Categoria: Geral

A CRÔNICA DO PASCHOALINO – “JUSTIÇA SEJA FEITA”

Hoje é Domingo de Páscoa. Nada mais apropriado, então, do que começarmos o dia com a crônica do Paschoalino S. Azords. Vamos a ela:

Justiça seja feita

O ser humano, de uma forma geral, se considera muito melhor do que na verdade é. Mais importante, mais bonito, mais inteligente, e muito mais correto do que realmente é. E vai assim até cair na malha fina para, quem sabe um dia, se enxergar com mais nitidez.

Eu poderia preencher o espaço que me resta nesta página enumerando as qualidades que, modéstia à parte, nos atribuímos a nós mesmos, de costas para o espelho e, de preferência, quando por perto não há ninguém que nos conheça um pouco.

Para ser mais exato, somos (individualmente, claro) descendentes de uma espécie em extinção: a dos homens de bem. O seio da nossa família exala honestidade, sinceridade e, em certos casos, beira a santidade. Somos bem intencionados de berço, puros de berço… Sabe o “mocinho” dos filmes da matine? Somos nós!

Mas, quando ocorre a malha fina, acuado, o homem bom passa a jogar na defesa. Como não está acostumado, principia dizendo “se eu não estou enganado…”, esse chavão de cinco palavras que revela o nosso RG, o nosso CPF e o DNA.  Sim, porque, o homem bom não está acostumado a se enganar. Pode até acontecer um dia, mas é raro, muito raro.

“O inferno são os outros”, disse Sartre, em bom francês. (Em francês tudo parece solene e inteligente, até a mais simples receita do pão francês. A justificativa para mais uma explosão atômica no indefeso Atol de Mururoa, em francês, parece poesia parnasiana. Mas a frase “o inferno são os outros” é o caso, independente do perfume rançoso tão necessitado de banho do idioma francês.

E quando o inferno não são os outros (os “bandidos” do filme da matine), a gente bota a culpa no que estiver por perto: animais de estimação, plantas (orquídeas, por exemplo, atraem falências) e até coisas inanimadas, como um eletrodoméstico. Ainda que para dizer para o que se serve, um eletrodoméstico deva, antes de mais nada, ser ligado à tomada.

A televisão e a internet são dois vilões do nosso tempo. Atribui-se à televisão, o mais familiar dos eletrodomésticos, o fim de uma instituição milenar tida como o alicerce da espécie humana: a família.   

Quando a indústria americana correu atrás de financiamento para possibilitar ao homem enxergar à distância através da eletricidade, o experiente banqueiro negou crédito para a fabricação em massa de televisores com uma resposta lúcida: “Essa máquina não tem futuro. Quem – em sã consciência – há de querer passar o tempo dentro de casa olhando para o interior de uma caixa?”.

Mas, em pouco tempo, a TV converteu a todos e entrou para a família, pela porta da frente, para corroê-la a partir das entranhas. Senhora absoluta do metro quadrado mais valorizado da casa, a TV manda na sala, manda na cozinha, manda nos quartos e na senzala minúscula aonde dorme a empregada.                       

A internet é um neto esperto da TV, o neto que deu certo. No princípio, era o verbo e, compreensivelmente, as pessoas relutavam em cair naquela conversa de se proteger atrás de uma senha de seis dígitos. Mas, hoje em dia, a vida parece impossível quando cai o sinal.

Depois do advento da Web, a vida ficou muito mais fácil e ligeira. Ficou mais fácil até para as crianças compreenderem física, Deus e o Anjo da Guarda. Aquele que sabe tudo e aquele que te segue, passo a passo, até por estradas de terra, adivinhando as curvas do caminho, calculando distâncias, refazendo a rota… (Deve ser isso que faltou nas minhas aulas de catecismo: o Google e o GPS).

No entanto, atribui-se à internet, ou à possibilidade de um relacionamento elétrico à distância, o fim de uma outra instituição milenar que, até ontem, se pensava ser o baldrame da espécie humana: o casamento.

