Categoria: Política

VEREADORES APROVAM AUMENTO DE 60% EM SEUS SALÁRIOS

Não se assuste! Foram os vereadores de Araraquara que se deram esse pequeno aumento. A notícia já correu o Brasil. Vejam, por exemplo, o que foi publicado pelo Jornal de Floripa(SC):

Com projeto incluso na pauta do dia de última hora, os vereadores de Araraquara (273 km de São Paulo) reajustaram os próprios salários 60% e passarão a ganhar R$ 8.000 a partir de 2013, ante os R$ 5.000 recebidos atualmente.

O aumento polêmico foi votado rapidamente pelos parlamentares nesta terça-feira. Foram nove votos a favor, dois contra e uma abstenção.

De acordo com o presidente da Câmara, Aluísio Braz (PMDB), o Boi, o aumento foi baseado no acumulado de pouco mais de 40% de reajuste concedido aos servidores da Câmara nos últimos cinco anos e na projeção de 18% de correção de inflação até o ano que vem, quando o novo subsídio passa a vigorar.

Boi justifica que a proposta foi feita para recuperar a desvalorização salarial sofrida nesse período. O Ministério Público da cidade deve avaliar a legalidade do reajuste aprovado pelos parlamentares.

A notícia não diz, mas a abstenção foi da vereadora Márcia Lia(PT). Provavelmente, ela era favorável ao aumento, mas não quis se expor. De todo modo, parece que setores da população já reagiram e estão coletando assinaturas em um abaixo-assinado. Eis o teor:

Ao Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Araraquara e demais vereadores da cidade,

No dia 17/04/2012, os vereadores de Araraquara aprovaram em uma votação que durou cerca de 30 segundos a proposta de aumento dos próprios salários. Eles, que recebiam R$5 mil, passarão a receber no próximo exercício legislativo R$8 mil – ou seja, 58% a mais. Eis a justificativa para os números: do total, cerca de 40,19% é reajuste e os outros 18,44% são uma projeção da inflação futura para os próximos quatro anos.

E, enquanto isso, temos bairros sem asfalto ou recapeamento, Pronto-socorro sem médicos, falta de pagamento da cota patronal da prefeitura ao INSS nos últimos dois anos e obras como o Gigantão e a reconstrução da ponte do córrego Água Branca paradas a espera de dinheiro…
E, diante de tudo isso, a população questiona-se sobre como é possível haver tanto dinheiro disponível para pagar esses salários?

Dois são os motivos que nos levam a crer que esse aumento deve ser considerado ilegal:
1- O reajuste “real” de 40% é abusivo, visto que o último aumento do salário dos vereadores se deu em 2008. Em quatro anos, a defasagem salarial não chegou ao ponto de justificar tal aumento.
2- Não é correto se fazer uma projeção da inflação para os próximos quatro anos e utilizá-la como pretexto para aumentar os salários. Os salários dos trabalhadores são reajustados visando compensar a perda de valor resultante da inflação de anos anteriores.

Os cidadãos que aqui assinaram concordam com o argumento de que o aumento é abusivo e desejam o veto dessa decisão.

CRÔNICA DE UMA DOBRADINHA ANUNCIADA

Embora faça parte do base de apoio do governo Parini desde o início do primeiro mandato do atual prefeito, o vereador Rivelino Rodrigues(PMDB) sempre foi muito econômico nos elogios à administração comandada pelo petista. Até porque, moço inteligente, Rivelino sabia que não havia mesmo muita coisa a ser elogiada.

Ultimamente, no entanto, o vereador vem se mostrando mais disposto a enaltecer o governo Parini. Hoje mesmo, em entrevista gravada com o repórter-vereador Osmar Rezende, Rivelino foi bastante generoso com a  administração municipal. Estaria o peemedebista moldando seu discurso para uma possível dobradinha com o petista Especiato? Pode ser.

Sabe-se que o pré-candidato oficial do PMDB, José Devanir Rodrigues, o Garça, já anda com a pulga atrás da orelha. Sabe-se também, que alguns peemedebistas teriam encomendado um parecer jurídico a respeito das implicações de um possível afastamento de Garça do seu posto no Cartório do Registro de Imóveis. Pelo jeito, o PMDB já está se preparando para acionar o Plano “B”. Ou seria este, desde o início, o Plano “A”?     

VEREADORES RETIRAM PROJETO QUE CONCEDIA AUMENTO SALARIAL A AGENTES POLÍTICOS

Os vereadores integrantes da Mesa Diretora da Câmara – Luiz Henrique Viotto(PSD), Pérola Cardoso(PT), Luís Especiato(PT) e Rivelino Rodrigues(PMDB) – retiraram da pauta de votações o projeto de lei que concedia um reajuste salarial de 8% aos agentes políticos de Jales, o qual, se aprovado,  começaria a valer no início de 2013.

