E já que a grande discussão do momento é “ser ou não ser” Charlie, reproduzo, abaixo, um texto do publicitário Neto Peneluc, que achei interessante:
Na última quarta feira aconteceram dois atentados terroristas que deixaram 52 mortos. 12 foram vítimas do ataque a uma revista francesa e os outros 40, de uma explosão no Yemen. Você só soube de um deles.
Temos a necessidade de estar sempre procurando Cristos, mas com o cuidado de enxergá-los apenas em lugares onde consigamos nos ver.
Ninguém quer ser uma das dezenas de crianças mortas num hospital de Kandahar que foi bombardeado por um caça americano ou francês, durante uma operação (aí não é atentado terrorista) da OTAN. Mas nos últimos quatro dias, vi algumas centenas de milhares de “Charlies” surgirem.
Eu estou muito longe de ser Charlie. Costumo respeitar as diferenças de religião, raça e opção sexual, e manter uma relação respeitosa com quem pensa diferente de mim. E esse não é o jeito Charlie de fazer as coisas.
Mas dizer que não sou Charlie Hebdo já me fez ser apontado como apoiador do atentado ou, no mínimo, de culpar Charb e seus colegas cartunistas pelo atentado que sofreram.
Então vamos deixar umas coisas claras: trabalhar num lugar que publica charges ofensivas e ridicularizadoras (essa palavra existe mesmo?) não torna os colaboradores da C.H. culpados do que aconteceu. Eles são as vítimas daquela barbárie.
Esta está virando uma discussão sem pé nem cabeça. Porque achar as charges da Charlie Hebdo de mau gosto não significa considerar os cartunistas culpados pelo atentado. Essa é uma confusão que surgiu não sei como e que é completamente sem sentido.
São duas coisas bem diversas e que podem coexistir sem problemas:
1) terroristas mataram 12 pessoas. Logo, os culpados são os terroristas;
2) as publicações da Charlie Hebdo são ofensivas, rasas e de péssimo gosto.
Uma coisa não anula a outra. Eu não tenho o dever de passar a admirar o trabalho de uma empresa porque ela foi vitimada por uma tragédia. Por outro lado, considerar o seu trabalho ruim não quer dizer que eu ache que ela mereça ser atacada por um grupo de loucos amados com kalashnikovs.
Só pra deixar claro: as publicações da Charlie Hebdo não me agradam nem um pouco e claro que eu sinto muito pelo que aconteceu na manhã da última quarta-feira no escritório da revista.
Infelizmente, a morte daquelas pessoas está sendo capitalizada pelos mesmos grupos de extrema direita que vêm conduzido uma coisa absurda que chamam de “movimento de desislamisação da Europa”.
Tem muita gente querendo que você e eu sejamos Charlie. Eu vou continuar sendo Neto Peneluc.
A situação não está boa em Jales? Vejam, então, o caso de Americana, onde o prefeito eleito em 2012 foi cassado e a população teve que escolher, recentemente, um novo prefeito, que ainda não assumiu. A notícia é do G1:
Moradores revoltados com a quantidade de lixo acumulado nas ruas e residências de Americana(SP) levaram o problema para a entrada da Prefeitura na manhã desta quarta-feira (31). A escada e parte da calçada estavam tomados de sacolas plásticas por volta das 11h. O protesto foi organizado pelas redes sociais diante da crise na coleta dos resíduos por causa da greve dos servidores municipais.
As pessoas que participaram da manifestação, a princípio, não permaneceram em frente ao prédio da administração municipal. Algumas levaram as sacolas dentro de veículos e, em seguida, deixaram o local. Por volta das 12h, moradores se reuniram com cartazes no local. Cerca de 2,5 mil pessoas confirmaram em uma rede social que participariam da ação.
De acordo com o sindicato dos servidores, 100% dos coletores de lixo estão trabalhando nesta quarta-feira (31), mesmo sem terem recebido o salário e o 13º. A empresa particular que faz a coleta informou que os 10 caminhões estão nas ruas.
A coleta de lixo foi retomada em Americana (SP) na terça-feira (30) após três semanas de suspensão, mas serão necessários pelo menos 10 dias para que todo dejeto acumulado pelas ruas seja recolhido. Os servidores voltaram ao serviço mesmo sem um acordo que garanta o pagamento de todos os salários atrasados pela Prefeitura.
