O jalesense Carlos Eduardo Amadeu – sobrinho do ex-prefeito Honório Amadeu – está realizando um sonho há muito tempo acalentado. Ele inaugurou, no sábado (02), o restaurante Amadeu, em São Gabriel do Oeste(MS).
Carlos nasceu em Jales e se mudou com os pais para Campo Grande, por conta dos negócios da família. Com a pandemia, ele encontrou em São Gabriel, a 137 quilômetros da capital do estado, um refúgio e tranquilidade para criar os dois filhos.
Depois de fazer curso de gastronomia, ele estudou os melhores conteúdos americanos e se formou pela Kings, maior fabricante de Pit do Brasil, as tradicionais churrasqueiras americanas de defumação. Em seus pratos, Carlos utiliza somente carnes selecionadas e defumadas em lenhas frutíferas.
O nome do restaurante não é apenas uma alusão ao nome de Carlos, mas também uma homenagem ao seu falecido avô, Adinaldo Amadeu, que deixou muitos amigos aqui em Jales.
Parabéns aos imortais que recusaram a medalha. Receber uma honraria que está sendo concedida também a um boçal como esse Daniel Silveira não é motivo de orgulho pra ninguém. Deu no Antagonista:
Membros da Academia Brasileira de Letras se recusaram a receber a medalha da Ordem do Mérito do Livro, concedida pela Biblioteca Nacional a personalidades que contribuem com a literatura, ao saber que ela também será entregue ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ).
Além do deputado bolsonarista, outras 200 personalidades receberão a honraria por ocasião do Bicentenário da Independência. A cerimônia está marcada para às 15h30 de hoje, na sede da instituição, no Rio de Janeiro.
No Twitter, o escritor, poeta e tradutor Marco Lucchesi e o professor emérito da UFRJ Antonio Carlos Secchin, ambos acadêmicos, anunciaram sua recusa à condecoração.
“Se eu aceitasse a medalha seria referendar Bolsonaro, que disse preferir um clube ou estande de tiro a uma biblioteca”, afirmou Lucchesi.
Secchin explicou o motivo da recusa ao jornal O Globo: “Se constituirá na celebração de uma única diretriz política, agraciando pessoas sem relação com livros, biblioteca e cultura”.
Silveira foi condenado pelo STF a 8 anos e 9 meses de prisão, por ataques aos ministros do Supremo. A pena foi extinta após ele ter sido beneficiado por Jair Bolsonaro.
A Polícia Civil de Mato Grosso cumpriu hoje no interior de São Paulo mandados de busca e apreensão e outras medidas cautelares contra um estelionatário investigado por golpes aplicados com a abertura de contas bancárias e contratação de empréstimos com uso de documentos falsos.
A Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá instaurou investigação para apurar a contratação de empréstimos e solicitação de cartões de crédito em agências bancárias utilizando, para tanto, identidades com diversos nomes de terceiros.
O banco vítima dos golpes apresentou à Polícia Civil informações sobre as contas abertas em cidades de Mato Grosso e de Goiás, como por exemplo, uma conta aberta em Cuiabá, em janeiro deste ano. Para abrir a conta, o golpista apresentou um documento emitido em Mato Grosso que, conforme a investigação, utilizou dados de uma certidão de nascimento cancelada em cartório. O laudo de confronto papiloscópico da Politec atestou que as digitais apresentadas na identidade são do golpista, de 39 anos.
Entre os documentos apreendidos durante a investigação, a Delegacia de Estelionato apurou que o investigado abriu outra conta em uma agência bancária em Rondonópolis, em abril do ano passado, utilizando um documento emitido no estado do Maranhão.
A partir da conta aberta em Rondonópolis, o suspeito solicitou cartão de crédito e contratou empréstimos que geraram prejuízos à instituição bancária no valor de 400 mil. Também no ano passado, o estelionatário abriu conta em banco da cidade de Jataí, no sudoeste de Goiás, da mesma forma como procedeu em Mato Grosso, contudo, já com um terceiro nome.
A investigação conduzida pelo delegado Pablo Carneiro apontou que em todas as situações uma mesma pessoa abriu as contas bancárias utilizando documentos com nomes diferentes, mas as fotos e biometria atestaram que se tratava de um único golpista. A Delegacia de Estelionato apurou ainda que o suspeito mantém uma conta bancária aberta com o próprio nome em uma cidade do interior de São Paulo.
“Ele contratou linhas de crédito e depois movimentava os valores entre as diversas contas para simular sempre um saldo positivo e com isso conseguir solicitar novos empréstimos, assim como fazer também a requisição de talonários de cheques”, explicou o delegado, acrescentando que o golpista auferia lucros com os empréstimos tomados, uma vez que não quitava os valores junto à instituição financeira.
No cumprimento dos mandados na cidade de Jales, no sudeste paulista, os policiais de Mato Grosso apreenderam diversos documentos, folhas de cheques em endereços do investigado, uma empresa de engenharia e na residência dele. O cumprimento dos mandados contou com apoio da Delegacia da Polícia Civil de Jales.
“Além de fortes indícios dos crimes de estelionato tiveram como vítima um banco e diante da reiteração delituosa, existe a real possibilidade do suspeito manter relações fraudulentas com outras instituições bancárias no país”, finalizou o delegado.
Seis em cada dez mortos e internados em decorrência da covid-19 no Brasil entre março e junho deste ano não tomaram a terceira dose da vacina. Os números também apontam que em três de cada dez óbitos a dose de reforço foi tomada ainda no ano passado, indicando a necessidade de uma quarta dose em 2022.
A maioria das vítimas tem comorbidades e é idosa, revela a Info Tracker, plataforma de monitoramento da pandemia ligada à USP (Universidade de São Paulo) e à Unesp (Universidade Estadual Paulista), que compilou os dados a pedido do UOL.
