O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após agenda intensa na Conferência para o Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP27, no Egito, segue em viagem internacional e, nesta sexta-feira (18), se reuniu com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, em Lisboa.
Lula foi ao país europeu a convite do próprio presidente português. Ao chegar no Palácio de Belém, residência oficial da presidência de Portugal, o futuro mandatário do Brasil foi surpreendido com a presença do presidente de Moçambique, Filipe Nyusi.
‘Em Lisboa, no encontro com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, tive a grata surpresa de encontrar também o presidente de Moçambique, Filipe Nyusi. Aproveitamos para fazer uma reunião sobre a relação entre nossos 3 países”, escreveu Lula, através das redes sociais, ao divulgar fotos do encontro.
O presidente eleito brasileiro, apesar de só tomar posse em janeiro de 2023, foi recebido por Rebelo de Sousa com pompas de chefe de Estado. O mandatário português, inclusive, foi à porta do Palácio de Belém para recepcionar Lula.
Tanto na COP no Egito como em Portugal, Lula esteve acompanhado de Fernando Haddad (PT), que inclusive participou de reunião com o chanceler português. A agenda do ex-prefeito de São Paulo como o presidente eleito fez aumentar as especulações de que ele possa ser um ministeriável, cotado principalmente para as Relações Internacionais.
A erisipela parece ter mexido com os miolos do Bozo. Deu no portal da Fórum:
O presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL) não anda nada bem. A coisa chegou a tal ponto que assessores próximos temem que ele não consiga terminar o mandato.
O seu estado psicológico, que pessoas do seu entorno descrevem como “apático” ou “depressivo”, é tal que ele, na prática, está afastado da presidência desde que perdeu, no dia 30 de outubro, para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Nas duas últimas semanas, Bolsonaro não fez nem as suas tradicionais transmissões ao vivo de quinta-feira, que ele manteve até mesmo quando viajou para o exterior.
A estratégia tem sido considerada um erro por pessoas próximas. Lideranças de seu partido, o PL, acham que ele deve sair do ostracismo se quiser assumir liderança da oposição.
De acordo com informações do colunista Guilherme Amado, no Metrópoles, no Planalto, acredita-se que, passado o 15 de novembro, os eleitores do presidente passarão a cobrar sua presença ou pronunciamento público.
O deputado federal Paulo Pimenta (PT) afirma ter relatos de dentro do governo que confirmam as informações de Amado. “Ele está absolutamente abalado emocionalmente e psicologicamente”, ratificou. “Tem uma mesa em que eles fazem reuniões. Ele senta em um canto da mesa, bota as mãos e deita a cabeça em cima e fica meia hora chorando e todos em volta ficam parados assistindo”, descreve.
O deputado diz ainda que tentaram, “dois ou três dias depois fazer outra reunião, mas não deu. Ele sentou, embargou a voz, baixou a cabeça, chorou, chorou desesperado. Nunca mais fez uma reunião, não fala com ninguém, alterna o humor e abandonou completamente qualquer liturgia e qualquer função relativa ao cargo. A rigor estamos sem presidente”, encerrou.
O ministro Luis Felipe Salomão, corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), determinou que os juízos da infância, de todo o país, adotem as providências necessárias contra as eventuais violações dos direitos das crianças e adolescentes nos acampamentos montados em frente a quartéis do Exércitos por manifestantes golpistas frustrados com a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Caso seja identificada qualquer irregularidade, deverão ser adotadas providências que vão de orientações até a interdição do acesso dos locais a menores de idade e sanções administrativas.
Nesta quarta-feira (16), por meio de uma decisão assinada, Salomão ordenou que as varas de Infância identifiquem se há crianças e adolescentes nos pontos de protesto com instalações destinadas a longa permanência.
Foram dados 10 dias de prazo para que os juízos de infância e juventude apresentem relatórios detalhando a identificação dos locais, eventuais irregularidades encontradas e quais providências foram tomadas.
Os bolsonaristas estão cobrando as Forças Armadas para iniciarem um golpe que impeça a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que derrotou Bolsonaro no segundo turno das eleições.
Em sua determinação, Salomão mencionou diversos vídeos que foram divulgados na internet das manifestações antidemocráticas, que pregam um golpe de Estado pelas Forças Armadas.
Não foi só o New York Times que cobriu Lula de elogios. A agência americana de notícias Bloomberg afirmou que Lula foi recebido na COP27 como um herói global. Deu no Brasil 247:
“As expectativas são altas enquanto um Lula exuberante fala na Cúpula Climática”, afirmou o jornal The New York Times, um dos mais importantes do mundo, sobre a participação do presidente eleito brasileiro na COP 27. “Muito depois que outros líderes mundiais haviam partido das negociações climáticas das Nações Unidas no Egito, o presidente eleito do Brasil chegou – e eletrificou a reunião”, destaca o artigo.