Segundo o sindicato da categoria, os trabalhadores ficaram sensibilizados com o caos em que a cidade se transformou com a falta de limpeza pública. Eles não descartam, no entanto, voltar à greve a partir de sexta-feira (2), caso a administração municipal não apresente nova proposta para pagar os atrasados, assim como o 13º salário.
Sem dinheiro em caixa, o novo governo de Americana assumirá uma cidade com dívida estimada em R$ 1 bilhão e terá de lidar, logo ao assumir o comando, com a greve do funcionalismo público. Segundo o vice-prefeito eleito, Roger Willians (PSDB), a previsão é reduzir as secretarias de 22 para até 12 e cortar cargos comissionados .
A notícia foi repercutida pelo jornal Folha da Região, de Araçatuba:
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso demitiu o juiz Ariel Rocha Soares, acusado de ir trabalhar embriagado. A decisão unânime foi tomada pelos desembargadores na quinta-feira (18). Cabe recurso.
De acordo com a decisão, Soares foi flagrado bêbado durante o exercício da função em diversas ocasiões e teria apresentado “conduta incompatível com a magistratura”. O magistrado atuava na comarca de Tabaporã (a 643 km de Cuiabá) e, como ainda não havia completado cinco anos de serviço, não terá direito à aposentadoria compulsória.
O juiz foi denunciado à Corregedoria do TJ-MT pela promotora Roberta Sanches, de Tabaporã. Soares, conforme depoimentos de testemunhas, ia para as audiências de óculos escuros e constrangia as partes envolvidas fazendo comentários, como sobre o corte de cabelo, dentre outros. Ele também levava o cachorro a algumas audiências.
Depoentes afirmaram que era possível sentir o cheiro de álcool pelo hálito do magistrado. Ele também foi visto dando “cavalos-de-pau” com o carro no estacionamento do Fórum da cidade. Nos autos, o juiz afirma que havia comprado um carro novo e que apenas deu uma “derrapada”.
O pleno do TJ-MT pontuou ainda que Ariel “vacilava” no julgamento de questões urgentes, levando dois meses para proferir decisão sobre um pedido liminar. A relatora do Processo Administrativo Disciplinar instaurado contra o juiz, desembargadora Maria Erotides Kneip Baranjak, afirma que “restou devidamente comprovado que ele fazia uso de álcool em horário e ambiente de trabalho.
Henrique Moraes Prata, filho do presidente da Fundação Pio XII, Henrique Prata, representou o Hospital de Câncer na entrega do prêmio. A notícia é da assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde:
Os pacientes da rede pública de saúde elegeram o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) e o Hospital do Câncer de Barretos como os melhores hospitais conveniados ao SUS (Sistema Único de Saúde) no Estado.
A pesquisa de satisfação da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo foi realizada com 158 mil usuários de 950 estabelecimentos de saúde com convênio SUS, instalados em 349 municípios paulistas, entre 2013 e 2014.
O prêmio “Melhores hospitais do Estado” foi entregue na noite desta segunda-feira pelo secretário de Estado da Saúde, David Uip, no Centro de Convenções Rebouças, na capital paulista.
Na categoria “internação”, o Icesp, que integra o complexo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, teve o melhor desempenho na capital, com índice de satisfação de 94% dos usuários. O HC de Barretos liderou o ranking do interior, com 97,2%% de aprovação.
Os dois hospitais também lideraram a preferência dos pacientes na categoria “ambulatório”. O Icesp, com satisfação de 93,3%, e o Hospital do Câncer de Barretos, com 96,5%.
Nesse ritmo, o ex-El Pibe de Oro não vai durar muito. A notícia é do portal Terra:
Um novo rumor sobre a vida privada de Diego Maradona está ganhando força na Argentina. De acordo com o programa de TV local El Diario de Mariana, do canal El Trece, o ex-jogador toma nada menos que quatro pílulas por dia de Viagra, remédio contra a impotência sexual, para manter relações com a namorada Rocío Oliva, 30 anos mais nova que ele.
Maradona, 53 anos, tem uma relação conturbada com Rocío, 23: em outubro, o ídolo do futebol argentino foi acusado de agredir a namorada após uma discussão em casa. Um vídeo publicado na internet e transmitido na TV do país mostrou o ex-jogador levantando de um sofá, caminhando em direção a mulher e supostamente lhe acertando um tapa. Maradona negou a agressão e, desde então, fez as pazes com Rocío.
