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PAI MATA FILHA ESGANADA POR CAUSA DE DINHEIRO DE PENSÃO

Deu no portal MSN:

A Polícia Civil de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, divulgou nesta sexta-feira, 14, detalhes de um crime que chocou a cidade devido a barbaridade que um pai praticou contra a filha.

Luiz Carlos Nadolny, 48 anos, foi preso e confessou ter esganado a filha Aline Miotto Nadolny, 27 anos. O corpo da moça foi encontrado ao lado da Colônia Penal Agrícola da cidade.

Segundo o delegado, Reinaldo Zequinão, a terapeuta ocupacional morreu por não querer intermediar uma briga entre o pai e a mãe em razão do pagamento de pensão da filha mais nova do casal.

Pai e filha não se encontravam há três anos. Em depoimento, o homem confessou o crime e contou em um momento de raiva esganou a moça dentro do carro. “Quando ele estava matando, a menina falava: ‘pai, eu te amo’”, relatou o delegado.

A defesa de Luiz Carlos não se pronunciou sobre o caso. Já o marido de Aline explicou que ela desapareceu no dia 6, quando saiu a pé, tendo o sinal do celular deixado de funcionar a cerca de dez quadras do apartamento em que eles moravam.

MÃE PEDE QUE EX-MARIDO NÃO SEJA CONDENADO À MORTE POR ASSASSINAR OS CINCO FILHOS

A notícia é da BBC News:

Uma mãe americana de cinco filhos que foram mortos pelo pai deles pediu ao júri que poupe o homem da pena de morte. Tim Jones Jr.”não demonstrou a menor compaixão, mas meus filhos o amavam”, disse Amber Kyzer a uma Corte da Carolina do Sul.

O homem de 37 anos foi condenado em maio pelo assassinato das cinco crianças, de idades entre 1 e 8 anos. O crime ocorreu na residência dele, em Lexington, no dia 28 de agosto de 2014.

O júri agora vai decidir se Jones Jr. deve ser executado ou cumprir pena de prisão perpétua. “Eu sei o que meus filhos passaram e tiveram que suportar”, disse Kyzer no tribunal, na semana passada.

“Como mãe, se eu pudesse arrebentar a cara dele, eu faria. É a mãe dentro de mãe, a mãe urso.” Mas Kyzer acrescentou ao júri que, durante grande parte de sua vida, foi contrária à pena de morte.

Ela afirmou que, embora em vários momentos tenha desejado que o sistema penal americano “fritasse” Jones, ela não optaria pela pena de morte ao ex-marido. “Meus filhos o amavam e se eu estiver falando em nome dos meus filhos, não de mim mesma, é o que devo dizer.” Ela destacou, porém, que respeitará qualquer decisão que o júri tomar.

Casamento:

Kyzer e Jones se casaram seis semanas após se conhecerem em 2004, quando ambos trabalhavam num parque infantil em Chicago. Kyzer explicou que o relacionamento começou a desandar quando o marido se tornou muito religioso e passou a defender que mulheres só devem ser “vistas, não ouvidas”.

Ela disse que, quando se separaram, nove anos depois, deu ao marido a custódia das crianças, porque ele tinha um carro e recebia US$ 80 mil dólares por ano como engenheiro de computação. Kyzer se encontrava com as crianças todo sábado num restaurante da rede Chick-fil-A, especializado em frango.

O assassinato:

O júri foi informado que, na noite do assassinato das crianças, o que teria desencadeado a fúria de Jones foi o fato de um de seus filhos, Nathan, um menino de 6 anos, estar brincando com uma tomada, em casa.

Ele matou o filho e decidiu estrangular as outras quatro crianças: Elaine, de um ano, Gabriel, de dois anos, Elias, de sete anos, e Mera, de oito anos. Jones enrolou os corpos em plástico, os colocou no carro e dirigiu com eles por nove dias antes de deixá-los numa área rural do Alabama.

O homem foi preso ao ser parado por guardas de trânsito que teriam reconhecido o “cheiro de morte” vindo do carro. Jones se declarou inocente durante o julgamento – não por não ter cometido o crime, mas alegando “motivo de insanidade”.

A defesa disse que ele sofria de uma esquizofrenia não diagnosticada – doença que a mãe de Jones também teria. Os advogados argumentaram que o homem ficou transtornado depois que a esposa o deixou.

