“A partir de agora, a prioridade é o PSDB. Vamos concorrer para ganhar. Em Jales, as pesquisas mostram que a candidatura mais viável é a de Luis Henrique Moreira”. A afirmação é do prefeito de Taboão da Serra, Fernando Fernandes, que é marido da deputada Analice Fernandes e membro da Executiva Estadual do Partido, portanto com grande poder de decisão.
O político é uma espécie de supervisor do partido e esteve em Jales na última terça-feira, 5 de novembro, para discutir as possibilidades político-eleitorais para 2020. Fernando rechaçou qualquer possibilidade da repetição em Jales da parceria recorrente com o DEM.
Depois de ouvir prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e pretensos candidatos, Fernando concluiu que dos 22 municípios que pertencem à regional de Jales, pelo menos 15 já têm pré-candidatos a prefeito. Entre elas, Jales, onde o empresário Luis Henrique Moreira, que foi o candidato a deputado mais votado nas últimas eleições, já anunciou que pretende se candidatar..
Em outros dois municípios, a candidatura a vice-prefeito está consolidada. No restante, o partido está negociando o lançamento de novas lideranças ou filiação de candidatos fortes de outras legendas.
A situação parece um pouco mais complicada apenas em Vitória Brasil e Santa Fé do Sul. No primeiro município, a prefeita Ana Lúcia Olhier Módulo (PSDB) já está em segundo mandato e não pode mais concorrer ao Executivo. Informalmente, ela tem compromisso de apoiar o vice-prefeito, Alécio Caberlim (DEM).
Em Santa Fé, o PSDB tem o vice-prefeito Alcir Zaina, que tem pretensões de se candidatar. Entretanto, o prefeito Ademir Maschio (DEM) também não pretende abrir mão da reeleição e resta a possibilidade de rompimento entre os dois que disputariam o Executivo em campos opostos.
Fernando Fernandes enalteceu a renovação proporcionada ao PSDB jalesense pelas novas filiações posteriores à posse do presidente Osvaldo Costa Júnior, o “Bixiga”. Entre eles o próprio Luis Henrique Moreira, o executivo da SABESP, Antônio Rodrigues da Grela Filho, o “Dalua”, e o radialista João Luis Garcia.
A reunião serviu também para um anúncio inusitado. Fernando agradeceu o apoio que a deputada Analice Fernandes tem recebido de antigos adversários e chamou a ex-vereadora Pérola Fonseca para assinar a sua ficha de filiação no partido. “Eu conheci a Pérola como a braço direito da então primeira dama Rosângela Parini. Ela é uma grande parceira que certamente estará ocupando uma das cadeiras do PSDB na Câmara de vereadores de Jales”.
Jair Bolsonaro ameaçou nesta segunda-feira, 11, utilizar a Lei de Segurança Nacional contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, após ganhar liberdade, promete rodar o País denunciando o desmonte do estado e a perda da soberania nacional promovida pelo governo Bolsonaro.
“Temos uma Lei de Segurança Nacional que está aí para ser usada. Alguns acham que os pronunciamentos, as falas desse elemento, que por ora está solto, infringem a lei. Agora, nós acionaremos a Justiça quando tivermos mais do que certeza de que ele está nesse discurso para atingir os seus objetivos”, disse Bolsonaro em entrevista ao site O Antagonista.
Em discurso no Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo, um dia após deixar a prisão, Lula faz críticas pesadas ao governo Bolsonaro e chama a militância para a luta: “a gente não pode ter medo”.
De seu lado, o líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), entrou nesta segunda-feira (11) com representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com base na Lei de Segurança Nacional, informa Fausto Macedo no Estado de S.Paulo.
“O argumento do senador é que o petista, livre da prisão desde a última sexta-feira (8), incitou a violência contra a ordem pública ao pedir para a militância ‘atacar’ como manifestantes no Chile”, explica o jornalista.