Eletricidade nunca foi o meu forte. Por causa de um choque doméstico, acabei gago dos 2 aos 4 anos de idade, e, ainda hoje, apresento seqüelas se converso por mais de 20 minutos com alguém do ramo. Desde então, no máximo me arrisco a trocar uma lâmpada – se o dia não estiver chuvoso.

Mas sobre família e casamento é possível especular nessas noites de Lua Cheia. Não se trata de concordar ou discordar da vilania desses nossos eletrodomésticos tão próximos, mas de dimensionar o tamanho do buraco negro. Se esse buraco, sendo grande, é ruim como uma fazenda em Goiás; ou, sendo pequeno, é bom como um bicho-de-pé.   

Se não estou enganado, salvo melhor juízo, tanto a TV como sua neta, a internet, não acabaram sozinhas com a família e o casamento. Ninguém faz nada sozinho: nem a mãe solteira, nem o GPS. O maior pecado da televisão e da internet me parece ter sido nos apresentar a quem, verdadeiramente, nós somos: os depositários da solidão de que são feitas as grandes cidades; os legítimos hospedeiros daquela promiscuidade que cai tão bem aos bonobos, no Congo.

Televisão e internet vêm, simplesmente, ajudando o homem a encontrar o seu verdadeiro destino. Inclusive quando sintonizamos os piores programas. Se essa não fosse a nossa vocação, a nossa mais ardente vontade, bastaria um gesto simples: desligar da tomada. Como um chipanzé ou um papagaio desligariam – se quisessem. 

 

DOMINGO, NA ‘TRIBUNA’

A edição desse domingo, de A Tribuna, trará matérias sobre o reajuste salarial concedido pelo prefeito Humberto Parini aos servidores municipais. Os detalhes sobre a Facip 2011 e a Cavalgada realizada no domingo passado também vão estar nas páginas do jornal, que trará, também, uma reportagem do Alexandre Ribeiro sobre a declaração da deputada Analice Fernandes, segundo a qual, o prefeito Humberto Parini seria um “grande estadista”. Ainda na seara das declarações engraçadas, a Tribuna traz matéria sobre a reação de alguns petistas a um trecho da entrevista que o prefeito concedeu à revista Interativa. Tudo isso e muito mais na edição de amanhã, de A Tribuna.

SANTA FÉ DO SUL: PREFEITURA PREPARA PROFESSORES COM CURSO DE MUSICALIZAÇÃO

E em Jales, como será que estão os preparativos para se adequar à Lei? A notícia está no Correio Santa Fé

O Governo Municipal por meio da secretaria de Educação de Santa Fé do Sul (SP) iniciou neste sábado, o curso de musicalização infantil “Uma linguagem ao alcance de todos” para os professores da Rede Municipal de Ensino ministrado pela Profª Maria Nanci Panes Brunholi da cidade de Dracena. A capacitação foi dividida em quatro módulos, inicialmente foram capacitados os professores do Ciclo I.

O projeto tem como objetivo instrumentalizar professores não especialistas na prática musical, bem como fornecer aos especialistas ferramentas para trabalhar com seus alunos as práticas musicais de uma maneira lúdica e prazerosa, tendo como principal objetivo fazer da linguagem musical uma grande aliada na aprendizagem, através de estímulos nas percepções visual, auditiva e rítmica. Conhecendo técnicas simples os professores aumentarão a sua prática, inserindo a musicalização infantil como recurso pedagógico e como estímulo ao desenvolvimento emocional e cognitivo de seus alunos.

Segundo a secretária de Educação, Marilza de Almeida Marques, desde o ano de 2010 o Governo vem se preparando para desenvolver esse projeto na rede municipal, pois de acordo com a Lei nº 11.769 de 18 de agosto de 2008, que inclui na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira a música como componente curricular obrigatório; as escolas públicas e municipais do país terão até agosto deste ano (2011) para se adaptar às exigências, e inserir no currículo da Educação Básica o ensino da música. “A aprovação da Lei foi sem dúvida uma grande conquista para a área de educação musical no País”, disse Marilza.

