Categoria: Política
PREFEITA É FLAGRADA COM CARRO OFICIAL EM CLÍNICA DE ESTÉTICA
A notícia é do Diarioweb, de São José do Rio Preto:
A prefeita de Guapiaçu, Maria Ivanete Vetorasso (PSDB), foi flagrada utilizando o carro oficial do município para frequentar clínica de estética Ivan Togni, em Rio Preto, localizada na avenida Juscelino Kubitschek. O flagrante foi feito por uma equipe de reportagem do SBT na manhã de ontem e poderá ser alvo de investigação do Ministério Público.
Segundo Ivanete, ela estava no local porque havia prestado socorro a uma munícipe que estaria passando mal. Sobre o possível uso particular do veículo Ford Edge, placas 001, do Poder Executivo, avaliado em R$ 130 mil, a tucana disse que “era do povo.” “A moça estava passando mal”, afirmou a prefeita.
A prefeita teria permanecido na clínica por cerca de uma hora e vinte minutos. Enquanto isso, o veículo oficial ficou no estacionamento. Ela não soube explicar porque uma ambulância do município não foi usada para prestar socorro médico e porque não levou a pessoa para um hospital e não para uma clínica particular de cirurgia plástica.
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VEREADOR DE PONTALINDA AGRIDE IDOSO, DESACATA POLICIAL E É DETIDO
A notícia está no portal Terra:
O vereador de Pontalinda (SP) Marcelo Lima Rodrigues (PT) foi detido na madrugada deste domingo pela Polícia Militar após se desentender com um idoso, agredi-lo, e desacatar os policiais. Segundo a PM, Rodrigues, que também é advogado, desentendeu-se com uma pessoa de idade em um bar e, durante a discussão, o atingiu com socos e empurrões.
Uma terceira pessoa teria tentado acabar com a briga e também foi atingida. Com a chegada da PM, o vereador teria se revoltado e ameaçou de morte os policias. “Ele estava fora de si”, relatou um policial.
Segundo informações da polícia, Marcelo Rodrigues tem antecedentes criminais. A ocorrência foi registrada na PM, mas será encaminhada também a outros órgão competentes, como o Ministério Público, a Ordem dos Advogados Brasil e a Câmara Municipal.
TRAPALHADA DE CLAUDIR E MACETÃO TUMULTUA FINAL DA SESSÃO DE ONTEM
Se cercar vira hospício, se cobrir vira circo! A frase parece cair à feição para a nossa Câmara Municipal, principalmente depois da sessão de ontem. Estava em votação o último projeto da noite, aquele que cria um novo Estatuto, Plano de Carreira e Remuneração para os Profissionais da Educação Básica do Município. A Câmara, mais uma vez, lotada de professoras.
Antes da votação, interrompeu-se a sessão para, em uma reunião entre vereadores e representantes das professoras, tentar-se um acordo para que o projeto não fosse novamente adiado. A reunião foi uma idéia do vereador Especiato, que, em estratégico discurso, arrancou aplausos das professoras ao posicionar-se, antecipadamente, contra um novo pedido de vistas (adiamento) ao projeto.
Reiniciada a sessão, colocou-se em votação o pedido de vistas do vereador Jota Erre. Deu-se, então a lambança. Ao contar os votos contrários, o presidente da Câmara, Claudir Aranda, não contabilizou o vice-presidente Macetão, que estava de pé, ao seu lado. Se tivesse contabilizado Macetão, a votação ficaria empatada (5 a 5) e o pedido de vistas teria sido rejeitado, passando-se, então, à votação do projeto.
O erro só foi percebido depois de encerrada a sessão, quando, a fim de fazer média com as professoras, Macetão correu até elas prá dizer que havia votado contra o pedido de vistas, embora seu voto tenha sido contabilizado como favorável. O vereador teria feito melhor se, na hora da contagem dos votos, tivesse alertado Claudir para o erro, mas, como gosta de escrever um conhecido advogado, preferiu “quedar-se silente”.