“Na representação, Olímpio pede ao procurador-geral da República, Augusto Aras, para requerer a prisão preventiva de Lula por incitar a subversão da ordem pública e instaurar procedimentos para responsabilização por crimes previstos na Lei de Segurança Nacional e na legislação que tipifica os crimes contra o Estado e a ordem política e social”, conta Fausto Macedo..
A foto, do UOL, mostra o ex-presidente de volta aos braços do povo. A notícia é do Brasil 247:
Emocionando em cima de um carro de som no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, o ex-presidente Lula fez um discurso histórico na tarde deste sábado, 9, um dia após ter sido solto de sua prisão política em Curitiba, onde ficou por 580 dias.
“Vocês não têm dimensão do que significa o dia de hoje para mim”, começou Lula, agradecendo a militância. “Lá em cima tá o helicóptero da Rede Globo de Televisão para falar merda outra vez sobre o Lula e sobre nós”, provocou em seguida.
Lula criticou o juiz que o condenou, Sergio Moro, hoje ministro de Bolsonaro, fez críticas à Lava Jato e lembrou do dia em que foi levado para ser preso pela Polícia Federal, no mesmo local, há um ano e sete meses.
“Quando um ser humano tem clareza do que ele quer na vida, do que ele representa e de que seus algozes estão mentindo, eu tomei a decisão de ir lá pra PF – eu poderia ter ido para uma embaixada, para outro país – porque eu precisava provar que o juiz Moro não era um juiz, era um canalha que tava me julgando. Que o Dallagnol não representa o MP, montou uma quadrilha com a força-tarefa da Lava Jato, inclusive para roubar dinheiro da Petrobras e das empreiteiras. Se eu tivesse saído do Brasil, eu seria tratado como fugitivo”, afirmou.
Lula disse, porém, que se preparou “espiritualmente para não ter ódio”. “Quando eu saí daqui eu tinha uma missão. Fiquei numa solitária e durante 580 dias eu me preparei. Me preparei para não odiar meus algozes. Eu dormia com a consciência tranquila”, disse.
O ex-presidente fez críticas pesadas ao governo Bolsonaro e chamou a militância para a luta, sem ter medo de ameaças de ditadura.
“Eu acho que não tem outro jeito. Não tem ninguém que conserta esse país se vocês não quiserem. Não adianta ficar com medo, ficar preocupado com as ameaças que eles fazem na televisão de que vai ter miliciano, vai ter AI-5. Este país é de 210 milhões e não podemos deixar que os milicianos tomem conta”, disparou.
“Eu não posso ver, aos 74 anos de idade, ver essa gente destruindo o país que nós construímos”, completou. Em seguida, Lula voltou a dizer que “está disposto a voltar a andar por esse país”.
O petista anunciou que fará um “pronunciamento ao povo brasileiro”. “Vou rabiscar”, disse. E visualizou a retomada do poder pela esquerda: “Se a gente trabalhar direitinho, em 2022 a chamada esquerda que o Bolsonaro tanto tem medo vai derrotar a ultradireita nesse país”, completou.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um discurso duro nesta sexta-feira ao deixar a sede da Polícia Federal em Curitiba, onde esteve preso por 580 dias, no qual questionou a legitimidade da eleição de Jair Bolsonaro, e fez ataques ao ministro da Justiça, Sergio Moro, e ao coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol.
O ex-presidente disse a apoiadores em frente à sede da PF na capital paranaense que o candidato do PT à Presidência em 2018, Fernando Haddad, teve a eleição “roubada” e afirmou que, se juntar Moro, Dallagnol e o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) —que o condenou em segunda instância— num liquidificador, não dará 10% da honestidade que ele representa.
“Quero que vocês saibam que o lado mentiroso da Polícia Federal, que fez inquérito contra mim, o lado mentiroso e canalha de parte do Ministério Público e da força-tarefa (da Lava Jato) e o Moro, mais o TRF-4, eles têm que saber que eles não prenderam um homem, eles tentaram matar uma ideia”, disse Lula a uma plateia que o ovacionava com bandeiras e faixas.
