Alguns bolsonaristas vivem em delírio permanente. Parece ser o caso desse sujeito, que já foi juiz e promotor. Deu no Brasil 247:
A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Distrito Federal (OAB-DF) abriu um processo contra o advogado Wilson Koressawa, que recentemente ficou conhecido por pedir a prisão do jornalista William Bonner.
Koressawa é ex-juiz do Tribunal de Justiça do Amapá e promotor aposentado do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT). Na advocacia, sua atual ocupação, ele coleciona pedidos judiciais considerados por juízes como confusos, completamente descabidos e que incluem teorias conspiratórias e fake news.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal rejeitou no início de janeiro ação de Koressawa que pedia a prisão de Bonner por incentivar a vacinação contra a Covid-19 em crianças e adolescentes.
A ação foi apresentada por Wilson Issao Koressawa, que acusou Bonner de participar de uma organização supostamente criminosa, composta por outros profissionais da emissora, para falar sobre os impactos positivos da vacina no combate à pandemia.
A juíza Goucia Falsarella Pereira Foley classificou como descabido o pedido, afirmando que o autor fazia uma panfletagem política de teorias conspiratórias sem qualquer lastro científico e jurídico. “O poder judicial não pode afagar delírios negacionistas, quando representados pela conivência ativa — por parte das instituições, sejam elas públicas ou não”, escreveu Foley.
O reajuste de 33,24% no piso salarial dos professores da educação básica, anunciado pelo despresidente Bolsonaro na quinta-feira, 27, está causando preocupação a prefeitos e governadores. A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) calcula que o impacto nas finanças das prefeituras de todo o país será de R$ 35 bilhões neste ano.
Os assustados contribuintes de Jales não precisam, no entanto, ficar apreensivos com a possibilidade de o prefeito Luís Henrique(PSDB) inventar uma nova taxa para cobrir as despesas criadas pelo presidente que, na opinião da CNM, está fazendo graça com chapéu alheio, com objetivos eleitoreiros. Afinal, quem pagará a conta do reajuste serão as prefeituras.
E por que os contribuintes jalesenses não terão motivo para se preocupar? Porque aqui em Jales – não por acaso uma das melhores educações municipais do país, ao lado de Sobral(CE) – o piso salarial já está bem acima do mínimo estabelecido pelo reajuste de Bolsonaro.
De acordo com o reajuste presidencial, o vencimento mínimo pago aos professores da educação básica passará dos atuais R$ 2.886,24 para R$ 3.845,62. Aqui em Jales, o piso salarial – ou seja, o salário pago aos professores em início de carreira – é de R$ 4.799,38 por 40 horas semanais de trabalho.
Reiterando, o aumento do piso nacional não irá causar nenhum impacto na folha de pagamento da nossa Prefeitura, não havendo, portanto, necessidade de se criar nenhuma nova taxa.
O programa Antena Ligada noticiou hoje, com relativo entusiasmo, uma informação oficiosa dando conta de que o prefeito Luís Henrique Moreira(PSDB) deverá enviar para a Câmara um projeto que prevê a isenção da malfadada taxa de lixo para imóveis com menos de 70m² de área construída.
De acordo com a notícia, a iniciativa do prefeito visa atender uma solicitação dos sete vereadores que estão sendo escrachados pela população por terem sido os responsáveis pela aprovação do projeto que criou as tais taxas.
E o que significa isso? Quase nada! Se a notícia oficiosa se confirmar, significará a isenção das taxas para 4.696 imóveis com menos de 70m², o que representa pouco mais de 20% dos 22.705 imóveis residenciais/comerciais cadastrados no setor de Tributação da Prefeitura.
O prezado leitor poderá achar que 20% de imóveis isentos é um percentual razoável. Ledo e Ivo engano! Traduzindo em valores, os 4.696 imóveis que seriam beneficiados pelo pacote de bondades do prefeito representam uma fatia muito pequena do bolo arrecadatório produzido com a cobrança das taxas.
Senão vejamos: considerando que a Prefeitura pretendia arrecadar R$ 6,1 milhões/ano com as taxas cobradas aos 22.705 imóveis residenciais/comerciais de Jales, os R$ 271,8 mil que seriam cobrados dos 4.696 imóveis menores significam apenas 4,45% do total que seria arrecadado.
