Categoria: Política

DESTAQUE É REJEITADO E REGRAS PARA APOSENTADORIAS DE PROFESSORES SÃO ALTERADAS

Deu no Brasil 247:

No texto-base da reforma da Previdência, aprovado nesta quarta-feira (10) pela Câmara dos Deputados, foi rejeitado o destaque que impedia que professores dos ensinos infantil, fundamental, médio e universitário fossem alcançados pela reforma da Previdência.

O destaque que alterava a proposta foi o primeiro a ser votado após a aprovação do texto-base. O destaque recebeu 265 votos favoráveis e 184 contrários. Mesmo com maioria de votos pela mudança, eram necessários 308 votos favoráveis para aprovação.

Com isso, o texto aprovado na comissão especial que prevê que as professoras só poderão se aposentar com 57 anos de idade e 25 anos de contribuição; e os professores, com 60 de idade e 25 anos de contribuição, fica mantido.

Para os servidores da rede pública, as regras são as mesmas, com a exigência de ao menos 10 anos de serviço público e 5 no cargo.

AÇÕES DE MORO NA LAVA JATO SÃO “MARÉ DE ILEGALIDADES”, DIZEM JUÍZES

Deu no portal Conjur:

Ex-presidentes da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) divulgaram nota pública criticando a relação entre Sergio Moro e os procuradores da operação “lava jato” em Curitiba. 

Segundo os signatários da carta, os diálogos revelados pela imprensa entre o então juiz e os acusadores são uma “verdadeira maré montante de ilegalidades” que atinge a honorabilidade e a imparcialidade da magistratura. 

“Magistrados comprometidos com os deveres do cargo, com o devido processo legal, com a ética e com a democracia têm a obrigação de não aceitar condutas como as traduzidas nas conversas reveladas por esses órgãos de imprensa — cujos teores, convém registrar, são de elevadíssima verossimilhança”, afirmam. 

Para os juízes, trata-se de atitudes que constrangem “qualquer pessoa medianamente bem informada” e que colocam na berlinda todo o Poder Judiciário e o Ministério Público como instituições fundamentais à democracia e ao Estado de Direito.

BOLSONARO LIBERA MAIS DE R$ 1 BILHÃO PARA GARANTIR APROVAÇÃO DA PREVIDÊNCIA. PARA JALES, POR ENQUANTO, NADA!

O Diário Oficial da União publicou edição extra na segunda-feira, 08, com mais de 500 liberações de verbas, todas do Ministério da Saúde. Bolsonaro nega que a liberação de emendas visa agradar deputados para aprovação da reforma da Previdência, mas o próprio ministro da Saúde, Luís Henrique Mandetta confirmou, ontem, que as liberações é um esforço pré-Previdência.

O detalhe é que este aprendiz de blogueiro tentou achar o nome de Jales nas 50 páginas do Diário Oficial e, a menos que tenha pulado alguma, não consegui encontrar nada. Fernandópolis também ficou de fora.

Santa Fé do Sul foi aquinhoada com uma emenda de R$ 200 mil e Votuporanga com duas, num total de R$ 550 mil. Pequenos municípios da região, como Vitória Brasil, Santa Salete, Macedônia e Urânia também foram lembrados, com valores que variam de R$ 100 a R$ 200 mil.

Não é o caso, porém, para desespero. Segundo consta, o Bozo pretende liberar mais de R$ 5 bilhões para agradar os deputados amigos. Quem sabe no próximo Diário Oficial encontremos o nome de Jales.

SESSÃO DA CÂMARA VOTARÁ CONTAS DE 2016 DA PREFEITURA E TERÁ CARA NOVA

Release enviado pela simpaticíssima assessora de imprensa da Câmara, a Isabela Frushio, informa que, na sessão ordinária desta quarta-feira, 10, serão apresentadas 17 indicações, 05 projetos de lei e 01 projeto de lei complementar, no chamado “Expediente”. Também serão discutidos e votados oito requerimentos.

Já na pauta da chamada “Ordem do Dia”, consta a apreciação de 01 projeto de lei e do projeto de decreto legislativo de autoria da Mesa da Câmara, que aprova o parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado (TCE), referente às contas anuais do exercício de 2016, quando tivemos dois prefeitos: Pedro Callado e Tiquinho. O parecer do TCE é favorável à aprovação das contas.

A novidade fica por conta da participação, na votação das contas, da 2ª suplente da Coligação DEM-PRB-PSD, Jocélia Cabrini dos Santos Lima (foto). Ela foi convocada para substituir o vereador Tiquinho, pelo menos durante a votação das contas.

