A violência, definitivamente, invadiu as salas de aula. No município de Indaial, em Santa Catarina, a professora Marcia Friggi foi brutalmente agredida por um de seus alunos, de apenas 15 anos, nas dependências da escola. Indignada com o fato, ela resolveu desabafar em sua página do Facebook. Marcia resumiu seu sentimento em uma palavra: “Dilacerada”. O depoimento dela foi o seguinte:
“Estou dilacerada. Aconteceu assim: Ele estava com o livro sobre as pernas e eu pedi:
– Coloque seu livro sobre a mesa, por favor. – Eu coloco o livro onde eu bem quiser. – As coisas não são assim. – Ahhh, vai se foder. – Retire-se por favor.
Ele levantou para sair, mas no caminho jogou o livro na minha cabeça. Não me feriu, mas poderia. Na direção eu contei o que tinha acontecido. Ele retrucou que menti e eu tentei dizer: – Como, menti? A sala toda viu… Não deu tempo para mais nada.
Ele, um menino forte de 15 anos, começou a me agredir. Foi muito rápido, não tive tempo ou possibilidade de defesa. O último soco me jogou na parede. Estou dilacerada por ter sido agredida fisicamente. Estou dilacerada por saber que não sou a única, talvez não seja a última. Estou dilacerada por já ter sofrido agressão verbal, por ver meus colegas sofrerem. Estou dilacerada porque me sinto em desamparo, como estão desamparados todos os professores brasileiros.
Estamos, há anos , sendo colocados em condição de desamparo pelos governos. A sociedade nos desamparou. A vida… Lembrei dos professores do Paraná que foram massacrados pela polícia, não teve como não lembrar. Estou dilacerada pelos meus bons alunos, que são muitos e não merecem nossa ausência. Estou dilacerada, mas eu me recupero e vou dedicar a minha vida para que nenhum professor brasileiro passe por isso nunca mais”.
Se o amigo ou amiga receber uma oferta de emprego via Whatsapp, desconfie. A notícia é do portal Campo Grande News:
Duas mulheres foram presas hoje (19) em Dourados, a 233 km de Campo Grande, após um cão farejador da Polícia Militar localizar maconha nas bolsas de viagem. Elas seguiam em um ônibus que faz a linha entre Amambai e Campo Grande.
A balconista Érica Maranhão Monteiro da Silva, 36, moradora em Presidente Prudente (SP), disse que foi contratada através do aplicativo Whatsapp por R$ 1 mil para levar a 12,5 quilos de maconha até Jales, no interior de São Paulo.
Érica disse que o marido, trabalhador de uma usina cerâmica de Três Lagoas, não sabe que ela viajou até a fronteira para transportar maconha.
No mesmo ônibus, os policiais militares prenderam a babá Franciele Aparecida Oliveira, 21, moradora em Tangará da Serra (MT). Ela disse que tem dos filhos pequenos e o marido está preso no Mato Grosso. Apesar de as duas não se conhecerem e terem destinos diferentes, Franciele disse que também foi contratada através do Whatsapp.
“O juiz Mirko Vincenzo Giannotte, da 6ª Vara de Sinop (MT), recebeu no mês de julho R$ 415.693,02 líquido de salário, segundo dados do portal da transparência do Tribunal de Justiça do Mato Grosso. O valor bruto pago foi de R$ 503.928,79. O rendimento inclui uma indenização de R$ 137.522,61, mais R$ 40.342,96 de vantagens eventuais e R$ 25.779 de gratificações”.
E o bloco dos “moralistas sem moral” cada vez aumenta mais. A notícia é do Brasil 247:
A socialite e empresária Isabel Christine de Mello Távora, proprietária da CVC Manaus, e foi presa pela Polícia Federal quando tentava embarcar para Miami (EUA) com uma grande quantia de dólares em uma mala no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, na zona Oeste de Manaus. Isabel que postou uma foto ao lado de uma placa de sinalização insinuando que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era “marginal” foi presa por evasão de divisas.
Ela já havia sido presa na Operação Farol da Colina, deflagrada em 2007 para combater os crimes de sonegação, evasão de divisas, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Ela foi condenada pelo juiz federal da 2ª Vara da Seção Judiciária do Estado do Amazonas, Márcio Coelho de Freitas seis anos de prisão em regime semiaberto e ao pagamento de 140 dias-multa à razão diária de 5 (cinco) salários-mínimos.
