Categoria: Geral

MICHELLE PEDE R$ 100 MIL DE INDENIZAÇÃO DE REVISTA QUE SUGERIU CASO COM OSMAR TERRA

Deu no DCM:

Em recurso apresentado ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), a primeira-dama Michelle Bolsonaro afirma que a revista “Isto É” a retratou de maneira “machista” no texto “O esforço de Bolsonaro para vigiar a mulher de perto”, publicado em fevereiro do ano passado.

A primeira-dama, que cobra uma indenização de R$ 100 mil, bem como uma retratação pública, diz que a revista insinuou que ela estaria tendo um caso extraconjugal com o então ministro Osmar Terra (Cidadania).

“[Os jornalistas] pautaram-se em informações mentirosas sobre suposto desconforto no casamento e construíram uma plêiade de conteúdo raso para disseminar a ideia de que a primeira-dama teria sido infiel a seu marido”, afirmou à Justiça o advogado de Michelle, Fabio Kadi. “Nitidamente se portaram de maneira machista, como se a primeira-dama fosse um objeto ou coisa a ser ‘vigiada’ por alguém.”

(…) O recurso foi feito para tentar derrubar decisão da juíza Adriana Basso, da 3ª Vara Cível de São Paulo, que, em dezembro, absolveu a revista por considerar que a publicação ficou “no limite da liberdade de imprensa e de informação”.

BLOG VEM SOFRENDO ATAQUES PARA TIRÁ-LO DO AR

Os prezados e poucos leitores deste modesto blog devem ter percebido que, nos últimos dias, tivemos vários problemas. Ocorre que o blog vem sofrendo ataques sistemáticos e orquestrados, com o objetivo de tirá-lo do ar.

Eu não sei quem é a pessoa ou grupo que está se sentindo incomodado(a) com as coisas que publico aqui neste espaço, a ponto de decidir me causar transtornos.

Sei, no entanto, que se trata de alguém endinheirado. Esse tipo de ataque – que está chegando de várias partes do mundo – é feito por empresas especializadas que, normalmente, cobram caro para fazer isso. 

Por enquanto, vou resistindo por aqui contra o inimigo invisível, mas confesso que isso tem dificultado em muito o meu trabalho. Por isso, peço a compreensão dos amigos. 

ALEXANDRE FROTA É CONDENADO A PAGAR R$ 50 MIL DE INDENIZAÇÃO A CHICO BUARQUE

Frota já foi condenado, também, a pagar R$ 60 mil ao Caetano Veloso, por danos morais. Frota acusou Caetano de pedofilia. Quando Caetano começou a namorar sua mulher, Paula Lavigne, ela tinha 13 anos. Hoje, ela tem 51 anos.

A notícia é do UOL:

O deputado federal Alexandre Frota foi condenado pela Justiça do Rio de Janeiro ​a pagar R$ 50 mil ao cantor Chico Buarque por danos morais. Chico entrou com o processo por causa de uma publicação feita pelo deputado federal tucano no Twitter, em outubro de 2017, em que afirmava que Chico Buarque teria se beneficiado de recursos desviados da Lei Rouanet.

Para a defesa do cantor, as informações falsas “feriram sua honra, sua imagem e seu bom nome”. Inicialmente, Chico Buarque pediu R$ 100 mil de indenização. O juiz Rossidélio Lopes, da 36ª Vara Cível, do Tribunal de Justiça do Rio, determinou o valor de R$ 50 mil.

De acordo com a decisão do magistrado, a publicação de Frota no Twitter “ultrapassa em muito a crítica pela atuação do autor [Chico Buaque] como artista e como agente político para imputar xingamentos e crimes sem que para isso tenha qualquer prova.”

Frota afirmou que “está muito tranquilo com o processo” e que, embora o valor da indenização estipulada pelo juiz seja menor que o pedido inicialmente pela defesa de Chico Buarque, ainda “é alto”. Ele disse que vai recorrer da decisão.

“BOZOVÍRUS”: VARIANTE BRASILEIRA DO CORONAVÍRUS PREOCUPA O MUNDO

Deu no portal da revista Fórum:

Bovid-19, Bolsovírus, B17… Oficialmente chamada de P1, não faltam sugestões de apelidos para a variante do coronavírus que surgiu no Brasil. Mais rápida, grave e letal entre os jovens do que a forma mais conhecida da doença, ela já é responsável por quase metade das infecções em Manaus. Na imprensa internacional, a “variante brasileira” ganhou manchete em todos os veículos importantes, o que certamente acarretará novas dificuldades lá fora para os cidadãos do país, já impedidos de entrar no Reino Unido e nos Estados Unidos.