No rádio, Claudir explicou que não contabilizou Macetão, pois o mesmo havia dito – antes da votação – que era favorável ao pedido de vistas. A versão de Claudir deve ser verdadeira, pois um vereador confirmou a este aprendiz de blogueiro ter ouvido o diálogo entre o presidente e o vice-presidente.
Resultado da trapalhada: o vereador Especiato, que era contra o adiamento, foi embora cuspindo marimbondos; as professoras, que, mais uma vez, deixaram de ver a novela prá acompanhar a sessão da Câmara, foram embora frustradas; e o vereador Macetão, que não conseguiu agradar ninguém, foi embora chamuscado.
Aliás, não é a primeira vez que Macetão apronta confusão: há dois anos, na votação de um veto do prefeito, ele discursou contra o tal veto e, na hora de votar, foi favorável. Mas Claudir também já aprontou das suas: em 2008, ele foi um dos vereadores que mais pressionou a Mesa da Câmara por um aumento no salário dos nobres edis. No dia da votação, sabendo que o aumento seria aprovado, Claudir, espertalhão que é, votou contra.
PROJETO QUE AUMENTAVA NÚMERO DE VEREADORES EM JALES FOI ENGAVETADO
Os parlamentares Luís Especiato(PT), Pérola Cardoso(PT), Sérgio Nishimoto(PTB), José Roberto Fávaro(PSDB) e Luiz Henrique Viotto(PSD), autores da Proposta de Emenda à Lei Orgânica 01/2011, que aumentava o número vereadores na Câmara de Jales, decidiram, antes da sessão de ontem, retirar a proposta.
O fato passou despercebido a quem acompanha as sessões da Câmara, em virtude das trapalhadas ocorridas na engraçadíssima sessão de ontem. Não sei o que teria levado os autores da proposta a mudar de idéia, mas tudo indica que tenha sido a falta de votos suficientes para aprovar o aumento do número de vereadores.
Como se sabe, para aprovar a alteração seriam necessários sete votos favoráveis. E como quatro vereadores – Rivelino, Claudir, Salatiel e Tatinha – já haviam se manifestado publicamente contrários ao aumento, restariam apenas seis votos supostamente favoráveis: os votos dos cinco autores e do vereador Osmar Resende(PMDB), que, pelo menos publicamente, não havia dito se era a favor ou contra.
Dizem que, durante o dia de ontem, alguns dos autores – principalmente o petista Luís Especiato – teriam tentado convencer os vereadores contrários a mudar de posição, mas, pelo jeito, não conseguiram muita coisa. Para não passar pelo desgaste de ter a proposta rejeitada em plenário, os autores preferiram – aparentemente – remetê-la ao cesto de lixo.
NA MARCA DO PÊNALTI: IMPRENSA PUBLICA NOVAS DENÚNCIAS CONTRA ORLANDO SILVA
Três dos principais órgãos de imprensa do país publicaram, nesse sábado, novas denúncias de irregularidades contra o ministro do Esporte, Orlando Silva, aumentando a pressão para que ele renuncie um dia depois de receber apoio da presidente Dilma Rousseff.
A edição deste fim de semana da revista Veja, que no último final de semana publicou acusações do policial militar João Dias Ferreira de que Silva comandaria um esquema de desvio de recursos na pasta que teria o partido como beneficiário, afirmou ter tido acesso a uma gravação de uma reunião entre o policial e assessores de alto escalão da pasta em que eles ajudariam João Dias a burlar a fiscalização do próprio Ministério do Esporte.
O Estado de S. Paulo disse que viu documentos mostrando que a esposa de Silva recebera dinheiro público de uma ONG controlada por filiados ao PCdoB, partido do ministro. De acordo com o jornal, os documentos mostravam que a ONG contratou uma empresa da esposa de Silva e pagou 43.500 reais por trabalhos de pesquisa.
A Folha de S. Paulo publicou que um pastor evangélico fora pressionado por autoridades do Ministério do Esporte a pagar uma propina de 10 % ao PCdoB em um projeto público para oferecer esporte a crianças carente. O pastor, David Castro, disse que o projeto foi interrompido porque ele se negou a pagar a propina.