Resumindo, os 80% não alcançados pela suposta isenção do prefeito pagarão pouco mais de R$ 5,8 milhões em taxas o que continuará alimentando descontentamentos.
Se a isenção anunciada pela emissora não significa grande coisa, de outro lado o pedido dos vereadores ao prefeito mostra que eles foram irresponsáveis e submissos ao aprovar, quase sem nenhuma discussão, o projeto enviado pelo Executivo.
Registre-se que os vereadores Carol Amador(MDB) e Hilton Marques(PT) ainda tentaram adiar a votação para melhor análise do projeto que criava as taxas, mas foram atropelados pelos sete colegas que tinham pressa de fazer a vontade do prefeito.
Em tempo: a notícia oficiosa divulgada pela emissora não diz nada sobre as taxas cobradas dos 4.127 terrenos vagos existentes, que deverão render mais R$ 1,9 milhão para a Prefeitura, totalizando R$ 7,7 milhões de arrecadação.
Em tempo 2: o projeto do prefeito já consta do site da Câmara e, segundo números oficiais, a Prefeitura deixará de arrecadar R$ 654,9 mil em virtude da isenção. E mesmo assim, ela estima arrecadar R$ 7,7 milhões com as taxas.
O insuspeitíssimo site O Antagonista – que funciona como uma espécie de assessoria de imprensa do pré-candidato Sérgio Moro – está noticiando que o igualmente insuspeito comandante da Lava Jato se sente orgulhoso por ter deixado o governo Bolsonaro.
Se tivesse um pouco de pudor, Moro devia era ter vergonha por ter permanecido mais de 15 meses no governo Bolsonaro, período em que ele, como ministro da Justiça, tentou usar a Lei de Segurança Nacional contra adversários do presidente. O ex-presidente Lula, por exemplo, foi investigado pela PF, a mando de Moro, por ter chamado Bolsonaro de “miliciano”.
Moro agora tenta se apresentar como a antítese de Bolsonaro, mas, como sua própria mulher – a Conja – já reconheceu, seu marido e o Bozzo “são uma coisa só”.
Sergio Moro (foto) disse nesta quinta (27), em entrevista à rádio CBN de Caruaru (PE), que tem “muito orgulho” de ter saído do governo de Jair Bolsonaro (PL).
O pré-candidato do Podemos ao Planalto, que já comandou o Ministério da Justiça e Segurança Pública, voltou a dizer que o presidente sabotou o combate à corrupção no país, ao falar sobre as acusações de tentativa de interferência na Polícia Federal que fez contra Bolsonaro.
“Quando o projeto [de combate à corrupção] foi sabotado pelo atual presidente da República, porque ele temia avanços de investigações sobre coisas erradas feitas por ele e pela família dele, isso enfraqueceu o combate à corrupção”, disse Moro.
“Eu permaneci no governo enquanto pude, lutando por essa pauta, até que o presidente me atropelou e trocou o diretor da Polícia Federal. […] Então, tenho uma consciência absolutamente tranquila sobre o que fiz na Lava Jato e como ministro e muito orgulhode ter saído desse governo, para não comprometer não só meus princípios e valores, mas aquilo que as pessoas em geral acreditam”, acrescentou.
Pesquisa de intenção de votos do instituto Ipespe, divulgada nesta quinta-feira, mostra João Doria com apenas 2%, atrás do Conje(8%), Ciro(8%) e bem distante do segundo colocado, Bolsonaro, que tem 24%.
Movimentos entre tucanos nas últimas semanas no sentido de uma aproximação à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, provocaram reações no comando da campanha do governador de São Paulo, João Doria, candidato do PSDB à Presidência da República.
Desde a construção da provável aliança de Lula com o ex-governador paulista Geraldo Alckmin, tal aproximação com outros políticos do PSDB começou a ser ventilada.
Outras conversas falam em união de nomes da terceira via para a construção de uma única candidatura mais sólida. Nesse sentido, cogita-se que Doria poderia abrir mão para apoiar Sergio Moro, do Podemos.