De acordo com o projeto, o novo prefeito assumiria o cargo ganhando R$ 10.608,00, enquanto os vereadores eleitos em 2012 receberiam, a partir da posse, um contracheque mensal de R$ 3.348,22. Não se sabe quais motivos teriam levado os vereadores a retirar o projeto, mas é provável que alguns deles ficaram com receio de que um ou outro colega – inclusive o demagogo que ocupa a presidência – se aproveitasse para fazer discursos contrários ao aumento.

E eles têm alguma razão em ficar com um pé atrás. Em 2008, o vereador Claudir Aranda(PDT) agiu nos bastidores para que a Câmara aprovasse um aumento salarial para os vereadores da legislatura 2009-2012. No entanto, na hora de votar, já sabendo que o projeto seria aprovado, Claudir fez sua média com o eleitorado, votando contra o aumento.

MACETÃO TENTA DESCOLAR CREDENCIAL PARA MÃE ENTRAR DE GRAÇA EM SHOWS DA FACIP

E o presidente da Câmara, Luiz Henrique Viotto, o Macetão, pode ser taxado de tudo, menos de ser um mau filho. Nesta semana, usando de suas prerrogativas presidenciais, ele teria enviado à coordenação da Facip 2012 uma relação de nomes, solicitando que as pessoas relacionadas  fossem, digamos assim, agraciadas com credenciais para livre acesso ao recinto.

Entre as pessoas relacionadas por Macetão, estava a sua esposa – Camila – o que, até certo ponto, é justo, já que ela, provavelmente, vai querer acompanhar o marido-presidente nas incursões dele à Facip. No entanto, causou estranheza a presença, na lista, do nome de dona Rute Coimbra, a mãe do vereador. Afinal, o que a dona Rute tem a ver com a Câmara?

Em anos anteriores, a Facip distribuiu permanentes ou credenciais apenas para os vereadores, o que, na minha opinião, também é errado. Os vereadores já recebem um salário pago pela população, portanto, se eles querem frequentar os shows da Facip, deveriam pagar ingresso como qualquer outro cidadão. Sei de alguns, inclusive, que fazem isso. E, se os vereadores não deveriam ter privilégios, muito menos os seus parentes.  

PROCURADORIA ELEITORAL EMITE PARECER CONTRÁRIO A RECURSO DE MAURINHO ENFERMEIRO

O ex-vereador Maurinho Enfermeiro, como já informado por este blog, foi pilhado pela Justiça Eleitoral de Jales ao cometer o grave pecado da bigamia, ou seja, da dupla filiação. Sem conseguir a reeleição, Maurinho, então tucano, começou a flertar com o PT ainda em 2004, quando, a pedido do prefeito Parini, ajudou a aprovar o aumento do IPTU.

Como retribuição, Maurinho ganhou um cargo de chefia no Pronto-Socorro. Estabeleceu-se, então, uma relação estável com o petismo, mas o casamento, propriamente dito, deu-se somente em outubro de 2011, quando Maurinho foi ao Cartório e assinou sua ficha de filiação ao PT. A união, que prometia frutos, está, no entanto, ameaçada, uma vez que, oficialmente, Maurinho e o PSDB ainda não tinham concluído o divórcio.

Por conta disso, o ex-tucano poderá ficar fora da disputa de outubro. Pelo menos, é isso o que pensa o procurador substituto André de Carvalho Ramos que, em março, deu parecer desfavorável ao recurso interposto por Maurinho junto à Procuradoria Regional Eleitoral.

Maurinho bem que tentou jogar a culpa no tucanato local, mas o procurador não concordou e disse que o ex-vereador é quem tinha a obrigação de comunicar o Cartório Eleitoral sobre o fim de seu relacionamento com o PSDB. Se isso for confirmado pelos desembargadores do TRE-SP, o PT de Jales ver-se-á desfalcado de uma de suas apostas para as eleições deste ano. 

NOTÍCIAS DA CORTE: SHIMOMURA E IRINEU TRABALHARAM NORMALMENTE HOJE

Notícias vindas do Paço dão conta de que os secretários José Shimomura(Administração) e Irineu de Carvalho(Esportes, Cultura e Turismo) trabalharam normalmente nesta segunda-feira, o que indica que eles não serão candidatos a vereador em outubro.  

Dizem até que o prefeito teria tentado forçar a barra de Irineu, sugerindo que ele se afastasse para ser candidato, mas o secretário de Esportes, segundo as fontes, teria dito que não se afastaria e, se fosse o caso, preferia ser demitido.