O petista de 74 anos, que governou o país entre 2003 e 2010 e que foi solto depois de, na véspera, o Supremo Tribunal Federal (STF), decidir por 6 votos a 5 que não é possível iniciar o cumprimento da pena após condenação em segunda instância, questionou mais de uma vez a lisura da eleição presidencial de 2018.
“Depois que eu fui preso, depois que eles roubaram do Haddad, o Brasil não melhorou, o Brasil piorou. O povo está passando mais fome, o povo está desempregado, o povo não tem mais trabalho com carteira assinada”, disse o ex-presidente.
A foto acima deixou o Bozo e o seu baba-ovos oficial, o Alexandre Garcia, enraivecidos. E a notícia abaixo irá deixa-los ainda mais encolerizados. Deu n’O Globo:
Importantes colaboradores do presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández , disseram ao GLOBO que existe a expectativa de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva possa presenciar a posse do novo governo, marcada para o dia 10 de dezembro.
Dirigentes do PT confirmaram que essa é uma possibilidade, mas que ainda não foi conversada. Isso dependerá da agenda interna de Lula e de sua situação judicial, asseguraram.
— Se for convidado, e com certeza será, acredito que irá — disse um homem muito próximo do ex-presidente.
— Com certeza ele será convidado — assegurou uma das fontes, que participa da formação do futuro gabinete de Fernández.
Poucos minutos após o Supremo Tribunal Federal (STF) encerrar a votação sobre condenação em segunda instância, o futuro presidente argentino postou uma mensagem em sua conta no Instagram com a frase “Lula livre amanhã”. Fernández se comunicou com dirigentes do PT e expressou sua satisfação sobre a decisão do STF.
Durante a campanha, o presidente eleito visitou Lula na prisão, em Curitiba, e no dia de sua vitória defendeu publicamente a saída do ex-presidente da prisão. Sua atitude causou profundo mal estar no Palácio do Planalto e levou o presidente Jair Bolsonaro a não parabenizar o sucessor de seu aliado, Mauricio Macri. O governo brasileiro enviará o ministro da Cidadania, Osmar Terra, à posse de Fernández.
Até as criancinhas da creche sabem que essa proposta não vai ser aprovada pelo Congresso. Foi lançada apenas para o Bozo poder dizer, no futuro, que tentou fazer a mudança, mas não deixaram. A notícia é do UOL:
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) nasceu em Glicério (SP), município que fica a 490 km da capital, em março de 1955. Foi registrado em Campinas (SP) após oito meses e só voltou à cidade natal seis décadas depois, durante a campanha presidencial, no ano passado, quando reafirmou sua condição de glicerense.
Com a proposta de emenda constitucional enviada ao Congresso Nacional pelo mais ilustre filho da cidade, na terça-feira (5), que extingue os municípios com população inferior a 5.000 mil habitantes e que possuam arrecadação própria abaixo de 10% da receita total, Glicério pode sumir do mapa, tornando-se distrito. Isso pode acontecer 93 anos após a emancipação, em dezembro de 1925, quando se tornou município.
Glicério tem uma população de 4.815 habitantes, segundo o IBGE, e a arrecadação própria é inferior a 10%, de acordo com levantamento feito pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Durante a campanha, Bolsonaro se disse emocionado de estar na cidade, onde foi recebido com festa por centenas de conterrâneos. Eles o acompanharam até a sede da prefeitura, administrada pelo tucano Ildo Gaúcho. Foi recebido com pompa e recebeu de Gaúcho uma bandeira de Glicério, posando para fotos com apoiadores.
O UOL entrou em contato com a assessoria do prefeito de Glicério por diversas vezes ontem e hoje. Foi marcada uma entrevista, cancelada logo depois. A assessoria informou que o tucano iria “esperar um pouco, ver o que o povo vai falar” para comentar a questão.
À rádio CBN, Gaúcho se disse contrário à proposta. “Não apoio e não aprovo. Tem município pequeno com dificuldade, tem sim, muitos. Mas não é por culpa do município. É pelo sistema que existe hoje na nossa política de distribuição de renda. O governo federal leva muito dos municípios e repassa pouco, essa é a realidade”, afirmou.