Foram adquiridos 24 kits musicais, que serão distribuídos para as escolas de Ensino Fundamental. “A rede Municipal vem capacitando seus professores em todas as áreas, além da formação continuada, estamos capacitando nas áreas de música, ética, motivação e alfabetização”, disse o prefeito Toninho Favaleça.

EMBAIXADORES JALESENSES EM CUBA JÁ ESTÃO DE VOLTA

A delegação de jalesenses – Luiz Carlos Cervantes, Gatão, Norton, Chico Melfi e Martini – que viajou para Cuba na semana passada, onde o grupo participou do VI Congresso do Partido Comunista Cubano – PCC, já está de volta a Jales. Hoje, por volta do meio-dia, acionei o celular do Martini, que, por sinal, não funcionou em Cuba, e ele me disse que o quinteto de jalesenses já estava em Araraquara.

Martini, que já foi a Cuba várias vezes, me disse que o Chico Melfi ficou maravilhado com a viagem, apesar de a internet não funcionar nada bem na terra de Fidel Castro. Segundo o Martini, eles só conseguiram acessar este blog uma única vez, em solo cubano. Quem sabe o seo Chico não resolve instalar uma filial da Melfinet lá na ilha. Com a volta do grupo, o Senadinho – que permaneceu em recesso durante dois sábados – volta a efervescer na próxima semana.

HOMEM QUE ENCENAVA ‘PAIXÃO DE CRISTO’ CAI DA CRUZ EM BELO HORIZONTE

Já não se fazem cruzes como antigamente. Ou, então, está faltando um pouquinho mais de fé. A notícia está no G1-MG:

Um homem de 24 anos caiu de uma cruz, enquanto encenava a Paixão de Cristo na noite dessa sexta-feira, em frente à Igreja São José Operário, no bairro Aarão Reis, Região Norte de Belo Horizonte.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a cruz era carregada pelos personagens quando quebrou e a vítima caiu de uma altura de aproximadamente três metros.

Segundo a assessoria de imprensa do Hospital de Pronto-Socorro Risoleta Neves, em Venda Nova, ele sofreu ferimentos leves, um hematoma na cabeça e chegou ao hospital consciente e estável por volta das 21h.

O rapaz passou por uma tomografia que não acusou trauma ou fratura no crânio. Ele foi medicado e teve alta às 23h30m.

BRASIL, UM PAÍS DE TOLOS

Que tal vermos mais um didático comentário do mais reacionário dos comentaristas da TV brasileira. Dessa vez, porém, parece que o Luiz Carlos Prates tem alguma razão. O comentário é sobre a farra das passagens, em Brasília, lembram-se? Até a Adriane Galisteu andou viajando de graça para a Europa. Será ela uma das sirigaitas a que o comentarista se refere? Vamos ao vídeo:

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BEBÊ NASCE EM RODEIO E MÃE NEM SABIA QUE ESTAVA GRÁVIDA

Em festa de rodeio acontece de tudo, mas dizer que não sabia que estava grávida, convenhamos… A notícia foi veiculada pelo Bom Dia São Paulo:

A comerciante Kátia Maria Cruz deu à luz nesta quinta-feira um menino durante um rodeio que estava sendo realizado em na cidade de Itanhaém, a 101 quilômetros da capital, no litoral de São Paulo. O inusitado da história é que a mulher nem sabia que estava grávida. O nascimento do pequeno Samuel, que pesa 1,4 kg, foi uma surpresa para ela.

Kátia, que estava trabalhando na praça de alimentação do rodeio, começou a sentir dores durante o show do cantor Luan Santana. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estava de plantão preparada para atender principalmente casos de fraturas ou gente que passa mal por causa do excesso de álcool. A comerciante, que sentia muitas cólicas, foi até o posto do Samu.

Os paramédicos, entretanto, perceberam que as dores eram sinais do parto. O bebê nasceu ao lado do rodeio, e não havia completado sete meses de gestação. A criança foi levada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital Regional de Itanhaém, onde está internada em estado grave.

– Eu nem sabia que estava grávida. Foi uma surpresa – disse a comerciante que já é mãe de quatro filhos.