“Alemanha detecta o primeiro caso da variante brasileira”, titulou a Deutsche Welle, a agência pública de informações alemã, na última sexta-feira, 22 de janeiro. O homem infectado, assintomático, chegou em Frankfurt vindo do Brasil e testou positivo para a nova forma do vírus. No dia anterior, a agência havia publicado uma reportagem afirmando que a variante brasileira é uma das principais preocupações no mundo hoje, ao lado de outra surgida na África do Sul.

A rádio pública norte-americana NPR noticiou que a violenta nova onda de infecções no Amazonas contraria uma estimativa publicada em abril pela revista Science, que defendia que, como 76% dos moradores de Manaus tinham se infectado, a capital amazonense teria atingido a tal “imunidade de rebanho” –o que foi desmentido pelo surgimento da nova cepa. “Chamada P1, a variante tem cerca de 20 mutações, incluindo três que são particularmente preocupantes. Estas mutações podem fazer o vírus mais infeccioso e poderiam diminuir a eficácia das vacinas contra a variante”, diz a reportagem.

Já a britânica BBC perguntou, em manchete, nesta segunda-feira: “Quão preocupantes são as variantes do coronavírus britânica, brasileira e sul-africana?” A TV pública começa respondendo que a cepa brasileira se diferencia das outras duas por ser única. Só surgiu aqui, enquanto a sul-africana e a britânica apareceram também em outros países (pelo menos 20, no caso da primeira, e 50, no caso da segunda). Segundo a BBC, a variante brasileira é mais similar à sul-africana em termos de mutações, mas as três “podem ser mais contagiosas” do que a Covid-19 original.

Em Portugal, os jornais noticiam a preocupação de que o país, lotado de brasileiros, sirva como porta de entrada na Europa para a nova variante detectada em Manaus. “Esta variante ainda não foi confirmada em Portugal, mas já levou o Reino Unido a cancelar todos os voos a partir de território português”, informou a SIC Notícias. “Os virologistas pedem atenção redobrada e testes diferenciados que vão começar a ser feitos em Portugal pela rede de laboratórios Synlab às novas variantes do coronavírus.”

Como se não bastasse Bolsonaro ter tornado o Brasil “persona non grata” mundo afora (ou “pária”, como prefere seu ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo), agora temos um vírus para chamar de nosso.

AVANÇO DA COVID NO INTERIOR DE SÃO PAULO PODE LEVAR REDE DE SAÚDE AO COLAPSO

Deu no Brasil 247:

A disparada das internações e mortes pela Covid-19 no interior e no litoral de São Paulo poderá levar a rede de saúde ao colapso, alerta o Centro de Contingência Covid-19. Segundo reportagem do El País, muitos hospitais do interior já registram uma taxa de ocupação próxima de 100% e o temor é que hospitais de médio porte que atendem as regiões dos municípios de Marília, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto ou Franca acabem colapsando em função do crescimento da demanda.

“Na maior parte dos últimos 15 dias tivemos 100% de ocupação dos leitos de UTI para covid-19 em nosso hospital. Se nada for feito e a transmissão continua dessa maneira, vamos entrar em colapso em duas semanas”, disse Carlos Magno, epidemiologista da Faculdade de Medicina da Unesp em Botucatu e um dos especialistas que integram o Centro de Contingência Covid-19.

“Já falei para o diretor do hospital que precisamos checar os fornecedores de oxigênio. Existe uma possibilidade real de que o colapso de Manaus se repita mesmo em Estados como o Rio de Janeiro e São Paulo”, ressaltou.  

O avanço da doença e o alerta das autoridades de saúde fez com que o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), implantasse na sexta-feira da semana passada a chamada fase vermelha em sete Departamentos Regionais de Saúde (DRS), que abrangem 22% da população paulista, em todos os dias da semana. As demais regiões entram  fase vermelha durante os finais de semana e nas noites dos dias úteis. A fase laranja, a segunda de maior restrição, é válida durante o dia.

Um outro temor dos especialistas está na circulação de uma nova variante do coronavírus, considerada como potencialmente mais transmissível, que pode levar um crescimento das internações e mortes pela Covid-19.

DELEGADO DA PF QUE INVESTIGOU FACADA EM BOLSONARO PROCESSA BOLSONARISTAS POR AMEAÇAS E FAKE NEWS

A notícia é da Fórum:

O delegado responsável por conduzir as investigações da Polícia Federal sobre a facada em Jair Bolsonaro durante a campanha presidencial de 2018, Rodrigo Morais, decidiu distribuir 15 ações judiciais contra deputados e influenciadores bolsonaristas por ameaças e fake news.