A atriz Mônica Iozzi concedeu entrevista ao Uol, em que explicou por que jamais fará um acordo com o ministro Gilmar Mendes. Confira, abaixo, alguns trechos:
“Fui processada por um post. O ministro, não sei por que razão, deu habeas corpus por Roger Abdelmassih, que teve mais de 40 estupros comprovados e se aproveitava de pacientes sedadas. Como mulher, isso me indignou de uma maneira… era a mesma época de dois casos de estupros coletivos. As mulheres passando por tanta coisa, meninas sendo estupradas, o ministro vai e dá habeas corpus para esse cara? Eu sou leiga, mas não entendi. Ele então me processou por calúnia e difamação”, contextualizou para o público.
“Perdi o processo, R$ 30 mil, mais as custas, deu R$ 38 mil. Acho que a repercussão foi muito negativa, no meio do processo ele propôs alguns acordos. Ele queria que eu apagasse o post que eu fiz e fizesse um novo de retratação me desculpando com a mesma visibilidade, e doasse R$ 15 mil em cestas básicas para uma instituição de caridade de Brasília. Eu li aquilo e falei: ‘Não!’. Não sou rica, R$ 38 mil não é nem de longe pouco dinheiro para mim mas, se tem coisas que você tem certeza, vá até o fim. Eu lembro de ter uma sensação real de que não falei nada de errado”.
“Eu vendo meu apartamento, mas não faço acordo com esse homem. Não é justo o que ele fez. Eu tenho direito, como cidadã, de questionar sim a decisão de um ministro, que na época era presidente do Supremo”.
No vídeo abaixo, a opinião do Ricardo Boechat sobre o processo movido por Gilmar e a condenação de Mônica:
Os coxinhas acreditam em tudo. A notícia falsa já atingiu a marca de mais de 400.000 compartilhamentos nas redes sociais e no WhatsApp. Curiosamente, é a bíblia dos coxinhas, a revista Veja, quem está desmentindo a lorota:
A condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nove anos e meio de prisão pelo juiz federal Sergio Moro, publicada ontem, é a nova sensação no submundo das notícias falsas da internet brasileira.
A “cena muito linda” que ilustra e sustenta a mentira, suposto “flagrante” feito por repórteres da BBC Brasil, não tem nada a ver com bíblias ou a fé de Sergio Moro. Clicada pelo fotógrafo Lula Marques, da agência de fotos do PT, durante uma participação do juiz federal em um debate sobre o Código de Processo Penal na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ), em março, a foto mostra o magistrado, possivelmente, em busca de uma tomada abaixo da bancada para abastecer um celular ou um computador.
A notícia é do site especializado em assuntos jurídicos, o Consultor Jurídico:
O juiz Sergio Moro tem tentado amarrar as instâncias superiores às suas decisões ao fazer acordos com delatores da operação “lava jato”.
De acordo com os desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em pelo menos duas oportunidades Moro determinou como seria o cumprimento da pena de réus condenados com apelações pendentes de julgamento pela corte. Por unanimidade, os integrantes da turma decidiram oficiar Moro para que ele pare de oferecer benefícios em processos sobre os quais não tem competência.
A discussão aconteceu quando o colegiado julgava a apelação que resultou na absolvição de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, e na manutenção de uma condenação a 20 anos de prisão a Renato Duque, ex-diretor da Petrobras. O relator da apelação, João Paulo Gebran Neto, levantou questão de ordem porque, no dia anterior, Moro havia concedido benefícios a Duque em outro processo, mas vinculando o cumprimento da pena que seria definida naquele caso.
“O juiz de primeiro grau julgou o processo dele, tomou deliberações acerca de outros processos, e vinculou não apenas o tribunal, mas o juiz da execução”, reclamou Gebran, durante o julgamento. “Ao bem de conceder um benefício a um réu aqui condenado por nós, o juiz de primeiro grau acabou por invadir a nossa competência.”
