Jair Bolsonaro (PL) não está nada satisfeito com um aliado de primeira grandeza e que, na cabeça do ex-presidente, pulou o muro no início de 2023. Trata-se de Luciano Hang, proprietário das lojas Havan e que vem fazendo elogios ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos últimos dias. O político ficou tão furioso com o amigo que chegou a mandar um recado muito direto.
À coluna, uma pessoa do círculo do ex-presidente afirmou que ele ficou muito insatisfeito com a recente entrevista de Hang, que lembrou ter ficado rico durante as gestões do PT – de Lula e Dilma Rousseff –, o que gerou burburinho e incômodo. Bolsonaro teria pensado até que tratava-se de fake news, mas ao saber que o aliado tinha dito essas palavras se sentiu traído.
Em um grupo de WhatsApp com diversos políticos de seu núcleo, Bolsonaro comentou a notícia com apenas uma palavra. “Traíra”, escreveu ele, segundo uma fonte ouvida pela coluna. Hang, porém, não faz parte do grupo e, portanto, não leu o que o amigo achou dele. Mesmo assim, o clima pesou tanto que o líder do bolsonarismo não perdeu a chance e, inconformado, decidiu procurar o empresário.
Duas pessoas revelaram à coluna que Bolsonaro mandou uma mensagem privada ao companheiro com a seguinte questão. “Virou comunista?”, questionou ao enviar a notícia com os elogios de Hang a Lula. As mesmas pessoas confirmaram que o empresário optou por não ir ao embate, mas preferiu dar risada como resposta e fechar o papo. “Estamos juntos, presidente”.
Desde então eles não se falaram mais, mas aliados garantem que o clima não é tranquilo e que Bolsonaro perdeu a confiança. Ainda assim, ele sabe que não pode romper com Hang porque ele é um importante nome para mantê-lo na crista da onda na região Sul. “Por ele, os dois já teriam rompido”, garante uma pessoa próxima.
Carlos Eduardo Souza de Carvalho, o professor Cadu, de 65 anos – na foto ao lado com a esposa Heloísa – deverá ser o novo assessor parlamentar da Câmara Municipal de Jales, segundo setores da imprensa próximos ao presidente do Legislativo, vereador Ricardo Gouveia. A nomeação deve ocorrer ainda hoje.
Ex-professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, ele é mestre e doutor em História Social e irá substituir o ex-assessor Léo Huber, também mestre em História Social e professor na Unijales nos cursos de História e Serviço Social.
Mas o apreço pela História Social não é a única coisa que Cadu e Huber tem em comum. Eles comungam também da mesma ideologia política: são progressistas e defendem posições ligadas ao espectro da esquerda.
O professor Cadu é pai do advogado João Eduardo Lima Carvalho, especialista em Direito Eleitoral, que defende o prefeito Luís Henrique Moreira nas causas junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Ele é também o advogado do vereador Rivelino Rodrigues, em processos criminais e cíveis.
O Partido dos Trabalhadores (PT) entrou com uma ação na Justiça Cível de Brasília pedindo remoção do conteúdo e punição contra pessoas que estão espalhando nas redes sociais notícia falsa que associa o partido e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o assassino Luiz Henrique de Lima, 25 anos, que matou quatro crianças e feriu outras quatro na creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC).
Na ação, o PT afirma que as postagens nas redes sociais extrapolam a liberdade de expressão, “transmutando-se num abuso de direito contra toda a sociedade”, por violar o direito de acesso à informação e também violar o direito à honra e imagem da legenda e do presidente Lula.
“Na realidade, as postagens fomentam o ódio e violência política, desumanizando cidadãos que de alguma forma identificam-se ou apoiam o Requerente enquanto Partido Político, associando-os à assassinos de crianças”, afirma o PT na ação.
Em razão do alto grau de ofensividade e lesão à honra do Partido dos Trabalhadores, ao associá-lo por meio de montagem de imagens ao autor dos crimes em questão, a ação foi ajuizada requerendo, liminarmente, a retirada dos links do ar, bem como reparação indenizatória no valor de R$ 50.000,00 contra os autores das postagens.
Na sessão da próxima segunda-feira, 10, deverá ser discutido e votado um projeto de lei da vereadora Carol Amador, que obriga a Prefeitura de Jales a afixar placas informativas nos imóveis alugados pela municipalidade, informando a data da locação, o prazo, e o valor mensal da locação.
Segundo a vereadora, o objetivo do projeto é dar maior transparência aos gastos da Prefeitura com o aluguel de imóveis. A propositura já está sendo alvo de críticas daquele órgão de imprensa que recebe dinheiro público para atacar opositores do prefeito Luís Henrique.
E, como um assunto puxa o outro, somente na semana que passou, a Prefeitura alugou dois imóveis a um custo anual de R$ 76,8 mil. Um deles, localizado na Rua Sete, vai abrigar o Centro Integrado de Atendimento em Saúde Mental à Criança e ao Adolescente, conhecido como projeto CIACA.
O segundo imóvel, também localizado na Rua Sete, será destinado à instalação do Projeto Guri. Não custa lembrar que, recentemente, a Prefeitura alugou outros dois imóveis para acomodar as secretarias municipais de Obras e de Esportes.
Na véspera de seu depoimento à Polícia Federal, sob o risco de ser delatado pelo se ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, e com medo de ser preso, Jair Bolsonaro entregou nesta terça-feira (4) à Caixa Econômica Federal, através de sua defesa, o terceiro estojo de joias que recebeu como um presente dado por autoridades da Arábia Saudita em 2019 ao Estado brasileiro e que ele tentou se apropriar de maneira clandestina.
