Polícia Civil e pela Polícia Militar (PM). Entre as vítimas estão três crianças e um adolescente.
A Polícia Militar informou que entre os mortos estão dois filhos do agente, uma enteada, a esposa, a mãe dele, um irmão e outras duas pessoas que estavam na rua.
Fabiano Júnior Garcia, de 37 anos, trabalhava no 19º Batalhão de Polícia Militar de Toledo e estava há 12 anos na corporação. A PM disse que o agente trabalhou normalmente na quinta-feira e deixou o plantão por volta das 19h.
A PM acredita que, ainda em Toledo, o homem tenha matado a esposa e a enteada de 12 anos. Depois, foi até a casa da mãe dele, onde a matou com facadas. O irmão dele também foi morto, mas com disparos de arma de fogo.
Em seguida, a suspeita é que ele tenha se dirigido para Céu Azul, onde matou os dois filhos que moravam com a avó materna. As vítimas foram baleadas. Depois, conforme a polícia, o homem retornou para Toledo, onde tirou a vida de dois jovens aleatórios que estavam passando pela região, de 17 e 19 anos.
Depois da carne, do tomate e do ovo a inflação tem um novo vilão: o leite. O preço do litro de leite a quase 10 reais em alguns supermercados está fazendo o consumidor optar por bebidas mais baratas no café da manhã como champanhe francesa, uísque 12 anos e gasolina aditivada.
O sucessivo aumento no preço da carne, dos ovos e do leite está fazendo surgir um novo movimento no Brasil: o veganismo involuntário.
Um cachorro vira-lata chamou atenção de diversos internautas ao “entrar de penetra” em um casamento em Vila Velha, na Grande Vitória, Espírito Santo. No final, após pedir carinho para todos os convidados, o animal ainda foi adotado pelos noivos.
Tudo ocorreu no sábado (2), quando o militar Douglas Vieira Robert e a designer de interiores Tamiris Muzini finalmente subiram ao altar, após seis meses de preparativos. Na hora de entrar na Igreja, no entanto, os convidados perceberam uma presença inusitada: um cachorro caramelo esperava nas portas do templo.
Não demorou até que o animal cativasse familiares e amigos dos noivos. Nas redes sociais, Tamiris compartilhou imagens do encontro, lembrando de como tudo aconteceu. “Caramelo participou do início ao fim da nossa cerimônia de casamento, nos cumprimentou ao final e tudo o mais”, escreveu ela.
A presença do animal emocionou tantos convidados que a cerimonialista da festa, que também é voluntária em uma ONG de proteção dos animais, publicou imagens do cachorro nas redes sociais. O vídeo viralizou e, hoje, acumula mais de 63 mil visualizações.
Muitos dos comentários na publicação sugeriam que Tamiris e Douglas adotassem o animal. Acontece que, segundo contou a noiva à TV Gazeta, essa era sua vontade desde que viu o cachorrinho na porta da igreja. “Eu já saí olhando pra trás e falando: ‘Eu quero esse cachorrinho pra mim’! Mas, no momento, ali, não dava para já pegar ele, levar junto com a gente, ainda tinha que, digamos assim, terminar de casar”, comentou Tamiris.
No domingo (3), iniciou-se uma campanha para encontrar o cachorro e, naquela mesma noite, conforme narrou Tamiris nas redes sociais, o caramelo foi identificado na Praia da Costa. Assim, os noivos e seu “convidado penetra” se encontraram mais uma vez e o cão acabou sendo adotado pelo casal.
O ex-presidente da Câmara de Suzano e ex-vice-presidente do Partido Liberal (PL) em São Paulo, José Renato da Silva, é acusado pela filha de ter abusado sexualmente dela quando tinha 7 anos e, anos depois, das filhas dela a partir dos 6 e 7 anos. As netas teriam sido abusadas por um período de 9 anos.
Denis Souza do Nascimento, advogado do ex-vereador, informou que “existe uma investigação, portanto não existe culpa formada, o inquérito está sob segredo de justiça para preservar todos, portanto, no momento, não podemos passar maiores detalhes sobre o conteúdo do inquérito”.