A notícia completa está no jornal Correio do Brasil e pode ser lida aqui.
AGORA É FLÁ
Já estão circulando pela cidade alguns carros ornamentados com um adesivo que diz “Agora é Flá”. Dizem que a novidade foi uma iniciativa de um grupo de amigos do prefeiturável Flávio Prandi Franco, o Flá(DEM). Além do DEM, pelo menos outros três partidos já estariam dispostos a apoiar o provável candidato: PSB, PV e PRP.
Falando em DEM, consta que, à última hora, o partido perdeu um provável candidato a vereador. O funcionário da Agromec, João Luiz da Silva, que disputou as eleições em 2008, quando obteve 335 votos, havia deixado o PT e se filiado ao DEM.
Dizem porém, que ele – depois de receber uma visita do prefeito Parini e do vereador Especiato – decidiu voltar ao PT. Segundo a versão que corre, João Luiz possui uma filha trabalhando na Prefeitura e não gostaria de vê-la prejudicada.
DEPUTADO CARLÃO PIGNATARI COMENTA TRAPALHADA TUCANA NO EPISÓDIO CLOVIS VIOLA
A assessoria de imprensa do deputado estadual Carlão Pignatari(PSDB) distribuiu artigo à imprensa, onde o parlamentar tucano comenta o episódio da filiação/desfiliação do vice-prefeito Clóvis Viola. Eis a opinião do deputado:
“Os erros de um partido na escolha de suas peças chave”
Acompanhei nas últimas semanas a movimentação partidária de grandes lideranças municipais. Neste escopo, o PSDB se fortalece com a chegada de novos filiados visando as eleições de 2012. Dentre tais movimentações, uma das mais anunciadas na região de Jales foi a vinda do vice-prefeito Clóvis Viola, uma figura pública ímpar de muita credibilidade no cenário político da região.
Com a não aceitação de sua filiação, o partido cometeu um grave erro ao não corroborar com a enorme expectativa dos cidadãos jalesenses. Nesta fase de reestruturação, o nome de Viola revitalizaria as ações do partido para seus membros e para toda comunidade.
Desde o falecimento do prefeito Guisso, o partido perdeu sua representatividade junto a população. Via na figura de Viola, do dr. Pedro Manoel Calado e do dr. Paulo Mariani uma enorme oportunidade de resgatar os projetos políticos interrompidos pela fatalidade do passado.
Mas acredito no potencial das lideranças partidárias atuais e tenho certeza que juntos podemos fazer um grande trabalho resgatando a importância de Jales como sede de região, bem como a promoção de seu desenvolvimento.
Está em minha pauta a realização de uma visita com o governador, Geraldo Alckmin, a Jales para que ele possa conhecer as necessidades do município e sua população.Vejo que este é o caminho: aproximar o governo das lideranças políticas com o único objetivo de impulsionar o desenvolvimento da cidade e devolvê-la a seu lugar de destaque da região.
Carlão Pignatari (Deputado e Membro da Executiva do PSDB Estadual)
MPF EM JALES PROCESSA EX-PREFEITO POR SUPERFATURAMENTO NA COMPRA DE VAN
A notícia é da assessoria de imprensa da Procuradoria da República:
O Ministério Público Federal em Jales ajuizou ação civil pública contra o ex-prefeito de Três Fronteiras, Deraldo Lupiano de Assis, por improbidade administrativa. Ele é acusado de descumprir um convênio com o Ministério da Saúde e comprar uma van com 16 lugares para transporte de pacientes com preço superfaturado, o que causou um prejuízo de 9,33% aos cofres públicos.
Além do prefeito, a ação também responsabiliza três membros da comissão de licitação montada em 2006 para acompanhar a compra da van. “Eles fraudaram o procedimento licitatório através de superfaturamento e desvio do objeto da licitação”, aponta o procurador da República Thiago Lacerda Nobre, autor da ação.