POLÍCIA CONTA 180 MIL DÓLARES EM BUNKER DE EX-CORREGEDOR DA FAZENDA DE SP

Deu no DCM:

Reportagem de Luiz Vassallo, Fausto Macedo e Julia Affonso no Estado de S.Paulo informa que a Polícia Civil e o Ministério Público encerraram, no fim da tarde desta sexta-feira, 7, a contagem das cédulas encontradas em uma sala secreta na casa da ex-mulher do ex-corregedor da Fazenda de São Paulo, Marcus Vinícius Vannucchi.

As autoridades contabilizaram U$ 180.302,00 e 1,3 mil euros. Ele foi preso nesta sexta-feita, 7, na mesma residência onde foi encontrado o dinheiro, em Itatiba, a 73 km de São Paulo. Em uma nova cautelar autorizada pela Justiça, motivada por uma denúncia anônima, os investigadores retornaram ao local e encontraram o bunker.

Segundo a publicação, após a diligência, também foi detida Olinda Vannucchi, ex-mulher do ex-corregedor. De acordo com a Promotoria, Vannucchi e sua ex-mulher se divorciaram somente no papel, em 2016, para que o ex-corregedor pudesse ocultar seu patrimônio por meio de sua companheira.

Na quinta, 6, no âmbito da Operação Pecunia no Olet, cujo alvo maior é o fiscal da Fazenda, os policiais e promotores já haviam apreendido na casa de Olinda R$ 19 mil em dinheiro vivo. No apartamento dele, em São Paulo, R$ 2 mil. Ele foi preso temporariamente – cautelar com validade de cinco dias prorrogáveis.

SÃO PAULO: FISCAL QUE FISCALIZAVA OS FISCAIS É PRESO POR COBRANÇA DE PROPINA DOS FISCAIS SUSPEITOS DE COBRAR PROPINAS

Como diria o Macaco Simão: o Brasil não precisa de extrema direita, nem de extrema esquerda. Precisa de extrema unção! A notícia é do Estadão:

O Ministério Público de São Paulo, por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão à Formação de Cartel e à Lavagem de Dinheiro e de Recuperação de Ativos (Gedec), cumpriu mandado de prisão contra Marcos Vinícius Vannucchi, ex-corregedor da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo nesta quinta-feira, 6. A prisão ocorreu em Itatiba, no interior de São Paulo.

Foram cumpridos ainda nove mandados de busca e apreensão, com apoio da Receita Federal. De acordo com as investigações, Vannuchi é suspeito de cobrar propina de fiscais que eram investigados pela Corregedoria. Ele tinha sido afastado do cargo na última sexta-feira, mas vinha sendo investigado pelo Gedec há cerca de um ano.

Foram sequestrados bens do ex-corregedor. O Gedec afirna que Vannuchi se separou da mulher e passou todo patrimônio para ela. Segundo os promotores, a separação era uma fraude para que ele pudesse “se livrar” do patrimônio ilícito. Ele foi preso na casa da ex-mulher. As investigações criminais prosseguem para apurar o esquema de corrupção e de lavagem de dinheiro.

 

POR EPIDEMIA DE DENGUE, CÂMARA CASSA MANDATO DE PREFEITO EM TUPÃ

A notícia é do Estadão:

A Câmara de Vereadores de Tupã, no interior de São Paulo, cassou o mandato do prefeito José Ricardo Raymundo (PV) nesta quarta-feira, 29, alegando omissão no combate à dengue. A cidade vive uma epidemia da doença com 4.118 casos confirmados e 6 mortes este ano. A perda do mandato foi aprovada por 11 votos a 4.

O vice, Caio Aoqui (PSD) já tomou posse. É a primeira vez, em São Paulo, que acontece a cassação de um prefeito por essa razão. Raymundo se diz injustiçado e vai recorrer à Justiça na tentativa de reaver o mandato.

O processo de cassação foi baseado em denúncia de um morador, protocolada em março na Câmara, atribuindo à omissão do prefeito a “maior epidemia de dengue na história da cidade”. O munícipe alegou também o abandono da cidade, que estaria cheia de buracos nas ruas, e a demora na recuperação de estragos causados por uma enchente, em março deste ano.