Também segundo o canal El Trece, a ex-mulher de Maradona, Claudia Villafane, sempre solicita que uma ambulância esteja 24 horas por dia por perto e à disposição do astro, para qualquer emergência que possa surgir. O craque da Copa de 1986 já foi internado mais de uma vez por problemas no coração.
Isso sim é que é um buraco e não esses que temos em Jales. A notícia é do iG:
O asfalto de uma rua em Campo Grande (MS) não suportou o peso de um carro e cedeu na manhã deste sábado (6), “engolindo” o veículo. O automóvel, um Peugeot 207 prata, afundou aos poucos até ficar inteiramente dentro da vala, no cruzamento entre as ruas Dona Zulmira e Diva Ferreira, no bairro de Tiradentes, na capital sul-mato-grossense.
De acordo com a central de operações do Corpo de Bombeiros de Campo Grande, o acidente foi causado pelo rompimento de uma tubulação adutora, que espalhou água sob o asfalto e abriu um buraco na rua.
O dono do veículo, que não quis se identificar, conseguiu sair do carro antes do acidente. Segundo os bombeiros, o proprietário não se feriu.
A empresa Águas de Guariroba, responsável pelos serviços de água e coleta e tratamento de esgoto de Campo Grande, foi acionada e interrompeu o funcionamento da tubulação.
Hoje é o “Dia Mundial da Luta Contra a Aids” e, por conta disso, alguns números sobre a doença estão sendo divulgados. A notícia do Brasil 247trata do quadro da Aids no estado de São Paulo:
As notificações de casos de aids entre os jovens paulistas com idade entre 15 e 24 anos aumentaram 23,2% nos últimos cinco anos, segundo levantamento da Secretaria de Estado da Saúde. Em 2009, houve 687 novos casos da doença e, em 2013, foram registrados 847 novos infectados.
Levando em conta todas as faixas etárias, observou-se queda de 21% do número de novos infectados. Enquanto, em 2009 ocorreram 8.642 novos casos, no ano passado o número caiu para 6.830 pessoas.
As notificações tiveram redução maior entre os heterossexuais. Foram 3.644 casos em 2009, contra 2.578 em 2013. Entre os homens que fazem sexo com outros homens, o número passou de 1.596 notificações, em 2009, para 1.549, no ano passado.
O número de casos entre os idosos (60 anos ou mais) caiu 11,2%. Foram 363 casos notificados em 2009, contra 322 novos casos durante o ano passado. Em 2013, ocorreram 1.547 óbitos causados pela doença, o equivalente a quatro mortes por dia, em todo o estado.
Hoje (1º), São Paulo recebe um mutirão de testes gratuitos da Campanha Fique Sabendo, nas 3,3 mil unidades de saúde de todo o estado. Até 5 de dezembro, devem ser feitos 200 mil testes rápidos. O resultado sai em apenas 30 minutos.
Nas redes sociais, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas também promove a campanha Desafio da Camisinha. Focada nos jovens, a iniciativa pede que esse público tire selfies segurando um preservativo ou com mensagens de apoio à prevenção da doença.
Em uma cadeia na cidade de Baltimore, nos Estados Unidos, quatro guardas prisionais ficaram grávidas de um detento. O homem é um poderoso líder de gangue.
O preso, Tavo White, fazia ‘pequenos agrados’ às mulheres como carros, anéis de diamante. Especula-se que ele arrecadava mais de 40 mil reais por mês, por conta de contrabando de drogas e celulares na prisão, com a ajuda das mulheres.
Uma conversa dele foi capturada pelo FBI. Nela, o homem dizia o seguinte: “Esta é a minha prisão”. Ele reivindicava ter o controle de tudo no local.
As quatro guardas, Jennifer Owens, Katera Stevenson, Chania Brooks e Tiffany Linder, supostamente ficaram grávidas quando o Tavo estava atrás das grades. Jennifer e Katera tinham o nome do criminoso tatuado no pescoço e no pulso, respectivamente.
Os detalhes vieram à tona quando as autoridades descobriram um contrabando dentro da penitenciária. Treze guardas do sexo feminino, sete detentos e outros cúmplices respondem por acusação de extorsão.