Embora a vacinação contra o novo coronavírus tenha evitado milhões de óbitos desde o ano passado, muita gente precisou procurar um hospital após o aumento de casos nos últimos meses.
Entre março e 20 de junho —última data atualizada pelo governo federal—, 30 mil pessoas precisaram ser internadas por causa da infecção pelo novo coronavírus.
Desse total, 19,5 mil pessoas, ou 65% dos casos, não haviam tomado a terceira dose (também chamada de primeira dose de reforço) contra a covid.
Outros 34,7% foram internados mesmo após a terceira dose, mas a maioria das doses de reforço havia sido aplicada ainda em 2021, o que significa que a proteção contra o vírus —que cai ao longo dos meses— já era menor. Ou seja, 90,7% dos internados não tinham a dose de reforço ou a tomaram no ano passado.
Entre todos os internados, apenas 9,3% (2.278) tomaram a terceira dose em 2022.
Entre os óbitos, 67% dos 7.547 mortos pela covid entre março e junho não haviam tomado a terceira dose.
Cerca de 32% dos que morreram haviam sido imunizados com a terceira dose, sendo que deste grupo apenas 5,9% tomaram a terceira dose este ano. Ou seja, 94% dos óbitos não tinham a dose de reforço ou a tomaram no ano passado.
Uma advogada de 28 anos foi assassinada na porta de casa, em Bagé (RS), após intervir na discussão entre um casal, na madrugada de domingo (26). Ana Laura Borralho de Borba saiu para rua no intuito de acabar com uma briga envolvendo um homem e uma mulher, mas após ser enfrentada pelo envolvido, entrou novamente na residência e saiu com um revólver calibre 38 para intimidá-lo. Ela foi desarmada e atingida no peito por um dos cinco disparos feitos pelo criminoso.
Segundo testemunhas, a discussão violenta entre o casal ocorreu tarde da noite e a advogada e outras três pessoas foram até a via pública para dar fim à briga. O homem que gritava não teria gostado da intervenção do grupo e então investiu contra eles, momento em que Ana Laura resolveu retornar ao imóvel e sair de arma em punho, para tentar dissuadi-lo.
De acordo com o delegado Cristiano Ritta, que registrou a ocorrência no Distrito Policial de Bagé, o revólver era legal e a família moradora da casa, incluindo Ana Laura, era de atiradores que participavam de clubes de tiros na região, salientando que a vítima sabia manusear bem a arma.
“Ele tinha antecedentes criminais. Foi preso uma noite, por tráfico de drogas, e posto em liberdade. A arma era da família. Eles eram atiradores, participavam de clube de tiro, tinham experiência. Não é que não sabia atirar, mas tomaram a arma dela”, disse o delegado à reportagem da RBS.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio Grande do Sul emitiu uma nota lamentando o assassinato e assinalou que Ana Laura perdeu a vida exercendo sua cidadania ao tentar impedir um caso de violência contra a mulher.
Esse é um dos ministros indicados por Bolsonaro. Deu no Metropoles:
Com despesas pagas por um advogado, o ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, fez uma viagem bate-e-volta de Brasília a Paris no fim do mês passado para assistir à final da Champions League e a jogos do torneio de tênis de Roland Garros.
O tour incluiu, ainda, o GP de Mônaco de Fórmula 1, disputado naquele mesmo fim de semana. Kassio fez a viagem na companhia de pelo menos um de seus filhos.
O jatinho usado pelo ministro é um luxuoso Citation X. O custo da viagem foi de, pelo menos, R$ 250 mil. A aeronave, de prefixo PR-XXI, tem como sócio o advogado Vinícius Peixoto Gonçalves, dono de um escritório no Rio de Janeiro.
Foi o advogado quem pôs o avião à disposição do ministro para a viagem. Vinícius Gonçalves atua em processos em curso no STF e já foi denunciado pelo Ministério Público Federal como operador financeiro do ex-ministro das Minas e Energia, Edison Lobão. O nome dele apareceu nas investigações sobre pagamentos de propina relacionados às obras da usina nuclear de Angra 3.
Nunes Marques embarcou no setor de aviação executiva do aeroporto de Brasília no fim da tarde de 26 de maio, uma quinta-feira. A viagem de volta a Brasília teve início na segunda-feira, dia 30. O ministro pousou na cidade no início da madrugada de terça.
Procurado pela coluna, inicialmente Kassio Nunes Marques preferiu não se manifestar. Já no início da madrugada deste sábado, ele enviou uma nota em que diz lamentar a publicação do que classifica como “informações falsas”, mas não esclarece por que embarcou em um avião pertencente a um advogado que tem causas no STF.
O ministro Humberto Martins, presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), proibiu nesta 5ª feira (16.jun.2022) os shows da dupla sertaneja Bruno & Marrone e do grupo de pagode Sorriso Maroto no município de Urucurituba (AM). A contratação pela cidade de 24.000 habitantes custou R$ 700 mil.
Martins atendeu a um pedido feito pelo MP-AM (Ministério Público do Amazonas). De acordo com o órgão, a contratação causaria prejuízos aos cofres do município, que enfrentaria problemas com serviços de saneamento básico, educação, saúde e infraestrutura.
“Dos autos se extrai que o Ministério Público do Estado do Amazonas demonstrou que o Município de Urucurituba possui graves problemas com serviços básicos”, afirmou Martins.
“Ainda que não se olvide da importância e relevância da cultura na vida da população local, a falta de serviços básicos em tamanha desproporção, como no caso dos autos, provoca um objetivo desequilíbrio que torna indevido o dispêndio e justificada a cautela buscada pelo MP”, prosseguiu o magistrado.