Ocorre que, como já dito acima, Tiquinho ocupou a cadeira de prefeito em 2016. Foi por apenas cinco dias, mas, por conta disso, ele não poderá votar o relatório do TCE. Jesus Martins Batista, o 1º suplente, está impedido de assumir a vaga de Tiquinho porque ocupa uma função pública. Sempre bem colocado, ele está na assessoria do deputado federal Fausto Pinato.

AUTOR DA MÚSICA “PAVÃO MISTERIOSO” QUER PROCESSAR DISSEMINADORES DE FAKE NEWS

O cantor e compositor Ednardo (José Ednardo Soares Costa Souza), de 74 anos, está “p” da vida com os bolsominions que, nas manifestações favoráveis a Bolsonaro e Moro, utilizaram a gravação original de sua música “Pavão Mysteriozo” em caminhões de som e trios elétricos.

O nome da música está sendo utilizado também em uma conta fake do Twitter, que, logo após o início da Vaza Jato, passou a divulgar boatos e notícias falsas contra o jornalista Glenn Greenwald. A família Bolsonaro e o apresentador Ratinho ajudaram a espalhar as fake News divulgadas pela conta “Pavão Misterioso”.

Ednardo ficou irritado e criticou os bolsominions. “Fiz esta música no tempo da ditadura militar, e seus versos caem como luva crítica contra este atual desgoverno. Será que os caras não perceberam que ao insistir na sua utilização indevida numa manifestação grotesca, estão dando um tiro nos seus próprios pés?. Aliás, os caras são tapados mesmo, sequer prestam atenção na letra!”, disse o compositor.

Ednardo integrou, nos anos 60, um movimento cultural chamado “Pessoal do Ceará”, junto com Fagner, Belchior, Amelinha e outros. Além de “Pavão Mysteriozo” (tema de abertura da novela de realismo fantástico “Saramandaia“, do Dias Gomes, exibida pela Globo em 1976), Ednardo é autor de outros sucessos como “Enquanto Engomo a Calça” e “Terral“. Ele já gravou 14 álbuns e está preparando o décimo-quinto.

O compositor cearense inspirou, há alguns anos, um amigo deste aprendiz de blogueiro, aqui de Jales, que batizou um dos seus filhos com o nome de Ednardo. Ontem, o Ednardo original publicou um apelo em uma rede social. Confira:

PRESIDENTE DE PORTUGAL HOMENAGEIA JOÃO GILBERTO. JÁ O PRESIDENTE DO BRASIL…

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza, publicou nota no site oficial do governo português, a respeito da morte de João Gilberto. Ei-la:

Quem viveu essa época, e mesmo quem não a viveu, não esquece a novidade de João Gilberto, nem o seu legado.

O cantor e compositor baiano que se instalou no Rio de Janeiro desencadeou uma revolução musical quando gravou, em 1958, «Chega de Saudade» e «Desafinado». A Bossa Nova, alegre e melancólica ao mesmo tempo, nasceu de uma vontade de, como disse João Gilberto, tirar os excessos, seguir o curso natural das coisas, dar as notas de modo a não prejudicar a poesia.

Uma voz baixa, um violão, uma batida e um sentimento poético-melódico ímpar deram à música popular brasileira um sucesso e um reconhecimento inéditos, concorrendo mesmo, na Europa e nos Estados Unidos, com os êxitos anglo-americanos das décadas do pós-guerra.

E ao lado de João Gilberto esteve toda uma geração de artistas excepcionais, como Tom Jobim ou Vinicius de Moraes, enquanto inúmeros outros seguiram o caminho que ele desbravou, em 13 álbuns de originais, discos ao vivo, concertos e colaborações. «Uma vida dedicada a aperfeiçoar a perfeição», como resumiu um dos seus estudiosos.

Enquanto isso, aqui no Brasil, o presidente – que homenageou, há alguns dias, um tal de MC Reaça – não emitiu uma linha sequer sobre o músico que revolucionou a música brasileira e tornou-a conhecida no mundo. Perguntado sobre João Gilberto, o ignorante – orgulhoso de sua ignorância – disse apenas:

“Era uma pessoa conhecida. Nossos sentimentos à família, tá ok?”

Nas redes sociais, surgiram comparações, como essa aí embaixo:

APROVAÇÃO DE BOLSONARO, QUE FOI VAIADO POR RICOS NO MARACANÃ, TEM PIOR ÍNDICE DESDE COLLOR

Deu no UOL:

Pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta segunda-feira na Folha de S.Paulo mostra que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) continua com o pior índice de aprovação desde Fernando Collor. A pesquisa indica a consolidação de uma divisão política do país após seis meses do governo Bolsonaro. O Brasil está rachado em três.