Caso Glicério deixe de ser município, será incorporado ao município de Penápolis (SP), distante 15 km. Ironia histórica para a vizinha Penápolis, que foi distrito de Glicério até 1936.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, assumiu que o leilão da cessão onerosa do pré-sal não saiu como esperado, mas atribuiu resultado às dificuldades impostas pelo regime de partilha, modelo de licitação criado durante o governo do PT. O ministro ainda assumiu ter ficado “apavorado” com ausência de empresas estrangeiras.
“Estou apavorado é com o seguinte: os 17 gigantes mundiais não compareceram. Não vieram. A Petrobras levou sem ágio. Pagou zereta. Sumiu todo mundo da sala. Ficou só ela lá com o cartãozinho e disse: ‘Eu levo’. O que isso quer dizer? Que nós sabemos nos apropriar dos nossos recursos ou que nós não entendemos até agora a principal mensagem? É o seguinte: ‘Olha, vocês são muito complicados’”, disse o ministro nesta quinta-feira, durante evento no Tribunal de Contas da União (TCU).
“Tivemos uma dificuldade enorme para, no final, vender de nós para nós mesmos”, continuou.
Na rodada desta quinta-feira (7), somente um dos cinco blocos foi vendido, sendo que Petrobras e chineses foram os únicos a apresentar ofertas. A arrecadação poderia chegar a R$ 7,85 bilhões, mas ficou em R$ 5,05 bilhões, o que representa 64,3% do total esperado.
O vereador Nivaldo Batista – Tiquinho (PSD), em Sessão Ordinária (4), apresentou um requerimento questionando se a Prefeitura tem previsão para fazer o pagamento das parcelas do subsídio à Auto Viação Jauense Ltda., responsável pelo transporte coletivo na cidade.
O vereador justificou que a empresa protocolou um ofício na Câmara, no dia 30 de outubro, informando que não recebeu os pagamentos referentes aos meses de agosto, setembro e outubro. A Prefeitura repassa um subsídio mensal à empresa e sem o repasse, a Viação terá que suspender o serviço.
Tiquinho falou sobre o requerimento: “Há três meses o prefeito não repassa um centavo. A população, o pessoal mais carente precisa da circular. Precisa conversar com o prefeito para ver se ele faz o pagamento”, disse.
O vereador Vanderley Vieira – Deley (PPS) comentou a propositura: “Há dois meses o Prefeito pagou para essa empresa R$ 120 mil. Não está no contrato que precisa ser pago em dia, apenas que precisa ser pago. No final do ano, o Prefeito dá preferência para pagar funcionários, fazer compras emergenciais e em janeiro ele sana essas contas. Por que a empresa não reclamou antes? Em janeiro tudo volta ao normal, como foi em outros anos”.
Tiquinho indagou se os pagamentos de outras parcelas poderão atrasar e caso a Viação Jauense suspenda o serviço de transporte coletivo, se a Prefeitura tem alguma alternativa de transporte para oferecer à população.
O manda-chuva tucano Fernando Fernandes deixou um pouco de lado os problemas de Taboão da Serra, onde é o prefeito, para dar um rasante em Jales e região e conferir, in loco, a quantas anda o quintal de sua esposa, a deputada Analice Fernandes.
Segundo consta, Fernandes realizou um reunião com o tucanato regional para discutir os rumos do PSDB com vistas às eleições municipais do ano que vem. O repórter Alexandre Ribeiro, o Carioca, acompanhou o encontro e irá nos contar os detalhes no jornal A Tribunado final de semana.
Uma das novidades da reunião tucana eu já posso adiantar: a ex-vereadora petista Pérola Cardoso é a mais nova integrante do PSDB local. Segundo o Carioca – e ele tem fotos para provar o que escreve – Pérola, sob o olhar atento de Fernandes, assentou seu precioso jamegão em uma ficha de filiação do PSDB.