Segundo reportagem de João Paulo Saconi, no portal Extra, alguns dos nomes processados por ele são os deputados Alexandre Frota (PSDB-SP) e Carla Zambelli (PSL-SP), assim como o advogado Frederick Wassef, que defendia a família do presidente Jair Bolsonaro, influenciadores e portais bolsonaristas.

O delegado afirma nos processos que os bolsonaristas acionados judicialmente teriam produzido ou replicado conteúdos que o associavam ao PT.

Os ataques alegam que Morais trabalhou em um cargo de terceiro escalão do governo de Minas durante a gestão do petista Fernando Pimentel e atuou no esquema de segurança de grandes eventos durante a presidência de Dilma Rousseff.

A defesa de Morais diz que, por causa dessas teorias, ele passou a ser “constrangido em seu próprio ambiente de trabalho, com ameaças de morte e xingamentos feitos por meio de telefonemas ao seu gabinete na PF”.

Morais passou a ser atacado após as investigações concluírem que o responsável pela facada, Adélio Bispo, agiu sozinho e sem mandantes. Adélio está internado em um hospital psiquiátrico em Barbacena, Minas Gerais. Ele foi diagnosticado com transtorno delirante persistente e declarado inimputável pela Justiça.

As conclusões contrariaram as expectativas de apoiadores do presidente de que o ataque contra o então candidato teve um mandante. Em diversas ocasiões, Bolsonaro tentou associar Adélio Bispo e o atentado ao PSOL.

GAROTO PROPAGANDA DA CLOROQUINA E DA IVERMECTINA, ALEXANDRE GARCIA É CHAMADO DE IRRESPONSÁVEL POR SITE

E o ex-urubólogo Alexandre Garcia, o porta-voz oficial do bolsonarismo, continua espalhando informações irresponsáveis em seus comentários sobre o tal tratamento precoce. A eficácia desse suposto tratamento já foi desmentida por cientistas renomados e até pela Anvisa.

No comentário de hoje, divulgado aqui em Jales pela Antena 102, Garcia – sabe-se lá por quais interesses – repetiu sua cantilena a favor da cloroquina, ivermectina, etc. Ele citou um suposto estudo feito em 36 cidades gaúchas que aderiram ao tratamento precoce, onde as internações e os óbitos teriam despencado.

Como não confio nas informações do ex-urubólogo, recorri ao Google, onde joguei algumas palavras-chave, e nada encontrei a respeito desse estudo gaúcho. Mas encontrei outras coisas interessantes.

O portal Brasil de Fato, por exemplo, publicou ontem uma notícia, cuja manchete diz que “prefeitos do RS podem ser responsabilizados por tratamento precoce para covid-19”.  A matéria diz que o Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul está realizando uma auditoria em 27 prefeituras que aderiram ao kit-covid.

A auditoria foi solicitada por um procurador de contas do estado, que citou um levantamento feito por ele. “No levantamento efetuado, não foi possível identificar estudos que comprovassem a redução da mortalidade ou hospitalização em pacientes por covid-19 com a utilização dos fármacos”, destacou o procurador.

Encontrei, também, uma notícia do UOL, de quatro dias atrás, onde se diz que “um levantamento feito em dez municípios com mais de 100 mil habitantes, que distribuíram oficialmente um kit com medicamentos para o chamado tratamento precoce, no ano passado, revela que nove deles registram uma taxa de mortalidade por covid-19 MAIS ALTA do que a média estadual”.

Uma manchete do jornal O Estado de Minas, desmente que não tenha havido mortes pela covid em Porto Feliz(SP), depois que o prefeito de lá começou a distribuir o kit covid. A informação de que Porto Feliz tinha zerado as mortes fez parte de um comentário de Alexandre Garcia, em julho de 2020, e foi desmentida por este blogueiro AQUI.

Atualmente, Porto Feliz, com quase 60 mil habitantes, registra 27 óbitos. Mas, segundo um morador da cidade, a Prefeitura só contabiliza como óbito por covid aqueles que acontecem no prazo de 14 dias. Ou seja, aqueles que morrem por complicações pós-covid – aqui em Jales tivemos vários casos assim – não são contabilizados.

Porto Feliz fica na região de Sorocaba que, nesta semana, está voltando para a fase vermelha do Plano SP, devido ao aumento de casos. Há três dias, uma médica de Sorocaba falou ao G1 sobre os casos de três pessoas que se sentiam protegidas com o tratamento precoce. Uma dessas pessoas fazia uso de cloroquina e ivermectina, mas pegou a covid e morreu.

