Blog do Cardosinho

O ofício que a juíza da 4a. Vara de Jales, Renata Vilalba Nunes, enviou ao ministro Joaquim Barbosa, do STF, já foi anexado ao Agravo de Instrumento que está tramitando naquele Tribunal. É o que demonstra a página do Supremo, na internet, que pode ser acessada aqui. Reparem que a última movimentação do Agravo, que deve estar dormitando em alguma gaveta do STF, foi em julho de 2008. Por outro lado, a íntegra do ofício enviado pela juíza, que o jornal A Tribuna está publicando hoje, pode ser lida abaixo:

O caso aconteceu em Indaiatuba e está no portal de notícias G1:

Um homem de 30 anos morreu na tarde de sexta-feira (8) em um motel de Indaiatuba, a 98 km de São Paulo. De acordo com a Polícia Civil, ele estava com duas mulheres em uma suíte do estabelecimento quando passou mal. Uma ambulância foi acionada, mas uma enfermeira confirmou a morte ainda no local.

A Polícia Militar foi chamada, e as duas mulheres foram levadas para a Delegacia Central de Indaiatuba. Elas prestaram depoimento e foram liberadas. O corpo foi levado para o Instituto Médico-Legal (IML) da cidade.

A causa da morte ainda está sendo investigada.

Hoje, no Clube do Ipê, o pessoal do Senadinho esteve reunido, mais uma vez, sob a presidência do pitagórico profeta José Célio Martini. O mote para a reunião foram os aniversários do provedor da Santa Casa, José Devanir Rodrigues, o Garça, do presidente do PTB local, João Nogueira, e dos empresários Edmílson Lázaro e Du Venturini. É claro que, para os observadores da nossa efervescente cena política, que estiveram por lá, um dos assuntos foi a possível cassação do prefeito Humberto Parini, mas, prá falar a verdade, esse nem foi o assunto principal. Parece que o pessoal estava concentrado mesmo era em coisas mais frugais. Abaixo, alguns flagrantes da reunião:

O ex-prefeito Antonio Sanches Cardoso, o Rato, que também está envolvido em toda essa celeuma sobre a Facip 97, passou maus bocados numa noite dessas. Cansado da rotina do lar doce lar, ele resolveu sair de casa e dar uns bordejos pela cidade e, ao passar lá por perto dos predinhos do conjunto “Wladimir Franco”, atrás do Sakashita Supermercados da Avenida João Amadeu, acabou caindo em um buraco.

Consta que o ex-prefeito passou um bom tempo dentro do buraco, pedindo por socorro, mas não era ouvido por ninguém. Até que um rapaz conhecido por Júnior, que foi candidato a vereador em 2008, passou pelo local e, ao ouvir os gritos, parou para ver o que estava acontecendo e, literalmente, resgatou Rato, tirando-o do buraco.

Deu no Portal Correio, da Paraíba:

Um agricultor morador do Curimataú paraibano está desesperado há 5 anos por conta do crescimento descontrolado do pênis. Antônio da Silva de 30 anos, conhecido como Antônio “Madeirão”, mora a 225 km de João Pessoa, na cidade de Nova Floresta.

O inteiro teor da decisão da juíza Renata Vilalba Nunes, você vai ler em A Tribuna de domingo. Por enquanto, posso adiantar que uma das penalidades impostas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo aos envolvidos no caso Facip 97, é a devolução de cerca de R$ 27 mil, acrescidos dos juros e da correção monetária, o que significa algo em torno de R$ 300 mil. Por conta disso, a juíza determinou a penhora “on line” dos bens dos réus, conforme se pode ver pelo trecho da decisão abaixo reproduzido:

PS.: a penhora “on line” significa que até as contas bancárias e os salários dos executados estão penhorados. Um castigo até exagerado para alguns dos envolvidos, que entraram de gaiatos nesse navio. 

Tinha que ser na Bahia! A notícia está no Extra on Line:

Para comemorar os 50 anos de casamento com a mulher Maria Santos, o aposentado José Cardoso, de 73 anos, comprou um carro zero para o casal. Mas o inusitado da história é que o veículo foi comprado com 34 mil moedas de um real. O aposentado levou sete anos para juntar as moedas e contou com a ajuda de comerciantes e feirantes. A história aconteceu na cidade de Bom Jesus da Serra, a 450 quilômetros de Salvador.

– Peguei o dinheiro todo lá no cofre e levei para a concessionária. Eu juntava as moedas com comerciantes e feirantes, mas eles não tinham a menor ideia do que ia acontecer – disse o aposentado.

Na concessionária, a forma de pagamento do carro zero quilômetro surpreendeu o vendedor.

– Ele chegou aqui na sexta-feira passada e fechou o negócio. Disse que voltaria no sábado com o dinheiro. Mas ninguém imaginou que ele ia trazer 34 mil moedas de um real – diz o vendedor Fábio Neiva.

Pronto! Os jornais já terão uma manchete positiva para contrapor os últimos acontecimentos envolvendo o prefeito Humberto Parini e suas aventuras no reino das notas frias. O presidente da Fundação Pio XII, mantenedora do Hospital de Câncer, Henrique Prata, esteve ontem em Jales, onde convocou a imprensa local para uma coletiva.

Não tenho os detalhes, mas segundo informações, ele teria anunciado a conquista de R$ 10 milhões, que deverão ser investidos na construção de uma nova ala para o Hospital de Jales. Metade desses recursos teria sido doada por uma senhora cheia da grana, cujo prenome é Eunice. A outra metade está sendo liberada pelo governo estadual. O prefeito Parini, que estava fora da cidade ontem, nem sabia da novidade e só tomou conhecimento através de uma ligação de Henrique Prata.

O contato telefônico em que Henrique Prata deu a boa notícia ao prefeito e aproveitou para fazer-lhe uma cobrança foi testemunhada pelo jornalista Paulo Reis Aruca, de A Tribuna. Os detalhes da conversa vão estar em sua coluna Enfoque, na edição de domingo.

Pelo menos três fontes confiáveis já me confirmaram, hoje, que a juíza substituta da 4a. Vara, cujo nome este incompetente blogueiro se esqueceu de perguntar, resolveu, assim como já tinha feito um outro juiz, Alex Ricardo Tavares, não acatar o parecer do Ministério Público e, ao contrário, devolver o processo que envolve o prefeito Parini e outros menos votados para São Paulo. Ou Brasília, sei lá.

A argumentação, segundo essas fontes, seria a mesma do outro juiz: aguardar a decisão do ministro Joaquim Barbosa a respeito de um Agravo de Instrumento interposto pelos advogados do prefeito. De qualquer forma, a decisão da juíza somente deverá ser divulgada na semana que vem. O Ministério Público terá cinco dias para recorrer da decisão, caso se confirme a devolução do processo às instâncias superiores.

Enquanto isso… Enquanto isso, um gaiato soltou mais um boato pela cidade: três ou quatro pessoas, inclusive da Prefeitura, me ligaram querendo saber se era verdade que o prefeito tinha sido preso pela Polícia Federal. Trata-se, evidentemente, de alguma confusão causada pela notícia divulgada por uma rádio local, a respeito do caso Facip 97.