A mãe ficou em dúvida sobre qual nome colocar.

– Eu gosto do Luan Santana, mas também gosto de Samuel. Por causa das pessoas do Samu, que me atenderam, resolvi colocar o nome de Samuel mesmo – contou Kátia Maria Cruz.

Ela mora em Franca, no interior do estado, e tinha ido a Itanhaém para trabalhar no rodeio.

– Vai ser uma surpresa muito grande para a minha mãe, enorme. Ninguém estava esperando isso – afirmou.

Post Scriptum: Agora à tarde, a Agência EPTV noticiou que, infelizmente, o bebê Samuel não resistiu. Vamos a um trecho da notícia:

O bebê que nasceu durante o show do cantor Luan Santana em um rodeio em Itanhaém, morreu na manhã desta sexta-feira (22) e foi enterrado no início da tarde, na própria cidade.

O menino que nasceu prematuro, era filho da comerciante Kátia Maria Cruz. Muito emocionada, após o enterro do filho, disse que não sabia que estava grávida. Ela chegou a desconfiar e realizar um exame de gravidez que deu negativo.

NIPO JALESENSE FESTEJA OS 70 ANOS DE JALES

A Associação Nipo-Jalesense – que há 40 anos participa da Facip, com a Festa do Arroz – não conseguiu participar da Facip 2011, uma vez que, como já foi dito por aqui, a empresa organizadora da festa, a BX Eventos, não abriu mão da cobrança de uma taxa pela utilização do Pavilhão “Massaharu Nagata”, que foi construído pela colônia japonesa. Nem por isso, no entanto, o pessoal do Nipo deixou de festejar os 70 anos de Jales, como comprovam as fotos:

A foto acima mostra alguns dos participantes do 14. Campeonato “15 de abril” de Gateball. O tradicional campeonato foi realizado no domingo, 17 de abril, com a participação de competidores das cidades de Urânia, Santa Fé do Sul, Votuporanga, São José do Rio Preto, Pereira Barreto, Palmeira D’Oeste, Fernandópolis, Birigui e, é claro, de Jales.

Durante todo o dia, atletas com idade entre 13 e 92 anos disputaram os troféus que, por três anos consecutivos, são patrocinados pelo ex-vereador Flávio Prandi Franco, o Flá, assessor parlamentar do deputado federal Rodrigo Garcia(DEM). Na abertura do torneio, o Executivo foi representado pelo vice-prefeito, Clóvis Viola. Na ocasião, foi feito também o lançamento do Livro Nominata da Associação Nipo Jalesense, que será distribuído gratuitamente para todos os sócios. Segundo o presidente da Associação, vereador Sergio Nishimoto, “o livro contém o cadastro de todos os associados e representa uma iniciativa inédita, pois o Nipo de Jales foi o primeiro a efetuar esse tipo de trabalho em toda a região”.

FOLHA NOROESTE: BX QUERIA COBRANÇA DE INGRESSO PARA ENTRAR NO RECINTO DA FACIP 2011

A bem da verdade, um amigo muito bem informado já havia me telefonado prá falar sobre a tentativa de cobrança de ingressos no portão de entrada da Facip 2011. Segundo ele, a cobrança somente não foi efetivada porque o dono do Parque “chiou” e também porque o presidente da Facip do ano passado, Ayrton Hentz, teria aconselhado o Bexiga a não fazer isso.  De tão absurdo o assunto, eu nem escrevi nada a respeito. Mas…

… Mas, na quarta-feira passada, dia da abertura da Facip 2011, eu havia notado que algumas catracas estavam sendo instaladas às pressas no portão de entrada do recinto, conforme se vê na foto acima. Confesso que estranhara aquilo, mas, após a Facip, em uma entrevista radiofônica, o Bexiga deu a entender que aquelas catracas haviam sido colocadas ali apenas para que ele tivesse o controle de quantas pessoas entrariam no recinto, diariamente. Prefiro acreditar nessa versão, mas, de todo modo, estou reproduzindo, abaixo, o que foi publicado na coluna FolhaGeral, do jornal Folha Noroeste, edição deste final de semana:

Na catraca
Segundo se comentou lá no botequim da vila, a demora do parque infantil em começar a funcionar na festa country da semana passada, foi devido o impasse na cobrança de ingresso. Disseram que a intenção dos organizadores da festa era cobrança de ingresso nos portões de entrada via catraca, liberando a entrada do público aos shows. Ai a chiadeira foi grande. Muita gente teria prejuízo, inclusive o parque, cujo proprietário ameaçou desmontar o pouco que estava montado e se mandar.