O primeiro conjunto de artigos valiosos, que incluía peças de diamante, avaliadas em R$ 16,5 milhões, foi apreendido pela Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos (SP). Um segundo kit com artigos de luxo e armas de uso restrito que estavam sob a posse de Bolsonaro foi devolvido por sua defesa ao Estado brasileiro no dia 24 de março.
Trata-se de um relógio rolex de ouro branco cravejado de diamantes com valor estimado em R$ 364 mil, uma caneta Chopard, abotoaduras e anéis estimados em R$ 200 mil.
A entrega desta nova remessa de artigos de luxo se deu após Bolsonaro ser emparedado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que na última quarta-feira (29) acatou uma ação protocolada pela deputada federal Luciene Cavalcante (PSOL-SP) e determinou não só a entrega das joias, bem com uma auditoria na fazenda de Nelson Piquet para saber que outros presentes o ex-presidente poderia ter se apropriado de forma ilegal e que estariam também escondidos.
A desavença entre os vereadores Rivelino Rodrigues e Bruno de Paula ganhou novos contornos nos últimos dias. Rivelino foi à Justiça com uma queixa-crime contra Bruno, onde atribui ao “colega” os crimes de calúnia e difamação, por conta de uma live veiculada nas redes sociais no dia 16 de março, com pesadas acusações que tiveram Rivelino como alvo.
Segundo a queixa-crime, Bruno teria se utilizado, durante a live, de “expressões caluniosas e difamatórias que tinham o propósito único e exclusivo de manchar e macular a reputação e a imagem de Rivelino Rodrigues”. Na live, Bruno acusa Rivelino de ter retirado entre 50 e 100 caminhões de terra de uma área do município para aterrar um terreno de sua propriedade e qualifica a ação como “roubo de terra”.
Rivelino admitiu que existe, sim, uma investigação, ainda em fase de inquérito policial, para averiguar essa história da retirada de terra. Ele ressaltou, no entanto, que não existe nenhum processo tramitando na Justiça e tampouco nenhuma condenação penal envolvendo o assunto, de modo que a condenação pública cometida por Bruno durante a live constitui calúnia e difamação. Aguardemos os próximos capítulos.
De seu lado, o vereador Bruno de Paula também está recorrendo à Justiça para acertar contas com um desafeto. Ele protocolou, há algumas semanas, uma ação de indenização por dano moral contra um “jornalista” local. O vereador alega que, desde que foi eleito, vem sendo alvo de ofensas e humilhações praticadas pelo citado “jornalista” em suas redes sociais e no whatsapp. Bruno está reivindicando R$ 15 mil de indenização.
O vereador Hilton Marques (PT), em requerimento, questionou se a Prefeitura vai realizar alterações no trânsito da cidade.
Marques havia apresentado indicações solicitando a criação de bolsão de estacionamento para motos próximo ao Supermercado Proença e a sinalização de áreas de embarque e desembarque de alunos próximo à Unijales e ao Colégio Anglo. A Prefeitura havia respondido que as alterações seriam executadas pelo Departamento Municipal de Mobilidade Urbana, no entanto, ainda não foram realizadas.
Hilton Marques comentou o requerimento: “Esse requerimento vem cobrar uma demanda trazida por pais, alunos e é importante para o trânsito da parte de trás do Anglo. A área de embarque, durante o dia, não tem uso. Foi pedida uma alteração para que essa área seja para transporte escolar, permanecendo o bolsão, à noite, para os universitários. E as duas vagas acima, sejam destinadas para os pais deixarem suas crianças”.
“A outra cobrança é para que ao lado do posto, perto do Proença, se faça um bolsão. O posto, por conta dos investimentos, a sugestão é que faça um bolsão ali, que é um lugar bem movimentado, iluminado, que dá um ar de segurança para que os universitários estacionem suas motos”, finalizou o vereador.
O vereador Riva Rodrigues (PP) falou sobre a propositura: “Esse assunto precisaria de um pouco mais de atenção do Conselho Municipal de Trânsito. Temos outros locais que requerem um estudo mais aprofundado, como o estacionamento em frente à Santa Casa. É preciso que sejam estudadas alternativas. O trânsito vai ser normalizado quando o Conselho começar a agir”.
“Ao ler esta matéria do Estadão (e várias outras que foram publicadas nas últimas semanas sobre o mesmo tema), eu me pergunto: cadê o MPF e a PF em toda essa história?”, postou o ex-ministro no Twitter.
Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, os itens foram guardados em uma fazenda pertencente a Piquet localizada no Lago Sul, em Brasília. Ainda segundo a reportagem, somente itens de alto valor foram encaminhados à propriedade de Piquet e tratados como bens pessoais.
As “dezenas de caixas” foram levadas para o local após saírem pelas garagens privativas dos Palácios do Planalto e Alvorada, a partir do dia 20 de dezembro, quando o ex-mandatário começou a retirar seus objetos pessoais em função da aproximação do fim do mandato.
Entre os itens guardados na propriedade do ex-piloto está um terceiro conjunto de joias, avaliado em mais de R$ 500 mil, dado pela monarquia saudita. Há também um relógio da marca Rolex, de ouro branco, cravejado de diamantes, avaliado em mais de R$ 350 mil.