“O entusiasmo aqui era palpável para Luiz Inácio Lula da Silva, conhecido simplesmente como Lula para a maioria. Ele derrotou recentemente Jair Bolsonaro, um homem que os ambientalistas brasileiros descrevem como um ‘pesadelo’ por presidir durante quatro anos de desmatamento desenfreado e aplicação frouxa das leis na vasta e frágil floresta tropical amazônica do país”, continua.
A reportagem destacou a popularidade de Lula. E reforçou:
“Foi a primeira viagem do Sr. Lula para fora do Brasil desde que ganhou as eleições presidenciais no final de outubro, e ele se baseou no otimismo que muitas pessoas aqui sentem agora que um defensor de um ecossistema que é crucial para o clima global está de volta ao poder”.
“A história do Sr. Lula de combater o desmatamento é o que dá a muitos de seus apoiadores na cúpula grandes expectativas para seu próximo mandato como presidente”, destaca o artigo, lembrando que:
“Quando ele se tornou presidente pela primeira vez em 2003, o desmatamento da Amazônia estava em um de seus maiores índices de sempre. Ao final de seu segundo mandato, em 2010, a taxa de desmatamento havia diminuído em 67%”.
“Mas sob o Sr. Bolsonaro, essa tendência se inverteu e a Amazônia perdeu mais de 13.000 milhas quadradas de cobertura de árvores de 2019 a 2021, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais no Brasil”, continuou.
“O Brasil havia sido definido para sediar a cúpula climática anual da ONU em 2019, mas o Sr. Bolsonaro se recusou a levá-la adiante. Na quarta-feira, o Sr. Lula propôs a realização da cúpula de 2025 em uma das cidades amazônicas do Brasil”, lembrou.
A grandona à esquerda é a filha da Fafá de Belém, Mariana Belém. E a moça de azul, à direita, é a Daniela Barbalho. Deu no Poder360:
A futura primeira-dama, Rosangela da Silva, a Janja, se encontrou nesta 3ª feira (15.nov) com a governadora reeleita do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), com a primeira-dama do Pará, Daniela Barbalho, mulher do governador reeleito Helder Barbalho (MDB), e com a cantora Fafá de Belém –a artista registrou o momento em seu perfil no Instagram. O encontro foi no Egito, na COP27.
Em seu perfil no Twitter, a mulher do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), agradeceu a oportunidade de participar do evento e disse ter se colocado à disposição para “construir um futuro melhor, mais sustentável e mais justo”.
“Chegamos ao Egito para a COP27 e já tive a incrível oportunidade de participar de uma conversa com várias mulheres que atuam na área de sustentabilidade da sociedade civil. Me coloquei à disposição para que possamos construir um futuro melhor, mais sustentável e mais justo”, disse.
Janja integra a comitiva do marido, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que viajou ao Egito para participar do evento.
Também estão na comitiva: 1) Simone Tebet (MDB-MS), senadora; 2) Marina Silva (Rede-SP), ex-ministra do Meio Ambiente e deputada eleita; 3) Fernando Haddad (PT), ex-ministro da Educação cotado para o ministério da Fazenda; 4) Aloizio Mercadante (PT), um dos coordenadores da transição de governo; 5) Celso Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores.
A mim me parece que a carapuça serve certinho na Eliane Cantanhêde. Deu na coluna do Ricardo Noblat, no Metrópoles:
Lula é culpado por ter sido condenado e preso pelo ex-juiz Sergio Moro. É culpado por ter sido solto, uma vez que o Supremo Tribunal Federal considerou irregular sua condenação pela Justiça do Paraná, e parcial o comportamento de Moro.
Lula é culpado por ter se lançado candidato a presidente pela sexta vez e polarizado a eleição com Bolsonaro, impedindo o surgimento de um nome da chamada terceira via com chances de derrotar os dois. Naturalmente, é o principal culpado por ter sido eleito.
Em breve, será culpado por ter casado com uma mulher que pretende ser uma primeira-dama atuante. Se depender de Janja, ela somará seus conhecimentos ao de Lula na tarefa de ajudá-lo a governar. Se outras pessoas podem fazer isso, por que ela não?
O mundo desabou na cabeça de Marisa Letícia, então mulher de Lula, quando em 2003 ela plantou flores vermelhas em forma de estrela em um canto dos jardins do Palácio da Alvorada. Vermelho é a cor do PT, e a estrela sua marca. Era um absurdo, martelou-se.
O que logo não se dirá de Janja… O que já não começa a ser dito. O que não se disse de Eleanor Roosevelt, mulher do presidente Franklin Delano Roosevelt, que governou os Estados Unidos desde 1933 até sua morte, em 1945? Eleanor, ainda por cima, era lésbica.
Ela foi a primeira-dama mais influente da história dos Estados Unidos. Apoiou a política do “New Deal”, criada por seu marido, e tornou-se grande defensora dos direitos humanos. Empenhou-se por melhores condições de trabalho para as mulheres.
Após a morte do marido, foi embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas, e ali presidiu a comissão que elaborou e aprovou a Declaração Universal dos Direitos Humanos. O presidente Truman batizou-a de “Primeira-Dama do Mundo”.