A comissão processante formada pela Câmara entendeu que o prefeito não cumpriu o princípio constitucional da eficiência, deixando de tomar medidas para reduzir o sofrimento dos 76 mil moradores.

 

UM OVO E 93,3 MILHÕES DE LITROS DE GASOLINA CUSTAM O MESMO NA VENEZUELA

A notícia é do UOL:

Um ovo custa a mesma coisa que 93,3 milhões de litros de gasolina e com um dólar é possível comprar o conteúdo de 14.600 caminhões-tanque: na outrora potência petroleira Venezuela, a hiperinflação e o congelamento dos preços fazem o combustível sair praticamente de graça.

O paradoxo é que, com a gasolina mais barata do mundo, os venezuelanos enfrentam ciclos de escassez, o último deles iniciado na semana passada, com filas que chegavam a vários dias de espera para encher o tanque em diversas regiões.

“Aqui a gasolina é grátis”, resumiu à AFP o economista Jesús Casique.

Um ovo no supermercado custa 933 bolívares, mas no posto, um litro de gasolina custa 0,00001 bolívares.

Para encher um tanque de 50 litros custa 0,0005, montante impossível de pagar de forma exata: de menor nota é a de dois bolívares, após uma reconversão monetária lançada pelo presidente Nicolás Maduro em agosto passado.

À época, foram cortados cinco zeros do bolívar, mas as novas notas foram pulverizadas por uma hiperinflação que o Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta em 10.000.000% para este ano. As moedas já não existem mais.

“O pouco dinheiro que você entrega para a pessoa que abastece seu carro no posto é uma gorjeta”, porque o combustível é praticamente gratuito, afirmou Henkel García, diretor da firma Econométrica, à AFPTV.

Um dólar, cotado a 5.641,50 bolívares ontem pelo Banco Central da Venezuela, compra 554,6 milhões de litros de gasolina, suficientes para encher 222 piscinas olímpicas.

“Como ficou tão barata? Com uma inflação que foi crescendo, e um preço de gasolina que ficou estagnado”, explicou García.

RÁDIO DE NOVA YORK RELATA AUMENTO NO NÚMERO DE BRASILEIROS QUE ESTÃO SE MUDANDO PARA OS EUA

Isso sem se falar nos que estão se mandando para a Europa. Deu no blog do Brasilianismo:

A longa crise econômica no país e problemas ligados à violência contra minorias estão criando um aumento no número de brasileiros que pedem asilo nos Estados Unidos, segundo uma reportagem veiculada pela WNYC, rádio pública de jornalismo independente de Nova York.

“Cada vez mais brasileiros estão fugindo de dificuldades econômicas –incluindo desemprego, inflação e pobreza– e chegando a Newark [em Nova Jersey], onde são recebidos por uma comunidade estabelecida de língua portuguesa e têm acesso a empregos e outros recursos”, diz a reportagem.

Segundo a WNYC, a região de Nova York tem uma das maiores populações de imigrantes brasileiros nos EUA –cerca de 48 mil pessoas, segundo o censo (número que deve ser muito maior, já que milhares de brasileiros vivem ilegalmente no país e não participam do censo).

Apesar de questões financeiras serem o principal motivo que levam à imigração brasileira aos EUA, a reportagem diz que “nem todos os imigrantes do Brasil estão fugindo das dificuldades econômicas. Os assassinatos pela polícia estão aumentando, especialmente no estado do Rio de Janeiro. Violência baseada em gênero e orientação sexual também é alta.

No ano passado, Marielle Franco, vereadora da cidade do Rio e ativista de direitos humanos, foi assassinada. Em janeiro, um congressista abertamente gay do mesmo partido que Franco disse que fugiu do Brasil depois de receber uma série de ameaças de morte”, diz.

A rádio de Nova York diz que a tendência recente de alta na chegada de brasileiros é perceptível. Segundo uma advogada especializada em imigração citada pela rádio americana, em média 50 brasileiros por dia buscam informações sobre asilo na região de Newark. Uma voluntária que trabalha com imigrantes brasileiros diz que em média oito famílias brasileiras chegam por semana na região.

POLÍCIAS CONVOCAM PARALISAÇÃO NACIONAL CONTRA REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Deu no site oficial da CUT:

Entidades representativas da Polícia Civil estão convocando para a próxima segunda-feira (13), das 13h às 18h, uma paralisação nacional como parte da mobilização contra a reforma da Previdência. No Rio Grande do Sul, a adesão à paralisação foi aprovada em assembleia realizada na última terça-feira (9).