ARTIGO: “COM O FUSION PRETO DO PAPAI EU POSSO ATÉ INFRINGIR AS LEIS DE TRÂNSITO!”

O advogado Alessandro Martins do Prado mandou um artigo onde expõe o seu inconformismo com a falta de educação e a incivilidade no trânsito de Jales. Abaixo, a íntegra do artigo:

COM O FUSION PRETO DO “PAPAI” EU POSSO! POSSO ATÉ INFRINGIR LEIS DE TRÂNSITO! PAPAI É RICO! EU POSSO!!!
Alessandro Martins Prado

O trânsito de Jales, e, a bem da verdade, do país como um todo, realmente é algo capaz de provocar muito estresse. Imagine a cena leitor. Estou chegando a Jales nesta quinta feira a noite, por volta de quase 23:00 horas, exausto depois de uma longa viagem. Logo na entrada da cidade, me deparo no que deveria ser o convite de boas vindas para quem chega a nossa cidade, o “Cartão Postal” de Jales, com uma bagunça generalizada de veículos e carros. É um indício sério de falta de civilidade de parte dos “cidadãos” que aqui residem.

Redobro o cuidado, passo por essa concentração de pessoas, carros e motos, sem problemas, apesar de não achar correto que veículos sejam manobrados de luz apagada, e com o som alto, apenas para citar dois exemplos de infração da Lei.Não há sequer uma viatura da polícia militar na entrada da cidade, apesar da “bagunça generalizada”.

Quando me aproximo, por meio da Avenida João Amadeu, na altura do Posto BR, me deparo com dois veículos andando em fila dupla em velocidade bem lenta. Dou vários sinais de luz alta, quero apenas passar, ultrapassar pela esquerda e chegar ao meu lar. Apesar dos vários sinais de luz alta, o motorista do veículo Ford Fusion Preto ignora meus apelos e a lei de trânsito solenemente. Certamente a conversa com o seu amigo do carro ao lado é mais importante do que o respeito à Lei e ao cidadão que quer ultrapassar pela esquerda para chegar ao seu lar.

Após vários sinais de luz, pressiono a buzina do meu veículo de forma bem firme. Somente após vários sinais de luz alta e da forte “buzinada” o motorista do veículo abre passagem. Ultrapasso o veículo e sigo meu caminho. No semáforo localizado em frente da Caiado Pneus eu paro, sinal estava vermelho. O motorista do Ford Fusion para ao meu lado, abaixa o seu vidro e pergunta se eu estava com pressa? Digo que sim. O motorista do Fusion começa a me agredir verbalmente. Inicia-se uma forte discussão entre eu e o motorista do veículo ao lado.

Logo a frente, após o semáforo, está havendo um comando da polícia militar. Acredito que perceberam que estava havendo uma forte discussão entre eu e o motorista do Fusion. Imagino que seremos parados no comando para prestar esclarecimentos. Não somos parados, tanto eu, como o motorista do Fusion passam pelo comando normalmente.

Chego em casa, inconformado escrevo esse artigo. Qual poderia ser a explicação para um garoto sair com o carro de seu pai, cometer infrações de trânsito e ainda achar ruim que alguém não gostou de suas “artes”?

A resposta, acredito, é: Eu posso, meu pai é rico, possui um veículo Ford Fusion Preto, neste país, rico não vai para cadeia nem se dirigir embriagado e matar no trânsito, eu posso cometer algumas infrações de trânsito. “Meu pai tem um Fusion Preto, ele é rico! Está acima da Lei!”.

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