Com 4% das intenções de voto e uma rejeição de cerca de 60% em pesquisas eleitorais, o governador de São Paulo João Doria não vê motivos para abrir mão de sua candidatura em nome de um outro candidato da terceira via com mais viabilidade eleitoral no primeiro turno das eleições de 2022.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi chamado de “farsa” por uma estudante durante conversa com apoiadores em frente ao Palácio do Alvorada na 2ª feira (24.jan.2022). Ao Poder360, Hadassa Gomes, de 19 anos, afirmou que seguranças da Presidência exigiram que apagasse o vídeo de sua interação com o presidente.
Não entendo como ainda tem gente que se surpreende com as mentiras dessa “senhoura”. A parte boa é que as mentiras dela são facilmente desmentidas, mas, mesmo assim, aqui em Jales tem muito cidadão de bem que ainda acredita nas suas lorotas. Deu no Brasil 247:
A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) foi pega mentindo em suas redes sociais nesta terça-feira (25) e a #mamatadaZambelli foi parar nos assuntos mais comentados do Twitter.
O motivo: Zambelli passou dias nos EUA usando dinheiro público para visitar seus ídolos da extrema-direita e também para participar de uma marcha mundial anti-aborto.
Questionada sobre as origens do dinheiro usado para o turismo, ela justificou que usou recursos pessoais.
No entanto, basta uma simples busca no site da Câmara dos Deputados para provar que Zambelli mentiu. Custos com passagens e hospedagens foram pagos com recursos públicos.
Quatro diárias no hotel ultrapassam R$ 10 mil reais, como aponta o site.
“Todos os filósofos consideram Olavo de Carvalho um imbecil e todos os imbecis consideram Olavo de Carvalho um filósofo. Poucas pessoas fizeram tão mal ao Brasil como esse canalha.”
(Do jornalista e publicitário Ruy Nogueira, sobre o guru do bolsonarismo)
O desbocado professor e astrólogo Olavo de Carvalho, o guru do bolsonarismo, morreu na 2ª feira, 24, aos 74 anos. O anúncio foi feito pelas redes sociais na madrugada desta 3ª feira. O professor – que disse há pouco tempo que a covid não existe e que tudo não passa de uma conspiração comunista – teria morrido de covid.
Um dos primeiros a se manifestar foi o Bozo:
A deputada Bia Kicis(PSL), uma das maiores intelectualidades do bolsonarismo escreveu o seguinte:
O deputado Alexandre Frota(PSDB) disse que “eu não tenho nenhum motivo para lamentar nada”. E acrescentou:
A deputada Jandira Feghalli(PCdoB), generosa, disse que não se pode comemorar a morte de ninguém, nem mesmo de um ser humano abjeto como Olavo:
E a filha de Olavo, Heloísa de Carvalho – aquela que descobriu o esconderijo do Queiroz, em Atibaia – pediu que “Deus perdoe ele por todas as maldades que cometeu”. E concluiu:
A moça anda meio sumida e arrependida, mas as consequências das insanidades que cometeu nos tempos em que defendia Bolsonaro começam a chegar. A notícia é do portal da Fórum:
A Justiça do Distrito Federal determinou que a ativista de extrema direita e ex-bolsonarista Sara Giromini, que preferia ser chamada pela alcunha Sara Winter, quite em duas semanas a indenização de R$ 15.903,04 a que foi condenada a pagar à antropóloga Débora Diniz, numa sentença proferida em abril de 2021. O valor estipulado em juízo foi em caráter de danos morais.
O caso refere-se a uma ofensa proferida por Sara contra Débora em agosto de 2020, à época do episódio estarrecedor da menina de 10 anos que engravidou, vítima de estupros, no Espírito Santo, e que precisou ser mandada por ordem judicial ao Recife (PE) para ser submetida a um aborto.
As falanges radicais de extrema direita ligadas ao bolsonarismo atazanaram as redes sociais e chegaram a ir até os locais por onde a menina passava para forçar a não realização do procedimento. Sara, naquele período, era seguidora feroz do presidente da República e numa discussão com a antropóloga, nas redes, disse que ela era “a maior abortista do Brasil”.
Débora, que é professora na UnB, entrou então com uma ação na Justiça contra a bolsonarista, que um ano depois foi condenada, mas até agora não pagou a indenização estipulada pelo magistrado da Arthur Lachter, da 19ª Vara Cível de Brasília.