Na assembleia, que também contou com a adesão de agentes da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, lideranças sindicais apontaram que as polícias serão prejudicadas por vários aspectos da reforma, como o aumento da idade mínima e das alíquotas tributárias — o que foi chamado de confisco salarial no ato.

“Além do não reconhecimento das características próprias da atividade policial, como o risco de morte, a proposta traz a possibilidade do estabelecimento de uma alíquota extra de até 8%, que significará uma diminuição salarial para os (as) policiais de todo o país. Além disso, com o estabelecimento de um gatilho para o estabelecimento da idade mínima de aposentadoria, em breve, teremos uma força policial extremamente envelhecida, com sérias dificuldades de garantir a segurança da população”, diz nota do sindicato de policiais civis do RS, a respeito da mobilização da próxima semana.

As polícias também cobram o que consideram ser um tratamento diferenciado dado aos militares em comparação com as demais forças de segurança. “Se a reforma não é boa para os militares, não é boa para as polícias. Nós, que arriscamos a vida todos os dias, queremos a mesma Previdência dos militares”, disse, na última segunda, Isaac Ortiz, presidente do sindicato dos policiais civis do RS.

A paralisação de policiais civis está sendo convocada nacionalmente pela União dos Policiais do Brasil (UPB) como forma de preparação para um ato nacional marcado para o dia 20, em Brasília. A princípio, no próximo dia 13, as demais categorias devem apenas realizar mobilizações preparatórias para o ato nacional do dia 20.

Em Porto Alegre, haverá concentração de manifestantes no Palácio da Polícia. A orientação é que não haja circulação de viaturas, que não sejam cumpridos mandados de prisão, nem haja participação em operações policiais e outras ações. A convocação é para que as delegacias registrem apenas flagrantes de casos de maior gravidade, como homicídios, estupros, ocorrências envolvendo crianças, adolescentes e idosos e Lei Maria da Penha.

CORREGEDORIA INVESTIGA CONDUTA DE DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL QUE TERIA AGREDIDO ESCRIVÃO DE JALES

A colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, publicou nota nesta segunda-feira, 06, sobre o delegado que teria agredido um escrivão da Polícia Federal na Delegacia de Jales. Na verdade, o delegado – que já esteve envolvido em outras polêmicas – nunca passou por Jales.

A suposta agressão ocorreu, na realidade, em uma sala da Superintendência Regional da PF, em São Paulo, onde o escrivão da PF de Jales estava em missão especial e foi surpreendido pela atitude do delegado. O fato ocorreu no dia 12 de abril, passado e, três dias depois o Sindpolf-SP já pedia providências.

Em ofício, o Sindpolf lembra que o delegado já participou de uma briga com outro escrivão da PF, no banheiro da Superintendência, quando, supostamente, queria fazer uma busca pessoal no policial. Lembra, também, que o mesmo delegado teria apontado sua arma contra um agente da PF, durante uma greve do órgão, em 2012. Para o Sindicato, o delegado demonstra “instabilidade psíquica”.

Abaixo, a notícia da Folha de S.Paulo:  

A corregedoria da Superintendência da Polícia Federal de SP abriu uma sindicância para apurar se houve conduta abusiva, assédio moral e abuso da condição de policial pelo delegado da PF Carlos Eduardo Pellegrini Magro.

Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Civis Federais de SP (Sindpolf-SP), Magro, que já participou de operações como a Satiagraha, em 2008, teria agredido fisicamente um escrivão na delegacia de Jales (SP)

De acordo com a denúncia do sindicato, o escrivão conversava com um colega de trabalho quando teria “sido arremessado violentamente” por Magro, “que gritava impropérios contra” a vítima. O delegado “não teria sequer tentado se justificar ou desculpar-se”.

Ainda segundo a denúncia, o superior teria dirigido ao escrivão “palavras em evidente violência psicológica contra o mesmo, chamando-o de ‘bebê chorão’.  O Sindpolf também acionou o Ministério Público Federal e o Ministério Público do Trabalho. Questionada, a PF diz que os fatos estão sendo “apurados em procedimentos disciplinares”. O delegado não falou com a coluna, como solicitado.  (Mônica Bergamo – FSP)

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