O lugar da mulher é onde ela queira estar e possa estar. Que seja julgada pelo que fez de bom ou de ruim, ou deixou de fazer, mas não por ser mulher, muito menos por ter sido uma ativista política. O novo século precisa chegar com urgência ao Brasil.
Refiro-me ao século passado, no qual questões como essa foram pacificadas. No país do futuro, é vergonhoso que a histeria de militantes sublevados porque seu candidato perdeu a eleição ainda encontre amparo nas Forças Armadas e em parte do empresariado.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou, desde setembro, às vésperas do primeiro turno das eleições, dez pedidos de arquivamento de investigações criminais que envolvem o presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL).
Em pelo menos cinco deles, relacionados ao relatório final da CPI da Covid, as solicitações foram negadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em outros três, a Corte deu à Polícia Federal (PF) o protagonismo de parte das investigações.
Senadores da CPI da Covid e uma associação de vítimas da pandemia têm rebatido nos autos a PGR e apelado à Corte para que não enterre os inquéritos. Parte dos procedimentos nem sequer virou inquérito formal e o Ministério Público não chegou a promover diligências mais aprofundadas.
Se estas investigações não forem encerradas até o último dia de dezembro, elas serão enviadas pelo STF ao MPF em primeira instância, onde podem ter, nas mãos de outros procuradores, entendimento diferente aos do procurador-geral da República, Augusto Aras.
Bolsonaro deve ter meios de enfrentar a erisipela que o tirou de circulação depois de ser derrotado por Lula no último dia 30. Mas não padece só desse mal. Há outros tão ou mais dolorosos.
Ele sofre por ter perdido uma eleição que julgava ganha por pouco; sofre por não ter se oposto quando consultado sobre a decisão da justiça de soltar Lula, pois imaginou que o venceria.
E sofre com o processo em curso de lavagem de roupa suja que divide seus familiares mais queridos – de Michelle, a mulher, a Jair Renan, o filho Zero Quatro, e o mais distante deles.
Ana Cristina Valle, advogada e mãe de Jair Renan, lançou-se candidata a deputada pelo Distrito Federal, arrecadou dinheiro, perdeu e mandou-se para o exterior sem prestar contas.
Michelle nunca mais apareceu em público ao lado de Bolsonaro. Dizem que foi porque brigou com Carlos, o Zero Dois, e o marido tomou partido do filho, dono de suas senhas nas redes sociais.
Carlos nunca gostou de Michelle, que jamais gostou dele e que se recusou a abrigá-lo no Palácio da Alvorada porque Bolsonaro temia que Carlos fosse preso pelo ministro Alexandre de Moraes.
Houve tapas e não houve beijos no meio dessa quizila. Carlos afastou-se do pai, que se desentendeu com Eduardo, o Zero Três, que se escafedeu para os Estados Unidos, onde tem amigos.
Flávio, o Zero Um, não abandonou o pai, mas está de mal com Eduardo e com Carlos. Cada um joga no outro a culpa pela má condução da campanha de Bolsonaro.
Para completar a desdita do clã, Bolsonaro cobra de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, muito mais do que ele tem para lhe oferecer. Quer casa, comida, roupa lavada e dinheiro para viagens.
Ao mesmo tempo, queixa-se dos políticos que se elegeram às suas custas e que não se mostraram agradecidos. É muita dor que ele é obrigado a suportar, além do medo da volta do comunismo.
A vitória de Lula (PT) no segundo turno das eleições, em 30 de outubro, foi um alívio para a diarista Tânia Monteiro, de 46 anos. Empolgada com o fim do pesadelo bolsonarista, ela correu para o WhatsApp e mudou seu status, colocando uma imagem de Jair Bolsonaro (PL) com a boca cheia de capim, ainda na noite em que saiu o resultado.
Não demorou nem meia hora e uma de suas clientes, bolsonarista, a chamou no aplicativo e informou que não precisava mais de seu serviço, que já estava marcado. Pouco tempo depois a irmã da mulher, igualmente eleitora e seguidora de Bolsonaro, também entrou em contato com Tânia e fez a mesma coisa. Não houve sequer tempo para questionamentos, uma vez que a trabalhadora foi bloqueada.
“Foi uma falta de respeito com a minha pessoa. O voto é livre e nós temos direito à escolha. Eu tenho um patrão que votou em Bolsonaro e achou ridículo o que elas fizeram comigo”, contou Tânia.
Indignado com o que havia ocorrido, o filho da diarista, Jefferson, resolveu contar o caso em seu perfil no Twitter e, desde então, com a comoção gerada pelo lamentável episódio, dezenas de novos clientes procuraram os serviços de Tânia, que agora está com a agenda completamente lotada até o fim do mês.
“Eu chorei bastante no início, mas agora estou aliviada”, contou a eleitora de Lula, para depois agradecer pelas pessoas que agora se tornaram suas clientes.