Pelo convênio, a Prefeitura de Três Fronteiras recebeu R$ 60 mil do Ministério da Saúde para a compra de uma van. Em contrapartida, a Prefeitura comprometeu-se a investir outros R$ 4.800,00 na aquisição. A compra, no entanto, foi feita pelo valor de R$ 79.400,00, o que representou um prejuízo de R$ 6.778,00, em valores da época.
Na ação de improbidade, o MPF acusa os envolvidos de causar prejuízo ao erário, já que permitiram e facilitaram a aquisição de bem por preço superior ao de mercado, frustraram a licitude do processo licitatório e permitiram o enriquecimento ilícito de terceiros. Além disso, segundo Nobre, todos atentaram contra os princípios da administração publica. “Não observaram o dever de honestidade, legalidade e lealdade às instituições”, disse.
O MPF pede que todos os réus sejam condenados ao ressarcimento integral dos danos, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por oito anos, pagamento de multa civil no valor de duas vezes os danos causados ou até 100 vezes o valor da remuneração recebida pelo agente público no exercício do cargo e a proibição de contratar com o poder público pelo prazo de até cinco anos.
Além da ação de improbidade, os mesmos réus respondem a ação penal pelo crime previsto no artigo 90 da lei de licitações (8666/93), cuja pena é de 2 a 4 anos de prisão. Trata-se do crime de frustrar, mediante ajuste, combinação ou outro expediente o caráter competitivo de uma licitação.
VEREADOR DESPACHA DE CUECAS NA CÂMARA DE BELO HORIZONTE
Quando a gente pensa que já viu de tudo, em se tratando de políticos, eis que sempre aparece alguma novidade escabrosa. Vejam a notícia do portal mineiro Hoje em Dia:
Um vídeo obtido com exclusividade pelo Hoje em Dia e que está em poder da Justiça de Minas Gerais dá mostras por que a Câmara Municipal de Belo Horizonte ganhou o apelido de “Casa do Espanto”. Com cerca de 14 minutos, o filme é estrelado pelo vereador Geraldo Ornelas Guimarães, o Gêra Ornelas (PSB), de 61 anos, um dos mais veteranos da Câmara, com quatro mandatos consecutivos. Em uma das cenas ele aparece sozinho, sem camisa e usando uma cueca samba-canção branca com detalhes em azul. Em outra imagem, o parlamentar é flagrado acariciando os cabelos de uma jovem portando documentos que se assemelham a boletos de contas de água.
A filmagem reproduzida nas fotos da reportagem tem como palco o gabinete do parlamentar na sede da Câmara. Não dá para saber quando o vídeo foi gravado. Além de ser o protagonista das cenas, Gêra é também o responsável pela produção e direção do filme num comportamento conhecido como exibicionismo compulsivo. Ou seja, é o próprio parlamentar socialista quem realiza as filmagens ocultas com uma câmera escondida numa caixeta de papelão.
Ao todo, o vídeo possui 45 minutos de duração sendo 14 minutos de imagens gravadas dentro da Câmara e o restante em tomadas externas recheadas de cenas proibidas para menores.
Para piorar a situação do vereador – que tem tudo para virar alvo de um processo por quebra de decoro –, o vídeo veio à tona em um contexto de corrupção. Gêra é acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE) de ter montado um esquema de mensalinho no gabinete. Tanto que virou réu em uma ação de improbidade que corre no Tribunal de Justiça do Estado. Nela, o MPE pede o afastamento do cargo, o ressarcimento dos valores recebidos a título de propina e o sequestro de bens.
Em troca da manutenção do emprego no gabinete, ele extorquia, segundo o MPE, parte do salário de um assessor. Insatisfeito com os achaques, o ex-funcionário confiscou uma cópia do vídeo e entregou para um grupo de promotores de Justiça de Belo Horizonte.
Na denúncia, os promotores sustentam que o vereador amealhou R$ 690.182,23 pelo esquema de pagamento do mensalinho. Com autorização da Justiça, o MPE conseguiu a quebra do sigilo bancário e descobriu que o dinheiro foi depositado na conta corrente do parlamentar no período de 1997 a 2006. Convocado a prestar esclarecimentos, Gêra não conseguiu comprovar a origem do recurso.