As mesmas fontes garantem que o petismo instalado na Prefeitura estaria trabalhando para impedir que o auditor fiscal do município, Ricardo Junqueira, seja candidato a vereador pelo PSB, um dos partidos aliados do prefeiturável Flávio Prandi, o Flá.

Reza a lei que os auditores fiscais precisam se afastar do cargo seis meses antes da eleição. Ricardo teria protocolado seu pedido de afastamento em fevereiro, mas, até a quinta-feira passada, não tinha recebido nenhuma resposta. Meus amigos na Prefeitura me garantiram que Ricardo não foi trabalhar hoje. 

RIVELINO PRONTO PRA ENTRAR EM CAMPO, MAS GARÇA TEM O APOIO DA TORCIDA

Apesar do nome de craque e da vontade imensa de estar em campo nas eleições de outubro, o vereador Rivelino Rodrigues poderá ter que conviver com uma espécie de “síndrome de Jorge Mendonça“. Por sinal, Rivelino, o jogador, e Mendonça, ambos exímios batedores de falta, disputaram uma Copa do Mundo juntos.

Em um jogo contra a Espanha, na Copa de 1978, Jorge Mendonça fez o mais longo aquecimento de todas as Copas. Cláudio Coutinho, o nosso  técnico, mandou o jogador se aquecer no início do segundo tempo, mas só o colocou em campo quando faltavam apenas sete minutos pro final do jogo.

Rivelino, o vereador, já está se aquecendo há algum tempo e, tudo indica, doido pra entrar em campo. Dizem até que ele não tem preferência quanto ao companheiro de ataque. Pode ser Especiato ou Flá. Se brincar, ele topa tabelinhas até com a Nice ou a Pérola. Há um problema, porém: Garça, o titular, parece estar de bem com a diretoria e a torcida e, tão cedo, não pensa em dar chance ao reserva. 

FERNANDÓPOLIS TERÁ R$ 2,5 MILHÕES DO GOVERNO FEDERAL PARA CONSTRUÇÃO DE PRAÇA DE ESPORTE E CULTURA

Enquanto o nosso prefeito petista não consegue emplacar nenhuma verba do PAC, o prefeito de Fernandópolis(DEM) – que, pelo que se ouve também não é lá grande coisa – anuncia mais uma obra com recursos do governo federal. E o que é melhor: com a ajuda do deputado petista Devanir Ribeiro, aquele parlamentar que ajudou Parini durante vários anos e, nas eleições de 2010, foi trocado pelo mensaleiro Valdemar Costa Neto. Vejam a notícia postada no site da Prefeitura de Fernandópolis:

O prefeito Luiz Vilar assinou nessa terça-feira (3/4), um convênio com a Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 2,5 milhões para construção da Praça do PEC (Praça de Esporte e Cultura). A obra, que contará com contrapartida de R$ 427.273,24 do município, está inserida no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), do Governo Federal.

A Praça do PEC será construída em uma área de 3.000m², no bairro Albino Mininelli e contará com pista de skate, cineteatro, telecentro, pista de caminhada, sala multiuso, ginástica, biblioteca, CRAS (Centro de Referência da Assistência Social), além de outros atrativos.

Na ocasião, o prefeito Luiz Vilar destacou que há dois anos a Prefeitura – através das secretarias municipais da Assistência Social, Cultura, Esporte e Planejamento – vinha pleiteando a Praça do PEC, que foi viabilizada com apoio do deputado federal Devanir Ribeiro.

CLÓVIS ANUNCIA PRÉ-CANDIDATURA E CULPA ANALICE POR SUA NÃO-FILIAÇÃO AO PSDB

Como estava previsto, o vice-prefeito Clóvis Viola(PPS) esteve no Antena Ligada, hoje, para anunciar sua disposição em ser pré-candidato a prefeito. Como se sabe, Clóvis – que já foi vice por dois mandatos consecutivos – não pode mais ser candidato a vice-prefeito, restando-lhe a opção de ser  candidato a prefeito ou a vereador.

Falando sobre o episódio de sua filiação ao PSDB, Clóvis disse que a deputada Analice Fernandes foi a responsável pela não aceitação de seu nome no ninho tucano. Que eu saiba, foi a primeira vez que Clóvis responsabilizou publicamente a deputada pela sua não-filiação.

Ele não confirmou, publicamente, quais os motivos que teriam levado a deputada a vetar sua entrada no PSDB, mas, em privado, Clóvis suspeita de uma possível interferência do casal real – Parini e a nossa doce primeira-dama – que, como se sabe, fez campanha para Analice nas eleições de 2010.

Clóvis também não confirmou com quais partidos ele está conversando, visando uma possível coligação, mas sabe-se que o vice-prefeito vem mantendo contatos imediatos de primeiro e segundo graus com siglas simpáticas à sua candidatura.      

1 515 516 517 518 519 568