Outra cidade já citada por Garcia, como exemplo de sucesso do tratamento precoce, é Itajaí(SC). Uma manchete de um portal de notícias catarinense – o NSCTotal – de 15 de janeiro, resume tudo: “Com distribuição de ivermectina, Itajaí tem a maior letalidade por covid-19 entre grandes cidades de SC”. Naquela data, Itajaí, que é a sexta cidade mais populosa de Santa Catarina, ocupava o segundo lugar no ranking de óbitos por covid no estado.

Mas, uma das coisas mais interessantes que encontrei foi um texto publicado pelo site Observatório da Imprensa, especializado em comentar criticamente a atuação da nossa mídia. A manchete é essa:

O artigo comenta, ponto por ponto, um comentário de Alexandre Garcia e diz, entre outras coisas, que o ex-urubólogo costuma disparar dados, sempre sem fontes, “sobre lugares em que a ivermectina teria sido distribuída e ajudado a reduzir casos letais da covid-19”.

O texto é longo, mas se você dispõe de tempo, vale a pena dar uma olhada AQUI. Você vai ver que não se pode confiar em tudo – ou melhor, em quase nada – que o Alexandre Garcia diz.

EM MEIO À PANDEMIA, POSSE DO TJ-MS REÚNE 300 PESSOAS E TEM DISCURSO PRÓ-CLOROQUINA

Nosso conterrâneo, o desembargador Sideni Soncini Pimentel (primeiro à esquerda), tomou posse como vice-presidente do TJ-MS. A notícia é do Congresso em Foco:

A posse da nova administração do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) reuniu mais de 300 pessoas em ambiente fechado, na sexta-feira (22). A solenidade, que, segundo o governo do estado foi um “evento reduzido”, contou com banda de música de militares do Exército, plateia e autoridades, além de buffet servido pós-evento. A celebração aconteceu no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo.

Em sua fala, o novo presidente do TJMS, Carlos Eduardo Contar, criticou a não adoção do tratamento precoce contra a covid-19, kit composto pela cloroquina, a hidroxicloroquina e a ivermectina. Ele chamou de inadmissível o “combate leviano e indiscriminado a medicamentos que, se não curam, podem ajudar na prevenção ou diminuição do contágio”.

A pandemia de covid-19 já infectou, só no estado, mais de 155 mil pessoas e colocou fim a aproximadamente 2.770 vidas. Mesmo em um auditório cheio, o governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB – MS), disse que todos os poderes estão trabalhando juntos “sob a orientação da ciência, do bom senso e da responsabilidade pública” para equilibrar “as medidas sanitárias e as condições necessárias e seguras às atividades econômicas em todo o Estado”.

De acordo com reportagem do site Campo Grande News, a mesa de autoridades contou com 12 pessoas. Também tinha um espaço para autoridades detentoras de cargos públicos, com mais 7 pessoas, e ainda mais 14 desembargadores, dos 35 no total. Parte deles preferiu acompanhar de forma virtual. Na plateia, a reportagem contou em torno de 250 pessoas.

ENFERMEIRA APARECE EM VÍDEOS SEM MÁSCARA NO TRABALHO E ZOMBANDO DA VACINA

A notícia é do site Metrópoles:

O Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Vitória, no Espírito Santo, abriu uma investigação para apurar a conduta de uma enfermeira que publicou em suas redes sociais um vídeo em que aparece no local de trabalho, sem máscara, e zombando da vacina contra o novo coronavírus.

A publicação foi feita na noite de sexta-feira (22/1), e mostra Nathana Ceschim de touca cirúrgica, brincando com um colega. Segundo o portal G1, o hospital não informou em que área a gravação foi feita.

Em uma outra publicação, Nathana desdenha da vacina Coronavac, imunizante produzido pelo Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac. Um comprovante exibido na rede social mostra que a imunização dela contra a Covid-19 aconteceu na terça-feira (19/1), em Vitória.

“Tomei por conta que eu quero viajar, não para me sentir mais segura. Porque uma vacina que dá 50% de segurança para mim não é uma vacina. Tomei foi água”, disse no vídeo.

Em nota à reportagem, a Santa Casa informou que a falta da máscara no ambiente é uma prática proibida desde o início da pandemia e que todos os colaboradores têm conhecimento sobre essa regra.

O hospital ainda disse que “irá tomar as medidas necessárias para garantir a segurança de seus pacientes e a manutenção das normas e condutas fundamentais para o bom atendimento assistencial”.

A Santa Casa também afirmou que não compactua com a postura da enfermeira: “Não seria agora que mudaria sua postura, em um momento tão difícil que todos estamos enfrentando. Acreditamos sim na vacina e esperamos que, em breve, não só os funcionários, mas toda a sociedade possa ser imunizada”.

Os vídeos foram publicado no perfil da enfermeira, que era público até a manhã de sábado (23/1), quando ela colocou o perfil como privado.

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