Todos os policiais que se envolveram no contrabando foram suspensos sem direito à remuneração, e o departamento de polícia local tem feito o possível para demiti-los o quanto antes.
Acho que esse vereador só está querendo fazer barulho, mas, de qualquer forma, fiquemos atentos ao caso. Aqui em Jales, o laudêmio é pago à família Jalles, por quem transaciona imóveis no centro da cidade e nos bairros Vila Inês e Santo Expedito.
Só lembrando que nós temos a Vila Inês e a Vila Santa Inês, que são separadas pela Rua Nova Iorque. Na Santa Inês não tem o laudêmio. Mas, vamos à notícia é do UOL:
Um projeto de lei quer acabar com uma taxa até hoje paga por quem vende um imóvel no centro da cidade de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, a herdeiros da antiga família real.
Petrópolis, também conhecida como cidade imperial, era o refúgio dos membros da monarquia brasileira durante o verão.
O pagamento do chamado laudêmio (2,5% sobre o preço de mercado do imóvel) tem de ser feito à vista à Companhia Imobiliária de Petrópolis, entidade administrada pelos descendentes de Dom Pedro 2º. Caso contrário, o comprador – quem, na prática, acaba desembolsando o valor – não recebe a escritura.
Opositores da taxa afirmam que o laudêmio eleva o preço dos imóveis e afasta investimentos da cidade. Ironicamente, a taxa é conhecida na cidade como “imposto do príncipe”.
No ano passado, segundo um representante dos herdeiros, as receitas provenientes do laudêmio totalizaram R$ 4 milhões, divididos entre cerca de dez integrantes da antiga família real.
O vereador Anderson Juliano, do PT, quer acabar com o benefício centenário. Antes dele, outros já tentaram suprimir a taxa, mas não obtiveram sucesso.
Agora, o projeto de lei que propõe o fim do laudêmio real aguarda votação na Comissão de Constituição e Justiça, em Brasília.
A notícia completa, inclusive com um vídeo da BBC, pode ser vista aqui.
A vereadora Lucimara Passos (PCdoB) usou a tribuna da Câmara de Aracaju, nessa terça-feira (25), para fazer um discurso inusitado de crítica ao colega Agamenon Sobral (PP), durante o qual o chamou de “criminoso” e o desafiou a lhe dar “uma surra”.
Durante o discurso, a vereadora tirou uma calcinha do bolso, mostrou aos colegas e disse que estava sem a peça íntima em protesto contra o vereador Agamenon – que na semana passada teria chamado de vagabunda uma mulher que quis se casar sem calcinha e teria dito que ela merecia “uma surra”.
“Hoje vim com um vestido mais curto. Também trouxe a minha calcinha no bolso. Alguém pode me chamar de vagabunda? Alguém pode dizer que tenho de ser surrada?”, questionou, para silêncio da casa.
E questionou os parlamentares: “Os senhores não podem me julgar, nem julgar uma mulher pela roupa que ela veste, em função da calcinha que usa ou se não usa. Isso não define o meu caráter. Será que vão me dar uma surra quando eu descer daqui?”.
A vereadora pediu punição ao colega que fez o pronunciamento. “Esse vereador já cometeu aqui vários crimes. Antes de chamar a mulher de vagabunda, dizer que merecia uma surra, disse que ia começar a andar armado, que a população tinha de se armar, que tinha de pendurar bandido de cabeça para baixo. E essa Casa não fez nada para puni-lo; tornou-se conivente com esse vereador; não disse a ele que ele não pode proceder dessa maneira”, afirmou.
O discurso da vereadora fez alusão ao dia 25 de novembro, quando é celebrado o Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher. “Infelizmente, ainda nos deparamos com certo tipo de comportamento desprezível, abominável, que ainda enxerga a mulher como propriedade do homem. Esse é um dos maiores fatores da violência. Enquanto o homem não se libertar desse sentimento, as mulheres serão vítimas”, disse.
Em entrevista a veículos de comunicações de Aracaju, o vereador disse que a vereadora estava querendo “aparecer” e pediu para ser investigado. “É direito do vereador contestar. Sobre a Comissão de Ética, quero que seja efetivada porque já cansei de provar várias vezes sobre tudo o que trato aqui. Não tenho medo. A vereadora pode vir para tribuna de calcinha ou sem, como quiser, o problema é dela.”