Para 33%, o presidente faz um trabalho ótimo ou bom. Para 31%, regular, e para outros 33%, ruim ou péssimo. Com variações mínimas, é o mesmo cenário que se desenhou três meses atrás, no mais recente levantamento do instituto.

A pesquisa atual foi feita em 4 e 5 de julho e ouviu 2.860 pessoas com mais de 16 anos, em 130 cidades. Ela tem uma margem de erro de dois pontos percentuais.

Com isso, Bolsonaro se mantém como o presidente em primeiro mandato com a pior avaliação a esta altura do governo desde Fernando Collor de Mello, em 1990.

Aos seis meses na cadeira, Collor tinha uma aprovação igual à de Bolsonaro (34%), mas 20% de rejeição. Todos os outros presidentes em primeiro mandato desde então se deram melhor.

E o ex-urubólogo Alexandre Garcia disse hoje, em seu comentário laudatório, que Bolsonaro passou no teste do Maracanã, onde foi aplaudido. Tudo bem, ele foi aplaudido, mas também foi vaiado. E por um público de classe média pra cima.

Pra se ter uma ideia, o público do Maracanã, ontem, foi de 58.584 pagantes e a renda passou de R$ 38 milhões. Ou seja, o preço médio do ingresso foi de R$ 661,00. Tinha pobre no Maracanã? Não! Mesmo assim, Bolsonaro foi vaiado, como mostra o vídeo:

BOZO MENTIU: IRMÃO DE BOLSONARO JÁ DISSE QUE O PAI NÃO DEIXAVA NENHUM FILHO TRABALHAR

Deu no Correio Braziliense:

Após o presidente Jair Bolsonaro dizer que trabalhou desde os “9, 10 anos”, internautas recuperaram uma entrevista feita com a família do então deputado federal, em março de 2015, na qual um dos irmãos de Bolsonaro nega que qualquer um deles tenha trabalhado quando criança.

A reportagem, da revista Crescer, ouviu a mãe de Bolsonaro, Olinda Bolsonaro, e um dos irmãos, Renato Bolsonaro, que, em determinado momento fala da relação dele e dos irmãos com o pai. “Meu pai tinha o estilão dele, boêmio. Mas nunca deixou um filho trabalhar, porque achava que o filho tinha que estudar”, disse.

O relato de Renato vai de encontro com o de Bolsonaro na última quinta-feira (4/7). Em mais uma de suas transmissões ao vivo pelo Facebook, Bolsonaro sugeriu que era a favor do trabalho infantil. “Trabalho dignifica o homem, a mulher, não interessa a idade”, disse.

Logo em seguida, porém, fez questão de ressaltar que não pretende propor a flexibilização da lei que trata do trabalho infantil, pois sabe que, se fizesse isso, “seria massacrado”.

“Fique tranquilo que não vou apresentar nenhum projeto aqui para descriminalizar o trabalho infantil, pois eu seria massacrado. Mas quero dizer que eu, meu irmão mais velho, uma irmã minha também, pouco mais nova, com essa idade, 8, 9, 10, 12 anos, trabalhava na fazenda. Trabalho duro”, declarou.

MORO CONSPIROU CONTRA LULA, DIZ JURISTA TUCANO QUE ASSINOU IMPEACHMENT DE DILMA

Deu na revista Fórum:

Um dos autores do pedido de impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff, o jurista Miguel Reale Júnior disparou contra o ministro da Justiça, Sérgio Moro, em declaração concedida à coluna “Painel”, da Folha de S. Paulo, neste sábado (6).

A princípio cauteloso, dizendo que era preciso aguardar investigações, Reale mudou o discurso após novas conversas entre Moro e procuradores da Lava Jato virem à tona. “Se vê efetivamente um pendor do juiz na orientação da acusação”, afirmou.

De acordo com o jurista, os diálogos que vêm sendo divulgados pelo The Intercept Brasil e por veículos parceiros, como a Folha e a Veja, indicam que “há interesse do juiz em favor da acusação”.

“O que espanta é essa proximidade. Conspirando contra a defesa. Presumia-se que a 13ª Vara fosse um juízo rigoroso, mas não comprometido”, disparou Reale.

Ministro do Supremo também reage às conversas:

Na sexta-feira (5), em entrevista à Rede Brasil Atual, outro jurista, desta vez um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), também teceu críticas a Moro por conta de sua conduta considerada parcial na condução da Lava Jato.

Marco Aurélio Mello chegou a afirmar que não indicaria Moro para uma vaga no STF e ainda disparou: “Imagina se ele tivesse mantido esses diálogos com o advogado de um dos envolvidos. O que se diria? Ele estaria excomungado, execrado”.

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