Em um relato em uma rede social , publicado nesta quarta-feira (6), Cintia Renata Lira da Silva diz que o pai agora foi indiciado pelos crimes e que por décadas manteve o abuso que sofreu em segredo.
De acordo com a polícia, uma das vítimas foi ouvida e o inquérito foi instaurado no dia 8 de abril de 2022. Dias depois, o inquérito foi aberto. No site do Tribunal de Justiça de São Paulo conta que Silva responde a um processo por estupro de vulnerável.
Um documento da Justiça Eleitoral aponta que José Renato deixou de ser vice-presidente do PL no dia 6 de abril de 2022.
Já o deputado estadual André do Prado (PL) enviou nota informando que Silva era funcionário do gabinete da Liderança do Partido Liberal na Assembleia Legislativa e que, depois da denúncia, foi protocolada a exoneração do ex-vereador no dia 12 de abril. A decisão foi publicada no dia 13 de abril no caderno do Poder Legislativo no Diário Oficial.
“Recebi a informação com indignação e estarrecimento. A violência sexual contra vulneráveis é o mais repudiável dos crimes e exige uma postura austera. O caso segue em segredo de Justiça. Me solidarizo e deixo expresso meu total apoio às vítimas”, disse o deputado na nota.
Na postagem, Cintia que atualmente é secretária de Administração do município de Suzano, na Grande São Paulo, relata o abuso sofrido por ela.
“Quando eu tinha seis anos de idade meu pai me convidou para tomar banho com ele. Esse banho mudou o resto da minha vida. Após o abuso ocorrido, eu apaguei 7 anos da minha memória e uma grande parte da minha infância. Era como se eu tivesse dormido com 6 e acordado com 13 anos. Não tenho lembranças desse período, nem boas e nem ruins”.
Cintia afirma que como apenas ela e o pai sabiam do que tinha acontecido, ela preferiu manter o silêncio, inclusive por medo do que poderia acontecer com ele e de ser culpabilizada. “Com o passar do tempo acreditei que poderia esquecer, apagar as imagens da minha mente e seguir como se nada tivesse acontecido. Apesar de nunca ter tocado nesse assunto com ninguém, ele me assombrava todos os dias”.
A secretária também lembra que foi acolhida por muitas pessoas, mas que algumas não conseguem entender. Cintia afirma que eventualmente se depara com comentários que ferem, como: “Ah, não teve conjunção carnal, né? Então menos mal. Só seguir.”
Para Cintia, as pessoas que disseram isso podem ter enxergado a ela e às filhas como mulheres adultas “supostamente saudáveis”, mas não tiveram sensibilidade. “Eu, uma criança com 6 anos apenas, e minhas filhas tinham 6 e 7 aninhos quando começaram os abusos feitos pela mesma pessoa, o avô. Elas continuaram sendo abusadas pelos 9 anos seguintes”.
A secretária afirma que apesar de a decisão de falar ter sido difícil, ponderou que era importante tornar o caso público.
Com tanto ódio disseminado pelo bolsonarismo, não é surpresa que a raiva humana esteja de volta depois de 44 anos. Segundo informações, o adolescente teria sido arranhado por um gato não vacinado. A notícia é do jornal O Globo:
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) confirmou nesta terça-feira um caso de raiva humana na capital. O paciente é um jovem do sexo masculino, com idade de 15 a 19 anos, hospitalizado em estado grave. O diagnóstico é o primeiro caso autóctone em humanos no DF (originado no local) desde 1978, que, até então, era o único registrado.
Além desse, o DF também registra outros dois casos de raiva em animais. Segundo informe divulgado pela pasta, a raiva humana é “extremamente grave com letalidade elevada de 99,9%”. A última notificação em cachorros na capital federal foi em 2000 e em gatos, no ano seguinte.
A pasta informou que não divulgará informações sobre a identidade ou o hospital em que está o adolescente para preservar a família. Com o diagnóstico, a secretaria antecipou a campanha de vacinação antirrábica para cães e gatos para quarta-feira.
As únicas formas de prevenir a raiva são por meio da vacinação e do soro com anticorpos, que devem ser administrados caso a pessoa seja mordido por um animal, como cachorros, gatos e morcegos, que não está vacinado. Tanto a profilaxia quanto o tratamento estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).