As bonecas são equipadas com cabeça e vagina desmontáveis e custam 5,3 mil euros (algo em torno de R$ 20 mil). Esses japoneses… A notícia é do G1:
Quando o fogo da paixão se apagou definitivamente entre ele e sua esposa, Masayuki Ozaki tomou uma decisão curiosa para preencher seu vazio. Comprou uma boneca de silicone que se tornou – ele garante – o amor de sua vida.
Com tamanho natural e aparência muito realista, apesar do olhar perdido, Mayu divide sua cama na casa da família em Tóquio, onde também moram sua mulher e a filha adolescente do casal.
“Depois que a minha mulher deu à luz, deixamos de fazer amor e senti uma profunda solidão”, contou à AFP este fisioterapeuta de 45 anos.
“Li um artigo em uma revista sobre o tema destas bonecas e fui ver uma exposição. Foi amor à primeira vista”, suspira Ozaki, que leva Mayu para passear em cadeira de rodas, põe perucas nela, a veste e dá joias de presente.
“Quando minha filha entendeu que não era uma Barbie gigante, ficou com medo e achou nojento, mas agora já é suficientemente crescida para dividir a roupa com Mayu”, explica.
“As mulheres japonesas têm o coração duro”, reclama, enquanto passeia com a boneca por uma praia. “São muito egoístas. Sejam quais forem meus problemas, Mayu, ela, sempre está aqui. Sou louco por ela e quero estar sempre com ela, que me enterrem com ela. Quero levá-la ao paraíso”.
Assim como ele, muitos homens no Japão possuem este tipo de bonecas, chamadas “rabu doru” (boneca do amor), sobretudo viúvos e portadores de deficiência, e não as veem como meros objetos sexuais, mas como seres com alma.
“Meu coração bate a mil por hora quando volto para casa com Saori”, garante Senji Nakajima, de 62 anos, enquanto vai fazer piquenique com sua companheira de silicone.
“Nunca me passaria pela cabeça enganá-la, nem com uma prostituta, porque para mim ela é humana”, explica este empresário, casado e pai de dois filhos.
Senhor de todas as coisas e ex-urubólogo (ele agora acha que, com o Temer e o Meirelles, o país está no rumo certo), o Alexandre Garcia, tal qual a Miriam Leitão, foi alvo de uma terrível agressão. Vejam o vídeo:
Uma reportagem da rede TVT divulgada nesta sexta-feira (9) mostra um relato forte e absurdo: uma senhora foi agredida por um médico ginecologista durante um exame por conta de suas posições políticas. O caso aconteceu em maio deste ano, mas o vídeo com o depoimento emocionado da mulher veio à tona esta semana no especial da TVT sobre assédio no consultório médico.
A comerciante Branca Alves de Farias contou que foi agredida por um médico ginecologista quando foi fazer um exame de rotina em uma unidade da rede municipal de saúde de São Bernardo do Campo (SP). De acordo com Branca, o médico introduziu uma sonda em sua vagina para o ultrassom endovaginal. Ele, então, perguntou sua profissão.
Quando ela respondeu que tinha um restaurante no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, berço político do ex-presidente Lula, o ginecologista ficou “vermelho”, irritado e começou um discurso de ódio contra o ex-presidente. Segundo a comerciante, o médico dizia que ela tinha que colocar chumbinho na comida de Lula, que ele tinha que morrer, que era a pior pessoa da face da Terra, entre outros xingamentos.
O mais grave não foi apenas a reação do médico com relação à Lula. Irritado, o ginecologista, de acordo com a paciente, introduzia a sonda de maneira cada vez mais agressiva enquanto falava do petista.
“Calma, doutor. Por favor”, dizia a paciente, que estava com medo do que aquela agressividade poderia causar.
“O meu medo era, com o aparelho lá dentro, de ele machucar alguma coisa, meu útero. Ele se transformou em um bicho”, contou, aos prantos, para a reportagem da TVT. De acordo com a mulher, quando o exame acabou, o médico ainda retirou a sonda do interior de sua vagina de maneira bruta.
Branca registrou um boletim de ocorrência e descobriu que o médico já acumula 4 denúncias parecidas contra ele.
O ginecologista, apesar de atender na rede pública, era contratado de uma empresa que prestava serviços à prefeitura. Em nota, à época, a empresa afirmou que não houve nenhuma agressão.